997 resultados para Mulheres Condições sociais


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O artigo, ao analisar manifestaes de mulheres negras, busca entender como se constituem cidads numa sociedade que discrimina seu grupo e etnia. indagao sobre o que significa ser mulher e negra, formulada a mulheres militantes do Movimento Negro nos estados do sul do pas, mostrou que o configurar-se como mulheres negras implica enfrentar atitudes e posturas discriminatrias, alm de exigir combatividade, introspeco, auto-imagem positiva, crtica a relaes sociais e propostas para transform-las. Buscando elucidar sua presena na sociedade, o estudo mostra que lutam para superar a invisibilidade conferida aos descendentes de africanos, bem como para ter suas necessidades atendidas por polticas pblicas que resolvam os problemas que os afligem e suprimam as opresses que lhes so impingidas. Assim, lutam por justia para todos que so marginalizados pela sociedade. O artigo conclui com a afirmativa de que as fontes mais genunas de conhecimento sobre as mulheres negras so elas mesmas, sendo necessrio que estudos que as tomem por temtica, considerem seus pontos de vista de mulheres e negras.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

La violencia sexual vara dramticamente de una guerra a otra, y, en ocasiones, de un grupo armado a otro dentro de una misma guerra. Sin embargo, en algunos conflictos la violencia sexual perpetrada por determinados grupos armados es especialmente limitada, pese aque estos cometen otro tipo de violencia contra civiles. Ciertos grupos cometen actos de violencia sexual solo contra mujeres, mientras que otros tambin lo hacen contra hombres. Los cientficos sociales estn documentando y analizando con una frecuencia cada vez mayor esta variacin en los patrones de violencia sexual en tiempos de guerra, particularmente en cuanto a las distintas dimensiones de violencia (su forma, frecuencia, blancos ypropsitos), as como en lo referente a los cambios en estos cuatro patrones a travs del tiempo. Por tal razn, en este texto, en primer lugar, introduzco conceptos clave,incluyendo estas cuatro dimensiones y el concepto de violencia sexual como prctica (un patrn que no es ordenado pero s tolerado por los comandantes, y que ocurretanto en casos en los que hay beneficios estratgicos como en los que no los hay). Despus, resumo brevemente las investigaciones recientes que documentan patronesde violencia sexual en tiempos de guerra. Tras mostrar que muchos abordajes presentes en la literatura publicada no dan cuenta de la variacin observada dehecho, muchos predicen ms violencia sexual que los trgicos niveles observados,propongo un marco terico centrado en las dinmicas internas de los grupos armados. Luego, analizo las condiciones en las cuales los grupos armados no llevan a cabo violaciones, aquellas en las que realizan violaciones estratgicas y aquellas en las que las violaciones se cometen como prctica. A lo largo del artculo, me valgo de hallazgos recientes en la literatura de las ciencias sociales, algunos de ellos todava no publicados. Concluyo con la implicacin de este anlisis para la formulacin de polticas pblicas: la variacin observada en la violencia sexual en tiempos de guerra, particularmente la ausencia relativa de este tipo de violencia por parte de muchos grupos armados, indica que la violacin no es inevitable en la guerra.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Esta dissertao de Mestrado tem por objetivo investigar as representaes dos profes-sores sobre a aprendizagem de alunos com deficincia no cotidiano escolar de uma escola inclusiva; as concepes, expectativas, avanos e impasses que permeiam a atuao dos edu-cadores que desenvolvem seu trabalho numa escola pblica inclusiva. A base terica desta pesquisa esteve respaldada na teoria das Representaes Sociais e em autores como, Durkheim (1987), Moscovici (1978), Mantoan (2005), Maroja (1998), Emygdio (2011), Sas-saki (1997), Nvoa (1992), entre outros que ao longo de vrios anos vem se preocupando em discutir as representaes sociais bem como a temtica da incluso no contexto escolar. A amostra deste estudo foi constituda por oito professoras que trabalham na escola campo