1000 resultados para História da Educação


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O objeto deste estudo analisar os resultados do Plano Nacional de Formao Profissional (PLANFOR), com sua forma no Rio Grande do Sul o Qualificar no perodo de 2000 a 2002, envolvendo os gestores das polticas e os alunos adultos dos cursos, conformando um estudo de caso na cidade de Pelotas. A metodologia qualitativa implementada de carter etnogrfico, atravs da conformao de uma amostra com alunos e alunas egressos do curso Integrar, realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Alimentao, e do programa Coletivos de Trabalho, executado pelo prprio governo estadual, registrando, em dirios de campo, as visitas aos alunos e s alunas nos seus locais de moradia, e a participao de algumas de suas atividades pedaggicas, organizativas. Tambm so realizadas entrevistas com os gestores estaduais, municipais e instituies executoras dos cursos, e aplicados questionrios nos integrantes dos Coletivos de Trabalho, considerando a concepo e a efetivao das polticas pelos gestores e os efeitos dessas na vida dos desempregados, alunos dos cursos. O levantamento emprico orientou a escolha dos ordenadores tericos, transitando por autores do campo da Educação, Antropologia, Filosofia, História e Sociologia, tais como: Georges Balandier, Norbert Elias, Alberto Melucci, Rodolfo Kusch, Robert Castel, respeitando as especificidades das contribuies tericas para o objeto de estudo. Os direitos trabalhistas, a carteira de trabalho enquanto constructos modernos de nosso idiossincrtico Estado de bem estar social representavam uma certa seguridade para o trabalhador, que atualmente se encontra de luto pela perversidade da perda de tal condio, de luto pela carteira de trabalho no- assinada O desempregado, a desempregada, ao participarem dos cursos do Qualificar, vivenciam um processo de fagocitao do estar desempregado, enquanto figura de desordem na ordem do emprego, de luto pela carteira de trabalho - no assinada, para o estar desempregado na luta cotidiana pela garantia de sua sobrevivncia. A condio do ser e do estar mulher representa um agravante da desordem, estando ela potencialmente aberta para alternativas cooperativas, associativas de gerao de trabalho e renda. O ser e o estar pentecostal, umbandista, e, a partir desses credos religiosos, a constituio de ticas religiosas que corroboram com os resultados das polticas pblicas; o ser e o estar negro em uma regio de herana escravista, aristocrtica, com a presena marcante do latifndio pastoril; dormir para vencer refeies; participar do Movimento dos Trabalhadores Desempregados na busca de linguagens e smbolos prprios em funo de seu carter indito, tudo isso se constitui como possibilidade de produo e reproduo do ser e do estar desempregado, na perspectiva da tica do cuidado ou na sua ausncia. A efetivao de polticas pblicas estatais em Educação Profissional, enquanto uma procura incessante da ordem presente na desordem do desemprego, ocorre em uma conjuntura histrica em que, paradoxalmente, o xito do capital, a complexidade e gravidade dos problemas sociais parecem inibir superaes, reconhecendo a possibilidade de novas relaes de trabalho que privilegiem o cuidado, a solidariedade, novas formas do ser e do estar no mundo.

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Tecnologia social um conceito recente, mas sua fundamentao terica foi inspirada nas idias do lder indiano Mahatma Gandhi, que popularizou a fiao manual da charkha, uma roca de fiar giratria, como uma soluo para diminuir a misria. O objetivo de uma tecnologia social produzir um novo patamar de desenvolvimento, que permita o acesso e a produo do conhecimento por toda a populao, unindo os saberes acadmico e popular na busca de solues sociais inovadoras. O esporte considerado o maior fenmeno social e cultural da sociedade contempornea, conectando-se a questes como tempo livre e lazer, mercantilizao, espetacularizao e incluso social. Partindo da Grcia Antiga at chegar sua institucionalizao, na Inglaterra do sculo XIX, o esporte sempre esteve ligado ao contexto educacional. Atualmente, a legislao brasileira reconhece trs dimenses do esporte: esporte de rendimento, esporte de participao e esporte educacional. O foco deste estudo a experincia do Instituto Bola Pra Frente, trabalho social dos tetracampees mundiais de futebol Jorginho e Bebeto, com esses dois temas: esporte educacional e tecnologia social. Buscamos contribuir para um melhor entendimento desses conceitos e avaliar sua contribuio para a promoo social. Este estudo levanta o histrico e aprofunda os conceitos atuais de tecnologia social: o que caracteriza e quais as implicaes de uma tecnologia social, alm de experincias de implementao. Como referencial de esporte educacional, esta pesquisa faz um breve histrico do esporte e do futebol, analisando a sua relao com a sociedade, a educação e o terceiro setor. Como referencial prtico, este estudo levanta a história do Instituto Bola Pra Frente, aprofundando sua evoluo desde 2000, quando foi fundado, no Complexo do Muquio, no Rio de Janeiro, at os dias atuais, enfatizando quais so os seus conceitos norteadores, sistematizando as informaes acerca de sua organizao metodolgica, metodologia pedaggica e avaliao de impacto social, alm da aplicao dos quesitos bsicos de uma tecnologia social ao caso do Instituto.

