1000 resultados para Índice de condição corporal
Resumo:
O objetivo da pesquisa foi avaliar os indicadores de risco para a hipertensão arterial em crianças e adolescentes. Estudo transversal desenvolvido com 342 indivíduos de seis a 18 anos de uma escola da cidade de Fortaleza (CE). A maioria eram homens (51,5%). A média de idade foi 11,73 anos ( 3,19). Foram freqüentes os escolares com sobrepeso / obesidade (16,8%) e com pressão arterial acima do percentil 90 (44,7%). Sedentarismo, tabagismo e etilismo estiveram presentes em 51,5%, 38% e 15,5% dos avaliados. A pressão arterial sistólica esteve correlacionada com as variáveis: idade, peso, estatura, perímetros da cintura e do quadril, prega subescapular e Índice de Massa Corporal. Houve correlação da pressão arterial diastólica com idade, peso, estatura, perímetros da cintura e do quadril. Confirma-se a influência de fatores de risco sobre os valores da pressão arterial em jovens. A pressão arterial sistólica foi especialmente influenciada por indicadores antropométricos.
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Analisar a associação entre excesso de peso e diferentes fatores de risco familiares em adolescentes da região oeste do estado de São Paulo. Estudo transversal com 1779 adolescentes de ambos os sexos, e idade compreendida entre 11 e 17 anos. Calculou-se o índice de massa corporal e os fatores de risco familiares foram analisados por meio de questionário. O excesso de peso foi associado com o sexo masculino (RC=1,55 [1,22-1,97]), estudar em escola particular (RC=2,14 [1,56-2,94]) e maior escolaridade materna (RC=0,52 [0,33-0,83]). Iniciativas de combate à obesidade devem ser instauradas em meio escolar e atingir toda a estrutura familiar, bem como levar em consideração particularidades decorrentes do sexo.
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A fadiga entre os estudantes pode prejudicar a aprendizagem. Avaliou-se a fadiga de graduandos de enfermagem e as relações com o ano de graduação, a participação em atividades extracurriculares, com quem o aluno reside, com a depressão e o índice de massa corporal (IMC). Participaram 189 (60,2%) estudantes da EEUSP, sendo 96,2% de mulheres com idade média de 21,6 anos, 80,9% residiam com os pais, 43,9% realizavam atividades extracurriculares, 24,8% tinham IMC alterado e 22,2% apresentaram disforia ou depressão (Inventário de Depressão de Beck). A fadiga foi moderada/ intensa para 83,5% dos estudantes (Escala de Fadiga de Piper Revisada e Pictograma de Fadiga) e 59,8% relataram prejuízo moderado/intenso nas atividades habituais. A fadiga apresentou correlação positiva com ano de graduação, com o IMC e a depressão (p<0,001). A atividade acadêmica foi a principal causa de fadiga, enquanto o sono e o lazer foram as estratégias mais utilizadas para seu manejo. A fadiga foi significativa e intensa, todavia observou-se descompasso entre freqüência, magnitude e impacto da fadiga nas atividades da vida diária.
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O estudo teve como objetivo descrever o padrão de sono em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e analisar associações do sono com as seguintes variáveis: sexo, idade, fadiga, fadiga ao esforço, atividade física, classe funcional, terapia medicamentosa, dispneia e índice de massa corporal. A amostra não probabilística foi de 400 pacientes (idade média 57,8 anos; 64,8% eram homens; escolaridade média de 6,1 anos; 82,5% em classe funcional II ou III). A prevalência de maus dormidores foi de 68,5% e 46,5% classificou o sono como ruim ou muito ruim. Escores que sugerem categoria de mau dormidor foram associados a: sexo feminino, não empregados, fadiga, fadiga ao esforço, dispneia e classes funcionais mais elevadas da IC. A proporção de maus dormidores entre os pacientes com IC está entre as mais altas nas doenças crônicas. Dispneia e fadiga, sintomas comuns a essa enfermidade, aumentam significativamente a chance de ser mau dormidor.
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Investigou-se a prevalência de excesso de peso e obesidade abdominal e variáveis associadas em mulheres. Estudo transversal com 298 mulheres (20-59 anos), usuárias de uma unidade da Estratégia Saúde da Família, em São Paulo-SP. Considerou-se o excesso de peso: índice de massa corporal>25kg/m²; a obesidade abdominal: circunferência da cintura 0,80m ou razão cintura-quadril>0,85. Realizou-se análise de regressão logística. O excesso de peso afetou 56% das mulheres, sendo 37% sobrepeso e 19% obesidade, e associou-se com a idade, renda familiar, tabagismo e hipertensão. 59% tinham obesidade abdominal associada à idade e hipertensão. Observou-sea elevada prevalência de excesso de peso e obesidade abdominal em mulheres, reforçando a importância da avaliação de circunferência da cintura e/ou razão cintura-quadril no exame físico, além do índice de massa corporal, auxiliadores da predição de risco. Evidencia-se a necessidade de intervenções, junto à comunidade, que promovam a diminuição do excesso de peso e da obesidade abdominal.
