883 resultados para Relação profissional-família


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Utilizando uma metodologia qualitativa (entrevistas abertas, desenho-estória e análise temática) identificamos e analisamos 4 categorias (descompasso temporal, culpa, conflitos e perdas) presentes no discurso de mães (e uma irmã) de pacientes psiquiátricos do Núcleo de Atenção Psicossocial (NAPS) de Ribeirão Preto/SP, e avaliamos sua importância conforme o objetivo de se entender a dinâmica da relação entre serviço de saúde mental, paciente psiquiátrico e sua família.

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Família e escola são considerados contextos primordiais para o desenvolvimento humano, sendo desejável que haja um elo adequado entre esses espaços. Pautado nessa premissa, este artigo objetiva analisar as relações estabelecidas entre a escola e a família de crianças com baixo rendimento escolar, salientando que a escola pesquisada adota o regime de progressão continuada. O referencial teórico do estudo foi a perspectiva bioecológica de Bronfenbrenner. Participaram da pesquisa seis crianças, seus respectivos responsáveis e professoras. A coleta de dados consistiu de entrevistas semiestruturadas e observações. Os dados foram coligidos em duas categorias: envolvimento e comunicação. Embora os resultados destaquem a comunicação como principal veículo de trocas entre os dois contextos, essa necessita ser aprimorada. A família e a escola compreendem que devem trabalhar em colaboração, mas tal relação precisa ser reconstruída, pois se mostra assimétrica e repleta de preconceitos.

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Este estudo objetivou identificar a prevalência dos diferentes tipos de aleitamento e sua relação com variáveis maternas no município de Conchas-SP, totalmente coberto pelo PSF. Foram obtidas informações sobre a alimentação atual das crianças menores de um ano que compareceram à primeira etapa da Campanha de Multivacinação de 2003. As associações foram submetidas ao teste do qui-quadrado, adotando-se 5% como nível de significância estatística. As prevalências do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) e do Aleitamento Materno Predominante (AMP), em menores de 4 meses de vida, foram 25,4 e 44,4%, respectivamente, e 66,7% do total de crianças menores de um ano ainda eram amamentadas. A prevalência do AME em menores de 6 meses foi heterogênea, variando de 7,4 a 41,2%, conforme a equipe do PSF de procedência das crianças. Ter passado por dificuldades no início do aleitamento associou-se a menores prevalências de AME e Aleitamento Materno (AM). Esses resultados evidenciam situação distante da recomendada pela Organização Mundial de Saúde e aquela para a qual há evidências de máximo efeito protetor à saúde infantil, reafirmam a necessidade de apoio às mães no período puerperal precoce e demonstram a importância de diagnósticos desagregados por regiões para o planejamento de ações de promoção ao AM.

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Estudo qualitativo, que objetivou apreender o significado da gravidez da adolescente para seus familiares. Empregou-se a entrevista semi-estruturada e discurso do sujeito coletivo. A gravidez da adolescente é representada como problema a ser enfrentado com o suporte familiar. As famílias preocupam-se e se mobilizam para resolver as adversidades. Além do choque pela notícia, impotência quanto à prevenção da gravidez, conformismo, alegria e melhora no relacionamento familiar pela chegada do bebê, evidenciou-se a frustração devido à interrupção/mudança no projeto de vida familiar em relação à adolescente sem um relacionamento estável com o pai da criança. Considera-se que, ao se valorizar a perspectiva dos familiares sobre a gestação na adolescência, o cuidado profissional à adolescente grávida e à família pode se dar em parceria e sintonia com o contexto familiar e social, facilitando o enfrentamento de conflitos e reconhecendo a família como sujeito ativo nesse processo.