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Resgate histrico do Movimento Organizado dos trabalhadores tcnico administrativos da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. O presente estudo tem como objetivo central, descrever, de que forma a ascenso da ao organizada dos funcionrios da UFRJ - traduzida, inicialmente, na figura da Associao - desencadeou na transformao de sua entidade representativa em Sindicato da categoria. Os sujeitos da pesquisa referem-se dirigentes sindicais, que tiveram uma insero significativa nesse processo. Os principais protagonistas dessa história, relatam fatos marcantes, os quais, muitos deles, no se encontram registrados nos acervos da organizao estudada. A anlise de documentos que identificam essa história, tambm foi utilizada como apoio ao estudo. A nfase do trabalho est voltada pesquisa descritiva e analtica. A pesquisa de campo ocorre no Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ, situado na llha do Fundo. A anlise do material emprico indica que o processo de transformao - de associativismo para sindicalismo - no se d na passagem formal, ocorrida em 93. Mas, a partir da dcada de 80, quando um grupo de servidores pertencentes Unidades diversas, com posturas ideolgicas e polticas semelhantes, se insere, gradativamente, no rgo. Passa a impetrar uma prtica poltico-reivindicatria, diferenciada das atuaes recreativa e assistencialista que permearam as gestes anteriores. Contudo, em relao descrio dessa história, a pretenso no foi a de pontuar uma evoluo linear, mas a de tambm identificar questes que determinaram momentos de instabilidade, bem como de reavaliao, por parte dos sujeitos envolvidos. Constitui, portanto, um vlido instrumento para avaliao das prticas, objetivos, polticas e culturas que permearam a atuao desse movimento, elaborando questes que possam contribuir para a superao de eventuais equvocos ou entraves no momento presente.

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Este estudo procura analisar a fragmentao institucional de uma organizao pblica, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que passou por inmeras transformaes organizacionais, como fuses e incorporaes de outros rgos. Essas mudanas parecem ter gerado, em seu processo histrico, uma pluralidade de sub-culturas dentro da organizao que so compartilhadas por grupos com diferentes interesses e valores. No sentido de se compreender como agem esses grupos foi desenvolvido um estudo que ocorreu em trs grandes etapas. Na primeira criaram-se tipos ideais, que representam um perfil geral dos diferentes grupos que compem a organizao, com seus valores e interesses. Concomitantemente ao processo de criao de tipos ideais, foi desenvolvida uma anlise histrico-institucional, onde foram verificados fatos importantes na história do FNDE. Na segunda etapa foram realizadas entrevistas com os servidores de cada grupo, onde se buscou colher informaes sobre suas percepes acerca da história do FNDE, assim como seus principais interesses e valores. Na terceira, e ltima, etapa comparou-se os tipos ideais aos depoimentos dos entrevistados, estabelecendo-se um quadro de seu processo histrico e de suas caractersticas culturais. A partir desse quadro desenvolveu-se uma anlise sociolgico-interpretativa de como essas caractersticas geram desafios para alinhamento de valores entre os servidores da organizao hoje.