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Introducción y objetivo: El espasmo es la complicación más habitual en los cateterismos por arteria radial. Su frecuencia oscila entre el 10-30% y puede ser un factor limitante que impida la realización del cateterismo por esa vía. El objetivo de este estudio es evaluar con un nuevo protocolo de sedo-analgesia la reducción de la frecuencia del espasmo radial y la disminución de la ansiedad del paciente. Material y método: Estudio aleatorizado y prospectivo de 300 pacientes sometidos a cateterismo radial. Se randomizaron dos grupos, el Grupo I (n=150) con la pauta de sedación habitual (10mg diazepam sl) y el Grupo II (n=150) con una pauta de sedación con 2 mg de Midazolam + 0,035 mg/kg de Cloruro Mórfico y en caso de procedimientos de más de 45 minutos se añadía Fentanilo a 1 mcgr/kg. Resultados y conclusión: No se observaron diferencias significativas entre los dos grupos estudiados en cuanto a las características basales. La edad media de la población fue de 65 ± 11 años; 223 pacientes (74%) fueron hombres y el índice de masa corporal (IMC) medio 27,7 ± 3,8. Los pacientes del Grupo II presentaron reducción significativa del espasmo respecto a los del Grupo I (9,3% frente a 22,6%; p=0,002). También se objetivó una reducción significativa del dolor (2,05 frente a 2,77; p=0,007). La pauta sedo-analgésica propuesta demostró ser eficaz en la reducción del espasmo radial y del dolor durante el cateterismo.
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Objetivou-se neste trabalho verificar se a restrição alimentar no pós-partoem vacas Girolanda, multíparas, de bom escore de condição corporal (ECC = 3,5 a 4,5) ao parto será suficiente para impedir o reinício da atividade ovariana luteal cíclica (AOLC) pós-parto.Os animais foram distribuídos em três tratamentos: Grupo I (n = 15), mantença; Grupo II (n = 10) e Grupo III (n = 13), sendo que os grupos II e III receberam restrição alimentar até 90 e 180 dias pós-parto, respectivamente. As pesagens e avaliações do ECC foram efetuadas logo após o parto, e depois semanalmente. A AOLC foi avaliada por palpação retal, observação de cio e concentração de progesterona no leite. Os intervalos do parto ao primeiro cio foram de 53,1, 63,2 e 51,2 dias (P>0,05), respectivamente para os Grupos I, II e III, que apresentaram perdas de peso de 7,3 kg, 57,0 kg e 63,7 kg nesse período; e de 14,2 kg, 63,8 kg e 78,4 kg do parto até 90 dias pós-parto, repectivamente. Em vacas Girolanda de bom escore de condição corporal ao parto, a perda de 15,2% do peso nos três primeiros meses de lactação, e de 16,3% do peso até 180 dias pós-parto, não é suficiente para atrasar o reinício ou interromper a AOLC nos respectivos períodos.
