1000 resultados para Contraste iodado
Resumo:
OBJETIVO: As fístulas vesicovaginais e ureterovaginais são complicações incomuns, secundárias a doenças ou a cirurgias pélvicas. O sucesso terapêutico dessas fístulas depende de adequada avaliação pré-operatória para o diagnóstico e visualização do seu trajeto. Este trabalho tem o objetivo de demonstrar o potencial da urorressonância no diagnóstico das fístulas urogenitais e na visualização dos seus trajetos. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, os prontuários médicos e as imagens radiológicas e de urorressonância magnética de sete pacientes do sexo feminino com diagnóstico de fístula urogenital. Para a urorressonância foram realizadas seqüências 3D-HASTE com saturação de gordura. RESULTADOS: Seis pacientes apresentavam fístula vesicovaginal e uma paciente tinha diagnóstico de fístula ureterovaginal à direita. Com a utilização da urorressonância magnética, foi possível demonstrar o trajeto da fístula em seis das sete pacientes (85,7%), sem a necessidade de cateterização vesical ou da injeção de contraste. CONCLUSÃO: Este estudo demonstra o potencial e a aplicabilidade da urorressonância na avaliação dessas fístulas.
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OBJETIVO: Descrever os principais aspectos radiológicos encontrados nas fístulas pós-operatórias de anastomose superior em pacientes submetidos a derivação gastrintestinal em Y de Roux pela técnica de Higa. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 24 pacientes com fístula de anastomose no pós-operatório de gastroplastia redutora, avaliados por tomografias computadorizadas e/ou seriografias esofagogastrojejunais. RESULTADOS: As fístulas de anastomose superior ocorreram até o 30º dia de pós-operatório. Dezenove pacientes realizaram exame radiológico no momento do diagnóstico, sendo observado extravasamento de contraste, considerado sinal direto de fístula de anastomose, em dez pacientes. Dos nove restantes, em sete foi evidenciado extravasamento em exames subseqüentes, sendo ainda identificados sinais indiretos de fístula em seis destes. Sinais indiretos foram observados também em pacientes com extravasamento de contraste nos exames iniciais, sendo o pneumoperitônio o aspecto mais freqüente. Dos cinco pacientes sem exame radiológico no momento do diagnóstico, exames subseqüentes evidenciaram extravasamento de contraste em um e sinais indiretos em quatro pacientes. CONCLUSÃO: O achado radiológico mais comum foi o extravasamento de contraste (sinal direto de fístula). Os sinais indiretos foram: nível líquido bizarro, coleção intracavitária, pneumoperitônio desproporcional ao tempo pós-operatório, líquido na cavidade peritoneal, edema da anastomose inferior e distensão de delgado.
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OBJETIVO: Descrever os achados tomográficos do tumor estromal gastrintestinal de origem gástrica. MATERIAIS E MÉTODOS: No período de janeiro de 1999 a dezembro de 2006, foram selecionados 14 pacientes com diagnóstico histopatológico e imuno-histoquímico de tumor estromal gastrintestinal gástrico que apresentavam tomografia computadorizada realizada anteriormente ao tratamento. As variáveis tomográficas analisadas foram: topografia da lesão, dimensões, homogeneidade, contornos, limites, morfologia, padrão e intensidade do realce pelo meio de contraste venoso, padrão de crescimento, invasão de órgãos adjacentes, presença de ulceração, fístula, calcificações, infiltração da gordura mesentérica, linfonodomegalias e metástases a distância. RESULTADOS: Os tumores foram localizados no corpo (57,1%) ou fundo gástrico (42,9%), com dimensões variando entre 6,0 e 23,0 cm (média de 11,5 cm). O crescimento foi predominantemente extraluminal (57,1%) ou intra/extraluminal (35,7%). O realce pelo contraste venoso foi discreto em 50% dos casos, moderado em 50% e heterogêneo em 64,3%. Foram ainda observadas hipodensidade central em 64,3% dos casos, invasão de órgãos adjacentes em 42,9% e metástases hepáticas em 7,2%. CONCLUSÃO: No presente estudo, a maioria dos tumores localizava-se no corpo gástrico, com tamanho médio de 11,5 cm, apresentando área hipodensa central, realce heterogêneo pelo meio de contraste e crescimento predominantemente extraluminal.
