1000 resultados para Diâmetro biparietal
Resumo:
Com a finalidade de determinar as doses de nitrogênio, fósforo e potássio mais adequadas para obtenção de plantas aptas para enxertia em viveiro de seringueira, instalou-se um experimento em Latossolo Amarelo textura média na Ilha do Mosqueiro-PA. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com duas repetições obedecendo ao arranjo fatorial 33 Foram utilizadas as doses de 0-2,1-4,2 g/planta de N; 0-3,5-7,0 g/planta de P2O5; 0-1,4-2,8 g/planta de K2O e dose constante de 0,8 g/planta de MgO, empregando-se como fontes, respectivamente, sulfato de amônio, superfosfato triplo, cloreto de potássio e sulfato de magnésio. Os resultados foram obtidos duzentos e vinte dias após a instalação do experimento, sendo realizadas as seguintes avaliações: análises químicas do solo e folhas, altura das plantas, diâmetro do caule, peso da matéria seca da parte aérea e plantas aptas para a enxertia. Pelos resultados obtidos chega-se à conclusão que as doses mais adequadas foram 330 kg/ha (4,6 g/p) de N, 340 kg/ha (4,8 g/p) de P2O5 e 190 kg/ha (2,7 g/p) de K2O, aliadas a dose constante de 60 kg/ha (0,8 g/p) de MgO, propiciando um índice de aproveitamento de oitenta e sete porcento de plantas aptas para enxertia.
Comportamento de cultivares de feijão de vagem (Phaseolus vulgaris L.) de porte baixo para indústria
Resumo:
Com o objetivo de se verificar a metodologia para avaliação de alguns parâmetros de qualidade do feijão de vagem, conduziu-se este experimento. Os cultivares usados foram: 'Contender', 'Tendercrop', 'Gallatin 50','Early Gallatin', 'Harvester' e 'Eagle'. Os parâmetros avaliados foram: diâmetro médio, forma da seção transversal, comprimento, percentagem de vagens retas cor das vagens e sementes. Os melhores cultivares para todos os parâmetros foram: 'Harvester', 'Tendercrop' e 'Eagle'.
Resumo:
Foram realizados experimentos em casa de vegetação, na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", USP, em Piracicaba, SP, com amostras de terra do horizonte A1 ou Ap e B2 de um Oxisol (LR) e um Alfisol (PVp), sem e com adubação mineral e calagem, para verificar qual é a porcentagem de poros com diâmetro maior que 0,05 mm, numa faixa de 3 a 24%, que corresponde a máxima produção de grãos de feijoeiro cultivar Aroana 80. 0 conteúdo de água, dos 2,5 litros de terra por vaso, foi mantido entre 100 e 70% da capacidade de vaso. Pode ser constatada uma faixa preferencial entre 9 e 16% de poros de aeração, sendo deslocada para uma faixa entre 24 e 29% de macroporos, quando ocorrer maior taxa de acúmulo de matéria seca, e provavel menor fornecimento de O2 nos pontos de crescimento radicular em solos com agregados pequenos de grande estabilidade e maior conteúdo de água.
Resumo:
Uvaieiras com quatro anos de idade foram submetidas a podas no mês de agosto de 1984, consistindo a observação em três tratamentos: a) Controle, sem podas, b) Corte de ramos finos, com até 5mm de diâmetro e c) Corte de ramos com até 10mm de diâmetro. A poda mostrou-se muito prejudicial à produção de frutos ocorrida no mesmo ano, apresentando médias de 4,118, 0,860 e 0,230 quilogramas por planta, para os tratamentos controle, poda leve e poda severa,respectivamente. Na safra seguinte, as produções dos diferentes tratamentos tenderam a equilíbrio ocorrendo médias de produção de 7,297, 5,111 e 4,531 quilogramas por planta para os tratamentos controle, poda leve e poda severa.
