Aspectos da fun����o renal em portadores do v��rus da imunodefici��ncia humana

Verificou-se a ocorr��ncia de altera����es em alguns par��metros da fun����o renal de indiv��duos infectados pelo virus da imunodefici��ncia humana (HIV), assintom��ticos. Foram estudados 47 indiv��duos, realizando-se provas funcionais renais: depura����o de creatinina end��gena, depura����o de ��gua livre, depura����o osmolar, reabsor����o tubular proximal e distal de s��dio, excre����o fracional de s��dio e pot��ssio e pH urin��rio. Os resultados revelaram diferen��as significantes (p < 0,05) no pH urin��rio, maior no grupo HIV (6,36 �� 0,41), do que nos controles (6,02 �� 0,41); na depura����o de ��gua livre, que indicou reabsor����o de ��gua maior no grupo HIV (1,00 �� 0,64ml/min), do que nos controles (0,53 �� 0,48ml/min) e na depura����o osmolar, que foi 2,00 �� 0,83ml/min no grupo HIV e 1,57 �� 0,48ml/min nos controles. O restante dos indicadores de fun����o renal estudados n��o se mostraram diferentes estatisticamente entre um e outro grupo. Concluiu-se que essas diferen��as s��o significativas, apesar de os valores absolutos estarem dentro da normalidade, pois podem estar associadas a altera����es evolutivas tardias da doen��a, tais como o aumento na frequ��ncia de infec����es do trato urin��rio e a hiponatremia dilucional. Mais estudos s��o necess��rios para se confirmarem essas hip��teses.

Revisi��n de los aspectos biol��gicos y diagn��sticos del Trypanosoma (Herpetosoma) rangeli

Esta revisi��n tiene tres objetivos b��sicos: a) estimular a��n m��s la investigaci��n de esta prevalente infecci��n humana. b) examinar el arsenal de t��cnicas diagn��sticas dispon��bles al momento y, las nuevas pruebas descritas recientemente. c) enfatizar el significado que tiene, el parasitismo por el Trypanosoma (Herpetosoma) rangeli, en las ��reas end��micas de la Enfermedad de Chagas distribuidas en las Am��ricas Central y del Sur. Trypanosoma rangeli y Trypanosoma cruzi son par��sitos que circulan superponi��ndose en muchas ��reas de Latinoam��rica utilizando pr��cticamente los mismos triatominos vectores. Una vasta gama de especies de mam��feros han sido encontradas infectadas naturalmente con T. rangeli en diversos pa��ses. Se revisa la biolog��a del parasitismo y el ciclo biol��gico del tripanosoma haciendo ��nfasis en este ��ltimo. Infecciones cr��nicas por T. rangeli en el hombre pueden, serol��gicamente, ser confundidas con las del T. cruzi. Ambas especies presentan ant��genos comunes que provocan las conocidas reacciones serol��gicas cruzadas. Desafortunadamente, no conocemos la real distribuci��n de las infecciones por el T. rangeli en la mayor��a de las ��reas mencionadas. Nuevos estudios epidemiol��gicos son necesarios, para examinar el problema de las infecciones humanas mixtas, por estos tripanosomas.

Aspectos evolutivos da hepatite C p��s-transfusional. Revis��o de 175 casos

O v��rus da hepatite C �� o principal respons��vel pela hepatite p��s-transfusional e sua progress��o para hepatite cr��nica, cirrose e carcinoma hepatocelular �� muito comum. A fim de avaliar frequ��ncia, tempo e fatores relacionados �� progress��o da hepatite C, estudamos 175 pacientes com hepatite C p��s-transfusional. Estes foram divididos em 2 grupos com cirrose (n = 92) e sem cirrose (n = 83). O tempo m��dio de desenvolvimento de cirrose foi de 11 �� 6 anos. Pacientes com cirrose eram mais velhos �� ��poca da transfus��o, apresentavam maior preval��ncia de alcoolismo e tinham tempo de evolu����o mais longo. O progn��stico foi pior no grupo com cirrose com 28,4% de mortalidade e 9,1% de carcinoma hepatocelular, comparados a 5,5% e 0% no grupo sem cirrose, respectivamente. Conclu��mos que a hepatite C p��s-transfusional �� uma doen��a progressiva, que se agrava com o passar do tempo, progridindo mais rapidamente em idosos e pacientes com outros fatores de agress��o hep��tica.