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Esta pesquisa desenvolve uma anlise da formao de grupos educacionais que se estabeleceram fora do espao institudo das faculdades de educação e passaram a ocupar um lugar nos institutos ou departamentos de bioqumica, configurando, desta forma, um novo lugar de saber que passou a ser chamado de Educação em Bioqumica. A proposta de anlise a busca de condies histricas para emergncia desses grupos, bem como um entendimento de como essa formao se deu dentro das Sociedades que congregam os pesquisadores em bioqumica e, para operacion-la, partiu-se de uma perspectiva ps-estruturalista e ps-moderna de investigao, inspirada nos entendimentos de história, cincias e educação de dois pensadores sociais que so Jean-Franois Lyotard e Michel Foucault. Em funo da produtividade crescente no novo campo de saber da Educação em Bioqumica e das diferentes abordagens percebidas nas apresentaes em eventos da comunidade de bioqumicos, passou-se a investigar trs desses grupos no seu movimento dirio de pesquisa, procurando perceber as estratgias de validao do conhecimento de cada grupo, suas semelhanas e diferenas no campo da Educação Bioqumica, seus possveis embates e, principalmente, suas positividades em termos de produo do saber num campo de conhecimentos que se organiza entre dois estabelecidos e distintos campos de conhecimento: das cincias educacionais e das cincias da vida. Uma das questes importantes nas perspectivas ps-modernas e ps-estruturalistas em educação a possibilidades de ler textos que esto visibilizados de outras formas que no as da fala e da escrita. A possibilidade de mostrar como os lugares podem dizer de seus ocupantes e das suas relaes, tambm, uma abordagem que esse trabalho de pesquisa evidencia, bem como, traz discusso as diferenas das linguagens caractersticas de um fazer cientfico e de um fazer educacional tendo como pano de fundo as falas da Educação em Bioqumica. Pretende-se mostrar que as linguagens dos campos de origem - bioqumica e educação conformam e determinam um modo de literatura que oscila entre esses dois saberes e que de alguma forma reproduz em microescala uma discusso maior que acontece entre as cincias da vida e as cincias humanas. Enfim, procurou-se mapear a emergncia histrica, a produo e a produtividade de alguns grupos importantes na rea, as formas de legitimao e os processos de construo e sobrevivncia desses grupos que trabalham nos limiares do saber.

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Faz uma reviso da educação no Brasil desde a colonizao at os dias atuais. Reflete sobre a questo da cidadania e suas relaes com a educação e a questo do ensino entendido como uma etapa necessria ao exerccio da cidadania. Trata das polticas educacionais no ensino fundamental regular na gesto da prefeita Luza Erundina de Sousa (1989-1992) mostrando as intenes da administrao no caminho da consolidao de uma filosofia educacional que busca resgatar a dignidade dos cidados respeitando as diferenas de opinio e dando oportunidade para a participao da comunidade nas decises da escola. Comentam-se ainda projetos que foram elaborados visando s reais necessidades dos alunos, da comunidade e dos educadores, tais como MOVA, Estatuto do Magistrio e Reorientao Curricular.

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Faz uma avaliao usando critrios qualitativos e polticos do contedo das medidas adotadas durante o governo de Luiz Antonio Fleury Filho no estado de So Paulo (1991-1994). Aborda a poltica pblica adotada a partir do grau de equidade de tratamento das crianas matriculadas na rede estadual de ensino.

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A educação pblica brasileira apresentou grandes avanos nas ltimas dcadas, como a ampliao do acesso, mas a sua qualidade ainda est aqum do desejvel. Visando melhoria da qualidade do ensino pblico, importantes iniciativas vm sendo lanadas, tanto pelo governo quanto pela sociedade civil. Uma destas iniciativas, lanada recentemente pelo governo Lula, foi o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que apresentou como novidade o ndice de Desenvolvimento da Educação Bsica (IDEB). A sociedade civil tambm tem buscado organizar-se em coalizes, visando a articular atores de diversas instituies, governamentais e no-governamentais, sob uma mesma bandeira: a luta por uma educação pblica de qualidade. Identificamos duas coalizes advocatrias em formao no Brasil: a Campanha Nacional pelo Direito Educação e o Todos pela Educação, que, apesar do objetivo comum, possuem origens, composies, fontes de recursos, metas, formas de atuao e de relacionamento com o governo completamente diferentes. Considerando este contexto, buscamos, neste trabalho, a partir de levantamento de dados e da realizao de entrevistas com atores internos e externos s duas coalizes, analisar o seu processo de formao e suas estratgias para influenciar a definio e a implementao de uma poltica pblica de carter nacional.

