1000 resultados para insuficiência renal crônica
Resumo:
Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
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Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
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A Alfa-galactosidase A (α-Gal A) humana é uma enzima lisossômica que quando deficiente causa a doença de Fabry. A doença de Fabry é uma esfingolipidose cuja principal causa de morbi-mortalidade é a insuficiência renal crônica (IRC). O objetivo deste estudo foi a implantação de um protocolo laboratorial que permita o diagnóstico da doença de Fabry em plasma e leucócitos, além da análise das características cinéticas da enzima α-Gal A em plasma e busca ativa da doença em 25 indivíduos com IRC de causa desconhecida. Também foram avaliadas a reprodutibilidade e a estabilidade do método enzimático. A padronização dos ensaios foi realizada com o substrato fluorescente 4-metilumbeliferil-α-Dgalactopiranosídeo. A reprodutibilidade foi avaliada utilizando amostras de plasma aliquotadas a 4ºC, -20ºC e -70ºC, analisadas uma vez ao mês por 6 meses e a estabilidade da fluorescência por até 24 horas após o término do ensaio enzimático. A padronização permitiu a implantação de valores de referência da α-Gal A para o estado do Pará, de 4 a 28 nmoles/h/mL (plasma) e de 20 a 96 nmoles/h/mg proteína (leucócitos). A enzima α-Gal A se mostrou termolábil, visto que com apenas 1 minuto de pré-incubação das amostras a 60ºC, sua atividade decaiu 71,09%. Com relação ao tempo de incubação, a atividade enzimática apresentou uma disposição linear crescente entre 15 a 180 minutos de incubação. A α-Gal A apresentou maior atividade no pH 4,8, o Km encontrado para a α-Gal A foi de 1,007 mM e a Vmáx foi 30,9 nmoles/h/mL. A melhor temperatura de armazenamento de plasma até o ensaio enzimático é -20ºC, onde foi observada menor variação em um período máximo de 6 meses. O método enzimático utilizado é estável, mesmo após 24 horas do término do ensaio, em temperatura ambiente. Com relação aos pacientes com IRC de causa desconhecida, todos apresentaram valor de atividade da α-Gal A dentro dos parâmetros de referência e, portanto, nenhum foi diagnosticado com doença de Fabry. O entendimento da cinética da α-Gal A e do seu comportamento in vitro possibilita um melhor diagnóstico laboratorial da doença de Fabry gerando dados para futuras comparações com indivíduos afetados por mutações nesta enzima
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A hepatite C é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil e no mundo, tendo alta prevalência em algumas populações específicas, inclusive em pacientes com insuficiência renal crônica, submetidos à hemodiálise. A disseminação do Vírus da Hepatite C (VHC) neste ambiente pode estar relacionada a diversos fatores, como transfusões sanguíneas freqüentes, tempo de duração do tratamento, compartilhamento de máquinas, cateteres e linhas de diálise, e à dificuldade do diagnóstico da infecção, sobretudo nas fases iniciais, quando ainda não ocorreu a soroconversão de anticorpos (anti-VHC). O objetivo deste trabalho foi descrever a soroprevalência de anti-VHC em pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise no Estado do Amapá, e correlacioná-los com os fatores de risco. Para este fim, foram avaliados 103 prontuários de pacientes do serviço de hemodiálise da unidade de nefrologia do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima, em Macapá, Amapá, em dezembro de 2007. Os resultados das sorologias para o anti-HCV foram relacionados com os fatores de risco. Os resultados mostraram baixa prevalência de anti-VHC (4,8%), concluindo-se, estarem relacionados à baixa freqüência de transfusões sanguíneas, ao diagnóstico precoce da soroconversão, à não reutilização de máquinas e insumos, à adoção de “boas práticas” nos procedimentos e ao não compartilhamento de frações de injetáveis.
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This study evaluated the relative occurrences of BK virus (BKV) and JC virus (JCV) infections in patients with chronic kidney disease (CKD). Urine samples were analysed from CKD patients and from 99 patients without CKD as a control. A total of 100 urine samples were analysed from the experimental (CKD patients) group and 99 from the control group. Following DNA extraction, polymerase chain reaction (PCR) was used to amplify a 173 bp region of the gene encoding the T antigen of the BKV and JCV. JCV and BKV infections were differentiated based on the enzymatic digestion of the amplified products using BamHI endonuclease. The results indicated that none of the patients in either group was infected with the BKV, whereas 11.1% (11/99) of the control group subjects and 4% (4/100) of the kidney patients were infected with the JCV. High levels of urea in the excreted urine, low urinary cellularity, reduced bladder washout and a delay in analysing the samples may have contributed to the low prevalence of infection. The results indicate that there is a need to increase the sensitivity of assays used to detect viruses in patients with CDK, especially given that polyomavirus infections, especially BKV, can lead to a loss of kidney function following transplantation.