de pesquisa, no municpio de Joo Pessoa. A coleta de dados foi realizada a partir dos instrumentos de pesquisa como, a observao, o dirio de campo, o relato de experincia, a exposio e anlise de um filme e a entrevista semi estruturada. As respostas obtidas mostraram que para realizar a educao inclusiva faz-se necessrio refletir sobre o conceito, o preconceito, as crenas e concepes acerca da incluso escolar. Constatamos o desejo de maiores condições de trabalho, no que tange a capacitao, mais recursos pedaggicos e a efetiva participao da famlia, no processo escolar. Observa-mos ainda, que impossvel trabalhar numa escola inclusiva cultivando o preconceito, a indi-vidualidade, a intolerncia e a insensibilidade. Ficou evidente a necessidade de maiores discusses, estudos, aes, espaos adequados para o atendimento especializado e envolvimento de todos os atores da educao para que se efetive de forma satisfatria o processo de incluso escolar.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Introduo: O adiamento das altas clnicas nas Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) por motivos sociais actualmente considerado um dos principais motivos que impedem a integrao atempada de novos clientes na Rede Nacional de Cuidados Continuados, RNCC, daqui em diante designada como a REDE. Este atraso tem impacto ao nvel da recuperao e estabilizao dos utentes, bem como ao nvel de eficincia e eficcia da UCCI, no podendo deixar de se considerarem os aspectos sociais e econmicos. Objectivo Geral: Identificar os determinantes que influenciam as altas clnicas em UCCI. Mtodos e Populao do Estudo: Este um estudo de caso colectivo, em que os dados observacionais, transversais, so recolhidos por meio de questionrio de auto-relato (por cada rea de interveno directa) e por anlise dos processos de consulta de pacientes. O objecto desta pesquisa abrange dois grupos: o grupo de amostra composto por 70 profissionais de sade que lidam directamente com os utentes e o grupo amostra composto de utentes internados na UCCI L Nostrum, com alta clnica entre 1/1/2011 e 31/12/2012, e que foram integrados atravs da REDE. Foram recolhidos os dados de 293 utentes sendo objecto de estudo os casos de 83 utentes integrados atravs da REDE e com prolongamento de internamento por motivos sociais. Resultados: Na percepo dos profissionais de sade, as respostas institucionais apresentam-se como a condicionante mais indicada, tanto para os utentes em geral, com 22 indicaes (88%) como para os utentes da REDE, com 10 indicaes (40%). Relativamente aos motivos familiares h referncia de 76% para os utentes em geral e de 36% para os utentes da REDE. Os motivos econmicos tambm apresentam, para os profissionais inquiridos, um valor expressivo (68%) nos utentes em geral, estando nos da REDE este factor condicionante a par com os motivos familiares (36%). Os motivos estruturais tm menor expresso tanto nos utentes em geral (32%) como nos utentes da REDE (16%). Outros para os utentes em geral, refere-se a dependncia funcional (4%). Nos motivos familiares, para os utentes em geral, 23 (92%) foi mais vezes indicada a insuficincia de suporte familiar, para os utentes da REDE, 13 (52%). A ausncia de suporte familiar, para os utentes em geral, representa 48% das respostas, seguindo-se o suporte inadequado (28%) e a ausncia de cuidadores (24%). Para os utentes da REDE, o suporte inadequado apresenta-se como segundo motivo (7%), seguindo-se a ausncia de suporte familiar (16%). Na percepo dos profissionais, os utentes da REDE esto tambm condicionados pela distncia geogrfica (8%) da sua rea residencial. Em termos estruturais, os motivos mais assinalados pelos profissionais para a generalidade dos utentes foram as barreiras fsicas mobilidade (80%) e a habitao sem condições bsicas de habitabilidade (78%). Os mesmos motivos foram assinalados para os utentes da REDE, barreiras fsicas mobilidade (40%) e habitao sem condições de habitabilidade (28%). No entanto, relativamente aos utentes em geral, a ausncia de habitao (29%) e a distncia geogrfica (4%) tambm foram motivos assinalados. Dos motivos econmicos percebidos pelos profissionais, a insuficincia de rendimentos o factor mais assinalado pela generalidade dos utentes (84%) e pelos da REDE (68%), seguida da percepo da capacidade de reposta limitada das instituies, 64% para a generalidade dos utentes e 28% para os da REDE e por fim os tipos de respostas insuficientes para as necessidades individuais dos utentes (20% dos utentes em geral e 12% da REDE). No total dos dois anos, 2011 e 2012, verificaram-se na UCCI L Nostrum 293 prorrogaes (100%) das quais 210 (71,6%) foram consideradas dentro do prazo e justificadas com motivos clnicos, enquanto 83 (28,3%) foram efectivamente protelamentos por motivos sociais, tendo em conta que nestes casos os utentes j no tinham critrios clnicos que justificassem a sua permanncia na UCCI. Das 210 prorrogaes consideradas dentro do prazo e justificadas com motivos clnicos, 93 (44,3%) foram-no por tempo de espera para transferncia de UCCI. Em 2011, dos 146 utentes com alta protelada (100%), 50 utentes (34,2%) permaneceram na UCCI por motivos sociais, enquanto em 2012 houve registo de 33 casos de protelamento (22,4%) em 147 (100%) altas prorrogadas. Concluses: Dos factores identificados como motivo de protelamento nos 83 utentes, estritamente por motivos sociais, destaca-se o protelamento de alta por espera de integrao em equipamento/resposta adequada, nomeadamente lar ou servios de apoio domicilirio (79,5%), seguindo-se a insuficincia de rendimentos do utente/familiares para contratao de servios ou resposta institucional (74,7%), a inexistncia de condições habitacionais para regresso ao domiclio (63,9%) e a insuficincia de suporte familiar (54,2%). Regista-se tambm a inadequao do suporte familiar (31,3%), a inexistncia de suporte familiar (28,9%) e, em menor percentagem, a ausncia de condições estruturais (13,3%). A ausncia de domiclio (sem abrigo) (8,4%) e a ausncia de rendimentos (4,8%) tambm foram factores inibidores da alta clnica. Dos 293 utentes identificados que tiveram protelamento da alta por motivos sociais verificou-se que 144 (49,1%) dos utentes permaneceram unicamente pela existncia de condicionantes institucionais e familiares/estruturais. Aspectos ticos: ao longo deste estudo, foram assegurados e respeitados, todos os procedimentos de garantia da confidencialidade e rigor na recolha dos dados, e a no interferncia nas dinmicas da instituio, dos utentes e dos profissionais.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Introduo: Os agravos orais so um problema de sade pblica devido suaprevalncia na populao e as complicaes fsicas e psicolgicas advindas de suas ocorrncias. Objetivou-se estimar a carga de doena para as condições orais em Minas Gerais, no perodo 2004 - 2006, e identificar fatores contextuais e de servios de sadeassociados. Mtodos: Estudo da Carga de Doena para crie, edentulismo e doenaperiodontal, por sexo e faixa etria. O indicador usado foi o DALY, que medesimultaneamente o impacto da mortalidade e dos problemas de sade que afetam a qualidade de vida. A Carga de Doena para condições orais foi analisada em nmeros absolutos e taxas / 1.000 habitantes. Os procedimentos ambulatoriais odontolgicos foram organizados em srie histrica e examinados por meio de anlise descritiva. A associao de fatores contextuais com agravos orais foi analisada com modelagem hierrquica. Resultados: Estimou-se 45.514 YLD para agravos orais, com taxa de 2,4/1.000 habitantes. Estimou-se 18.142 YLD para homens e 27.372 YLD para mulheres (1,9/1.000 e 2,8/1.000, respectivamente). O nmero de YLD para crie foi de 8.332, com taxas de 0,4/1.000 para ambos os sexos. Estimou-se 33.888 YLD para edentulismo, com taxa de 2,2/1.000 nas mulheres. Na doena periodontal estimou-se 3.217 YLD, resultando em uma taxa de 0,2/1.000 para ambos os sexos. Observou-se aumento da oferta de alguns procedimentos odontolgicos ambulatoriais nas Macrorregionais de Sade menos favorecidas economicamente. As caractersticassocioeconmicas associaram-se incidncia de crie dentria e prevalncia de edentulismo.