762 resultados para Distribuição longitudinal
Resumo:
A globalização e desregulamentação da actividade financeira de uma forma geral conduziu, ao contrário de outras actividades, à diversificação da actividade bancária. A comercialização de seguros em canais de distribuição bancários, bancassurance, foi uma das diversificações a que assistimos nos últimos 25 anos. Esta actividade pode resultar de diversas relações contratuais, desde de um simples contracto de distribuição de produtos até à participação cruzada numa empresa participada. A distribuição de seguros em redes não especializadas, como a bancária, assume hoje uma realidade com diferentes expressões consoante se trate de seguros vida - poupança ou seguros não vida - patrimoniais, relativos a pessoas e de responsabilidades. Esta comercialização de produtos em redes de distribuição não especializada veio colocar de forma ainda mais pertinente a questão dos riscos operacionais. É o estudo desta realidade para um determinando contexto no âmbito da actividade seguradora Não Vida, e para uma rede de distribuição não especializada que aqui levamos a cabo.
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A escassez de recursos humanos da saúde é um problema que afecta especialmente os países em desenvolvimento que recorrem frequentemente a programas baseados no trabalho de Agentes de Saúde Comunitária (ASC). Os ASC são pessoas escolhidas dentro das suas comunidades que são treinadas para dar resposta a pequenas enfermidades. Na Guiné-Bissau, as doenças diarreicas na infância são um dos principais problemas de saúde, tendo os ASC um papel fundamental no diagnóstico e tratamento destas doenças nas zonas mais rurais como a Região Sanitária de Bolama (RSB). O presente estudo focou-se especificamente numa população de ASC da RSB, tendo participado 22 dos 28 ASC existentes na Região. Pretendia-se perceber qual o impacto que a formação realizada sobre doenças diarreicas tinha sobre a efectividade do diagnóstico e tratamento deste tipo de doenças realizado pelos ASC em crianças com menos de 5 anos. Para isso, realizou-se um estudo longitudinal tendo sido efectuadas três avaliações em três momentos distintos – uma avaliação antes da realização de uma formação sobre doenças diarreicas, uma avaliação um mês após a formação e uma última avaliação 3 meses após a formação. Foi aplicada uma grelha de observação da consulta do ASC sempre que havia uma suspeita de uma criança com diarreia, em que se avaliou quais os Sinais e Sintomas, o Diagnóstico e os Tratamentos identificados pelo ASC. Uma grelha igual foi entregue ao médico, que funcionou como padrão de verificação externo. Foi aplicado ainda um questionário de identificação de características sócio-demográficas dos ASC em estudo. Os dados recolhidos foram alvo de tratamento estatístico, tendo sido aplicada a análise de Variância de Friedman e o teste Q-Cochran para comparação dos sucessos obtidos pelos ASC na identificação de itens, nos diferentes momentos de avaliação. Foi ainda aplicado um modelo de regressão logística para averiguar a possível influência de algumas características sócio-demográficas dos ASC sobre a efectividade do diagnóstico. Os resultados obtidos revelam que os ASC melhoram significativamente o seu desempenho imediatamente após a formação mas, 3 meses depois, a efectividade de diagnóstico e tratamento de doenças diarreicas diminui também de forma significativa. Não foi encontrada evidência estatística de que haja influência de alguma característica sócio-demografica sobre a melhoria na efectividade do diagnóstico e tratamento de doenças diarreicas. Os resultados obtidos demonstram que a formação feita aos ASC é, de facto, uma mais-valia para o seu desempenho mas, o impacto da formação acaba por se desvanecer 3 meses após a formação. Este facto pode ser justificável pela perda de competências e pela redução da utilização de algoritmos por parte dos ASC ao longo do tempo, e por factores relacionados com o suporte logístico e material que lhes é dado. A falta de acompanhamento, suporte e formação contínua podem ser também uma razão justificativa da diminuição da efectividade três meses após a formação. É fundamental ter sempre em conta que a selecção, o acompanhamento dos ASC, o suporte logístico e material e a formação continua destes Agentes é tão importante para o sucesso dos programas quanto a formação inicial ministrada.