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Pacientes com doença renal crônica tem alto risco de adquirir o vírus da hepatite C (VHC). A prevalência de hepatite C em unidades de hemodiálise é elevada. O estudo teve por objetivo avaliar a presença do VHC e seus diferentes genótipos em portadores de doença renal crônica que realizaram hemodiálise em Belém e região metropolitana, no Estado do Pará, Brasil, determinando a prevalência do vírus, genótipos e as características epidemiológicas dos portadores da doença renal crônica. Foi realizado um estudo transversal, em sete unidades de hemodiálise das cidades de Belém e região metropolitana, no período de outubro de 2011 a abril de 2012. Foi aplicado um questionário com dados sociais, epidemiológicos e sobre a presença de fatores de risco para hepatites virais. Material biológico foi coletado dos pacientes para os exames ELISA e PCR VHC. Os pacientes com presença de RNA viral foram avaliados quanto aos genótipos. A prevalência dos anticorpos para VHC entre os indivíduos estudados foi de 8,4%, enquanto 5,4% apresentaram RNA viral, com 0,1% entre os não reagentes. O genótipo 1 foi o mais prevalente, com 86,1%, seguido do tipo 2, com 11,6%. O tipo 3 teve somente 2,3%. A análise epidemiológica mostrou predomínio do sexo masculino, faixa etária de 49 anos, casados ou em união estável, com baixo nível de escolaridade e renda familiar de até 2 salários mínimos. A principal causa da doença renal crônica foi o diabetes mellitus (34,4%), seguida de glomerulonefrites (18,6%) e hipertensão arterial (17,1%). O tempo de hemodiálise foi significativamente importante fator de risco para aquisição do VHC (p=0,012), com a maioria dos portadores do VHC que adquiriram a doença durante hemodiálise estava acima de 5 anos de tratamento (p= 0,0001). Outro fator de risco associado ao VHC foi transplante de órgão prévio. Conclui-se que, em Belém e região metropolitana, a prevalência de VHC em hemodiálise foi elevada e o genótipo mais frequente é o mesmo da população geral no norte do Brasil.
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No Brasil, 90% de pacientes com insuficiência renal crônica ou aguda dependem dos procedimentos de hemodiálise para remover produtos de degradação metabólica, excesso de água e de sais minerais do organismo, a fim de restaurar o equilíbrio ácido-base e eletrolítico. Entretanto, o processo de osmose reversa, que visa remover todos os íons da água, também remove o cloro, que exerce efeito bacteriostático sob diversas bactérias autóctones, que passam a se multiplicar na água. Entre os principais grupos dessas bactérias, estão os bastonetes Gram negativos não fermentadores (BGN) e os mais frequentemente associados a bacteremias, em pacientes de hemodiálise são Pseudomonas aeruginosa, Stenotrophomonas maltophilia e Burkholderia cepacia. Essas bactérias podem produzir biofilmes, o que torna sua eliminação do encanamento quase impossível. Assim, o objetivo do trabalho foi a análise de água e do dialisato, da Unidade de Hemodiálise de um Hospital Universitário, na pesquisa dos três BGNs citados. Também foram utilizadas 42 cepas previamente isoladas do mesmo local. Entre as 67 amostras de água, foram isoladas 8 cepas de Pseudomonas aeruginosa e as 50 cepas foram submetidas à pesquisa do gene rpoS, um dos responsáveis pela produção de biofilme. Esse gene foi observado em 20 (40%) cepas, sendo 16 (80%) P. aeruginosa, seguida por 3 (15%) cepas de S. maltophilia e 1 (5%) de B. cepacia. Essas cepas foram submetidas à produção de biofilme a 35ºC (temperatura ótima de crescimento) e a 20ºC (temperatura média da água no encanamento da Unidade de Hemodiálise), em aço inoxidável (material de muitos instrumentos cirúrgicos), PVC (matéria prima da tubulação) e plástico de poliestireno (capacidade de produção de biofilmes em diferentes materiais). Em poliestireno, somente 1 (5%) cepa de P. aeruginosa produziu biofilme a 35ºC e a 20ºC, 2 (10%) cepas foram... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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As preocupações referentes a esse trabalho estão relacionadas à humanização de estabelecimentos assistenciais de saúde de unidades de diálise. Em função de processo de hemodiálise, a população portadora de Insuficiência Renal Crônica (IRC) possui uma rotina de tratamento que a desgasta física e emocionalmente. A fim de proporcionar-lhes bemestar, tornam-se essenciais projetos arquitetônicos mais apropriados às necessidades de seus usuários. Por meio da leitura de bibliografia específica, além do diálogo com profissionais da saúde e também da análise de projetos representativos e concretizados de arquitetura hospitalar, este estudo empreende uma compreensão das motivações funcionais e clínicas das unidades de diálise, em conjunto com o entendimento dos processos de elaboração de ambientes mais favoráveis ao restabelecimento médico. Dessa maneira, o resultado dessas reflexões encaminha para diretrizes projetuais, e por fim a elaboração de um projeto arquitetônico para uma clínica de hemodiálise autônoma, na cidade de Presidente Prudente, que vise à contribuição para a recuperação do indivíduo com ambientes adequados, além das preocupações com a qualidade do serviço prestado
