540 resultados para Preferências dos negociadores
Resumo:
O Turismo e a Fotografia têm uma relação muito estreita, sendo, para muitos turistas, a prática fotográfica um elemento essencial na experiência turística. Esta relação é, desde há muito, explorada pelas Organizações de Gestão do Destino (OGD) na vertente de promoção do destino e da sua imagem projectada, uma vez que as fotografias são uma forma de materializar uma ideia/imagem em relação a um determinado local, de aproximar o turista da experiência real, motivando-o à compra. No entanto é menos comum que as organizações do destino partam da fotografia para compreender o turista. Actualmente e com a rápida e abrangente disseminação de informação típica da era digital, os utilizadores/consumidores/visitantes têm um papel tão ou mais importante que as OGD’s na construção da imagem de um destino. É fundamental que as organizações não só percebam qual o tipo de informação que está a ser gerada entre os utilizadores, como que monitorizem preferências que surgem no seio das redes sociais, podendo deste modo antever tendências e, consequentemente criar novas estratégias, não só em termos de marketing e promoção, como de planeamento de negócio, especialmente no que respeita ao posicionamento e diferenciação perante a concorrência. Para ser possível monitorizar esta informação é necessário medir os seus indicadores, sendo importante criar estratégias e ferramentas de recolha. O que se pretende, a partir deste estudo, é defender a viabilidade da fotografia digital enquanto objecto de estudo, uma vez que é uma aliada na compreensão da imagem projectada pela OGD’s, mas também, e a cada vez mais, da imagem percebida e projectada pelos visitantes, a partir do conteúdo gerado pelos turistas. Tomamos como caso de estudo a cidade de Lisboa, a qual conhece nos últimos anos um grande impulso na sua atractividade turística. Tendo como base estudos similares relacionados com outros destinos construímos um sistema metodológico apoiado em estudos análogos, e no desenvolvimento de software de recolha de dados a partir de uma rede social de partilha de imagens – o Instagram. Foi possível recolher uma amostragem de imagens de Lisboa criadas por turistas, bem como o lote de imagens usadas por uma OGD para promoção de Lisboa. Após o nosso processamento de dados, foi possível efectuar uma análise de conteúdo dessas imagens chegando ao conjunto de atributos que caracteriza o seu conteúdo. Esse conteúdo foi então comparado, de modo a concluirmos sobre a semelhança ou disparidade entre as imagens usadas para promover Lisboa e aquelas que parecem transmitir aquilo que em Lisboa realmente impressiona. As principais conclusões apontam para uma concordância entre os atributos mais frequentes das fotografias tiradas por OGD e Turistas. Porém existe discordância entre os atributos menos importantes, isto é, menos presentes. A metodologia utilizada abre novos caminhos na utilização de fotos de redes sociais para estudo do comportamento do turista e da imagem do destino.
Resumo:
Na civilização globalizada como a que existe atualmente e que é conhecida por uma constante busca de melhores serviços, gerou-se um “novo” perfil do turista, sendo este mais bem informado e mais preocupado na escolha do destino para suas férias e lazer, o que se tornou um desafio maior para os destinos e produtos turísticos. Tendo em conta o atual desenvolvimento dos mercados turísticos e as alterações no comportamento do turista, é essencial entender as necessidades, as motivações e as preferências dos turistas, de forma a conseguir capacidade de resposta às necessidades e preferências da procura e assim obter a sua satisfação. Este foi o desafio que foi proposto durante o estágio curricular no Hotel Costa Calero. Através de um inquérito feito a uma amostra de clientes do hotel, tentar perceber o perfil sociodemográfico, motivacional e preferencial do turista do Hotel Costa Calero, a fim de compreender as motivações que o levam a deslocar-se com uma finalidade turística/de lazer. Um outro objetivo será o de identificar a tipologia de turismo que procuram fazer para, mais facilmente, identificar a que mais os atrai e satisfaz, com vista a orientar a gestão e promoção turística do hotel.
