999 resultados para Nova Serrana (Minas Gerais)


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O conhecimento etnopedológico tem fornecido informações importantes sobre o modo de vida das populações rurais a respeito de suas tradições ancestrais, como a arte de elaborar peças artesanais a partir do barro advindo de solos com características próprias a esse uso. O objetivo deste trabalho foi avaliar física, química e mineralogicamente Planossolos e Gleissolos explorados para a produção de artefatos de cerâmica artesanal em Minas Gerais. Nos barreiros, foram coletados dois perfis de Planossolos (P1 e P2) e um Gleissolo (P3) usados como matéria-prima na produção artesanal de cerâmica. Foram realizadas análises físicas e químicas, limites de liquidez (LL) e plasticidade (LP), índice de plasticidade (IP) e de atividade coloidal (IA), além da mineralogia da fração argila. Os horizontes selecionados pelos ceramistas para a fabricação de cerâmica artesanal (BA, Btg e BCg, do P1; Btg1 e Btg2, do P2; e C2g e C3g, do P3) apresentaram os maiores teores de argila e silte, IP e IA, importantes para a qualidade final da cerâmica. O horizonte Cg do perfil P1 possui potencial de ser utilizado para a produção artesanal, em virtude do seu IP, superior aos dos horizontes normalmente usados, além dos teores de argila, silte e areia fina e suas características mineralógicas. A proporção ideal das frações areia, silte e argila e a porcentagem de matéria orgânica na definição de um bom material para cerâmica são difíceis de estabelecer e variam principalmente em razão de aspectos quantitativos e qualitativos da argila nos solos.

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A densidade do solo (Ds) é um importante indicador da qualidade física do solo, mas há pouca disponibilidade de informações sobre seus valores a maiores profundidades em razão da dificuldade amostral envolvida. Portanto, funções de pedotransferência têm sido utilizadas para estimar a Ds com relativo êxito, mas ainda sem especificidade aos diferentes biomas brasileiros. O objetivo deste trabalho foi desenvolver funções matemáticas capazes de descrever a Ds até 1 m de profundidade em áreas de vegetação nativa das regiões central e sul de Minas Gerais. A Ds foi amostrada pelo método do anel volumétrico em 53 perfis de solo de diferentes ordens, em seis profundidades (0-5, 5-10, 10-20, 30-40, 50-60 e 90-100 cm). A Ds variou entre 0,66 e 1,74 kg dm-3, com média de 1,25 kg dm-3, e foi geralmente menor nas camadas de 0-5 e 5-10 cm. Por meio de regressão linear múltipla (stepwise), foram gerados modelos com base nas propriedades químicas de rotina e granulometria, que permitiram estimar a Ds até 1 m de profundidade. Os teores de C orgânico do solo, areia, silte e argila e a capacidade de troca catiônica potencial (T) foram as variáveis de maior relevância nos modelos, que alcançaram maior acurácia para a ordem Latossolos (R2ajust = 0,85), seguida por Cambissolos (R2ajust = 0,69), Nitossolos (R2ajust = 0,67) e Argissolos (R2ajust = 0,51). Uma vez que a modelagem para a base de dados completa atingiu R2ajust de 0,50, pode-se concluir que a estratificação por ordem taxonômica foi útil para melhorar os ajustes obtidos, com exceção da ordem Argissolo.

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Este artigo tem por objetivo analisar as abordagens adotadas na capacitação de professores do ensino fundamental nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, identificando os aspectos relevantes referentes à sua implementação. Foram analisados: a documentação disponível sobre os dois programas, as propostas técnicas e os relatórios das avaliações externas. As capacitações, que ocorreram no período 1996-1998, foram financiadas pelo Banco Mundial e compreenderam diferentes modalidades de ensino: presencial em São Paulo e mista (presencial e a distância) em Minas Gerais. As conclusões decorrentes da comparação dos dois casos apontaram para a necessidade de se observar um conjunto de fatores para que uma capacitação seja bem-sucedida, abrindo possibilidades para diferentes desenhos de capacitação.