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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A Diabetes Mellitus, em especial a do tipo 2, é uma das causas mais frequentes na insuficiência renal crónica, e uma das diversas complicações que podem ocorrer num individuo diabético é a nefropatia diabética. A nefropatia diabética é uma doença que se caracteriza pela falência renal e leva a que alguns dos pacientes com esta doença tenham de realizar o tratamento de hemodiálise. O objectivo principal deste estudo foi a caracterização do perfil bioquímico da população hemodialisada diabética e não diabética. Realizou‐se um estudo retrospectivo a doentes que realizaram hemodiálise, no período de Novembro de 2004 a Julho de 2005, na Unidade de Hemodiálise do Hospital dos Marmeleiros do Centro Hospitalar do Funchal e na Nefromar, Unidade de Hemodiálise da Clínica de Santa Catarina. Este estudo envolveu uma amostragem de 267, em que 115 eram hemodialisados com os níveis da glicose inferiores a 150 mg/dl, constituindo o GTND, 60 eram hemodialisados com níveis de glicose iguais ou superiores a 150 mg/dl, constituindo o GTD e, finalmente, os restantes 92 indivíduos saudáveis e que não realizam hemodiálise, o GC. Os parâmetros analisados foram a creatinina, a ureia, a glicose, as proteínas totais, a albumina, o colesterol, o HDL‐c, LDL‐c e triglicerídeos, o sódio, o potássio e o cloro. A análise dos parâmetros bioquímicos revelou uma maior frequência de hemodialisados no sexo masculino, com idades superiores aos sessenta anos, o que está de acordo com estudos efectuados anteriormente. Os resultados mostraram que os parâmetros creatinina e ureia, são os que apresentam mais alterações nos doentes hemodialisados, devido terem sido determinados em pré‐diálise. Verificou‐se que os níveis colesterol total, de LDL‐c e os triglicerídeos são mais elevados nos grupos teste, em especial no GTD. Das análises de correlações verificou‐se haver uma relação entre a glicose e os níveis elevados de colesterol, LDL‐c e triglicerídeos e também com os níveis baixos de HDL‐c.Os restantes parâmetros analisados com a excepção da glicose, não mostraram diferenças significativas entre os grupos em estudo
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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
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Chronic kidney disease (CKD) and atrial fibrillation (AF) frequently coexist. However, the extent to which CKD increases the risk of thromboembolism in patients with nonvalvular AF and the benefits of anticoagulation in this group remain unclear. We addressed the role of CKD in the prediction of thromboembolic events and the impact of anticoagulation using a meta-analysis method. Data sources included MEDLINE, EMBASE, and Cochrane (from inception to January 2014). Three independent reviewers selected studies. Descriptive and quantitative information was extracted from each selected study and a random-effects meta-analysis was performed. After screening 962 search results, 19 studies were considered eligible. Among patients with AF, the presence of CKD resulted in an increased risk of thromboembolism (hazard ratio [HR] 1.46, 95% confidence interval [CI] 1.20 to 1.76, p = 0.0001), particularly in case of end-stage CKD (HR 1.83, 95% CI 1.56 to 2.14, p <0.00001). Warfarin decreased the incidence of thromboembolic events in patients with non-end-stage CKD (HR 0.39, 95% CI 0.18 to 0.86, p <0.00001). Recent data on novel oral anticoagulants suggested a higher efficacy of these agents compared with warfarin (HR 0.80, 95% CI 0.66 to 0.96, p = 0.02) and aspirin (HR 0.32, 95% CI 0.19 to 0.55, p <0.0001) in treating non-end-stage CKD. In conclusion, the presence of CKD in patients with AF is associated with an almost 50% increased thromboembolic risk, which can be effectively decreased with appropriate antithrombotic therapy. Further prospective studies are needed to better evaluate the interest of anticoagulation in patients with severe CKD.
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A incidência da Insuficiência Renal Crónica (IRC) em Portugal tem aumentado progressivamente. De acordo com o relatório de 2013 da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN; 2014), no nosso país, encontram-se em terapia renal substitutiva (TRS) 18345 pessoas. Destas, 10977 fazem hemodiálise (HD). Este tratamento, por si só, implica uma imobilidade acrescida, confinando as pessoas a um cadeirão cerca de 15 horas por semana. Para além disso, a própria IRC e a HD, pelo catabolismo, pela síndrome urémica e pela neuromiopatia urémica, provocam perda de força muscular, descondicionamento e limitações da capacidade funcional. Atendendo ao facto de a população em HD ser cada vez mais envelhecida, concordaremos com Kosmadakis et al. (2010) quando diz que os utentes em HD são mais sedentários quando comparados com indivíduos saudáveis da mesma idade, sendo que a sua atividade física diminui 3,4% cada mês após início da HD. Os autores acrescentam que pessoas sedentárias em HD têm um risco de mortalidade muito superior a indivíduos não sedentários em HD. Esta é, portanto, uma população carente de cuidados de reabilitação. Apesar disso, a grande maioria dos serviços não vê na reabilitação destes doentes uma prioridade, sendo a oferta de cuidados de reabilitação muito limitada no nosso país.
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Paciente trouxe resultados de exames laboratoriais solicitados há seis meses em um serviço de emergência. A paciente relata diminuição do apetite, cansaço nas pernas e dispneia aos esforços.