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O efeito conjugado das imposições da grande distribuição e dos consumidores cada vez mais exigentes levou aos intervenientes do sector alimentar considerarem a certificação dos seus produtos e/ou sistemas de produção e distribuição por referenciais específicos. Todas as organizações que intervêm na cadeia alimentar têm a responsabilidade de colocar no mercado produtos alimentares, cujas condições de higiene e segurança estejam devidamente garantidas. Este trabalho tem por base o levantamento dos perigos considerando todos os potenciais elos da cadeia até ao consumidor final e que podem introduzir perigos para a segurança alimentar, de forma a definir medidas para controlar esses mesmos perigos ou simplesmente comunica-los com vista ao seu controlo. Tem, ainda, como objetivo melhorar a definição da utilização prevista dos produtos ao nível da utilização imprópria, não prevista mas razoavelmente expectável a par com a identificação dos perigos que não são esperados mas que podem ocorrer e ser introduzidos no produto desde a sua origem até ao consumidor final. O trabalho desenvolvido teve por base um período de estágio curricular numa Empresa do ramo Alimentar (Empresa X), onde se realizou um levantamento e posterior revisão de todos os rótulos de caixas e embalagens, fichas técnicas e planos HACCP dos produtos comercializados. Foi possível identificar de uma forma geral os perigos associados às matérias-primas, etapas de processamento e ao produto final, demostrando assim que todos os intervenientes na cadeia alimentar têm de assegurar a segurança no produto na etapa onde intervêm. Foram ainda feitas sugestões de medidas a implementar pela Empresa e ou Fornecedor, sendo que algumas delas já foram implementadas pelos fornecedores da empresa X no seguimento da sugestão apresentada. Concluiu-se que é possível à obtenção de um produto seguro caso exista a colaboração de todos os intervenientes da cadeia alimentar e o cumprimento das boas práticas de fabrico por parte dos mesmos. No entanto constatou-se que ainda é necessário melhorar a rotulagem de alguns produtos no sentido de evitar a sua utilização impropria por parte dos consumidores ou elo seguinte da cadeia até chegar ao consumidor final.
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O consumidor pretende conhecer melhor a origem e o processo de produção dos alimentos que consome. Além disso, exige que esta informação seja clara, compreensível e que forneça garantias de segurança e qualidade alimentar. O Regulamento (UE) N.º 1169/2011 constitui a recente iniciativa da União Europeia em fornecer aos consumidores maior confiança e segurança na escolha dos produtos alimentares. Para garantir a segurança dos géneros alimentícios é necessário implementar medidas de controlo ao longo da cadeia alimentar, desde da produção primária até ao consumidor. Este estudo propõe analisar quantitativamente as conformidades e não conformidades identificadas nos rótulos dos produtos alimentares face às novas exigências do Regulamento (UE) N.º 1169/2011; identificar os perigos na cadeia de produção e distribuição até ao consumidor final e definir medidas para controlar esses perigos. Analisou-se 315 rótulos de cinco grupos de alimentos diferentes relativos aos seguintes parâmetros: tamanho da letra, alergénios, origem específica vegetal dos óleos e gorduras, condições de conservação e prazo de consumo após abertura, país de origem, proteínas adicionadas e respetiva origem a acompanhar a denominação do género alimentício e declaração nutricional. A identificação de perigos foi realizada para as massas alimentícias, azeitonas pretas oxidadas, óleo de girassol e chouriço de carne. Verificou-se que existem rótulos em todos os grupos de alimentos que não cumprem todas as disposições exigidas. O prazo de consumo após abertura, tamanho da letra e os alergénios foram disposições que revelaram maior necessidade de revisão. Identificou-se um conjunto de perigos inerentes ao produto e sugeriu-se medidas a implementar pelo fornecedor, com vista ao seu controlo. Espera-se que a implementação do regulamento seja benéfica para as empresas e consumidores, por simplificar e clarificar o processo de rotulagem. A prevenção de doenças alimentares inclui não só boas práticas na produção alimentar e o controlo dos perigos, como também a educação dos consumidores.
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Atualmente, um dos principais desafios que afeta a saúde pública no Brasil é a crescente evolução no número de casos e epidemias provocados pelo vírus da dengue. Não existem estudos suficientes que consigam elucidar quais fatores contribuem para a evolução das epidemias de Dengue. Fatores como condições sanitárias, localização geográfica, investimentos financeiros em infraestrutura e qualidade de vida podem estar relacionados com a incidência de Dengue. Além disso, outra questão que merece um maior destaque é o estudo para se identificar o grau de impacto das variáveis determinantes da dengue e se existe um padrão que está correlacionado com a taxa de incidência. Desta forma, este trabalho tem como objetivo principal a correlação da taxa de incidência da dengue na população de cada município brasileiro, utilizando dados relativos aos aspectos sociais, econômicos, demográficos e ambientais. Outra contribuição relevante do trabalho, foi a análise dos padrões de distribuição espacial da taxa de incidência de Dengue e sua relação com os padrões encontrados utilizando as variáveis socioeconômicas e ambientais, sobretudo analisando a evolução temporal no período de 2008 até 2012. Para essa análises, utilizou-se o Sistema de Informação Geográfica (SIG) aliado com a mineração de dados, através da metodologia de rede neural mais especificamente o mapa auto organizável de Kohonen ou self-organizing maps (SOM). Tal metodologia foi empregada para a identificação de padrão de agrupamentos dessas variáveis e sua relação com as classes de incidência de dengue no Brasil (Alta, Média e Baixa). Assim, este projeto contribui de forma significativa para uma melhor compreensão dos fatores que estão associados à ocorrência de Dengue, e como essa doença está correlacionada com fatores como: meio ambiente, infraestrutura e localização no espaço geográfico.
