611 resultados para myths


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A presente dissertação de mestrado centra-se na divindade suméria Inanna e na sua homóloga semita Ištar. Recolhemos e analisamos conjuntos de mitos, narrativas, hinos, oráculos, canções e orações, de proveniências e cronologias distintas, para compor um retrato cuja complexidade ultrapassa as questões do género e apela a sentimentos transversais ao ser humano. Num panteão com uma miríade de divindades altamente especializadas, Inanna/Ištar destaca-se pelo facto de acumular funções. Deusa trifuncional, regente do Amor e da Guerra, era igualmente a representação divina do planeta Vénus. Numa primeira abordagem, essa singularidade é um factor desconcertante para a sua compreensão. Pelo seu carácter problemático, foi o principal incentivo para o nosso estudo. Examinando as suas diferentes manifestações, propomos um eixo comum para a sua aparente ambivalência, interpretando o amor e a guerra como metáforas com um mesmo significado: poder. Vemos assim como a guerreira e a noiva se complementam em vez de se contradizerem. Ao lado do rei, no leito sagrado ou no campo de batalha, exprimem sempre a bênção divina assegurando a legitimidade dos seus actos enquanto representante dos deuses na Terra e, por conseguinte, garante da ordem. A permanência no tempo do sistema de crenças originalmente fixado por mão suméria, resistindo a conquistas e mudanças dinásticas, e a sua difusão no espaço, transpondo fronteiras naturais e artificiais, demonstram que os povos do Crescente Fértil o partilharam, não obstante algumas alterações semânticas. Na perspectiva da história das religiões, este olhar projetado sobre o passado permite ainda entender melhor a mente do homem mesopotâmico e acompanhar as consequências das alterações culturais no tecido sociopolítico da época. Afloramos também alguns aspectos de continuidade, manifestados através da presença de influências mesopotâmicas na literatura e religião gregas, mais especificamente em Afrodite e Deméter, deusas do amor e da fertilidade, respectivamente. Por fim, sugerimos a permanência de categorias mentais que transportam o passado até aos dias de hoje, ligando a Antiguidade à Actualidade.

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O pensamento cultural medieval aparece-nos como herdeiro da Antiguidade Clássica, da sua filosofia, ciência, arte e mitos. Todos estes conceitos traduzem-se com facilidade para as elites intelectuais cristãs e muçulmanas, que os conservam e integram em elementos da sua própria cultura. A ideia do mar, em especial o mar dito ‘aberto’ como o Oceano Atlântico, é marcada pelo maravilhoso. Em plena Idade Média o Oceano Atlântico surge como território de Caos, envolto em mistério. O Oceano Atlântico é local das mais variadas manifestações do fantástico. Desta forma, as ilhas atlânticas, contidas neste vasto oceano, são elas próprias impregnadas de um carácter maravilhoso. Tentaremos, ao longo desta dissertação de mestrado, abordar a questão das ilhas atlânticas e das suas características a nível de imaginário. Este exercício será feito, sempre que possível, fazendo o cruzamento de fontes de origem islâmica e de origem cristã. Desta maneira, surgirá uma imagem comum em relação ao imaginário do Oceano Atlântico e, em especial, das ilhas neste contidas. O objetivo principal deste trabalho é verdadeiramente demonstrar pontos de aproximação entre relatos e mapas, de origem cristã e islâmica, ligados a ilhas fantásticas e, ao mesmo tempo, reais. Veremos que as duas categorias, do real e do imaginário, sobrepõem-se diversas vezes, sendo que não se conseguem muitas vezes distinguir a nível das fontes. Desta forma, relatos de navegações atlânticas como a de São Brandão (de origem celto-cristã) ou a dos Aventureiros de Lisboa (originária no al-Andalus,) são reveladoras das atitudes e ideias na Idade Média em relação ao Atlântico e às suas ilhas.

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Ce mémoire aborde trois oeuvres du théâtre québécois contemporain, Scotstown de Fabien Cloutier, Yukonstyle de Sarah Berthiaume et Félicité d’Olivier Choinière dans le but de les comparer. Cette comparaison doit alimenter une réflexion sur le concept de québécité, que le présent mémoire définit comme la mise en place d’un traitement de l’identité qui encourage le développement d’une certaine ambivalence identitaire. En stipulant que les discours identitaires sont empreints de ce que Gérard Bouchard appelle les mythes sociaux, ce mémoire analyse le corpus proposé pour en extraire les parts rationnelles de ces mythes, mais aussi les parts émotionnelles, qui agissent comme fondation de l’identité au même titre que la raison. Ce faisant, ce mémoire a pour ambition de déplacer une perception de la québécité ancrée dans une tradition historique et politique influencée par le nationalisme pour ramener ce concept vers une définition plus large, mais aussi plus polysémique pour interpréter l’histoire de la dramaturgie québécoise, qui entretient depuis la Révolution tranquille un rapport ironiquement ambivalent à l’égard des discours identitaires.