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Este artigo apresenta algumas considerações sobre os múltiplos contextos de realização da pesquisa Educação profissional e evasão escolar em Minas Gerais. A investigação propõe, entre seus principais objetivos, identificar fatores que contribuem para a permanência ou evasão dos estudantes na educação profissional técnica de nível médio no Estado de Minas Gerais. Inicialmente, discutem-se algumas análises sobre as condições que favorecem a permanência ou evasão escolar. Em seguida, aborda-se o contexto da política educacional brasileira e a relação entre a educação básica e a educação técnica e profissional, destacando-se, também, a escassez de informações teóricas e empíricas sobre a questão. Para ilustrar o problema da evasão, mostram-se alguns dados empíricos relativos a um Programa de Educação Profissional em Minas Gerais, que são brevemente analisados. Finalmente, apresentam-se algumas conclusões preliminares.

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O artigo analisa os procedimentos adotados pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais para verificar as receitas e despesas vinculadas à educação, com base nas instruções normativas e relatórios sobre contas estaduais. Constataram-se equívocos, oscilação, omissão e falta de clareza na definição dessas receitas e despesas; pouca consistência e, portanto, falta de confiabilidade de dados de relatórios sobre contas estaduais. A análise da documentação permite concluir que a educação pública perdeu e, provavelmente, ainda perde muitos recursos legalmente devidos, embora a contabilização e fiscalização corretas pelo Tribunal também não garantam nada, pois os governos não parecem muito preocupados em cumprir as determinações.

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Este trabalho objetivou estimar o ganho genético obtido pelo programa de melhoramento de arroz de sequeiro (Oryza sativa L.) desenvolvido em Minas Gerais cooperativamente pela Epamig/Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão (CNPAF)/UFLA/UFV, no período de 1974/75 a 1994/95. Para tanto, utilizaram-se os dados dos ensaios comparativos avançados de cultivares e linhagens de arroz de sequeiro conduzidos no referido período. Em virtude da distribuição irregular de chuvas e da resposta diferenciada dos materiais de ciclos diferentes às condições climáticas, optou-se por dividi-los em dois grupos; um contendo os genótipos precoces e o outro os de ciclo médio. Os resultados alcançados mostraram que ocorreu um ganho genético médio anual de 1,26% e de 3,37% em relação ao grupo precoce e ao de ciclo médio, respectivamente. O grupo precoce superou estatisticamente (P<=0,01) em produtividade de grãos o grupo de ciclo médio, indicando que em Minas Gerais deve-se dar preferência ao plantio de cultivares de ciclo curto.

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Foram conduzidos dois experimentos na região do sul de Minas Gerais para avaliar o potencial de gramíneas forrageiras. No experimento 1 foram avaliadas as seguintes espécies, consideradas de baixa exigência nutricional: Andropogon gayanus, Kunt; Brachiaria brizantha, Stapf; Brachiaria decumbens, Stapf; Brachiaria ruziziensis, Germain Evrard; Brachiaria humidicola (Rendle) Schweickt e Melinis minutiflora, Beauv. No experimento 2 foram avaliadas as gramíneas consideradas de média e alta exigência nutricional, a saber: Setaria sphacelata (Schum.) Moss; Hemarthria altissima (Poir.) Stapf; Chloris gayana, Kunt; Cynodon nlemfuensis, Vanderyst var. nlemfuensis; Hyparrhenia rufa, (Ness) Stapf. e as cultivares de Panicum maximum, Jacq.: Tobiatã, Green Panic e Makueni. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com três repetições. Os níveis de calagem e de adubação para estabelecimento e manutenção foram diferenciados para os dois experimentos. Cada espécie foi avaliada nos seguintes aspectos: produção de forragem e teor de proteína bruta no período da seca e das chuvas e cobertura vegetal do solo. As gramíneas do experimento 1 que se destacaram na maioria dos aspectos avaliados foram: B. brizantha, B. decumbens, A. gayanus enquanto que no experimento 2 as espécies que apresentaram maior potencial forrageiro foram: S. sphacelata, P. maximum cv. Tobiatã.