Resumo:
Este estudo teve por objetivo verificar a possibilidade de se melhorar a produção de pseudofrutos de morangueiro 'Sequóia' e de promover alterações morfológicas nas plantas tratadas com fitoreguladores. O experimento instalado no campo e delineado em blocos casualizados, constou de 5 tratamentos e 4 blocos, com 12 plantas por parcela. Além do controle, foram testados os reguladores vegetais ácido giberélico (GA3) e ácido naftalenoacético NAA e os bioestimulantes Ergostim e Atonik. A dose total foi de 30ppm, parcelada em 3 aplicações, a intervalos semanais, iniciadas após o inicio do florescimento. Não houve diferenças significativas entre o controle e os demais tratamentos quanto aos parâmetros organográficos estudados, embora a conformação das plantas tratadas com GA3 tenha sido alterada. A análise dos dados de produção não revelaram diferenças significativas entre o controle e os tratamentos, apesar do número de morangos produzidos pelo GA3 e pelo controle tenha sido superior ao dos demais. O peso, o comprimento e o diâmetro dos pseudofrutos não foram alterados pelos tratamentos. Foi utilizado o modelo estatístico "split-plot", a fim de detectar a interação entre os tratamentos e as épocas de produção. As épocas de produção interferiram no número e tamanho de morangos nos diferentes tratamentos. Atonik induziu mo rangos com teores mais elevados de açúcares solúveis em relação ao controle e ao Ergostim.
Resumo:
O experimento, realizado no Horto Experimental do Departamento de Botânica da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", teve por finalidade promover o desenvolvimento precoce de porta-enxertos de Macadamia integrifolia visando abreviar a produção de mudas. As plantas de nogueira-macadâmia com 4 meses de idade (120 D.A.S.) foram pulverizadas com ácido giberélico 50, 100, 250 e 500 ppm, ácido naftalenacético 50, 100, 250 e 500 ppm, ácido giberélico 100 ppm + ácido naftalenacético 100 ppm, além do contro-le. Esses tratamentos foram repetidos aos 181 D.A.S. Determinações periódicas da altura da planta e do diâmetro do caule mostraram que ácido giberélico 500 ppm aplicado 120 D.A.S. promoveu o maior crescimento em altura dos porta-enxertos de nogueira-macadâmia; sendo que ácido giberélico 50 ppm, aplicado 120 e 181 D.A.S. também se mostrou eficiente. Pulveriza-ção com ácido giberélico 500 ppm ou ácido giberélico 100 ppm + ácido naftalenacético 100 ppm, 120 D.A.S. promoveram o maior aumento precoce no diâmetro do caule das mudas de Macadamia; sendo que ácido giberélico 50 e 250 ppm, aplicado 120 e 181 D.A.S. também se revelaram eficientes.
Resumo:
O cascudo Loricariichthys platymetopon foi capturado pela primeira vez recentemente na região média do rio Paranapanema, tornando-se uma espécie abundante desde então. Aspectos reprodutivos dessa espécie foram analisados neste estudo, com base numa amostra de 1.044 exemplares provenientes do reservatório de Capivara. Foram avaliados a abundância, proporção sexual, RGS, IAR e o diâmetro dos ovócitos. Locais distantes da barragem apresentaram as maiores abundâncias, as fêmeas atingiram maiores tamanhos que os machos e a proporção sexual variou entre os trechos de coleta. A reprodução ocorreu principalmente nos meses quentes, com intensidade moderada; as médias da fecundidade absoluta e da relativa foram de 663,95 ± 141,99 ovócitos e 4,9 ± 1,24 ovócitos/g, respectivamente. A desova ocorreu de modo parcelado e o diâmetro máximo médio do ovócito maduro foi de 3,67 mm. Os dados foram relacionados com o sucesso da espécie na ocupação da região.
Resumo:
Uma nova espécie, Spongia (Heterofibria) catarinensis, é descrita para a Ilha das Aranhas (27º29'077''S, 48º21'380''W), Estado de Santa Catarina, Brasil. Difere das outras espécies do gênero do Atlântico sudoeste pela morfologia externa e arquitetura. A nova espécie é caracterizada por apresentar forma massiva, incrustante com projeções lobulares; fibras primárias medindo 60-100 µm; fibras secundárias 11,5-69 µm; fibras pseudoterciárias 2,3-23 µm e distância entre fibras primárias 391-920 µm; distância entre fibras secundárias/pseudoterciárias 92-575 µm; fibras secundárias/pseudoterciárias constituindo malhas poligonais com 30-700 µm de diâmetro. A espécie pertence ao subgênero Heterofibria Cook & Bergquist, 2001 por apresentar uma clara dicotomia de suas fibras.
