962 resultados para Fracasso no empreendedorismo
Resumo:
O trabalho discute a inovação de Modelo de Negócio nas organizações. Um Modelo de Negócio é a maneira como uma empresa organiza seus recursos, competências e relacionamentos, de forma a criar valor para seus clientes. No ambiente atual de dinamismo e competitividade crescentes, passa a ser fundamental que as empresas desenvolvam Modelos de Negócio inovadores, para poderem se diferenciar de seus concorrentes, e criarem vantagens competitivas duradouras. Empresas como Dell, Amazon, Walmart e Starbucks desenvolveram Modelos de Negócio únicos, baseados em suas próprias competências, e que conseguiram antecipar necessidades de seus clientes. Muitos outros exemplos de Modelos de Negócio inovadores são descritos neste trabalho. A inovação é fundamentalmente um processo que envolve criatividade e imaginação. Modelos de Negócio inovadores podem ser desenvolvidos através de processos criativos que envolvem a geração de idéias, e transformação das idéias de maior potencial em novos empreendimentos. Dessa forma, as empresas podem criar condições para explorar o potencial empreendedor de seus empregados. o final do trabalho retrata um Estudo de Caso no Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Um novo Modelo de Negócio é sugerido para desenvolver a capacidade empreendedora do IPT.
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Descrever o perfil do intraempreendedor, identificar os principais fatores que influenciam o nível de empreendimento dentro de uma organização, os fatores que devem estar presentes para alcançar o sucesso, bem como sugerir modos para estimular o intraempreendimento dentro de organizações já estabelecidas
Resumo:
Trata da importância da Comunicação.Empresarial no contexto da manutenção de uma imagem favorável da organização perante seus públicos. Ressalta a problemática das crises organizacionais e o papel importante que a Comunicação Empresarial tem nessas situações. Aborda a questão estratégica relacionando a Comunicação Empresarial com os objetivos de longo prazo das organizações, incluídos na estratégica organizacional. Analisa algumas situações concretas de sucesso e fracasso de estratégias organizacionais no trato com situações de crise.
Resumo:
O atual passo da mudança vivido pelas empresas é fenomenal. Hoje, negócios têm que abandonar diversos princípios que guiaram gerações de executivos e desenvolver novas competências para gerenciar mudanças de forma adequada. Existe uma grande quantidade de trabalhos desenvolvidos que tratam de assuntos relacionados com mudança organizacional. Esta dissertação integrará alguns desses modelos e conceitos com o objetivo de desenvolver uma abordagem particular para empresas maduras que enfrentam dificuldades com o novo panorama competitivo e, assim, ingressam em um processo de mudança para recuperar sua competitividade através da criação de empreendedorismo corporativo.
Resumo:
O objetivo do trabalho é entender o que aconteceu com o monetarismo. Em menos de 50 anos a escola surgiu, consolidou-se, atingiu seu ápice e depois foi sendo deixada de lado a medida que as proposições monetaristas começaram a perder aderência com a realidade. Este processo de ascensão e queda é o que motiva a dissertação. Nesse sentido, a contribuição do texto é identificar o que a teoria econômica pensa em relação ao monetarismo, testando a hipótese de se foi o amplo corpo teórico monetarista que fracassou ou se foram específicos postulados da escola que se mostraram inválidos, por meio da investigação de vários textos de mais de um século de teoria econômica. A conclusão alcançada é que a partir do fracasso da adoção da proposição monetarista de crescimento constante do estoque de moeda como forma de conduzir a política monetária estabilizadora, o papel de destaque que a escola atribuía à moeda passou a ser questionado. Mesmo assim, a base das proposições monetaristas se manteve, mostrando que a escola e seu corpo teórico não fracassaram.