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Dada a perceção de que a cultura se encontra na base identitária de uma comunidade e que o património cultural imaterial constitui a dimensão intangível da mesma, bem como a constatação que muitas das práticas sociais e modos de vida tradicionais encontram-se em risco de desaparecimento, reveste-se de importância a elaboração de contributos que possibilitam a valorização desse mesmo património imaterial através de processos que participação ativa, que permitam à comunidade local expressar não só o que considera ser representativo desse mesmo património cultural imaterial como criar formas de o efetivar de acordo com aquelas que são as suas preferências. O turismo, ao possibilitar o envolvimento e participação da comunidade local, enquanto representantes do património cultural imaterial pode constituir uma ferramenta para a valorização e preservação da herança culturalmente viva, contribuindo para a sustentabilidade local. Este trabalho tem por objetivo a valorização do património cultural imaterial associado à identidade saloia do concelho de Mafra enquanto contributo para um turismo mais sustentável. Foi elaborada uma base de dados constituída pelos artesãos locais, realizados questionários para aferição de expectativas e formas preferenciais de envolvimento em iniciativas turísticas, aplicados critérios para seleção dos artesãos locais considerados representativos da herança viva e realizadas entrevista semiestruturadas para aferição do nível de envolvimento e participação da comunidade local. Os resultados obtidos permitem a proposta de uma rede de artesãos locais que constituem a base de um produto turístico assente na valorização do património imaterial saloio e na participação ativa, em consonância com a estratégia de desenvolvimento turístico do concelho e contribuindo para uma melhoria da sustentabilidade local.
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O bem-estar emocional na educação pré-escolar é um processo central, mas também uma componente de qualidade e um propósito educativo (Bertram & Pascal, 2009; Laevers, 2005; Mashford-Scott, Church, & Tayler, 2012). Reconhece-se que um forte sentimento de bem-estar permite que as crianças interajam com confiança no ambiente e aproveitem as oportunidades educativas - aspeto encapsulado no conceito de implicação (Laevers, 1997, 2000, 2005). Os conceitos de bem-estar e implicação são relevantes para a investigação, mas também para uma prática preocupada com a perspetiva da criança, expressa de diferentes formas e através de diferentes linguagens. O relaxamento para crianças é perspetivado como promovendo bem-estar, diminuindo ansiedade e stress (Guillaud, 2004; Silva, 1998) e criando atividades indutoras de sensibilidade e interação (Humblet & Guzman, 2013). A promoção de auto-conhecimento e de cognição social são pontos de contacto entre as sessões de relaxamento e a Educação Experiencial. A comunicação pretende apresentar dados de um estudo realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º CEB, em contexto de Prática de Ensino Supervisionada. A rotina do contexto de estágio incluía um momento de relaxamento, de 20 minutos após o almoço, organizado pela orientadora cooperante há vários anos. As 20 crianças do grupo participaram em diferentes tipos de sessões de relaxamento, tendo sido registados níveis de implicação e de bem-estar usando as escalas de observação desenvolvidas para o contexto português por Portugal e Laevers (2010). As diferentes sessões de relaxamento foram: ioga, meditação guiada com música e massagens. A comparação entre sessões baseou-se nas médias de implicação e bem-estar por sessão e nos indicadores mais referidos pelos observadores. Foram, ainda, realizadas entrevistas individuais às crianças e à cooperante sobre as sessões, analisadas através de uma análise de conteúdo temática. Procurou-se, assim, responder à necessidade de conhecer a forma como as crianças experienciam o bem-estar emocional (Mashford-Scott et al., 2012). Todas as sessões revelaram qualidade nos resultados das duas escalas embora os diferentes formatos tenham resultado em ênfases distintas nos indicadores (persistência e precisão no ioga, vitalidade e relaxamento nas massagens, alegria e ligação com o próprio na música). As crianças identificam o relaxamento como parte do seu dia, revelam preferências específicas e individuais por partes das sessões, embora descrevam mais o que fazem do que o sentem.
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Neste estudo pretendemos analisar a valorização atribuída aos princípios da Sincronização e do Heterocronismo por parte das organizações desportivas. Para avaliar o grau de concordância das comunidades desportivas, aplicou-se o questionário de Análise Institucional de Azevedo (2014) e, para caracterizar as organizações em tipologias de quadrante, recorreu-se ao modelo de análise Mesoscópio (Figueiredo, 2006a). Participaram no estudo 154 inquiridos, pertencentes e distribuídos pelas 24 organizações desportivas autárquicas do distrito de Viseu e com diferentes cargos nas respetivas estruturas hierárquicas. Os resultados revelam diferenças significativas na valorização atribuída, quer ao polo Sincronização, quer ao Polo Heterocronismo, assim como a integração das organizações em tipologias de 1.º e 3.º quadrantes, de acordo com as respetivas preferências. Concluímos que as intenções das comunidades desportivas visam regular e fornecer estabilidade ao comportamento social e desportivo organizacional, de modo a serem aceites e reconhecidas pelos seus pares.