Resumo:
Com a intenção de conhecer a diversidade da araneofauna relacionada à cultura do arroz, foi realizado um inventário deste agroecossistema ainda pouco estudado em sua biodiversidade. Foram realizadas 17 amostragens na Estação Experimental do Arroz (EEA), do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Cachoeirinha, RS (50º58'21"W; 29º55'30"S) entre outubro de 2004 e junho de 2005, em três períodos: antes do arroz ser semeado, durante o desenvolvimento do arroz e após a colheita. As coletas foram efetuadas no período matinal utilizando rede-de-varredura (35 cm de diâmetro), 50 golpes em cada um dos quatro transectos por amostragem. Coletou-se um total de 918 aranhas distribuídas em 14 famílias, com predomínio de Araneidae, Anyphaenidae, Oxyopidae e Tetragnathidae. Entre os indivíduos adultos, foram determinadas 38 morfoespécies, as mais abundantes Alpaida veniliae (Keyserling, 1865), Tetragnatha nitens (Audouin, 1826), Ashtabula sp.1 e Tetragnatha aff. jaculator, as quatro juntas com mais de 45% dos espécimes adultos coletados. Dos estimadores de riqueza de espécies utilizados, o que mais se aproximou da riqueza observada foi Chao 1; segundo este, 87,4% das espécies potencialmente presentes foram amostradas. Os resultados demonstraram que tanto abundância como riqueza tiveram a tendência ao crescimento, acompanhando o desenvolvimento da lavoura de arroz. Uma constante colonização no hábitat foi constatada dado o alto número de aranhas jovens encontradas em todos os períodos. Não foram encontradas diferenças significativas para a correlação entre dados abióticos (temperatura e pluviosidade) com a abundância e a riqueza, exceto pluviosidade vs. riqueza. Entre os grupos funcionais, houve o predomínio das caçadoras emboscadoras, seguido das construtoras de teias orbiculares. A análise de similaridade (ANOSIM) encontrou diferenças significativas entre a fauna dos três períodos avaliados. Assim, a perturbação na forma como o arroz é semeado e colhido altera a estrutura ambiental brutalmente, conduzindo a uma mudança na diversidade de aranhas em termos de riqueza e composição de espécies. Os resultados sugerem a importância de estudos da biodiversidade nos agroecossistemas.
Resumo:
Com o objetivo de conhecer a variação temporal da composição, abundância, diversidade e biomassa do zooplâncton da zona de arrebentação da Praia de Tramandaí, Rio Grande do Sul, amostragens quinzenais foram realizadas entre agosto de 2005 e agosto de 2006. Os arrastos foram efetuados com rede cilindro-cônica com 150 cm de comprimento, 50 cm de diâmetro de boca e malha de 300 µm. Dados de clorofila-a, direção do vento, corrente de deriva litorânea, salinidade, temperatura do ar e da água também foram obtidos. O grupo dos Copepoda foi responsável pela maior diversidade de espécies, sendo que Temora turbinata (Dana, 1849) apresentou maior abundância relativa e freqüência de ocorrência. Outras espécies de Copepoda também foram importantes numericamente como Acartia tonsa (Dana, 1849), Subeucalanus pileatus (Glesbrecht, 1888) e Ctenocalanus vanus (Glesbrecht, 1888). O Mysidacea Metamysidopsis elongata atlantica (Bascescu, 1968) apresentou freqüência de 58,33% e abundância relativa de 44%, sendo o pico de biomassa de mesozooplâncton (96 mg.m-3) registrado em setembro de 2005 correspondente ao máximo valor de densidade apresentado pela espécie (3.535 org.m-3). Informações sobre o zooplâncton desta região são muito escassos e os dados levantados servirão de base para o conhecimento dos processos biológicos que ocorrem na coluna d'água da Praia de Tramandaí.