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Esta tese tem como objetivo propor novos caminhos para a discussão sobre a cultura organizacional. Tradicionalmente, os debates sobre o tema no âmbito da teoria das organizações assimilam referenciais teóricos e metodológicos oriundos da antropologia; em especial, as premissas e conceitos que compõem os paradigmas funcionalista e interpretativo. Nesta interdisciplinaridade, as discussões sobre a mudança cultural nas organizações não assimilaram referenciais de análise que dessem conta das maneiras como os grupos sociais de fato mudam e evoluem. Na realidade, a matriz disciplinar da antropologia caracteriza-se pela oposição entre diacronia e sincronia – que assume a forma dos pares opostos sistema e evento, história e estrutura, estabilidade e mudança, entre outros. Com base nesta polarização, os antropólogos construíram tradições de estudos que destacam a continuidade em detrimento da mudança, ou ainda, a estrutura em detrimento da história. Mais recentemente, entretanto, as idéias de Sahlins, ou a antropologia histórico-estrutural, sugerem não haver razão para a polarização excludente entre história e estrutura, considerando-se a complexidade e especificidade dos fenômenos culturais. Ao sugerir a inseparabilidade entre continuidade e mudança, Sahlins propõe redefinições importantes nos conceitos clássicos de cultura, incorporando às discussões antropológicas uma série de questões desprestigiadas pelos paradigmas clássicos; em especial, a mudança cultural. Neste sentido, propõe-se que a incorporação das propostas da antropologia histórico-estrutural às discussões sobre a cultura organizacional tem o potencial de fazer avançar os debates acerca das maneiras como as organizações evoluem ao permitir a análise das continuidades e descontinuidades que caracterizam estes sistemas culturais. Ao problematizar os conceitos tradicionais de cultura organizacional, este movimento contribuiria sobremaneira à temática da mudança cultural nas organizações, por exemplo, ao viabilizar o desenvolvimento de uma perspectiva cultural à aprendizagem organizacional. A contribuição da antropologia histórico-estrutural é ilustrada por meio de um estudo de caso etnográfico realizado no núcleo de Albardão do CEDEJOR – Centro de Desenvolvimento do Jovem rural –, que reúne 30 jovens da comunidade do sétimo distrito rural do município de Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. O CEDEJOR é uma ONG que atua na região Sul do Brasil, tendo como objetivos promover o empreendedorismo e o desenvolvimento do jovem rural através de processos educativos e participativos, buscando a sustentabilidade e a melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais, e tendo o jovem como protagonista. Com base nas idéias de Sahlins, a análise do caso sugere ser a cultura sistema e evento, ambigüidade e consenso, e estrutura e história, simultaneamente.
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Este estudo teve como objetivo verificar a existência de campo profissional do desenvolvimento rural na Região do Sisal, no semi-árido baiano, analisando de que forma este processo contribuiu para a institucionalização de idéias sobre o que vem a ser desenvolvimento rural, e como ele, também, abriu espaços para a criação de novas lógicas locais. Como estratégia metodológica buscou-se integrar análises macro e micro sociais, utilizando-se noção de campos sociais como nível de análise, com o objetivo de trabalhar com teorias de médio alcance para explicação de fenômenos sociais, em especial as teorias neo-institucionais e as teorias de movimentos sociais. O levantamento empírico fundamentou-se em dados primários, recolhidos em diferentes momentos a partir de entrevistas e observações, aliado a uma ampla gama de dados secundários, recolhidos a partir de relatórios, boletins, newsletters, vídeos, jornais, e outros trabalhos acadêmicos. Foi utilizada a técnica da análise de discurso para trabalhar com os dados fazendo uma reconstituição histórica do campo do desenvolvimento rural entre a década de 70 e os dias atuais, buscando caracterizar os atores participantes, suas principais lógicas de ação, em especial aquelas relacionadas à profissionalização. Esclarecer o que se entende por profissionalização e o que foi considerado como campo do desenvolvimento rural fizeram parte de um esforço de conceituação do trabalho. Foram identificadas quatro principais forças que se contrastavam no campo e que influenciaram na sua profissionalização: a Solidariedade Insurgente; os conflitos entre inserção econômica e a solidariedade insurgente; formas particulares de relacionamento entre sociedade e Estado; e a inserção de temáticas e práticas absorvidas através de mecanismos miméticos, regulativos e normativos de atores/campos localizados em níveis meso e macro. A partir da identificação e análise das forças envolvidas na profissionalização do campo, são propostas sugestões para a ampliação do entendimento sobre profissionalização e empreendedorismo institucional, que poderão ser pertinentes para futuros estudos que busquem integrar as análises sobre agência-estrutura e as dimensões individual e coletiva da ação.