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OBJETIVO: Foi desenvolvido um software denominado QualIM® - Qualificação de Imagens Médicas para treinamento de profissionais na interpretação de exames digitais de mamografias utilizando ferramentas de manipulação de imagens, em monitores específicos, classificadas em BI-RADS®. MATERIAIS E MÉTODOS: O sistema, desenvolvido em Delphi 7, armazena as respostas da interpretação de imagens mamográficas durante o treinamento e compara aos dados inseridos denominados "padrão-ouro". O sistema contém imagens de computed radiography, direct radiography e digitalizadas. O software converte as imagens do computed radiography e direct radiography para o formato TIFF, mantendo as resoluções espacial e de contraste originais. Profissionais em treinamento manipulam o realce da imagem utilizando ferramentas de software (zoom, inversão, réguas digitais, outras). Dependendo da complexidade, são apresentadas até oito incidências mamográficas, seis imagens de ultra-som e duas de anatomopatológico. RESULTADOS: O treinamento iniciou em 2007 e atualmente faz parte do programa de residência em radiologia. O software compõe o texto, de forma automática, das informações inseridas pelo profissional, baseado nas categorias BI-RADS, e compara com a base de dados. CONCLUSÃO: O software QualIM é uma ferramenta digital de ensino que auxilia profissionais no reconhecimento de padrões visuais de uma imagem mamográfica, bem como na interpretação de exames mamográficos, utilizando a classificação BI-RADS.
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OBJETIVO: Descrever as principais características de imagem do linfoma não-Hodgkin apresentando-se como massa hepática única. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizamos estudo retrospectivo mediante análise de casos de pacientes com massa hepática única aos exames de ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, com diagnóstico histológico de linfoma não-Hodgkin. Esses exames foram analisados por dois examinadores em consenso. RESULTADOS: Identificamos três pacientes, todos do sexo masculino, na quinta década de vida, com quadro clínico inespecífico e que apresentavam massa hepática única e com diagnóstico de linfoma não-Hodgkin. Na ultrassonografia a lesão hepática apresentava-se como massa com aspecto "em alvo" nos três casos estudados. Na tomografia computadorizada observou-se massa hipodensa e heterogênea, com realce anelar em todos os casos. Na ressonância magnética as lesões apresentavam-se heterogêneas, hipointensas em T1 e hiperintensas em T2, e também com realce anelar após a injeção do contraste. Nenhum paciente apresentava linfonodomegalia ou comprometimento de outras vísceras sólidas no momento do diagnóstico. CONCLUSÃO: Na presença de massa hepática solitária e com aspecto "em alvo" deve-se considerar, entre as hipóteses, o diagnóstico de linfoma.
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OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo descrever apresentações incomuns do pseudotumor do hemofílico no diagnóstico por imagem. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo com avaliação de cinco pseudotumores ósseos do hemofílico em dois pacientes. Os achados de imagem em dois pacientes hemofílicos tipo A foram avaliados em consenso por dois radiologistas musculoesqueléticos. Foram estudados exames de radiografia simples, tomografia computadorizada e ressonância magnética. RESULTADOS: Em uma das lesões analisadas a fase pós-contraste intravenoso da tomografia computadorizada mostrou áreas de reforço heterogêneo e de aspecto sólido no interior da lesão da coxa direita. Este aspecto foi confirmado no exame anatomopatológico da lesão em questão. Outro achado raro foi a identificação de dois pseudotumores intraósseos no úmero, separados por segmento de osso normal. E, por fim, também um pseudotumor do fêmur com extensão para partes moles e transarticular, com conseqüente acometimento da tíbia e patela. CONCLUSÃO: Os achados de diagnóstico por imagem acima descritos não são comumente relatados para os pseudotumores ósseos do hemofílico. É importante que o radiologista tenha conhecimento dessas apresentações mais raras.
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OBJETIVO: Avaliar a espectroscopia de prótons e o estudo dinâmico do contraste por ressonância magnética na diferenciação dos tumores musculoesqueléticos benignos e malignos. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 55 pacientes com tumores musculoesqueléticos (27 malignos e 28 benignos). Os exames foram realizados em aparelho de ressonância magnética de 1.5 T com protocolo convencional e espectroscopia de prótons com TE de 135 ms. O estudo dinâmico do contraste foi adquirido pela sequência T1 gradiente-eco após a administração intravenosa de gadolínio. Curvas de intensidade de sinal versus tempo e valores de slope foram calculados. A análise estatística foi realizada pelo teste de Levene, seguido pelo teste t de Student, além dos testes qui-quadrado de Pearson e exato de Fischer. RESULTADOS: A sensibilidade, especificidade e acurácia da espectroscopia de prótons foram, respectivamente, de 87,5%, 92,3% e 90,9% (p < 0,0001). Além disso, houve significativa diferença entre o valor quantitativo da curva entre as lesões benignas (média de 27,5% por minuto) e malignas (média de 110,9% por minuto) (p < 0,0001). CONCLUSÃO: Os estudos quantitativo e qualitativo da análise dinâmica do contraste por ressonância magnética associados à presença do pico de colina são úteis na diferenciação dos tumores musculoesqueléticos em benignos e malignos.