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Introduo - Os acidentes de trnsito so um grave problema de sade pblica universal, em pases desenvolvidos e subdesenvolvidos, estando entre as primeiras causas de morte em quase todos os pases do mundo (DEL CIAMPO & RICCO, 1996). No Brasil, assu-mem grande relevncia, especialmente pela alta morbidade e mortalidade, predominncia em populaes jovens e/ou economicamente ativas, maior perda de anos de vida produtiva e ele-vado custo direto e indireto para a sociedade. Objetivo - Os objetivos deste trabalho foram descrever a magnitude da mortali-dade por acidentes de trnsito, avaliar sua correlao com indicadores sociais e proporo de jovens na populao e testar a sua associao com adolescncia, sexo masculino e consumo de lcool. Material e Mtodos - Foi realizado, inicialmente, um estudo ecolgico envolven-do todas as capitais das unidades da federao e Distrito Federal (exceto o municpio do Rio de Janeiro), com coleta de dados sobre acidentes de trnsito com vtimas no Departamento Nacional de Trnsito. Foram descritos os ndices de acidentes de trnsito com vtimas p/ 1.000 veculos (IAT-V) e de feridos p/ 1.000 veculos (IF-V) referentes aos anos de 1995, 1997 e 1998 e o ndice de mortos p/ 10.000 veculos (IM-V) referente ao perodo de 1995 a 1998. Em seguida, avaliou-se a existncia de correlao entre o IM-V e taxa de mortalidade infantil (TMI), ndice municipal de desenvolvimento humano (IDH-M), ndice de condições de vida (ICV), proporo de condutores adolescentes envolvidos em acidentes de trnsito com vtimas (PCJ-ATV) e proporo de residentes jovens (PRJ) nas diferentes capitais. Em um segundo momento, realizou-se um estudo de caso controle, onde foram estudados 863 condu-tores envolvidos em acidentes de trnsito com vtimas atendidos no Departamento Mdico Legal de Porto Alegre, no perodo de 1998 a 1999. Os condutores foram divididos em dois grupos: condutores envolvidos em acidentes de trnsito com vtima fatal (casos) e com vtima no fatal (controles). Os grupos foram comparados com relao a adolescncia, sexo mascu-lino e consumo de lcool, atravs da razo de chances e seu intervalo de confiana, com signi-ficncia determinada pelo teste de qui-quadrado. Resultados - No estudo ecolgico, observou-se, no Brasil, uma tendncia decres-cente quanto aos indicadores de eventos relacionados ao trnsito no perodo de 1995 a 1998. Nas capitais das unidades da federao e Distrito Federal, apesar da ampla variao apresenta-da, a maioria manteve a mesma tendncia decrescente observada para o pas como um todo. Na anlise das correlaes entre o IM-V e os indicadores sociais, observou-se forte correlao positiva com a TMI (r = 0,57; P = 0,002), ou seja, quanto maior a TMI, maior a mortalidade no trnsito, alm de correlao negativa com o IDH-M (r = - 0,41; P = 0,038) e com o ICV (r = - 0,58; P = 0,02). Quando se avaliaram o IDH-M e o ICV separados em suas dimenses, a dimenso renda de ambos indicadores foi a nica que no demonstrou correlao com o IM- -V. As demais dimenses do IDH-M e ICV demonstraram correlao negativa, sendo que a dimenso infncia (r = - 0,62; P = 0,001) apresentou a maior correlao. A anlise da asso-ciao entre o IM-V e a PCJ-ATV no demonstrou correlao, mas, quando avaliada a asso-ciao com a PRJ nas capitais, houve forte correlao positiva (r = 0,59; P = 0,002). No estudo de caso controle, quando avaliada a relao entre condutores envolvidos em acidentes com vtima fatal e adolescncia, sexo masculino e consumo de lcool, no foi observada asso-ciao importante em nenhum dos fatores em estudo. Concluses - Apesar de os indicadores de eventos relacionados ao trnsito (IAT- -V, IF-V e IM-V) terem apresentado uma tendncia decrescente durante o perodo de estudo, acidentes de trnsito continuam sendo um grave problema de sade pblica. O estudo ecolgico evidenciou a existncia de relao entre o IM-V e os indicadores sociais (TMI, IDH-M e ICV), sendo que a dimenso renda no demonstrou correlao e a dimenso infncia apresen-tou a correlao negativa de maior valor. Quanto PCJ-ATV, no foi encontrada associao relevante entre este indicador e o IM-V. Entretanto, observou-se forte associao entre a PRJ e o IM-V. O estudo de caso controle no evidenciou associao entre adolescncia e os de-mais fatores estudados e maior risco para acidente de trnsito fatal.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