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A crise sócio-ambiental vivenciada no final do século XX demandou alterações nos padrões de consumo e produção da sociedade. Na conferência RIO 92 foi cunhado o conceito produção sustentável que carrega em si a filosofia do desenvolvimento sustentável. A implantação de sistemas de produção sustentável implica na mensuração do seu progresso. Este estudo baseia-se no conceito e nos indicadores de produção sustentável do Lowell Center for Sustainable Production (LCSP) com vistas a sua adaptação às condições brasileiras de produção. O setor a ser considerado como objeto de estudo desta investigação foi o da avicultura, dada sua grande importância no Brasil, por apresentar impacto ambiental e social muito significativos e, também, por ser constituído de produtos que enfrentam barreiras comerciais em vários mercados. Por isso tudo, tendo-se um frigorífico avícola como unidade de análise, objetiva-se a avaliação de desempenho naquela unidade em relação aos princípios que guiam a produção sustentável e aplicação de um conjunto de indicadores de produção sustentável. A partir das informações coletadas ao longo da realização deste estudo, avalia-se o desempenho do frigorífico como sendo moderado com relação aos princípios da produção sustentável, pois a variável ambiental não é internalizada no dia-a-dia do frigorífico, ficando condicionada às licenças de operação. A questão da qualidade está sendo internalizada, assim, como a valorização dos seus funcionários e evidencia-se por meio de uma atuação social em várias áreas de sua comunidade. Por fim, sugere-se a efetivação de alguns dos indicadores propostos no estudo pelo frigorífico e visualizam-se possibilidades de melhorias no processo.
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Nas economias desenvolvidas, especialmente nos Estados Unidos, a indústria de Private Equity & Venture Capital, que vive o seu segundo ciclo de expansão no Brasil, representa importante fonte de crescimento e dinamização da atividade econômica, através do fomento do empreendedorismo e da inovação tecnológica. Como tal, o estudo da adaptabilidade deste mecanismo a diferentes ambientes jurídico-institucional merece crescente atenção. A complexidade dos chamados contratos incompletos pelas incertezas e assimetrias de informações intrínsecas a estas operações, aliado ao estabelecimento de estruturas de incentivos ótimas que remunerem e protejam adequadamente tanto o investidor quanto o empreendedor, pode ser um fator limitante da expansão do modelo de PE/VC em determinadas geografias. Estas limitações seriam maiores nos países com sistemas legais e instituições menos adaptáveis ao modelo norte-americano de PE/VC. O objetivo central deste trabalho é estudar modelos de financial contract praticados no Brasil entre fundos de PE/VC e empresas investidas em diferentes estágios de maturação; visando a identificar como, se é que existem, condições impeditivas do nosso ambiente jurídico-institucional à celebração de contratos mais eficientes. À luz das teorias em financial contracting e das peculiaridades do ambiente jurídico-institucional brasileiro avaliar-se-á a adequação das estruturas contratuais mais utilizadas em operações de PE/VC no Brasil comparadas aos modelos e às estruturas contratuais mais praticados internacionalmente. De posse destes insights, aplicar-se-á questionário junto a operadores da indústria (gestores de fundos de PE/VC) para identificar suas percepções no tocante às limitações impostas pelo ambiente jurídico-institucional. E se há, na visão deles, um modelo / estrutura de contrato mais recomendado para operações de PE/VC.