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Nesta pesquisa, optei por investigar, no mbito da formao de professores, os movimentos de reflexo e problematizao proporcionados por uma experincia de aprendizagem e estudo em que as relaes entre tecnologias de informao e comunicao e ensino de história foram o foco privilegiado do processo formativo. Parti do pressuposto de que no desenvolvimento de uma experincia de formao, a utilizao das tecnologias de informao e comunicao, em uma perspectiva terico-metodolgica assentada nas idias de provisoriedade, complexidade, relatividade e descontinuidade, bem como, numa concepo mais contempornea de ensino de história, poderia provocar determinados efeitos que apontariam uma possvel positividade da produo de prticas pedaggicas que articulassem ensino de história e tecnologias de informao e comunicao. Para tanto, o objeto desta pesquisa se constituiu em um estudo sobre o ensino de história interseccionado pelas tecnologias de informao e comunicao, a partir do acompanhamento de um grupo formado por seis professoras de história que atuam na educação bsica de Porto Alegre/RS. Para constituir esse grupo, optei por oferecer um curso de formao continuada, na Faculdade de Educação, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mediante a modalidade de Curso de Extenso denominado O ensino de histórias e as tecnologias de informao e comunicao O objetivo geral deste trabalho foi inscrever no horizonte de ateno e preocupao das professoras, as tecnologias de informao e comunicao relacionadas ao ensino de história, proporcionando a elas repensar algumas de suas prticas e concepes. As discusses e o trabalho proposto afetou as professoras positivamente, possibilitando descobertas, alegrias, incertezas e desassossegos, no que diz respeito a hipertextualidade, a pluralidade da rede e a utilizao de ambientes virtuais de aprendizagem no ensino de história. Esta pesquisa aponta para a importncia de que o tema, pela sua relevncia, figure na formao inicial e continuada dos professores, assim como, para a necessidade de fazer com que a relao entre tecnologias e o ensino de história seja constitutiva dos modos de ser e fazer dos professores.

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Esta dissertao uma pesquisa terica que buscou identificar e organizar as possveis relaes entre o espetculo teatral e a educação. um trabalho desenvolvido atravs de uma intensa leitura e anlise crtica, tomando por base as idias j elaboradas por tericos que encontraram, de alguma forma, ressonncia nas questes propostas por esta pesquisa. Tendo em vista que vivemos numa poca que necessita de um permanente exerccio de reviso e sntese, a proposta bsica deste trabalho foi revisitar a história do teatro, apontando os aspectos educacionais presentes tanto na realizao quanto na fruio do espetculo teatral. Durante todo o percurso deste estudo seguiu-se como fio central um debate presente nos mais diversos momentos histricos, que questionava se a funo do teatro era instruir ou deleitar o pblico. Tambm se destacou a utilizao do espetculo teatral como um poderoso instrumento educacional, em que o poder pedaggico manifesta-se intensamente tanto em quem pratica quanto em quem usufrui do universo do teatro. O teatro na educação, portanto, teria a funo de levantar questes, mostrar valores, nos quais os exerccios e o espetculo teatral seriam um laboratrio e ao mesmo tempo um festival de possibilidades reais de aprendizagem.

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Esta tese trata sobre a estrutura e funcionamento de famlias com história de abuso fsico atravs da anlise da coeso e da hierarquia nestes microssistemas. Assim, examina o fenmeno da violncia intrafamiliar, especificamente do abuso fsico dos pais para com os filhos, atravs da Teoria Bioecolgica do Desenvolvimento Humano, Teoria Estrutural Sistmica Familiar e da Psicologia Positiva. Participaram deste estudo vinte famlias de nvel scio-econmico baixo e história de abuso fsico intrafamiliar. O mtodo utilizado foi a insero ecolgica, atravs da participao da equipe de pesquisa nos contextos nos quais as famlias participam (residncia, hospital, escola e organizao no-governamental). Foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas e o Teste do Sistema Familiar FAST. Esta tese est organizada em trs estudos. O primeiro analisa o perfil destas famlias, levando-se em conta os dados bioecolgicos (condies socioeconmicas e constituio familiar) e relacionais (indicadores de risco, de proteo, eventos, expectativas de futuro), e analisa o perfil da violncia (membros envolvidos, motivos, severidade, freqncia e intensidade) O segundo analisa quantitativamente as representaes dos membros familiares sobre a coeso e a hierarquia, obtidas atravs do FAST. O terceiro apresenta trs casos, nos quais aprofundado o estudo do fenmeno do abuso fsico intrafamiliar, de forma qualitativa. Os resultados mostram a presena de indicadores de risco severos para o desenvolvimento saudvel dos membros familiares e do sistema como um todo, como os relacionados aos papis, educação formal, patologias, prticas disciplinares e aos comportamentos agressivos. Os fatores de proteo, identificados na famlia, como a rede de apoio, o desejo de mudana e valorizao das conquistas, no so suficientemente capazes para promover a resilincia e evitar a violncia, tal a sua severidade. As perspectivas divergentes entre os membros familiares sobre a coeso e a hierarquia tambm contribuem para isto. Os agressores no se reconhecem como tal e tendem a representar a famlia coesa, mesmo diante de situaes conflituosas. Estes resultados foram confirmados nos estudos de casos, que demonstram tambm o papel da violncia associado necessidade do abusador em manter o controle sobre o sistema relacional, ao descontrole emocional individual, influenciando todo o sistema, e como interao, substituindo o afeto amoroso.