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Tras conocer cuatro años de debate (dentro y fuera de La Habana), los borradores de dos puntos de la agenda y presenciar el crecimiento de bandas criminales y/u organizaciones sucesoras del paramilitarismo, de la mano de la expansión de economías ilegales y una polarización creciente (y preocupante por sus características) en torno a la paz y el conflicto social/armado en el país, el presente trabajo pretende analizar a profundidad el carácter y alcance de los discursos emitidos por los negociadores en La Habana.
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Introdução: A ocupação na sua dimensão terapêutica associada ao tratamento de pessoas com doença mental foi-se implementando, ganhando credibilidade e difundindo desde o início do século XX. O processo de reabilitação e de recuperação psicossocial tem como objetivo intrínseco, ensinar e treinar os indivíduos incapacitados pela doença mental para o desempenho das habilidades físicas, emocionais e intelectuais necessárias à vida autónoma. As atividades de ocupação terapêutica (AOT) dirigem-se ao desempenho funcional do participante utilizando técnicas terapêuticas selecionadas enquadradas na relação interpessoal enfermeiro-cliente. Objetivos: Propor o raciocínio, a estratégia, os determinantes, os domínios, e os benefícios das intervenções estruturadas em AOT. Disseminar o conceito de atividade de ocupação terapêutica enquanto intervenção de enfermagem estruturada em reabilitação psicossocial, estabelecendo uma dinâmica particular entre os seus 3 elementos nucleares: enfermeiro-cliente-atividade. Metodologia: Ensaio teórico descrevendo o conceito de atividade de ocupação terapêutica em enfermagem na dinâmica entre 3 elementos nucleares: enfermeiro-cliente-atividade. Aborda-se o raciocínio clínico de enfermagem envolvendo complexidade, reflexividade, criatividade, intuição e cognição do enfermeiro. O planeamento da AOT é centrado na pessoa, respeita a avaliação das necessidades humanas fundamentais (NHF) e o estilo de vida dos clientes, garantindo potencial terapêutico e utilidade clínica (Melo-Dias, Rosa & Pinto, 2014). Faz-se análise descritiva dos objetivos, determinantes e benefícios das AOT com ênfase na autonomia do enfermeiro no diagnóstico, prescrição, execução e avaliação das intervenções. Resultados: As atividades de ocupação terapêutica (AOT) são a atividade ou conjunto de atividades organizadas e sistemáticas que estruturam e dirigem o desempenho funcional do participante, enquadradas na relação interpessoal enfermeiro-cliente e na avaliação das NHF, utilizando técnicas terapêuticas selecionadas e prescritas consoante o/s objetivo/s pretendido/s, com efeitos psicoterapêuticos, psicoeducacionais, psicomotricionais, psicossociais, socioterapêuticos, e espirituais, no sentido de promover, prevenir, habilitar, manter e/ou recuperar e desenvolver as habilidades da pessoa na obtenção do potencial máximo de desempenho, de autonomia e de satisfação nas suas NHF, nas atividades de vida, na ocupação para a realização, e na recreação (Melo-Dias et al., 2014). O programa de AOT respeita sempre a avaliação das NHF, preferências dos clientes e estilo de vida, mantendo a adequação clínica, num cliente adequadamente informado. Deverão proporcionar o máximo de utilidade mantendo o vínculo com a personalização, especificidade e habilidades disponíveis, garantindo o seu fundamento na evidência científica (Mueser, Deavers, Penn, & Cassisi, 2013). Conclusões: As AOT decorrem no ambiente clínico de enfermagem, com base na caracterização das NHF dando resposta exclusiva a problemas/focos de atenção de enfermagem, sendo por isso prescritas, implementadas e avaliadas pelos enfermeiros, em função do raciocínio clínico e diagnósticos de enfermagem (Melo-Dias et al., 2014). Enfatiza-se a pessoa no centro da decisão e da motivação das dinâmicas que o terapeuta vai desenvolvendo nas diferentes dimensões, de natureza sensoriomotora, cognitiva ou psicossocial. Encorajamos a utilização desta ferramenta terapêutica, porque para o enfermeiro, um resultado significativo é também prevenir a morbilidade e promover os processos de readaptação (Ordem dos Enfermeiros, 2001).