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Um ser glorificado, realizador de grandes feitos e exemplo de sucesso social e profissional. Argumenta-se que os novos cenários do trabalho, e os modos de trabalhar que o dinamizam, forjam um trabalhador que precisa se caracterizar, mais do que nunca, pela busca em ser um empreendedor. As novas configurações do mundo do trabalho refletem, entre outros aspectos, nos modos de inserção no mercado de trabalho, na sua organização, no tipo de relações humanas que se estabelecem, e na forma de se fazer negócios. Nesta pesquisa buscou-se analisar o impacto desta demanda contemporânea, por uma disposição empreendedora e imaterial, na construção da subjetividade de sujeitos empreendedores. Na revisão teórica discute-se o trabalho imaterial e as transformações que vêm ocorrendo no mundo do trabalho. Na discussão sobre o sujeito empreendedor busca-se pensar o que vem a ser o empreendedorismo, assim como, quem é o sujeito empreendedor, analisando as abordagens existentes sobre o tema. Discute-se, em seguida, a realidade do dono do próprio negócio, abordando a lógica econômica em que as organizações capitalistas estão inseridas, pregando pressupostos como sobrevivência, lucratividade e competitividade. Por fim, é realizada uma reflexão sobre a conjunção entre trabalho imaterial e demanda empreendedora na realidade do empreendedor. Esta pesquisa é definida como qualitativa, com delineamento exploratório. O instrumento de coleta utilizado foi a entrevista semi-estruturada enriquecida por narrativas. Ao todo foram pesquisados 12 sujeitos empreendedores dos mais diversos perfis. A análise foi dividida em dois momentos particulares, mas conseqüentes. Num primeiro momento buscou-se fazer uma análise vertical da história de cada sujeito, preservando as particularidades de cada realidade. Num outro momento realizou-se uma análise horizontal das narrativas dos empreendedores pesquisados, com o intuito de mapear as divergências e convergências dos pontos de vista. A análise foi feita à luz do referencial teórico norteador, entretanto, sem se restringir a este, estando aberta a novas categorias e relações emergentes do campo. Os principais tópicos tratados foram: trajetória profissional de cada entrevistado até abrir o seu negócio próprio; as atividades e a rotina destes empreendedores, seus planos para o futuro, os relacionamentos que estabelecem, os conflitos que vivenciam, sentimentos e experiências. O empreendedor demandando pela dinâmica empreendedora e pelo trabalho imaterial se caracteriza por ser um sujeito auto-gestionário, autônomo, auto-controlado, polivalente, super-qualificado, com habilidades inter-pessoais hiper-desenvolvidas, com um senso de responsabilidade internalizado, adaptável e centrado no mercado. Um perfil glamoroso que parece imperativo para quem quer bem viver a vida de empreendedor, ao invés de ser engolido por ela. Entretanto, o impacto desta demanda vai atingir cada empreendedor de uma maneira diferente, tanto que em alguns casos a demanda não é sentida como tal, mas sim, vai ao encontro da natureza de alguns. Em outros casos, a resposta do empreendedor não parece corresponder às exigências da dinâmica empreendedora e do trabalho imaterial, revelando o exercício de atividades estritamente operacionais, baixa qualificação e competência reduzida de gestão. Esses casos, caracterizam um perfil de empreendedor incapaz de corresponder à nova demanda contemporânea, ficando a margem dos holofotes.
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Os esforços de conservação ambiental têm enfrentado muitos desafios, dentre os quais a dificuldade para implementar áreas protegidas. As evidências sugerem que a criação legal de uma área protegida não é condição suficiente para sua efetiva implementação. O presente trabalho adota uma abordagem institucionalista para entender as condições que poderiam levar ao sucesso ou ao fracasso de tais áreas. O arcabouço teórico é composto por trabalhos de Direito Ambiental, Biologia da Conservação e, principalmente, da Nova Economia Institucional. Inicialmente, busca-se reunir estes diversos campos do conhecimento sob um mesmo corpo de conhecimento, a Governança ambiental. Em seguida, formula-se uma hipótese de complementaridade institucional, i.e., a possibilidade de que exista sinergia na interação entre determinadas instituições. Esta discussão é utilizada para analisar a legislação brasileira referente às Unidades de Conservação. E, por fim, as hipóteses teóricas são examinadas em um estudo de caso da região de Mata Atlântica no Vale do Ribeira, São Paulo.
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Este estudo visa analisar se a legislação vigente se constitui num fator facilitador ou dificultador da produção, industrialização e comercialização da erva-mate chimarrão, em 10 empresas ervateiras, situadas na região do Alto Uruguai, no Estado do Rio Grande do Sul. O estudo foca os procedimentos necessários para o cumprimento da legislação com relação à produção, industrialização e comercialização da erva-mate chimarrão e como as empresas estão cumprindo com a legislação vigente em relação aos riscos sanitários, padrões de qualidade e áreas de plantação da erva-mate. O estudo também pretende verificar se a legislação atual atrapalha ou estimula a indústria de erva-mate e enfatiza a importância das indústrias de erva-mate na cadeia produtiva e na economia. A pesquisa de campo demonstrou que os entrevistados percebem que a legislação vigente mais dificulta do que estimula a cadeia produtiva de erva-mate. Algumas das dificuldades são as proibições da adição do açúcar à erva-mate, o reduzido número de fiscais para monitorar o setor e o descaso governamental, especialmente em relação aos reduzidos investimentos no setor. Portanto, o estudo indicou alguns fatores críticos que interferem no cumprimento da legislação e, conseqüentemente, retardam o desenvolvimento do setor.