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A mastite bovina pode ser clínica, com sinais visíveis, e subclínica, diagnosticada pela contagem das células somáticas. As perdas econômicas causadas pela mastite subclínica devem ser quantificadas para atender à demanda nacional de produtos lácteos. O objetivo deste trabalho foi verificar se as perdas na produção de leite, pelo aumento do número de células somáticas, são proporcionais ou independentes do nível de produção. Foram utilizadas 7.756 observações, colhidas mensalmente de um único rebanho, de setembro de 2000 a junho de 2002. A curva de lactação foi modelada pela função gama incompleta, e os efeitos de ordem de lactação, época do parto, ocorrência de doenças no periparto e escore de condição corporal ao parto também foram considerados. A contagem de células somáticas foi incluída nesse modelo como fator multiplicativo, representando perdas relativas, e como fator aditivo, representando perdas absolutas. A escolha do melhor modelo foi baseada no critério de informação de Schwarz (BIC). As perdas são absolutas, evidentes a partir de 14.270 células/mL e para cada aumento de uma unidade na escala do logaritmo natural a partir desse valor, estimam-se perdas de 184 e 869 g/dia para vacas primíparas e multíparas, respectivamente.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho reprodutivo de vacas Nelore em pastos de capim-marandu, após a retirada do fosfato bicálcico da mistura mineral, na estação seca. Sessenta matrizes receberam, durante seis anos, mistura mineral completa na estação chuvosa. Na estação seca, os tratamentos consistiram de: mistura mineral completa (MMC); MMC sem fosfato bicálcico (MM); e MM + concentrado. As pastagens foram manejadas de forma a não limitar a disponibilidade de matéria seca. A retirada do fosfato bicálcico do suplemento mineral, durante a estação seca, não prejudicou o desempenho reprodutivo de vacas, avaliado pela taxa de prenhez, intervalo de partos e retorno da atividade cíclica ovariana. Vacas que receberam concentrado na estação seca pariram em melhor condição corporal; vacas primíparas arraçoadas apresentaram menor número de dias vazios do que as vacas primíparas dos demais tratamentos. A retirada do fosfato bicálcico suplementar, fonte de fósforo e cálcio, na estação seca, não prejudica o desempenho de vacas multíparas em pastejo de capim-marandu.
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O padrão de densidade mamográfica deve ser referido, com a finalidade de atentar o clínico para possíveis dificuldades no diagnóstico da afecção mamária, pois são conhecidas a menor sensibilidade e especificidade da mamografia em mamas densas. OBJETIVO: Correlacionar os diferentes padrões de densidade mamográfica com possíveis fatores que possam modificá-los, tais como idade, paridade e índice de massa corporal. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados 849 mulheres e seus respectivos exames mamográficos, para identificação do padrão de densidade mamária, idade, paridade e índice de massa corporal. Realizou-se o teste do qui-quadrado, coeficiente de contingência e regressão logística. RESULTADOS: A maioria das mulheres situou-se na faixa etária dos 36 aos 55 anos. Houve predomínio dos padrões de baixa densidade (73,7%) sobre os de alta densidade (26,3%). Multiparidade foi encontrada em 69,8% da amostra, houve 16,5% de nulíparas e 13,7% com um filho. O índice de massa corporal foi normal em 53,3% das mulheres, 26,9% apresentaram sobrepeso, 9,5% eram obesas e 11,3% estavam abaixo do peso ideal. CONCLUSÃO: Os padrões densos foram influenciados pela idade jovem, nuliparidade e menor índice de massa corporal. Os padrões de baixa densidade aumentaram com a idade, o número de filhos e o índice de massa corporal.
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OBJETIVO: Determinar os valores normais dos diâmetros ântero-posterior e transversal do tendão de Aquiles na nossa população e correlacioná-los com sexo, faixa etária, cor da pele, grupo sanguíneo ABO e índice de massa corporal. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi feita análise ultra-sonográfica de 100 tendões de Aquiles de 50 voluntários sadios, visando à mensuração dos diâmetros ântero-posterior e transversal desses tendões. Todos os exames foram realizados pelo mesmo examinador, em aparelho de ultra-sonografia com transdutor linear com freqüência de 10 MHz. RESULTADOS: Dos 50 voluntários estudados, 25 eram do sexo masculino e 25, do sexo feminino, com a faixa etária variando de 20 a 52 anos (média de 33,9 anos). O valor médio do diâmetro transversal do tendão de Aquiles foi de 13,3 ± 1,0 mm para o sexo feminino e 14,4 ± 1,4 mm para o sexo masculino; em relação ao diâmetro ântero-posterior, foi de 5,4 ± 0,5 mm para o sexo feminino e 5,6 ± 0,6 mm para o sexo masculino. Os diâmetros do tendão de Aquiles foram significativamente menores no sexo feminino (p < 0,05). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os diâmetros ântero-posterior e transversal em relação a faixa etária, grupo sanguíneo e cor da pele. O grupo com índice de massa corporal de sobrepeso apresentou diâmetro transversal do tendão de Aquiles significativamente maior que do grupo com índice de massa corporal normal. CONCLUSÃO: Os valores médios encontrados na nossa casuística foram discordantes em relação à maioria dos estudos da literatura, demonstrando ser de grande importância a padronização e o emprego de tabelas próprias da nossa população na prática clínica diária.