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Urna proposta metodolgica de ensino e o objeto deste trabalho. Para seu desenvolvimento recorre-se história das cincias com o objetivo de esclarecer a atual si tuao epistemolgica da Biologia e, conseqentemente, da Biologia da Educação. A epistemologia da biologia anall sada, com vistas superao da racionalidade cartesiana. Esta racionalidade elucidada por meio de urna anlise his trica de correntes presentes no pensamento biolgico,atravs das quais se percebe a influncia do positivismo na l gica presente nessa cincia. Contrapondo-se viso positivista e cartesiana ainda presente na Biologia, prope-se um paradigma sistmico, holstico e dialetico, que viabilize urna Vlsao integradora dessa rea de conhecimento. O estudo da construo do conhecimento realiza do corno subsdio para a elaborao de urna proposta constru tivista de ensino, que desenvolvida numa Instituio Federal de Ensino Superior. Em paralelo, realizam-se observaes de campo em duas outras Universidades, com vistas anlise de procedimentos metodolgicos de ensino. A proposta de ensino segundo o construcionismo -di altico obtm xito e recomendam-se o aprofundamento teri co do construtivismo e amplo debate sobre a Biologia da Educação, com base na epistemologia da Biologia.

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O tema central versa sobre a educação existente no meio rural de Barreiro. Barreiro uma pequena comunidade que se encontra no interior do municpio de Iju, ao Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. A populao dedica-se s atividades agrcolas. Como qualquer aglomerado humano, Barreiro tem sua história. História de desenvolvimento, de processos de trabalho, de tradies culrurais e de formas de educação. Partindo do pressuposto de que a inovao tecnolgica atua, no somente sobre as relaes tcnicas do homem com a natureza , mas tambm sobre as instituies e estruturas sociais, procurou-se evidenciar a influncia da modernizao da agricultura sobre a educação e as mudanas ocorridas em relao s tradies. Para isso, partiu-se da descrio da forma de ocupaao da terra. Seguiu-se com um apanhado sobre as fases evolutivas do processo de trabalho, ou seja, das sucessivas inovaes tecnolgicas . Procurou-se mostrar os vnculos entre as formas de trabalho e as consequentes mudanas aparadas nas tradies familiares, religiosas, educacionais e no relacionamento entre os participantes do grupo social. Teve-se em mente observar e analisar a influncia de organismos estranhos ao grupo, como a Cooperativa "COTRIJU", os financiamentos bancrios e a ao do "Movimento Comunitrio de Base" , mantido pela Fundao de Ensino Superior de Iju, enquanto foras induzidas de fora , para provocar mudanas nos processos de produo agrcola e de mentalidade. No centro das discusses enoontra-se a suposio de que as formas de educação extra-escolar, tradicionais, e de que a Educação escolar, no so inovadoras por si prprias. A educação em geral est sujeita s mudanas e introduo de nova tecnologia do processo produtivo, mais do que a prospeco que a educação passa projetar por sua fora intrnseca e prpria. Para tal demonstrao , procurou-se examinar a evoluo da escola de Barreiro e verificar em que medida a inovaao do currculo e da atuao pedaggica esteve e est condicionada s transformaes do processo produtivo, sobretudo, de atual modernizao da agricultura. Contudo, deve-se observar que a Lei 5692 do Ensino Fundamental, fez concretizar a modernizao do ensino que o desenvolvimento tecnolgico estava exigindo.

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O presente trabalho trata do movimento de bairros no municpio do Rio de Janeiro e a sua relao com a escola pblica. Partindo de categorias formuladas por Antonio Gramsci, como hegemonia e aparelho de hegemonia, aborda-se inicialmente a dinmica dos novos movimentos sociais urbanos no Brasil, a conjuntura que propiciou a sua emergncia, o seu potencial de gestores de uma contra-hegemonia e o papel que pode assumir a escola na construo desta. A seguir, procura-se resgatar a história do movimento de bairros no Rio, inserida no contexto da problemtica urbana no pas. Posteriormente e reconstituda a história das lutas por educação no movimento, enfocando-se como os militantes das associaes de moradores filiadas Federao das Associaes de Moradores do Estado do Rio de Janeiro (FAMERJ) colocam a questo da educação pblica escolar entre as suas reivindicaes e que tipo de aao desenvolvem no sentido de agir sobre ela. Ainda nesta perspectiva, analisa-se criticamente o significado poltico das representaes que os militantes elaboram acerca da educação e da escola pblica. Conclui-se apontando as conquistas e os limites do movimento, discutindo-se tambm como as associaes de moradores podem exercer, no processo geral de democratizao, o papel de mediadores entre a escola e a sociedade.