Doen��a de Chagas em Virgem da Lapa, Minas Gerais, Brasil. IV. Aspectos cl��nicos e epidemiol��gicos do aneurisma ventricular esquerdo

Com o objetivo de avaliar as caracter��sticas cl��nicas e epidemiol��gicas do aneurisma ventricular esquerdo na doen��a de Chagas cr��nica, 388 indiv��duos n��o selecionados: 298 chag��sicos e 90 n��o-chag��sicos, foram submetidos ao exame ecocardiogr��fico. A fun����o ventricular foi avaliada ao modo M atrav��s do c��lculo da fra����o de eje����o e ao bidimensional atrav��s da an��lise subjetiva da fun����o sist��lica global e a contratilidade regional foi avaliada pelo modelo da Sociedade Americana de Ecocardiografia. Foram diagnosticados 56 (18,8%) aneurismas do ventr��culo esquerdo, todos entre os chag��sicos, sendo 38 (12,7%) no segmento apical, 10 (3,4%) no septo interventricular, 2 (0,7%) ��pico-septal, 2 (0,7%) na parede posterior, 2 (0,7%) na parede inferior e 2 (0,7%) no segmento ��nfero-posterior. N��o houve diferen��a significativa nas freq����ncias dos aneurismas em rela����o �� faixa et��ria, ao sexo e �� etnia. N��o houve associa����o entre aneurismas e hipertens��o arterial. Dos 56 indiv��duos com aneurismas, 55 (98,2%) eram sintom��ticos com predomin��ncia de palpita����es, 53 (94,6,%) apresentaram ECG anormais, com predomin��ncia de extra-s��stoles ventriculares, seguidas de altera����es da condu����o e 34 (60,7%) apresentaram comprometimento da fun����o ventricular, sem diferen��a quanto ao segmento acometido. Diante destes resultados podemos considerar o aneurisma ventricular esquerdo, principalmente apical, como um marcador de doen��a de Chagas e um indicador da alta morbidade da infec����o humana pelo T. cruzi em Virgem da Lapa.

Preval��ncia e aspectos epidemiol��gicos de enteroparasitoses na popula����o de S��o Jos�� da Bela Vista, S��o Paulo

Estudou-se a preval��ncia de parasitas intestinais e os aspectos epidemiol��gicos em indiv��duos de ambos os sexos, todos usu��rios do Servi��o Ambulatorial do Centro de Sa��de Municipal e Hospital P��blico S��o Vicente de Paulo, em S��o Jos�� da Bela Vista (SP), de janeiro de 1992 a dezembro de 1996. O percentual de enteroparasitoses foi igual a 44,4%, com ocorr��ncia de protozo��rios e helmintos. O elevado parasitismo foi atribu��do ao baixo n��vel s��cio-econ��mico e educacional da popula����o e ��s baixas condi����es de higiene do domic��lio.

Edema na hansen��ase: aspectos cl��nicos e terap��uticos

Durante o curso da hansen��ase, o edema comumente descrito como um sintoma de estados reacionais, pode ocorrer. Tanto o diagn��stico como a terap��utica adequada s��o, freq��entemente, dif��ceis de conseguir e assim podem acarretar permanente dano aos membros inferiores. Em um ano de acompanhamento, pacientes hansenianos - 10 multibacilares e 1 paucibacilar -, que foram submetidos a um protocolo cl��nico para o diagn��stico e classifica����o histopatol��gica, apresentaram clinicamente edema, localizado ou sist��mico. Entre estes pacientes, cinco apresentaram simultaneamente outros sintomas de rea����o, 4 foram classificados como rea����o Tipo I e um como rea����o tipo II. Por outro lado, tr��s pacientes n��o apresentaram rea����o no momento do diagn��stico, mas desenvolveram alguns aspectos de rea����o posteriormente (2 tiveram neurite e um teve rea����o tipo I). Os edemas observados precedendo ou associados a quadros reacionais apresentaram ��tima resposta cl��nica ��s drogas de a����o anti-inflamat��ria (cortic��ide, talidomida e pentoxifilina) utilizadas para o tratamento dos estados reacionais, na aus��ncia de qualquer outro tratamento normalmente usado para edema. Embora necessitem ser confirmados por estudos controlados, estes dados sugerem fortemente que mecanismos imunol��gicos estejam envolvidos na fisiopatologia dos edemas na hansen��ase.

Aspectos epidemiol��gicos e cl��nicos dos acidentes of��dicos ocorridos nos munic��pios do Estado do Amazonas