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El propósito de este estudio longitudinal prospectivo es abordar un plan integral de actividad física en niños y niñas entre 6 y 12 años que padezcan sobrepeso y obesidad. El programa se llevará a cabo en el Hospital de San Juan de Dios de Barcelona, donde se utilizarán una serie de variables de medida y tests que serán valorados antes, durante y después de este plan integral. Participarán dos profesionales de la salud, un fisioterapeuta y un nutricionista, quienes intervendrán en 20 niños y niñas con sobrepeso y obesidad. La finalidad de este estudio es disminuir el índice de masa corporal (IMC), así como el porcentaje de grasa corporal total (GCT) en los niños y niñas con sobrepeso y obesidad. También se pretende introducir y fomentar hábitos de vida saludables en relación a la actividad física y la alimentación en los niños y niñas y en su entorno familiar.
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OBJETIVO: Determinar a dose efetiva recebida nos exames de tomografia computadorizada abdominal e estudar a influência das características dos pacientes na dose recebida. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas medições dos valores de dose com uma câmara de ionização em objetos simuladores, de forma a verificar se os valores obtidos estavam de acordo com os valores apresentados pelo equipamento de tomografia computadorizada e se estes não ultrapassavam os níveis de referência de dose recomendados. Posteriormente, foram medidos os valores de dose recebida pelos pacientes, com autonomia física, nos exames de tomografia computadorizada abdominal (n = 100) e a relação existente com as suas características antropométricas. Por último, foi simulada a dose nos órgãos por meio do método de Monte Carlo utilizando o software de simulação CT-Expo V 1.5, e estudado o efeito do controle automático de exposição nestes exames. RESULTADOS: As principiais características com influência direta na dose são a massa corporal, o perímetro abdominal e o índice de massa corporal do paciente, cuja relação é linear e positiva. CONCLUSÃO: A dose de radiação recebida nos exames abdominais depende de algumas características dos pacientes, sendo importante ajustar os parâmetros de aquisição às suas dimensões.
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OBJETIVO: Analisar a acurácia da detecção de calcificação da aorta abdominal por meio de densitometria em comparação com a radiografia lateral de coluna. MATERIAIS E MÉTODOS: Casuística de 80 indivíduos, sendo 50 com diagnóstico de calcificação de aorta abdominal e 30 sem calcificação. Densitometria realizada uma única vez em cada participante, com o paciente em decúbito lateral direito. RESULTADOS: Em relação à idade e ao índice de massa corporal tivemos grupos semelhantes, com idade média de 74,56 ± 10,55 anos e 68,40 ± 10,80 anos e índice de massa corporal de 28,94 ± 6,06 kg/m² e 26,84 ± 4,11 kg/m² nos grupos com calcificação de aorta abdominal e sem calcificação de aorta abdominal, respectivamente. A comparação estatística da densitometria com a radiografia mostra que são semelhantes na detecção da calcificação de aorta abdominal, com valores de 100% na especificidade e valor preditivo positivo; sensibilidade de 94%, valor preditivo negativo de 90,9% e acurácia de 96,3%. Equivalência qualitativa no diagnóstico foi demonstrada pelo índice de correlação de kappa de 0,922. CONCLUSÃO: Os resultados da radiografia e da densitometria são estatisticamente equivalentes, o que permite sugerir a investigação de calcificação de aorta abdominal pela densitometria para a detecção de calcificação da aorta abdominal.
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La calidad de vida en la población universitaria adquiere una especial importancia ya que permite obtener información sobre las condiciones de vida de los universitarios y, sobre todo, de cómo éstos las perciben. Objetivo: Evaluar la calidad de vida de los universitarios que cursan estudios en ciencias de la salud y su relación con diferentes factores tales como: hábitos de vida, parámetros antropométricos y la influencia de las distintas variables sobre su percepción. Material y Método: Estudio transversal de una muestra de 1.753 estudiantes de ciencias de la salud de nueve universidades españolas con diseño muestral aleatorio y estatrificado según curso y facultad al que se le aplicó un cuestionaro ad hoc que recogía todas las variables a estudio. Resultados: La calidad de vida percibida por los participantes fue Me = 75. Los factores explorados de la calidad de vida se co-relacionaron significativamente con la percepción global de calidad de vida de los estudiantes (p<0,001). Se establecieron 3 dimensiones y el impacto de cada una de ellas sobre la percepción de calidad de vida global fue p<0,001. Los varones percibieron mejor calidad de vida que las mujeres y también los estudiantes con menor Índice de Masa Corporal (IMC). Conclusión: Los universitarios son una población clave para realizar actividades de promoción y prevención de la salud por lo que resulta necesario crear mejores infraestucturas y recursos educativos para mejorar la CV y fomentar hábitos y estilos de vida saludable con especial atención en la alimentación y la realización de una adecuada actividad física.