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OBJETIVO: O Programa Saúde da Família propõe uma nova dinâmica para estruturação dos serviços de saúde, assim como para a relação com a comunidade e para diversos níveis de assistência. O objetivo do estudo foi analisar o significado da experiência do trabalho em equipe para os profissionais do Programa Saúde da Família. MÉTODOS: O estudo foi realizado no município de Conchas, Estado de São Paulo no ano de 2004. A abordagem utilizada foi qualitativa, na vertente da fenomenologia, buscando a essência da realidade vivenciada por oito profissionais de duas equipes do Programa Saúde da Família. RESULTADOS: Os temas revelaram que o trabalho em equipe se caracteriza por dedicação durante as atividades diárias. É necessário haver interação entre todos os membros para ações integrais, embora haja diferenças de ideologias e condutas entre os profissionais. O contato próximo com as famílias permitiu melhor intervenção nos problemas e o trabalho integrado é fundamental para atuação eficaz e de qualidade. CONCLUSÕES: O fenômeno desvelado engendra nova perspectiva de atuação para os profissionais e possibilita a compreensão do trabalho em equipe multiprofissional.

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Desde a regulamentação do Sistema Único de Saúde (SUS) as transformações na saúde pública têm se refletido na organização do trabalho. A Estratégia Saúde da Família (ESF), uma das medidas para tornar realidade essas mudanças, constituiu-se como objeto desta pesquisa, cujo objetivo foi identificar a relação entre o sofrimento psíquico do trabalhador e a organização do trabalho na ESF. A fundamentação teórica foi o Materialismo Histórico, com contribuições da Psicologia Social, da Psicodinâmica do Trabalho e da Saúde Coletiva, possibilitando o entendimento do sofrimento psíquico na organização do trabalho orientada pela lógica capitalista. A observação participante e entrevistas foram utilizadas no levantamento dos dados, numa abordagem qualitativa. A análise foi realizada com a divisão do estudo em temas e subtemas, procedendo-se à análise de conteúdo. Os três temas foram: Implicações de ordem pessoal , O cotidiano do trabalho de atenção e A infraestrutura institucional , não se mostrando as relações entre dificuldades estruturais e funcionais na organização do trabalho e o sofrimento psíquico.

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As mudanças na prática de saúde do enfermeiro em programas emergentes como o Programa Saúde da Família nos levaram a estudar os processos comunicacionais que se colocam a esta prática. Mediante estudo de revisão bibliográfica de janeiro de 1994 até dezembro de 2004, investigamos 26 artigos de periódicos nacionais e internacionais, quatro dissertações, três teses e quatro livros nas bases de dados da BIREME (LILACS e SCIELO-Br) a partir dos unitermos comunicação, Programa Saúde da Família e enfermagem. Foram identificadas 373 citações com comunicação e enfermagem, 12 citações usando programa saúde da família e comunicação (LILACS) e 18 citações com comunicação e enfermagem e zero citações com programa saúde da família e comunicação (SCIELO-Br). Para analisar as publicações, buscamos agrupá-las em quatro tendências acerca da relação comunicação e práticas na enfermagem: comunicação nas equipes do PSF, comunicação na prática profissional do enfermeiro, comunicação como instrumento de liderança do enfermeiro, comunicação no contexto do ensino da enfermagem. O estudo permitiu observar que, apesar do modelo hegemônico nas práticas de saúde ser o unilinear, já é nítido um movimento no sentido de uma prática comunicacional mais dialógica que aparece como um desafio na prática do enfermeiro no PSF.

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Este artigo faz uma reflexão sociológica das mudanças mais marcantes nos padrões e experiências da maternidade contemporânea, com base em estudos e pesquisas existentes, buscando situar o debate que tem sido construído em torno desse processo. Pressupõe que a escolha da maternidade é um fenômeno moderno consolidado no decorrer do séc. XX com o avanço da industrialização e da urbanização. Com mais acesso à educação formal e à formação profissional, as mulheres vão ocupar o espaço público, mantendo a responsabilidade da criação do(a)s filho(a)s, o que fez a maternidade se tornar uma escolha reflexiva, possibilitada pela contracepção (e concepção) moderna. Entretanto, essa escolha é marcada pelas relações de classe, de raça/etnia e de gênero. Conclui que estamos vivendo um período de transição para um novo modelo de família e maternidade, cujo substrato é o ideal de eqüidade na responsabilidade parental que, apesar dos avanços, ainda está longe de ser alcançado.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal) - IBRC

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)