o presente trabalho uma anliseda evoluo,no perodo 1986-1997,da demandade transportesna Regio Metropolitanade Porto Alegre -RMPA, considerando as taxas mdias de viagens dirias dos indivduos, agrupados segundo caractersticas scio-demogrficas e econmicas comuns. A evoluo temporal da mobilidade enfocada pelos deslocamentos necessrios execuo das atividades humanas, as quais vo se modificando com o tempo, sob influncia de aspectos de natureza fsica-espacial e relacionados s caractersticas sociais e comportamentais das sociedades industrializadas, tais como a queda da fertilidade, o crescimento da expectativa de vida, a elevao do nvel educacional, a maior participao das mulheres no mercado de trabalho, a motorizao. Adotando a segmentao como tcnica para anlise de comportamento da gerao de viagens e do Chi-squared Automatic Interaction Detection-CHAID como instrumento de modelagem, foram obtidas as taxas de viagens de grupo de indivduos, com base nos dados da pesquisa de origem e destino, realizada em 1986, na RMPA. Esses segmentos, organizados a partir da combinao de oito critrios sciodemogrficos e econmicos, individuais ou familiares, permitiram analisar o comportament Considerando a ocupao dos indivduos, principal varivel na estruturao da mobilidade de uma populao, foi examinada a situao dos trabalhadores e das donas de casa, pelas suas condições diversas quanto regularidade e compulsoriedade das atividades. Observou-se que as taxas mdias dessas categorias eram diferentes, sendo mais altas as dos trabalhadores, enquanto o comportamento de ambas era similar, aumentando com o crescimento do nvel educacional dos indivduos, com a posse de automveis e a presena de crianas nas famlias. Com o mesmo tipo de dados, coletados na pesquisa realizada em 1997, foram calculadas as taxas mdias para os grupos obtidos com a segmentao, sendo possvel cotejar os resultados e compreender a relao entre as mudanas no comportamento da gerao de viagens e nos indicadores scio-demogrficos e econmicos. A hiptese de estabilidade temporal da mobilidade na RMPA, de 86 para 97, no foi confirmada na maioria dos casos. A seguir, esses resultados foram comparados aos obtidos em estudos feitos na Regio Metropolitana de So Paulo, com a aplicao da mesma metodologia e utilizao de dados das pesquisas de origem e destino realizadas em 77 e 87. Foram constatadas as diferenas na evoluo das taxas dos trabalhadores e donas de casa, entre uma regio metropolitana e outra; e destacada a importncia de algumas variveis, presentes nos dois estudos de caso, para explicar a mobilidade. Ressalta-se, por fim, a necessidade de estudos desta natureza, valorizando a execuo de pesquisas e o seu aproveitamento no planejamento de transportes.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa tem como principal objeto a mulher trabalhadora rural e sua atuao no MSTTR, buscando dar visibilidade s suas lutas, avanos e potencialidades que so, na maioria das vezes, difceis de serem mensurados. A pesquisa busca demonstrar a presena da mulher trabalhadora rural como figura de desordem, a qual, atravs de sua participao e aes estratgicas, interfere na estrutura do MSTTR, forando as mudanas que vm ocorrendo ao longo das ltimas dcadas, entre as quais a mudana de postura das lideranas sindicais em relao s questes de gnero. Os depoimentos das mulheres reafirmam a importncia da profissional trabalhadora rural no contexto da agricultura familiar, mostrando as discriminaes pelas quais passa, mas, acima de tudo, as suas estratgias e aes para superar essas barreiras, conquistando seu espao de cidad. Por um lado, observa-se que a nova posio da mulher trabalhadora rural est na sua atuao entre o pblico e o privado, tornando a diviso dessas duas esferas cada vez menos distinta. Nesse sentido, existem muitos pontos convergentes nas relaes sociais entre homens e mulheres, sendo estes estratgicos para as mudanas necessrias. A constatao central a de que houve avanos, no sentido do reconhecimento da trabalhadora rural como cidad, e que isso pode apontar para a importncia desse espao especfico de formao e reflexo das questes que tratam das especificidades das mulheres trabalhadoras rurais dentro do MSTTR.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