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Introdução: A ocupação na sua dimensão terapêutica associada ao tratamento de pessoas com doença mental foi-se implementando, ganhando credibilidade e difundindo desde o início do século XX. O processo de reabilitação e de recuperação psicossocial tem como objetivo intrínseco, ensinar e treinar os indivíduos incapacitados pela doença mental para o desempenho das habilidades físicas, emocionais e intelectuais necessárias à vida autónoma. As atividades de ocupação terapêutica (AOT) dirigem-se ao desempenho funcional do participante utilizando técnicas terapêuticas selecionadas enquadradas na relação interpessoal enfermeiro-cliente. Objetivos: Propor o raciocínio, a estratégia, os determinantes, os domínios, e os benefícios das intervenções estruturadas em AOT. Disseminar o conceito de atividade de ocupação terapêutica enquanto intervenção de enfermagem estruturada em reabilitação psicossocial, estabelecendo uma dinâmica particular entre os seus 3 elementos nucleares: enfermeiro-cliente-atividade. Metodologia: Ensaio teórico descrevendo o conceito de atividade de ocupação terapêutica em enfermagem na dinâmica entre 3 elementos nucleares: enfermeiro-cliente-atividade. Aborda-se o raciocínio clínico de enfermagem envolvendo complexidade, reflexividade, criatividade, intuição e cognição do enfermeiro. O planeamento da AOT é centrado na pessoa, respeita a avaliação das necessidades humanas fundamentais (NHF) e o estilo de vida dos clientes, garantindo potencial terapêutico e utilidade clínica (Melo-Dias, Rosa & Pinto, 2014). Faz-se análise descritiva dos objetivos, determinantes e benefícios das AOT com ênfase na autonomia do enfermeiro no diagnóstico, prescrição, execução e avaliação das intervenções. Resultados: As atividades de ocupação terapêutica (AOT) são a atividade ou conjunto de atividades organizadas e sistemáticas que estruturam e dirigem o desempenho funcional do participante, enquadradas na relação interpessoal enfermeiro-cliente e na avaliação das NHF, utilizando técnicas terapêuticas selecionadas e prescritas consoante o/s objetivo/s pretendido/s, com efeitos psicoterapêuticos, psicoeducacionais, psicomotricionais, psicossociais, socioterapêuticos, e espirituais, no sentido de promover, prevenir, habilitar, manter e/ou recuperar e desenvolver as habilidades da pessoa na obtenção do potencial máximo de desempenho, de autonomia e de satisfação nas suas NHF, nas atividades de vida, na ocupação para a realização, e na recreação (Melo-Dias et al., 2014). O programa de AOT respeita sempre a avaliação das NHF, preferências dos clientes e estilo de vida, mantendo a adequação clínica, num cliente adequadamente informado. Deverão proporcionar o máximo de utilidade mantendo o vínculo com a personalização, especificidade e habilidades disponíveis, garantindo o seu fundamento na evidência científica (Mueser, Deavers, Penn, & Cassisi, 2013). Conclusões: As AOT decorrem no ambiente clínico de enfermagem, com base na caracterização das NHF dando resposta exclusiva a problemas/focos de atenção de enfermagem, sendo por isso prescritas, implementadas e avaliadas pelos enfermeiros, em função do raciocínio clínico e diagnósticos de enfermagem (Melo-Dias et al., 2014). Enfatiza-se a pessoa no centro da decisão e da motivação das dinâmicas que o terapeuta vai desenvolvendo nas diferentes dimensões, de natureza sensoriomotora, cognitiva ou psicossocial. Encorajamos a utilização desta ferramenta terapêutica, porque para o enfermeiro, um resultado significativo é também prevenir a morbilidade e promover os processos de readaptação (Ordem dos Enfermeiros, 2001).
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Este estudo teve como objetivo perceber de que forma certos fatores mencionados como determinantes da adesão à medicação, nomeadamente severidade da condição clínica (SCC), confiança no clínico, complexidade do regime e custo dos medicamentos influenciam os juízos de adesão por parte de idosos. Replicando a investigação de Diniz, Oliveira, e Santos (2016) sobre a doença cardíaca (DC), recorreu-se a uma tarefa experimental composta pela combinação dos diferentes níveis dos fatores, pediu-se aos 72 participantes que avaliassem o nível de adesão percebida à medicação de um hipotético doente com diabetes Tipo II. Através da ANOVA mista de medidas repetidas verificou-se que a SCC surgiu como o único determinante da adesão, revelando, tal como na DC, a importância do afeto como informação. Contudo, a diabetes Tipo II gerou menos pavor do que a DC, com os restantes fatores a não influenciar a adesão por causa de preferências enviesadas para o presente; An experimental approach of factors of medication adherence in elderly: Barriers and facilitators Abstract: The purpose of this study was to understand how certain factors mentioned as determinants of adherence to medication, namely severity of clinical condition (SCC), trust in the clinician, regimen complexity and cost of medication, influence the judgments of adherence by the elderly. Replicating the investigation of Diniz, Oliveira, e Santos (2016) about heart precondition (HP), an experimental task composed by scenarios combining the different levels of the factors was used, asking 72 participants to rate the degree of perceived adherence to medication of a hypothetical patient with Type II diabetes. Through mixed repeated measures ANOVA it was found that SCC emerged as the only determinant of adherence, revealing, as in HP, the importance of affect as information. However, the clinical condition Type II diabetes generated less dread than the HP, not influencing adherence because of present-biased preferences.