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Foram conduzidos cinco ensaios, todos irrigados, em quatro regiões de Minas Gerais: Viçosa, Leopoldina (Zona da Mata), Patos de Minas (Alto Paranaíba), Uberaba (Triângulo) e Janaúba (Norte), com o objetivo de determinar a melhor época de plantio da lentilha precoce. Em Viçosa, foram estudadas seis datas de plantio, de 15/3 a 30/5; em Leopoldina, quatro, de 7/4 a 10/6; em Uberaba e Patos de Minas, seis, de 17/2 a 2/6; e em Janaúba, cinco, de 16/5 a 3/8. O intervalo entre datas de plantio foi de, aproximadamente, 20 dias. No ensaio de Viçosa, foi utilizada a cultivar Precoz, plantada no espaçamento entre fileiras de 40 cm, com 30 sementes/m; nos outros ensaios, a Silvina, no espaçamento entre fileiras de 30 cm, com 50 sementes/m. Em geral, os maiores rendimentos foram alcançados quando o plantio foi feito em maio, principalmente na segunda quinzena. Em Viçosa, a lentilha também teve bom desempenho quando plantada na segunda quinzena de março. Em Leopoldina e Janaúba, os dois locais de temperaturas mais altas, o plantio no início de junho não prejudicou o rendimento, se comparado com o da segunda quinzena de maio. Nas épocas de plantio em que foram obtidos os maiores rendimentos, a lentilha precoce, após a emergência, levou entre 28 e 60 dias para iniciar o florescimento; e da emergência até a colheita, entre 92 e 112 dias. O maior rendimento médio foi alcançado em Leopoldina, quando o plantio foi realizado em 27/5: 1.644 kg/ha. O peso de 100 sementes da 'Silvina'variou de 5,5 a 6,3 gramas, quando o plantio foi feito em maio.

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Objetivou-se neste trabalho determinar os teores de metais pesados em amostras de solos de uma topolitoseqüência coletada no Triângulo Mineiro, Estado de Minas Gerais, para testar a hipótese de que tais elementos podem ser utilizados na identificação e separação da influência do material de origem. Os teores de Cd, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb e Zn foram determinados por dois procedimentos de ataque ácido: HNO3/HClO4 (4:1) e HF/HNO3/HClO4 (20:6:3), e dosados por espectrofotometria de absorção atômica. Técnicas de análise multivariada foram utilizadas. Os resultados permitem estabelecer que os metais pesados são indicativos do material de origem, podendo ser usados na separação e delimitação de sua área de influência. As técnicas multivariadas adotadas mostraram-se viáveis nesse modelo de estudo quando analisadas conjuntamente.

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São apresentadas duas cultivares de algodoeiro anual (Gossypium hirsutum L.), EPAMIG-4 (Redenção) e EPAMIG-5 (Precoce-1) lançadas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) para o plantio nas regiões algodoeiras do mesmo Estado. Suas características agronômicas e de fibra são descritas em valores absolutos e em comparação com a cultivar-testemunha utilizada. A primeira originou-se de seleção em campo de produção da cultivar IAC-17, e é recomendada para plantio em todo o Estado de Minas Gerais, enquanto a segunda foi originada de seleção sobre a linhagem introduzida "C-25-1-80", e é recomendada para o plantio na região norte de Minas Gerais. As cultivares em questão são altamente produtivas, tanto em condições de sequeiro quanto sob irrigação, e apresentam excelentes características agronômicas e de qualidade de fibra.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho do programa de melhoramento genético do arroz irrigado, no Estado de Minas Gerais. Foram utilizados os dados de produtividade de grãos dos ensaios comparativos avançados de cultivares e linhagens de arroz irrigado, conduzidos em várias microrregiões do Estado de Minas Gerais, durante o período de 1974/75 a 1995/96. O ganho genético médio obtido em todo o período foi de 33 kg/ha/ano (0,98%), sendo altamente significativo (P<0,01). O período de 22 anos foi subdividido em duas fases: na primeira (1974/75 a 1979/80), observou-se um ganho de 203 kg/ha/ano (6,06%), o qual foi altamente significativo, e a segunda fase (1980/81 a 1995/96) apresentou um ganho de 15 kg/ha/ano (0,25%), o qual não foi significativo. Atribui-se o alto ganho da primeira fase à substituição de cultivares tradicionais de porte alto e de baixo potencial produtivo por cultivares melhoradas, como Inca, BG 90-2 e MG 2. Na segunda fase do programa, deu-se um enfoque maior à obtenção de cultivares mais resistentes a doenças e com melhor qualidade de grãos, resultando em ganhos não-significativos quanto à produtividade de grãos.