o tema desta pesquisa so concepes e prticas de iniciao sexual-afetiva de jovens moradores de Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador (Brasil). O meu objeto de anlise so representaes sociais destes jovens entrevistados acerca de suas experincias afetivas, amorosas e/ou sexuais, a partir de suas narrativas sobre sua primeira experincia amorosa. Entendendo que os significados que estruturam e so atualizados nas relaes afetivas e nas prticas sexuais dos jovens so fornecidos pela cultura, investiguei em que medida as relaes de gnero e os diferenciais dados pelo pertencimento a diferentes segmentos sociais (popular ou mdio/alto) determinam diferenas nas representaes destes jovens acerca da sexualidade. As principais concluses apontam para a existncia de sistemas de significados sexuais diferenciados, em primeiro lugar, pelas relaes de gnero e, em segundo, pelo segmento social. Mulheres e homens falam de suas relaes amorosas e de sexo de maneiras distintas: os discursos femininos centram-se na contextualizao afetivo-romntica de suas relaes, enquanto os discursos masculinos enfocam a capacidade tcnica-corporal para o desempenho do ato sexual. O material aqui analisado constitui uma parte dos dados oriundos de uma etapa qualitativa de um projeto de pesquisa intitulado "Gravidez na Adolescncia: Estudo Multicntrico sobre Jovens, Sexualidade e Reproduo no Brasil" (G,RAVAD) desenvolvido pelo IMS-UERJ, MUSA-UFBA e NUPACS-UFRGS.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A presente dissertao resulta de uma pesquisa em que se discute como determinadas jovens escolares aprendem estratgias para cuidar do corpo, nos dias de hoje. Utilizo a abordagem da anlise cultural, tal como desenvolvida pelos Estudos Culturais e de Gnero, que se aproximam do Ps-Estruturalismo de Michel Foucault, para examinar depoimentos de 18 mulheres jovens entre 13 e 15 anos, estudantes da 8 srie do ensino fundamental e 1 ano do ensino mdio do Colgio de Aplicao da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CAP/UFRGS). Esses depoimentos foram produzidos no contexto de discusses conduzidas em grupos focais, as quais foram gravadas e, posteriormente, transcritas para anlise. Exploro as falas das jovens tomando como base os conceitos de cultura, discurso, gnero e poder, com o propsito de analisar os diferentes modos pelos quais o cuidado com o corpo significado. Discuto quais so as prticas que as jovens privilegiam quando cuidam do corpo, que discursos se articulam para configurar tais prticas e, finalmente, como o gnero institui e atravessa as relaes de poder/saber no mbito destas formaes discursivas. As anlises desenvolvidas permitem-me dizer que determinados atributos como a forma fsica e a aparncia que ela revela so elevados a marcadores sociais importantes na classificao e na hierarquizao dos estilos de vida contemporneos. As estratgias para cuidar do corpo esto relacionadas com os desenvolvimentos tecnolgicos, cientficos ou mercadolgicos que procuram lhes dar sentido. Alm disso, as aprendizagens parecem resultar de investimentos num conjunto de estratgias direcionadas s mulheres (principalmente). Dessa forma, tais aprendizagens configuram, cada vez mais cedo um jeito especfico de cuidado e controle destes corpos, relacionados alimentao, s dietas, aos exerccios fsicos e ao vesturio. A relevncia das anlises dos depoimentos em torno das questes do cuidado pode ser percebida nas muitas hesitaes demonstradas pelas jovens nesses depoimentos. Em particular, quando pensam em cuidar do corpo - entre o fazer e o no fazer, entre o prazer e o risco. Problematizaes como essas so interessantes na medida em que desestabilizam a unidimensionalidade dos processos de se tornar mulheres e homens jovens. Sugiro, ainda, que pensar nas transformaes no cuidado problematizar o que se espera que seja cuidado, o modo de cuidar e, principalmente, o que efetivamente objeto de cuidado. Enfim, a discusso da temtica do cuidado permite pensar a mudana em ns mesmos na nossa sociedade.