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As redes sociais estão a mudar a forma como os leitores acedem a conteúdos noticiosos e interagem com eles, não só recomendando notícias como facilitando conversas. Hoje, o Facebook é parte do quotidiano de um quinto da população mundial. Mas poderá esta rede social ser um canal de distribuição de notícias online? Esta investigação a que nos propomos tem por base o estudo de caso do Correio da Manhã, um dos jornais portugueses com maior circulação em papel e que se tornou líder no digital, em grande parte, graças à sua estratégia nas redes sociais. A análise e a aplicação de conceitos sobre o uso do Facebook, com vista ao aumento das audiências de um site noticioso, permitem tirar conclusões, quantitativas e qualitativas, sobre a problemática em questão. Como podem as publicações jornalísticas tirar melhor partido do Facebook? Deverá o jornalismo digital especializar-se na distribuição de notícias através das redes sociais? Quais as estratégias a aplicar para incrementar as audiências de um website através do Facebook como canal de distribuição? Neste contexto, pretendeu-se fazer uma análise sobre a forma como os meios de comunicação social estão a usar o Facebook para uma abordagem das melhores práticas jornalísticas nesta rede social. É nosso propósito examinar o papel das notícias no Facebook e a forma como os jornalistas se devem comportar, numa tentativa de criar regras para se tirar o melhor proveito do Facebook em função das audiências
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Adiposity, low aerobic fitness and low levels of activity are all associated with clustered cardiovascular disease risk in children and their high prevalence represents a major public health concern. The aim of this study is to investigate the relationship of objectively measured physical activity (PA) with motor skills (agility and balance), aerobic fitness and %body fat in young children. This study is a cross-sectional and longitudinal analyses using mixed linear models. Longitudinal data were adjusted for baseline outcome parameters. In all, 217 healthy preschool children (age 4-6 years, 48% boys) participated in this study. PA (accelerometers), agility (obstacle course), dynamic balance (balance beam), aerobic fitness (20-m shuttle run) and %body fat (bioelectric impedance) at baseline and 9 months later. PA was positively associated with both motor skills and aerobic fitness at baseline as well as with their longitudinal changes. Specifically, only vigorous, but not total or moderate PA, was related to changes in aerobic fitness. Higher PA was associated with less %body fat at baseline, but not with its change. Conversely, baseline motor skills, aerobic fitness or %body fat were not related to changes in PA. In young children, baseline PA was associated with improvements in motor skills and in aerobic fitness, an important determinant of cardiovascular risk.
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Attrition in longitudinal studies can lead to biased results. The study is motivated by the unexpected observation that alcohol consumption decreased despite increased availability, which may be due to sample attrition of heavy drinkers. Several imputation methods have been proposed, but rarely compared in longitudinal studies of alcohol consumption. The imputation of consumption level measurements is computationally particularly challenging due to alcohol consumption being a semi-continuous variable (dichotomous drinking status and continuous volume among drinkers), and the non-normality of data in the continuous part. Data come from a longitudinal study in Denmark with four waves (2003-2006) and 1771 individuals at baseline. Five techniques for missing data are compared: Last value carried forward (LVCF) was used as a single, and Hotdeck, Heckman modelling, multivariate imputation by chained equations (MICE), and a Bayesian approach as multiple imputation methods. Predictive mean matching was used to account for non-normality, where instead of imputing regression estimates, "real" observed values from similar cases are imputed. Methods were also compared by means of a simulated dataset. The simulation showed that the Bayesian approach yielded the most unbiased estimates for imputation. The finding of no increase in consumption levels despite a higher availability remained unaltered. Copyright (C) 2011 John Wiley & Sons, Ltd.