No Amazonas, o acidente of��dico �� um problema de sa��de p��blica pouco conhecido. Por este motivo, foi realizado um estudo descritivo dos acidentes of��dicos atendidos nas Unidades de Sa��de de 34 munic��pios, um distrito e dois pelot��es de fronteira do Estado do Amazonas. As caracter��sticas mais comuns encontradas dentre os pacientes foram: agricultor (50,4%), do sexo masculino (81,3%), em idade produtiva (72,1%), picado no membro inferior (88,5%), por jararaca (48,6%) ou surucucu (46,8%), na zona rural de seu munic��pio (70,2%) e que s�� recebeu atendimento m��dico em tempo superior a seis horas, ap��s acidente (57,3%). As manifesta����es locais mais freq��entes foram: edema (76,9%), dor (68,7%), eritema (10,2%) e hemorragia (9,3%). Hemorragia (18,8%) foi a manifesta����o sist��mica mais freq��ente. O antiveneno foi administrado em apenas 65,9% dos pacientes. A via mais utilizada foi a endovenosa (52,3%), sendo relevante o uso de vias n��o mais recomendadas (47,7%). O antiveneno administrado, na maioria dos pacientes, foi o antibotr��pico (66,7%). As complica����es mais freq��entes foram abcesso (13,7%), necrose (12,3%), infec����o secund��ria (8,3%), insufici��ncia renal (2,5%) e gangrena (2,5%). Os procedimentos m��dicos mais usados para o tratamento das complica����es foram: drenagem (52,6%), debridamento (28,9%), amputa����o (10,5%), limpeza cir��rgica (5,3%) e di��lise peritoneal (2,6%). A letalidade foi de 1%.

Bibliotecas de Hist��ria: aspectos da posse e uso dos livros em institui����es religiosas de Lisboa nos finais do s��culo XVIII

Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necess��rios �� obten����o do grau de Doutor em Hist��ria

Aspectos Locativos do Investimento Alem��o em Portugal

L��CIO, J. e MARQUES, B.P. (2013) ���Aspectos Locativos do Investimento Alem��o em Portugal���, in Ribeiro, F. (org.) Alemanha: Portugal ��� Aspectos em Revista, Cadernos de Cultura n.�� 5 (2.�� s��rie), Centro de Hist��ria da Cultura da FCSH da UNL & Edi����es H��mus, Lisboa, pp. 69-84, ISBN-978-989-755-025-6.

Leishmaniose tegumentar na Regi��o Metropolitana de Belo Horizonte: aspectos cl��nicos, laboratoriais, terap��uticos e evolutivos (1989-1995)

Foram investigados aspectos cl��nicos, laboratoriais, terap��uticos e evolutivos da leishmaniose tegumentar americana em Belo Horizonte. O estudo incluiu 358 pacientes com leishmaniose cut��nea (LC) e 25 com leishmaniose mucosa (LM). Comparados aos pacientes com LC, aqueles com LM apresentaram maior tempo de doen��a e relato de outras doen��as concomitantes, sugerindo que a debilita����o pela leishmaniose e/ou outras doen��as podem contribuir para a ativa����o e/ou dissemina����o mucosa do parasito. As sensibilidades das rea����es intrad��rmica, de imunofluoresc��ncia indireta e da pesquisa direta do parasito foram de 78,4, 79,3 e 68,3%, respectivamente. O tratamento com antimoniato de meglumina foi 100% eficaz, com 59% de efeitos colaterais ao longo do tratamento. A recidiva ap��s tratamento ocorreu em 32 (10,1%) dos 318 casos seguidos por at�� dois anos. A maioria das recidivas (31 dos 32 casos) ocorreu em pacientes com LC tratados com 15mg Sb5+/kg/dia. Na investiga����o de crit��rios de cura, a rea����o intrad��rmica negativa foi o ��nico fator associado a um risco tr��s vezes maior de recidiva. Um aumento da dose ou do tempo de tratamento talvez melhore o progn��stico nestes pacientes.

S��ndrome pulmonar e cardiovascular por Hantavirus: aspectos epidemiol��gicos, cl��nicos, do diagn��stico laboratorial e do tratamento

A s��ndrome pulmonar e cardiovascular por Hantavirus (SPCVH), �� doen��a emergente com descri����o crescente de casos no Brasil. Neste trabalho, estudou-se 8 casos confirmados da doen��a. Todos apresentaram febre e dispn��ia. Taquicardia, astenia, hipotens��o e estertora����o pulmonar ocorreram em 75 a 87,5% dos casos. Plaquetopenia e hipoxemia ocorreram em 100% dos casos, hemoconcentra����o, leucocitose com desvio �� esquerda e eleva����o de ur��ia e creatinina s��ricas em 75 a 87,5%. Assist��ncia respirat��ria, hidrata����o endovenosa e utiliza����o de aminas vasoativas foram as medidas utilizadas nos pacientes. Ressalta-se que o suporte ventilat��rio e cardiovascular deve ser precocemente institu��do, preferencialmente em unidades de terapia intensiva, com precau����es universais e respirat��rias de isolamento. Deve-se ter cuidados com infus��o excessiva de l��quidos para n��o agravar o edema pulmonar. A mortalidade observada, de 50%, �� elevada, deveu-se �� gravidade da doen��a e ao comparecimento tardio para tratamento intensivo. Deve-se informar sobre a SPCVH aos profissionais de sa��de, considerando que casos de SPCVH, provavelmente, v��m passando desapercebidos.