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Introducción: La determinación del volumen gástrico residual es una práctica frecuente en pacientes críticos, pero hay falta de consenso acerca de la conveniencia de reintroducir o desechar el contenido gástrico aspirado (CGA). Objetivo: Determinar el grado de evidencia científica acerca de la eficacia de 2 intervenciones-reintroducción/rechazo- del CGA en pacientes críticos. Material y métodos: Revisión sistemática de la evidencia disponible acerca de la conveniencia de reintroducir o desechar el CGA. Proceso: a) establecimiento de los criterios de inclusión/exclusión; b) determinación de la estrategia de búsqueda (palabras clave e itinerarios); c) vaciado de las bases de datos: MEDLINE, CINAHL, CUIDEN, IME, SCIELO y COCHRANE. Búsqueda por método indirecto y vaciado manual de índices; d) lectura crítica independiente y contrastada, utilizando la plantilla CASPe, y e) contraste de resultados del análisis crítico. Resultados: Los itinerarios de búsqueda generan más de 800 referencias que, una vez depuradas, permiten seleccionar 54. Después de su lectura, sólo 4 se centran realmente en cuestiones relacionadas con la reintroducción/rechazo del CGA: 2 revisiones, un estudio observacional y un ECA de muestra pequeña. La heterogeneidad de estos estudios no permite emplear técnicas de metaanálisis. Por ello se analizan por separado los resultados de cada estudio. Mediante este proceso se obtiene un resultado final que demuestra un bajo grado de evidencia científica. Conclusiones: Hay escasa evidencia científica acerca de la conveniencia, la seguridad y los beneficios de ambas intervenciones. Es difícil establecer un protocolo de cuidados, por lo que se planteó realizar un estudio experimental para establecer las indicaciones y contraindicaciones de ambas intervenciones.
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Esta entrega, que forma parte de una serie sobre las pruebas complementarias que se inició en Nursing 2007 de abril, está dedicada a la radiología del abdomen. Debido a la extensión de este apartado, hemos creído oportuno dedicarle 2 capítulos. En la primera entrega se aborda el estudio de las estructuras abdominales mediante exploraciones de radiología convencional y su traducción radiográfica normal. En la segunda entrega profundizaremos y compararemos la normalidad con las variantes de ésta, incluidas las imágenes patológicas más habituales que pueden verse en la práctica diaria. El estudio radiográfico del abdomen nos obliga a subir un escalón en el conocimiento de las exploraciones radiológicas. Hasta este momento, en las entregas anteriores, dedicadas al estudio radiológico de los huesos, el nivel de complicación era relativo y podía discernirse entre las estructuras óseas y las partes blandas adyacentes con relativa facilidad debido a la evidente diferencia de densidad entre ambas estructuras anatómicas. En el caso del abdomen, nuestro objetivo será diferenciar estructuras con una densidad muy similar y, por tanto, será frecuente el uso de medios de contraste para poder diferenciar las distintas estructuras.
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OBJETIVO: Analisar os principais aspectos de imagem dos tumores glômicos subungueais. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizado estudo retrospectivo de oito casos de tumores glômicos subungueais, pertencentes a arquivos de duas clínicas particulares de Goiânia, GO, Brasil. Foram obtidas radiografias em cinco casos, ultrassonografia com Doppler em seis casos e ressonância magnética em cinco casos. RESULTADOS: A idade média de acometimento no presente estudo foi de 39 anos, com predomínio do sexo feminino, na proporção de 7:1. Os tumores não apresentaram predileção por nenhum dedo e a maioria localizava-se na região subungueal mediana. A radiografia foi positiva em três casos, demonstrando erosões de pressão. A ultrassonografia com Doppler foi positiva em cinco casos, evidenciando nódulo sólido, hipoecoico e hipervascularizado. A ressonância magnética, em todos os casos, demonstrou nódulo sólido com hipossinal em T1, hipersinal em T2 e captação homogênea do meio de contraste. Em todos os pacientes foi realizada excisão cirúrgica com confirmação anatomopatológica. CONCLUSÃO: A maioria dos tumores glômicos tem localização subungueal. O diagnóstico é clínico, porém geralmente tardio. Os métodos de imagem auxiliam no diagnóstico precoce, além auxiliar no planejamento terapêutico, cujo tratamento de escolha é a excisão cirúrgica.