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PURPOSE: To analyze final long-term survival and clinical outcomes from the randomized phase III study of sunitinib in gastrointestinal stromal tumor patients after imatinib failure; to assess correlative angiogenesis biomarkers with patient outcomes. EXPERIMENTAL DESIGN: Blinded sunitinib or placebo was given daily on a 4-week-on/2-week-off treatment schedule. Placebo-assigned patients could cross over to sunitinib at disease progression/study unblinding. Overall survival (OS) was analyzed using conventional statistical methods and the rank-preserving structural failure time (RPSFT) method to explore cross-over impact. Circulating levels of angiogenesis biomarkers were analyzed. RESULTS: In total, 243 patients were randomized to receive sunitinib and 118 to placebo, 103 of whom crossed over to open-label sunitinib. Conventional statistical analysis showed that OS converged in the sunitinib and placebo arms (median 72.7 vs. 64.9 weeks; HR, 0.876; P = 0.306) as expected, given the cross-over design. RPSFT analysis estimated median OS for placebo of 39.0 weeks (HR, 0.505, 95% CI, 0.262-1.134; P = 0.306). No new safety concerns emerged with extended sunitinib treatment. No consistent associations were found between the pharmacodynamics of angiogenesis-related plasma proteins during sunitinib treatment and clinical outcome. CONCLUSIONS: The cross-over design provided evidence of sunitinib clinical benefit based on prolonged time to tumor progression during the double-blind phase of this trial. As expected, following cross-over, there was no statistical difference in OS. RPSFT analysis modeled the absence of cross-over, estimating a substantial sunitinib OS benefit relative to placebo. Long-term sunitinib treatment was tolerated without new adverse events.
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BACKGROUND: Breast cancer (BC) is the most commonly diagnosed cancer and a leading cause of death in younger women. METHODS: We analysed incidence, mortality and relative survival (RS) in women with BC aged 20-49 years at diagnosis, between 1996 and 2009 in Switzerland. Trends are reported as estimated annual percentage changes (EAPC). RESULTS: Our findings confirm a slight increase in the incidence of BC in younger Swiss women during the period 1996-2009. The increase was largest in women aged 20-39 years (EAPC 1.8%). Mortality decreased in both age groups with similar EAPCs. Survival was lowest among women 20-39 years (10-year RS 73.4%). We observed no notable differences in stage of disease at diagnosis that might explain these differences. CONCLUSIONS: The increased incidence and lower survival in younger women diagnosed with BC in Switzerland indicates possible differences in risk factors, tumour biology and treatment characteristics that require additional examination.
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OBJECTIVE: Low-grade chronic inflammation is one potential mechanism underlying the well-established association between major depressive disorder (MDD) and increased cardiovascular morbidity. Both aspirin and statins have anti-inflammatory properties, which may contribute to their preventive effect on cardiovascular diseases. Previous studies on the potentially preventive effect of these drugs on depression have provided inconsistent results. The aim of the present paper was to assess the prospective association between regular aspirin or statin use and the incidence of MDD. METHOD: This prospective cohort study included 1631 subjects (43.6% women, mean age 51.7 years), randomly selected from the general population of an urban area. Subjects underwent a thorough physical evaluation as well as semi-structured interviews investigating DSM-IV mental disorders at baseline and follow-up (mean duration 5.2 years). Analyses were adjusted for a wide array of potential confounders. RESULTS: Our main finding was that regular aspirin or statin use at baseline did not reduce the incidence of MDD during follow-up, regardless of sex or age (hazard ratios, aspirin: 1.19; 95%CI, 0.68-2.08; and statins: 1.25; 95%CI, 0.73-2.14; respectively). LIMITATIONS: Our study is not a randomized clinical trial and could not adjust for all potential confounding factors, information on aspirin or statin use was collected only for the 6 months prior to the evaluations, and the sample was restricted to subjects between 35 and 66 years of age. CONCLUSION: Our data do not support a large scale preventive treatment of depression using aspirin or statins in subjects aged from 35 to 66 years from the community.
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PURPOSE: In obesity prevention, understanding psychosocial influences in early life is pivotal. Reviews reported contradictory results and a lack of longitudinal studies focusing on underlying lifestyle factors. This study tested whether psychosocial Quality-Of-Life (QOL) was associated with pre-schoolers' lifestyle and adiposity changes over one school year and whether lifestyle moderated the latter. It was hypothesised that QOL might not impact adiposity in everybody but that this might depend on preceding lifestyle. METHOD: Longitudinal data from 291 Swiss pre-schoolers (initially 3.9-6.3 years) was available. The following measures were used in longitudinal regressions: psychosocial QOL by PedsQL, adiposity (BMI z-score, waist, fat%), diet (food frequency), sedentary time and accelerometer-based activity. RESULTS: Concerning lifestyle, low psychosocial QOL was only related to unfavourable changes in diet (less fruit β = 0.21 and more fat intake β = -0.28) and lower physical activity (β = 0.21). Longitudinal QOL-adiposity relations appeared only after moderation by lifestyle factors (beta-range 0.13-0.67). Low psychosocial QOL was associated with increased adiposity in children with an unhealthy diet intake or high sedentary time. By contrast, low psychosocial QOL was associated with decreasing adiposity in high fruit consumers or more physically active pre-schoolers. CONCLUSION: Results emphasise the need for testing moderation in the QOL-adiposity relation. An unhealthy diet can be a vulnerability factor and high physical activity a protective factor in QOL-related adiposity. Consequently, QOL and lifestyle should be targeted concurrently in multi-factorial obesity prevention. The environment should be an 'activity encouraging, healthy food zone' that minimises opportunities for stress-induced eating. In addition, appropriate stress coping skills should be acquired.