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O fracasso do Consenso de Washington e das políticas macroeconômicas baseadas em altas taxas de juros e taxas de câmbio não competitivas em gerar crescimento econômico levou a América Latina à necessidade de formular estratégias nacionais de desenvolvimento. O novo desenvolvimentismo é uma estratégia alternativa, não apenas à ortodoxia convencional mas também ao antigo nacional-desenvolvimentismo latino-americano. Enquanto o nacional-desenvolvimentismo se baseava na tendência à deterioração dos termos de troca e, adotando uma abordagem microeconômica, propunha planejamento econômico e industrialização, o novo desenvolvimentismo assume que a industrialização foi alcançada, embora em graus diferentes para cada país, e argumenta que, a fim de garantir taxas rápidas de crescimento e alcançar os países desenvolvidos, o que precisa ser neutralizado é a tendência da taxa de câmbio à sobrevalorização. Contrariamente às alegações do pensamento econômico convencional, um Estado capaz continua sendo o instrumento chave para garantir o desenvolvimento econômico, e a política industrial continua a ser necessária; mas o que distingue a nova abordagem é principalmente o crescimento com poupança interna, em lugar do crescimento com poupança externa, uma política macroeconômica baseada em taxas moderadas de juros e uma taxa de câmbio competitiva, em lugar das altas taxas de juros e das moedas sobrevalorizadas preconizadas pela ortodoxia convencional.
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A maioria da literatura atual sobre micro e pequena empresa concentra a análise no ambiente endógeno das organizações. Estes estudos buscam encontrar dentro das empresas fatores que sejam responsáveis pelo seu sucesso ou insucesso. A figura do empreendedor se torna na maioria destes estudos peça chave nos resultados obtidos. E daí sua má fama, pois como nestes trabalhos grande parte dos resultados mostra que o insucesso é maior que o sucesso, o empreendedor se torna quase que unanimemente o responsável pela morte de sua empresa. Como condutor principal do empreendimento, sem dúvida não poderia ser diferente, não há como eximi-lo inteiramente de responsabilidade, mas podemos questionar se seria o empreendedor o único responsável pelo seu insucesso? As falhas na gestão das pequenas e micro empresas são apontadas quase que unanimemente por vários autores como principal causa do fracasso de uma organização. Mas os fatores de influência na condução de um negócio vão muito além de apenas circunstâncias endógenas. As circunstâncias exógenas são também fatores essências e influenciam fortemente na condução de um negócio e sua possibilidade de sucesso ou insucesso. O presente trabalho tem o objetivo de analisar os fatores endógenos e exógenos que influenciam o desempenho das micro e pequenas empresas brasileiras.
Resumo:
Avaliar uma empresa nos dias de hoje é algo corriqueiro e relativamente fácil de ser feito, na maioria dos casos, quando a empresa se adequa as metodologias disponíveis. Este trabalho se propõe a avaliar uma empresa que possui características impares, dificultando o uso dos métodos mais tradicionais hoje em uso. A empresa Dreamworks Animation SKG, estúdio norte-americano especializado me produções áudio visuais em computação gráfica para o cinema, possui é caracterizada por possuir em sua maioria ativos intangíveis, tanto como matéria prima quanto produto final, são historias que se convertem em filmes animados por computador. Este cenário propicia algumas peculiaridades, como por exemplo, a dificuldade de previsão dados financeiros futuros, devido às receitas da empresa estarem fortemente ligadas ao sucesso e/ou fracasso das produções lançadas. Como se trata de conteúdo muito subjetivo, como tudo que é relativo à arte. O trabalho apontou a proposta de uma solução que permite certa confiabilidade na previsão de receitas geradas pelo lançamento de uma produção. Há uma forte relação entre a receptividade do lançamento em seus dias de estréia e o alto retorno gerado pelo mesmo, o que não acontece com a relação entre o custo da produção e seu sucesso nas bilheterias.