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo insere-se em um Programa Interdisciplinar de Pesquisa (PROINTER), em que a temtica geral fundamentada na Evoluo e diferenciao da agricultura, transformao do meio natural e desenvolvimento sustentvel em espaos rurais do sul do Brasil. O PROINTER um acordo de cooperao entre Universidades brasileiras (UFRGS e UFPR) e francesas (Bordeaux 2, Paris 7 e Paris 10), agregando pesquisadores de vrias reas do conhecimento com o intuito de inter-relacionar os diferentes olhares na busca de solues para o desenvolvimento dos municpios da Metade Sul do Rio Grande do Sul. A rea inicial de pesquisa formada pelos municpios de Arambar, Camaqu, Canguu, Chuvisca, Cristal, Encruzilhada do Sul, Santana da Boa Vista e So Loureno do Sul. A rea da sade, no contexto do PROINTER, fundamenta-se na perspectiva das Interfaces entre a Sade Pblica e a Antropologia em torno das Desigualdades Sociais no Meio Rural, priorizando segmentos mais fragilizados da populao, como os idosos. O presente estudo, portanto, objetivou caracterizar atravs de um enfoque sociodemogrfico e epidemiolgico as condições de vida e sade dos idosos do meio rural de Arambar, bem como, as concepes que envolvem o envelhecimento e a qualidade de vida. A metodologia para alcanar os objetivos combina a anlise quantitativa com a qualitativa, privilegiando o delineamento epidemiolgico do tipo seccional. A coleta de dados foi atravs de roteiro de entrevista com questes quantitativas e qualitativas. Os dados quantitativos foram analisados atravs do software Epi-Info 6.4 e os qualitativos por anlise de contedo. Os resultados mostraram um nmero maior de homens idosos do que mulheres no meio rural e, de forma geral, uma insero socioeconmica precria: baixa escolaridade, renda familiar reduzida, segregao em espaos rurais delimitados por latifndios, condições sanitrias deficientes. O enfrentamento dessas condições a continuidade no trabalho agrcola, mesmo para aqueles que so aposentados. Os problemas de sade so basicamente doenas crnicas, comuns ao envelhecimento, mas h problemas que se ocultam na definio do que patolgico e do que inerente ao trabalho, como as dorsopatias. As redes de apoio ao idoso limitam-se s relaes familiares que so influenciadas pelo contexto rural e pelas suas trajetrias pessoais. Essa influncia define tambm preconceitos, valores, tabus e as diferentes concepes de envelhecimento e qualidade de vida, como auto-imagem, sexualidade, limitaes, entre outros. O estudo mostra uma heterogeneidade nas formas de envelhecer no meio rural construda pela inter-relao de fatores que permite, a partir de suas informaes, influenciar em polticas pblicas locais direcionadas aos idosos do meio rural do municpio, bem como, subsidiar a construo da problemtica de pesquisa do PROINTER, considerando no somente as condições materiais de existncia, mas tambm, os aspectos socioculturais que influenciam e so influenciados pelas dinmicas de vida e sade dessa populao e definem as desigualdades sociais existentes.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho busca problematizar a questo das formas de interveno do Estado na sociedade, especificamente as realizadas atravs das polticas sociais voltadas para a sade pblica. Avaliando as possveis razes da sua baixa efetividade na melhoria das condições da sade da populao em geral, um dos pontos importantes do trabalho est no desenvolvimento da questo do "subdesenvolvimento institucional". Este termo busca caracterizar a particularidade de formao dos prprios rgos do Estado voltados para este tipo de interveno, realizou-se para melhor ilustrar a questo, um estudo de caso onde se apresenta uma organizao pblica de assistncia sade no estado de So Paulo

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Nos dias de hoje, questes ligadas s necessidades de adaptar o trabalho aos seus atores so constantes. Sendo a odontologia uma profisso que impe ao seus praticantes uma sria de fatores predisponentes a alteraes scio-psico-fisiolgicas e organizacionais, este estudo tem como objetivo contribuir para o entendimento das questes relacionadas ao trabalho de cirurgies-dentistas e suas repercusses sobre sua cida laboral. Este trabalho foi realizado atravs de entrevistas dirigidas, nas quais foi aplicado um questionrio e realizado um exame fsico-funcional em uma populao de cem dentistas (51 mulheres e 49 homens) da cidade de porto Alegre. Os achados indicam que os dentistas homens apresentam maior consumo de bebidas alcolicas e contraturas no ombro direito, enquanto as mulheres fazem maior uso