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Parental monitoring has long been stressed as an important parenting practice in reducing adolescent susceptibility to depression. An extensive review by Stattin and Kerr (2000), however, , revealed that researchers had confounded perceptions of parental monitoring (i.e., parental solicitation and control) with parental knowledge, and neglected to consider the role of adolescent willingness to disclose. In the present study, adolescents (N = 1995; 51.3% female) were surveyed at two time points (grade 10 and 11). To disentangle the role of perceived parenting, three central issues were addressed. First, the present study examined whether parental knowledge, adolescent disclosure, and parental monitoring (i.e., parental solicitation and control) in grade 10 predicted adolescent depression in grade 11. Second, the predictive value of adolescent depression in grade lOon parental knowledge, adolescent disclosure, parental solicitation and parental control in grade 11 was considered. Lastly, associations among parental knowledge, adolescent disclosure, parental solicitation and parental control were examined over time. Findings indicated that higher levels of parental knowledge were associated with subsequent lower levels of depressive symptoms, and that depressive symptoms predicted lower levels of parental knowledge over time. Both adolescent willingness to disclose and parental control predicted higher parental knowledge. These findings underscore the role of adolescent and perceived parent contributions to parental knowledge, and highlight the importance of perceived parental knowledge in predicting reduced adolescent susceptibility to depression.
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Passions are activities that people find important, like or enjoy, and on which they spend large amounts of time. Research examining passions in adolescence has been limited, despite a tendency for adolescents to explore their identity by trying new activities (Dworkin et aI., 2003). The purpose of the present study was to examine the association between adolescent passions and positive adjustment (psychological well-being, optimism, purpose in life, and low risktaking), as well as investigate possible underlying mechanisms for the link between passions and adjustment. High school students (N=2270, 48.7% female) from Southern Ontario completed questionnaires in grades 10, 11, and 12. Path analyses were conducted to examine cross-lag paths among all study variables. Passions predicted higher optimism and purpose, as well as lower negative risk-taking, over time, but these adjustment indicators in tum did not predict higher passions over time. Additionally, positive mood and unstructured leisure activities partially mediated these associations. Passions appears to be important for adolescent adjustment, and may serve as a protective factor or help to foster thriving.
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A number of studies have found a significant link between sleep and psychosocial functioning among university students. A critical examination of this literature, however, indicates that one important gap within the literature is the need for longitudinal studies that specifically test for bidirectional associations between these two constructs. The main purpose of my dissertation was to address this gap by conducting three studies that examined bidirectional associations between sleep and psychosocial functioning among a sample of university students. Participants were 942 (71.5% female) undergraduate students enrolled at a Canadian university, who completed survey assessments annually for three consecutive years, beginning in their first year of university. In the first study, I assessed bidirectional associations between two sleep characteristics (sleep quality and sleep duration) and three psychosocial functioning variables (academics, friendship quality, and intrapersonal adjustment). Results based on cross-lagged models indicated a significant bidirectional association between sleep quality and intrapersonal adjustment, such that more sleep problems predicted more negative intrapersonal adjustment over time, and vice versa. Unidirectional associations indicated that both higher academic achievement and more positive friendship quality were significant predictors of less sleep problems over time. In the second study, in which I examined bidirectional associations between sleep and media use, results provided support only for unidirectional associations; such that more sleep problems predicted increases in both time spent watching television and time spent engaged in online social networking. In the third study of my dissertation, in which I examined social ties at university and sleep quality, results indicated a significant bidirectional association, such that more positive social ties predicted less sleep problems over time, and vice versa. Importantly, emotion regulation was a significant mediator of this association. Findings across the three studies, highlight the importance of determining the direction of effects between different sleep characteristics and various aspects of university students’ psychosocial functioning, as such findings have important implications for both methodology and practice. A better understanding of the nature of the associations between sleep and psychosocial functioning will equip students, parents and university administrators with the tools necessary to facilitate successful adjustment across the university years.