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O objetivo deste estudo é refletir sobre o papel da retórica sobre a compreensão e assimilação do discurso geográfico. Para isso, optou-se pela análise da obra de Smith, intitulada “Geographical Rhetoric: Modes and Tropes of Appeal”, na qual trata das quatro figuras representativas de discurso e dos quatro modos de narrativa básicos da arte da retórica. Smith alerta para a necessidade dos geógrafos reconhecerem a existência de múltiplas audiências com preferências e preconceitos retóricos, e que não são idênticas às categorias institucionais e epistemológicas existentes, ou seja, para se convencer uma audiência, não basta falar a verdade, mas é preciso confirmar seus preconceitos e respeitar suas preferências. Essa constatação de um problema que perpassa os textos e a arte da retórica geográfica levou Smith a elaborar dois “mapas” sobre a relação do texto com o leitor. O primeiro deles contrasta os quatro modos de narrativa de um texto (romance, tragédia, comédia e ironia) com os quatro modos de narrativa preferidas do leitor. O segundo mapeamento faz a mesma comparação, mas com referência às figuras de discursos predominantes no texto, como a metáfora, a metonímia, a sinédoque e a ironia. Smith explica que a razão para se preocupar com a questão da retórica é que quando favorecemos ou excluímos o estilo de um autor, automaticamente aceitamos ou rejeitamos acriticamente seus argumentos. Assim, por meio de uma reflexão baseada em autores especializados, foi possível constatar a importância da arte da retórica nos discursos geográficos.
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O objeto principia lembrando que a inflamação das células do fígado (hepatócitos e outros), denominada hepatite, pode ter diversas causas, dentre as quais a infecção por vírus. Enumera e aprofunda informações sobre os tipos de hepatite: hepatites A e E, hepatite B, hepatite C, hepatite D, Hepatite E. Destaca que a vigilância epidemiológica das hepatites virais no Brasil utiliza o sistema universal e passivo, baseado na notificação de casos suspeitos. Informa que as hepatites virais A e E estão relacionadas a condições de vida, saneamento básico, nível socioeconômico e, também, educação sanitária da população. Expõe um rol de medidas de prevenção às hepatites. Explica a vacinação das hepatites A e B no país. Salienta que a equipe de enfermagem deve acompanhar pacientes portadores de hepatites virais para ajudá-los a replanejar suas rotinas, reconhecendo suas limitações e necessidades. Termina abordando as opções de dieta, que podem ser planejadas considerando as possibilidades e preferências. Unidade 5 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto começa enfatizando que a hepatite pode ter diversas causas, entre as quais a infecção por vírus. Segue lembrando que as hepatites virais são provocadas por agentes etiológicos distintos. . Enumera e aprofunda informações sobre os tipos de hepatite: hepatites A e E, hepatite B, hepatite C, hepatite D, Hepatite E. Destaca que a vigilância epidemiológica das hepatites virais no Brasil utiliza o sistema universal e passivo, baseado na notificação de casos suspeitos. Detalha as hepatites virais A e E estão relacionadas a condições de vida, saneamento básico, nível socioeconômico e, também, educação sanitária da população. Expõe um rol de medidas de prevenção às hepatites. Explica a vacinação das hepatites A e B no país. Salienta que a equipe médica deve acompanhar pacientes portadores de hepatites virais para ajudá-los a replanejar suas rotinas, reconhecendo suas limitações e necessidades e lembra que tal acompanhamento poderá ser domiciliar, Unidade Básica ou ambulatório, numa periodicidade a ser avaliada, também considerando as necessidades. Termina focando que as opções de dieta podem ser planejadas considerando as possibilidades e preferências. Unidade 6 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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O combate à descriminação racial no ambiente de saúde tem sido mais um desafio a ser enfrentado por todos, pois reflexões quanto à postura de alguns profissionais no tratamento seletivo que muitos fazem aos usuários afrodescendentes precisam ser repensados. O racismo pode ser combatido a partir da quebra de todas as distinções, exclusões, restrições e preferências baseadas em raça, cor, ascendência e etnia. A garantia dos direitos nos campos da vida publica e privada proporciona a isonomia para todos os cidadãos.