de medicamentos e referem dor espontnea no ombro direito durante o trabalho, entre outros. Alm disso, os dados com maior prevalncia apontam os seguintes valores: 86% da amostra trabalha em sedestrao, sendo entre 90,2% de mulheres e 81,6% de homens; 41% da amostra referiam dores de cabea; 25% das mulheres referem depresso; 53,1% dos homens sofrem de lombalgia; 82,3% das mulheres apresentam contratura muscular ca cintura escapular; 15% da populao referida apresenta contraturas musculares na cervical, com as mulheres representando uma taxa de 21,6%de prevalncia na amostra; 15,7% das mulheres apresentam dores no punho direito e dficit de manuseio na mo direita e 85% da amostra acha seu trabalho cansativo. Apesar de diferenas no mtodo de coleta de dados, os resultados deste estudo so compatveis com a literatura, onde os dentistas homens referem menos dores e desconforto do que as mulheres.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho analisa a atuao do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) quanto ao financiamento de polticas pblicas, notadamente o Programa de Revitalizao do Centro de So Paulo (Procentro). O perodo observado se estende da administrao Marta Suplicy (2000 2004) gesto em que ocorreu a assinatura do contrato administrao Jos Serra/Gilberto Kassab (2004 2008). Objetiva-se avaliar a influncia exercida pelo BID numa poltica pblica especfica, tendo como referncia o estudo de caso do Procentro. Para tanto, optou-se por realizar entrevistas em profundidade com alguns tcnicos responsveis por diferentes reas do Programa, por analisar fontes documentais (contratos, programas e relatrios) com vistas a identificar o tipo de linguagem utilizada pelo Banco, assim como a qualidade de suas demandas e contrapartidas para a realizao da referida poltica publica. As observaes centraram-se nas etapas de pr-aprovao e no perodo da assinatura do contrato; portanto, nas fases entendidas como precondições e condições respectivamente. Constatou-se que as condicionalidades so pressupostos que condicionam a assinatura do Contrato, sendo este circunscrito a um instrumento de garantia de pagamento do emprstimo, o que implica a lgica do custo-benefcio (o Banco considera apenas, portanto, os aspectos mensurveis). Para tanto, o Banco exige um conjunto de procedimentos gerenciais que definem o modus operandi dos financiamentos, assim como estipula como padro formas gerenciais conhecidas como melhores prticas. Quanto anlise das diferentes gestes poltico/partidrias, foi possvel observar a opo do BID por no valorizar a participao popular, bem como ignorar as demandas reivindicadas pelos movimentos sociais representantes da populao pobre. Ao analisar os documentos, observou-se que o BID possui uma viso particular em relao s polticas pblicas baseando-se em modelos internacionais de experincias consideradas bem-sucedidas por ele. Por fim, os documentos assinados com os governos so de difcil acesso, o que denota baixa transparncia.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O transporte coletivo exerce uma funo essencial na vida urbana: ele possibilita a estruturao plena das cidades,j que atende as necessidades de deslocamento dirio dos trabalhadores, assegurando-lhes a sobrevivncia e possibilita o desenvolvimento das atividades econmicas. Alm disso ele materializa o acesso da populao a servios e equipamentos sociais fundamentais, o que lhe caracteriza como um direito meio, pois viabiliza a concretizao de outros direitos. por atender a uma necessidade social bsica do cidado, que o acesso, fsico e econmico, ao transporte coletivo deve ser garantido a todos, assim como o acesso sade, educao, habitao, etc. Ainda assim at a dcada de 80, o setor de transportes coletivos no Brasil foi historicamente relegado marginalizao como alvo de polticas sociais. Embora j em 1938 o Presidente Getlio Vargas, atravs do Decreto N9 339, estabelecesse que a participao do gasto com transporte no poderia ultrapassar 6% do salrio mnimo, o Estado jamais criou mecanismos que dessem condições de cumprimento de lei. A despeito de crescimento urbano, que agudeza a problemtica dos transportes coletivos ao longo do sculo, somente nos anos 80 se implanta a primeira poltica social