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This paper’s objective is twofold. Firstly, it presents the case for services-related policies in the current European Union (EU). The services economy is frequently misunderstood, due to old and new myths that stem from the classic economic tradition. These myths obscure the role of the services economy in economic development. Nonetheless, the European services economy faces specific problems, such as lack of market integration, which amplifies arguments that justify policy actions toward services within a framework where market and systemic failures do apply. Secondly, this paper focuses on existing services-policies at the EU level, paying special attention to the internal market for services policies and to the complementary role of primarily non-regulatory policies. Within a comprehensive policy framework, each individual policy will have a higher impact, improved implementation and easier acceptance. Synergies among services-related policies should be promoted; the internal market policies, enterprise and industrial policies, competition policies and regional policies may take the lead in such a framework. Since the Lisbon Strategy, services have begun to gain recognition in EU policy agendas. This paper attempts to increase their visibility and to highlight their crucial role in European integration and in economic growth and social welfare.

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The high hopes for rapid convergence of Eastern and Southern EU member states are increasingly being disappointed. With the onset of the Eurocrisis convergence has given way to divergence in the southern members, and many Eastern members have made little headway in closing the development gap. The EU´s performance compares unfavourably with East Asian success cases as well as with Western Europe´s own rapid catch-up to the USA after 1945. Historical experience indicates that successful catch up requires that less-developed economies to some extent are allowed to free-ride on an open international economic order. However, the EU´s model is based on the principle of a level-playing field, which militates against such a form of economic integration. The EU´s developmental model thus contrasts with the various strategies that have enabled successful catch up of industrial latecomers. Instead the EU´s current approach is more and more reminiscent of the relations between the pre-1945 European empires and their dependent territories. One reason for this unfortunate historical continuity is that the EU appears to have become entangled in its own myths. In the EU´s own interpretation, European integration is a peace project designed to overcome the almost continuous warfare that characterised the Westphalian system. As the sovereign state is identified as the root cause of all evil, any project to curtail its room of manoeuvre must ultimately benefit the common good. Yet, the existence of a Westphalian system of nation states is a myth. Empires and not states were the dominant actors in the international system for at least the last three centuries. If anything, the dawn of the age of the sovereign state in Western Europe occurred after 1945 with the disintegration of the colonial empires and thus historically coincided with the birth of European integration.

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There are a lot of myths surrounding the bailout money that was given to Greece. Many people still believe that the money never went to the Greek people, but to the Greek and European banks; that the intervention of the euro-area governments and the IMF dealt almost exclusively with the Greek debt; that very little money was used to finance Greek public expenditure; that most Greek debt was reimbursed; that no cuts were made to the stock of Greek government bonds on the market; and, finally, that so far, no cuts have been made to the debt of the Greek state towards the euro-area countries. In this Discussion Paper, Fabio Colasanti debunks some of those myths by taking stock of the numbers behind the financial support given to Greece by the countries of the euro-area and the IMF. Examining the three bailout programmes in detail, he discusses the reasons for and against a restructuring of the Greek public debt in 2010, its implementation in 2012, the degree in which the Greek debt towards the euro-area countries has already been cut, and the scope for further cuts. Finally, the paper explains how both issues were and are still dominated by internal political considerations, both in the creditor countries and in Greece.

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Ce mémoire aborde trois oeuvres du théâtre québécois contemporain, Scotstown de Fabien Cloutier, Yukonstyle de Sarah Berthiaume et Félicité d’Olivier Choinière dans le but de les comparer. Cette comparaison doit alimenter une réflexion sur le concept de québécité, que le présent mémoire définit comme la mise en place d’un traitement de l’identité qui encourage le développement d’une certaine ambivalence identitaire. En stipulant que les discours identitaires sont empreints de ce que Gérard Bouchard appelle les mythes sociaux, ce mémoire analyse le corpus proposé pour en extraire les parts rationnelles de ces mythes, mais aussi les parts émotionnelles, qui agissent comme fondation de l’identité au même titre que la raison. Ce faisant, ce mémoire a pour ambition de déplacer une perception de la québécité ancrée dans une tradition historique et politique influencée par le nationalisme pour ramener ce concept vers une définition plus large, mais aussi plus polysémique pour interpréter l’histoire de la dramaturgie québécoise, qui entretient depuis la Révolution tranquille un rapport ironiquement ambivalent à l’égard des discours identitaires.

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"Practically all the essays in this book have appeared in the New statesman ... The sketch of T. M. Kettle appeared in the Daily news, and that of the Sheehy-Skeffington in the Ploughshare. The essay, "On nationalism and nationality," was written as a preface to a report of the Nationalities and subject races conference as long ago as 1910."--Pref. note.

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Statesmen and statesmanship.--Oliver Cromwell.--The Walpoles.--The Pitt family and its myths.--Edmund Burke.--Benjamin Disraeli.--Index.

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Later editions have title: Draper̓s self culture.

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Added decorated t.p.

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I.-II. Stories of gods and heroes.--III. King Arthur and his knights. The Mabinogeon. Hero myths of the British race.--IV. Legends of Charlemagne.

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Another issue of v. 13-24 of The writings of John Fiske.

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Several chapters are reprinted, with modifications, from the Geographical review.

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Includes bibliographical references and index.