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Uma alimentação adequada é essencial para o crescimento e desenvolvimento infantil. Contudo, fatores diversos podem interferir nos seus gostos e preferências. Dessa forma, este estudo teve por objetivo analisar os novos padrões de consumo alimentar das crianças, através da busca de estudos que indicassem a importância da orientação nutricional na aquisição de hábitos alimentares saudáveis. Este estudo constituiu-se de revisão de literatura nacional da qual foram extraídas as contribuições para a devida exposição do tema proposto na construção de revisão integrativa. Concluiu-se que frente à globalização, facilidade de acesso a inúmeros tipos de alimentos para os diversos gostos e padrões econômicos, há um descomedido consumo de fácil acesso a inúmeros tipos de alimentos como proteínas (carnes), pizzas, doces, salgadinhos, refrigerantes, chocolate ou bolacha com recheio. Estes nutrientes inserem efeitos negativos na saúde, como os prejuízos decorrentes do consumo alimentar insuficiente (deficiências nutricionais) ou quanto ao consumo alimentar excessivo (obesidade). Estratégias como abordar as famílias dos pequenos pacientes, verificarem suas práticas alimentares e identificar as causas dos maus hábitos são ações para orientá-las, corrigindo erros alimentares, contribuindo para regressão de seus efeitos negativos e promovendo o redirecionamento da oferta de alimentos mais saudáveis quanto aos novos padrões de consumo alimentar.
Resumo:
Resumo SCHMITZ, Viviane Martins. Melhoria da atenção à saúde do idoso na UBS Ana Ester Correa Pinto, SÃO BORJA/RS. 2015. 100f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. A Organização Pan-Americana de Saúde define envelhecimento como “um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte”. Em condições de sobrecarga como, por exemplo, doenças, acidentes e estresse emocional, pode ocasionar uma condição patológica que requeira assistência - senilidade. Cabe ressaltar que certas alterações decorrentes do processo de senescência podem ter seus efeitos minimizados pela assimilação de um estilo de vida mais ativo. O presente trabalho tem como objetivo ampliar a cobertura da atenção à saúde do idoso, melhorar a qualidade da atenção e a promoção a saúde do idoso na ESF 12 Ana Ester Correa Pinto em São Borja/RS. A intervenção ocorreu durante 12 semanas, entre março a maio de 2015, neste período a população da área era de 3.395 pessoas, 1.013 famílias, sendo 433 a população de idosos. Reorganizamos a equipe, capacitamos os profissionais, cadastramos os idosos, os acamados e com dificuldade de locomoção. Obtivemos apoio dos gestores e a adesão da comunidade. Atingimos uma cobertura 23,1% idosos ficando abaixo do esperado, mas realizado de forma integral. Foi realizada a Avaliação Multidimensional Rápida a todos os participantes, rastreamos os idosos para Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes, solicitamos exames complementares periódicos aos idosos hipertensos e/ou diabéticos, avaliamos a necessidade de atendimento odontológico, avaliação de rede social e presença de indicadores de fragilização na velhice. Realizamos visita domiciliar a 100% dos idosos acamados e/ou com problemas de locomoção. Fortalecemos o vinculo com a comunidade e com os demais serviços: NASF, CRAS, farmácia básica e gestores. Durante a intervenção nenhum usuário faltou à consulta, aumentou à demanda dos idosos na ESF e a participação nos grupos de ioga, atividade física, HIPERDIA e com a nutricionista, estabelecendo assim uma rotina de hábitos saudáveis na vida dos idosos. Observamos à promoção da saúde, a prevenção de doenças crônicas, a provisão equânime de apoio comunitário e de cuidados paliativos e de longo prazo, por meio da reorientação no atendimento ao idoso, considerando suas opiniões e preferências, fortalecendo o vinculo usuário-equipe de saúde e a continuidade da assistência. Palavras-chave: Saúde da Família; Atenção Primária à Saúde; Saúde do Idoso; assistência domiciliar; Saúde Bucal.