Resumo:
O objetivo deste trabalho é verificar a variação diária da zonação da macrofauna bentônica nas praias de Tramandaí, Harmonia e Jardim do Éden, Rio Grande do Sul. As coletas foram feitas ao longo de cinco dias consecutivos, utilizando-se um tubo de PVC de 20 cm de diâmetro. Foram demarcadas três transversais distantes 50 m uma da outra, com 4 estações de coleta e três amostras cada. As estações se estenderam desde 8 m acima do limite superior da zona de varrido (definida a cada dia) até 1 m de profundidade. Também foram coletados diariamente dados dos perfis topográficos de cada praia. Os resultados mostraram que a macrofauna bentônica apresenta um padrão de zonação regular ao longo dos dias. O intermareal foi marcado pela presença do isópode Excirolana armata (Dana, 1853) e do poliqueta Euzonus furciferus (Ehlers, 1897). A zona de varrido apresentou grande abundância do caranguejo hipídeo Emerita brasiliensis (Schmitt, 1935), do bivalvo Donax hanleyanus (Philippi, 1842) e do poliqueto Scolelepis gaucha (Orensanz & Gianuca, 1974). As zonas de "surf" e arrebentação interna não apresentaram diferenças na composição de espécies, sendo dominantes os juvenis de D. hanleyanus, Mesodesma mactroides (Deshayes, 1854), o anfípode Phoxocephalopsis zimmeri (Schellenberg, 1931), o poliqueto Hemipodus olivieri (Orensanz & Gianuca, 1974), além do bivalve Donax gemmula (Morrison, 1971). Os resultados indicaram que, apesar do padrão de zonação da macrofauna ter sido regular ao longo do estudo, algumas mudanças na posição vertical das espécies foram observadas, principalmente em função da variação da zona de varrido.
Resumo:
No presente trabalho, comparamos a morfologia e o hábito alimentar de 18 espécies de peixes do alto rio Tocantins a fim de verificar se os padrões morfológicos obtidos para o conjunto das espécies estudadas corroboram os padrões tróficos e, portanto, se podem ser usados como caracteres preditivos da estrutura trófica da comunidade. A análise da dieta revelou ampla variedade de itens consumidos e distinção de três grandes grupos tróficos: espécies carnívoras/insetívoras/piscívoras, onívoras e herbívoras. A Análise dos Componentes Principais, baseada nos índices morfológicos, determinou a ordenação das espécies de acordo com tamanho da cabeça, diâmetro do olho, posição da boca e altura do corpo e permitiu a distinção de dois grandes grupos de espécies. Os grupos obtidos a partir dos índices morfológicos corroboram o padrão obtido a partir da análise da dieta das espécies. A análise ecomorfológica revelou-se uma ferramenta adequada na descrição de aspectos ecológicos das espécies estudadas, refletindo preferências alimentares e de uso do hábitat e pode ser usada como método preditivo da estrutura trófica da comunidade estudada.
Resumo:
Apesar de machos e fêmeas de serpentes nascerem com o mesmo tamanho, as taxas de crescimento e a idade da maturação sexual podem ser diferentes, determinando dimorfismo sexual em estágios posteriores da vida. Avaliamos a ocorrência de variação morfométrica sexual e ontogenética em Bothropoides jararaca (Wied, 1824), explorando as relações entre tamanho corporal e amadurecimento sexual através de 14 variáveis morfométricas. Foram analisados 142 espécimes provenientes do estado do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. Os dados morfométricos - comprimento da cabeça, rostro-cloacal, da cauda, comprimento total; largura da cabeça, ocular, nasal, loreal, da cauda; distância ocular-nasal, ocular-loreal, loreal-nasal, ventral-sinfisal e rostral-labial - e comprimento/diâmetro dos folículos ovarianos, foram tomados em milímetros, através de régua simples e paquímetro analógico de precisão 0,05 mm. A determinação sexual foi realizada por inspeção das gônadas. A classificação etária foi associada à maturidade sexual. Para as análises estatísticas foram utilizadas análises de variância (ANOVA) com teste de Tukey post hoc, regressão linear e análise discriminante canônica (ADC). A maioria das medidas indicou dimorfismo sexual (ANOVA, P<0,05) apenas em adultos (Tukey, P<0,05). As análises de regressão mostram que o comprimento rostro-cloacal explica o comportamento das demais variáveis (P<0,001) e que em todas as medidas as fêmeas crescem mais que os machos. A ADC foi exitosa em separar as classes sexuais e etárias, apresentando significado biológico, considerando 79,2% dos casos como corretamente classificados.