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OBJETIVO: Investigar o efeito da adição de filtros de alumínio (1 mm) e cobre (0,4 mm) na redução das doses efetivas de radiação e na qualidade das imagens em exames videofluoroscópicos. MATERIAIS E MÉTODOS: Ao tubo de raios X adicionou-se câmara de ionização conectada a um eletrômetro para medir o produto kerma-área, com técnica de 65 kVp e 0,7 mA, sem e com adição dos filtros. Foi medida resolução espacial, a de baixo contraste e tons de cinza, utilizando os objetos de teste de Leeds. Quinze voluntários tiveram o produto kerma-área/minuto do estudo faríngeo comparados, dez com filtração e base e cinco com adição dos filtros associados. RESULTADOS: A adição dos filtros separados ou associados produziu expressiva redução do produto kerma-área, com ganho na qualidade das imagens videofluoroscópicas determinado pela maior separação dos tons de cinza e aumento da relação brilho/contraste da curva de cinza. CONCLUSÃO: A interposição adicional de filtros de alumínio e cobre, em especial quando associados, melhora a qualidade das imagens, com expressiva redução das doses de radiação necessárias à sua geração.
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Las siguientes entregas de la serie de Nursing sobre las pruebas complementarias estarán dedicadas a las técnicas de radiología que utilizan los medios de contraste, junto con la radiación ionizante, como elemento básico para obtener la imagen diagnóstica. Los medios de contraste son productos farmacológicos que permiten estudiar la morfología y la funcionalidad de las estructuras anatómicas una vez son administrados en la estructura en estudio y son atravesados por la radiación, obteniéndose una imagen que permite visionar estructuras con una densidad radiológica que, de no ser por el contraste, no se identificarían. Por tanto, permiten ver más allá de la imagen radiológica simple. En esta primera entrega se exponen los aspectos comunes de los contrastes radiológicos, así como las técnicas de contraste con bario y sus principales características. Desde el punto de vista de los cuidados al paciente, además de conocer los procedimientos, es importante que el profesional de enfermería conozca las preparaciones, los cuidados posteriores y los efectos indeseados derivados de las pruebas.
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He aquí la segunda parte de las entregas sobre exploraciones radiológicas con contraste de la serie de Nursing sobre las pruebas complementarias. Los medios de contraste radiológicos figuran entre los elementos más comúnmente utilizados como apoyo para obtener una información diagnóstica fidedigna. En la primera entrega se expusieron los aspectos comunes de los medios de contraste utilizados en radiología y las características del contraste de bario, así como las técnicas en las que se utiliza. En esta entrega se muestran las características del contraste yodado y su uso como base de obtención de la imagen diagnóstica junto con la radiación ionizante. El contraste yodado es una sustancia que al ser atravesada por la radiación ionizante, al igual que ocurría con el bario, se traduce en una densidad metálica que se diferencia claramente del resto de densidades y por tanto de estructuras, convirtiéndolo en una de las herramientas más utilizadas en radiología. Es cierto que algunas de estas exploraciones tienden a perder relevancia frente a otras como la tomografía computarizada (TC) y la resonancia magnética (RM), pero su valor desde un punto de vista de eficacia diagnóstica todavía es relevante en los servicios de radiología. En las técnicas con contraste yodado es necesario conocer las preparaciones, la dinámica de las exploraciones y los cuidados posteriores, así como los efectos secundarios y los signos y síntomas de las reacciones adversas.
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Esta entrega de la serie de Nursing sobre las pruebas complementarias está dedicada a las técnicas de radiología vascular intervencionista (RVI). Como característica diferencial presentan, además de la vertiente diagnóstica que caracteriza a las exploraciones que se han estudiando hasta ahora, una vertiente terapéutica. Las técnicas de RVI se realizan a nivel arterial coronario, a nivel neurovascular o a nivel vascular periférico. En todas las técnicas se utiliza radiación ionizante (fluoroscopia), y hay que extremar las medidas de radioprotección de pacientes y profesionales que se hallen en la sala. También se utiliza contraste yodado para la obtención de la imagen, por lo que, tal como se vio en la entrega correspondiente, hay que tomar una serie de medidas y precauciones para garantizar la integridad del paciente. Estas intervenciones, muy tecnificadas y en estructuras anatómicas vitales, generan ansiedad, por desconocimiento, en el paciente y en la familia, que muestran miedo y preocupación, aspecto que el profesional de enfermería puede minimizar informando sobre los procedimientos. Además de conocer las características generales de las exploraciones, el profesional de enfermería debe observar y valorar la situación del paciente antes (preparaciones), durante (monitorización de constantes y situación hemodinámica) y después (cuidados posteriores y efectos indeseados) de la prueba.
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Identifier tôt une maladie pour intervenir précocement et améliorer son pronostic est un concept immédiatement compréhensible. Appliqué aux individus asymptomatiques, ce concept s'appelle un dépistage, et devient en fait un geste complexe. Ceci contraste avec le test de dépistage qui est en général simple. Le programme de dépistage est une intervention complexe dans les populations humaines, qui va du recrutement des personnes à dépister jusqu'à la prise en charge des malades. C'est le médecin, praticien hospitalier ou ambulatoire, praticien de premier recours ou spécialiste, qui est souvent en première ligne pour affronter cette complexité.