Resumo:
En el presente trabajo se describen las características morfohistológicas del testículo de individuos adultos (n=5) de Ceratophrys ornata (Bell, 1843) provenientes de humedales del centro de Argentina. Los mismos se procesaron mediante técnicas histológicas de rutina, se cortaron a 8 µm y las láminas obtenidas se tiñeron con hematoxilina-eosina y tricrómico de Masson. Las gónadas son órganos pares, amarillentos, alargados y contorneados de 18,58 ± 0,23 mm de largo por 1,51 ± 0,13 mm de ancho. Histológicamente se observa una delgada túnica albugínea (6,29 ± 0,83 µm) rodeando a los testículos. En su interior se hallan lóculos seminíferos que miden 240,64 ± 38,52 µm de diámetro, en ellos se distinguen cistos con células espermatogénicas en distintas etapas de desarrollo. El tejido intersticial es escaso y en él se destacan las células de Leydig y vasos sanguíneos. Las espermatogonias I son las células más grandes de la serie germinal (20,03 ± 2,27 µm); poseen la cromatina granular y de aspecto multilobular, hallándose comúnmente una por cisto, estas originan a las espermatogonias II, más pequeñas (12,06 ± 1,14 µm). Los espermatocitos I presentan la cromatina levemente condensada y son un poco más chicos que sus precedentes (11,64 ± 0,36 µm). Los espermatocitos II miden 8,85 ± 0,54 µm. Las espermátidas I son esféricas, miden 5,95 ± 0,42 µm y se agrupan en cistos redondeados. Las espermátidas II, en cambio son alargadas y no se hallan dentro de cistos, pero siguen organizadas en paquetes asociadas a células de Sertoli. Los espermatozoides son células libres hacia el centro del lóculo, alargadas, flageladas y con una notable compactación nuclear. La morfohistología de los testículos analizados muestran características macroscópicas e histológicas similares a las observadas en otras especies de anfibios anuros neotropicales, presentando todas las células del linaje espermatogénico en un mismo lóculo, lo que indicaría que presentan ciclos espermatogénicos continuos.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi descrever o desenvolvimento embrionário, larval e juvenil da jurupoca, Hemisorubim platyrhynchos (Valenciennes, 1840), bem como as mudanças nos padrões de crescimento alométrico durante a ontogenia inicial da espécie. Um total de 90 ovos, 210 larvas e 24 juvenis provenientes de reprodução induzida foram analisados quanto a variáveis morfométricas e merísticas, além do coeficiente de crescimento alométrico em relação à cabeça, tronco e cauda durante o período larval e juvenil inicial. Os ovos apresentaram diâmetro médio de 1,74 mm, espaço perivitelino amplo (21,29%), com média de 0,37 mm, e diâmetro médio do vitelo de 1,08 mm. O comprimento padrão (CP) das larvas variou de 3,47 a 11,85 mm, com a maioria das medidas apresentando aumento proporcional ao longo do desenvolvimento. O número total de miômeros variou de 40 a 46 (pré-anal=15-17 e pós-anal=24-30). As larvas iniciais de H. platyrhynchos apresentam pigmentação na cabeça e na região ântero-ventral do corpo (anterior e posterior do saco vitelino). No estágio de pós-flexão, a pigmentação se intensifica, distribuindo-se na região dorsal da cabeça, formando uma faixa longitudinal que se estende do focinho ao opérculo, assim como uma faixa transversal, de um flanco a outro, passando pela região anterior da nadadeira dorsal, com máculas distribuídas ao longo do corpo nos juvenis (CP=19,5-49,09 mm). Nos primeiros estágios de desenvolvimento larval, a cabeça e a cauda crescem muito mais rapidamente do que o tronco, o que indica prioridades relacionadas à alimentação e natação, as quais posteriormente tendem à isometria, com um crescimento rápido do tronco nos juvenis iniciais.