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O objetivo do trabalho foi selecionar famílias de feijão adaptadas às condições de inverno do sul de Minas Gerais. A partir das populações segregantes L3272 x (Carioca x TU) e L3272 x ESAL 601 foram selecionadas 230 famílias que foram previamente avaliadas no cultivo de inverno no sul de Minas Gerais. Foram mantidas 103 famílias, sendo 79 de ciclo normal e 24 precoces. Esses dois grupos de famílias foram avaliados independentemente, em dois locais, no inverno de 1995. As famílias selecionadas foram avaliadas em um único experimento, no inverno de 1996. Em todos os experimentos foram avaliados os caracteres produtividade de grãos, número de dias para o florescimento, e reação ao patógeno Erysiphe polygoni. Os resultados mostraram heterogeneidade entre as famílias no que tange a todos os caracteres estudados, permitindo a seleção de famílias adaptadas às condições de inverno. A correlação genética entre o número de dias para o florescimento e a reação ao patógeno Erysiphe poligoni foi baixa e negativa. As estimativas das herdabilidades no sentido amplo foram relativamente elevadas quanto a todos os caracteres, nos dois grupos de famílias avaliados. A herdabilidade no sentido amplo, referente a famílias de ciclo normal, foi semelhante à estimativa da herdabilidade realizada.

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Com o objetivo de caracterizar as limitações nutricionais no crescimento e rendimento de grãos de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) cv. Carioca-MG, conduziu-se este experimento em casa de vegetação, com amostras (0-20 cm) de quatro solos de várzea, Glei Pouco Húmico (GP), Orgânico (O), Glei Húmico (GH) e Aluvial (A), coletadas no município de Lavras, MG. Foram realizados dois cultivos sucessivos em vasos com três dm³. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 13 x 4 (13 tratamentos x 4 solos), com três repetições. Os tratamentos foram baseados na técnica do elemento faltante (omitindo-se a calagem e cada um dos macros e micronutrientes). Os resultados revelaram, nos quatro solos, deficiências severas de B, P e K, cujas omissões promoveram reduções no crescimento e no rendimento de grãos a valores inferiores a 50% em relação ao tratamento completo (calcário + macros e micronutrientes). A deficiência de B foi tão severa que não permitiu a produção de grãos. As deficiências de N, S, Ca e Mg, embora menos severas, reduziram significativamente o crescimento e o rendimento da cultura. A calagem mostrou-se indispensável ao cultivo do feijoeiro nesses solos. A presença de Zn na composição do calcário reduziu a deficiência do micronutriente nos solos Glei Pouco Húmico, Orgânico e Húmico. Não houve efeito de Cu na produção da cultura.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a adsorção de B em quatro solos de várzea da região de Lavras, MG, por meio dos parâmetros das isotermas de Langmuir e Freundlich, no período de outubro a novembro de 1998. Amostraram-se solos Aluvial, Glei Pouco Húmico, Glei Húmico, e Orgânico artificialmente drenado, coletados na camada de 0-20 cm e peneirados para 2 mm. Amostras com e sem calagem foram incubadas durante 30 dias. Duplicatas de 4,0 g de solo de cada classe foram acondicionadas em tubos de polietileno com oito diferentes doses de B (0, 2, 4, 8, 12, 16, 24 e 32 mig mL-1) preparadas em CaCl2.2H2O 0,01 mol L-1, com ácido bórico como fonte. Os teores de B na solução de equilíbrio foram determinados pelo método da Azometina-H. Os resultados mostraram que alto teor de matéria orgânica confere ao solo Glei Húmico maior capacidade de adsorver boro. A matéria orgânica, a superfície específica, caulinita e alumínio trocável foram os atributos dos solos que se correlacionaram diretamente com a capacidade máxima de adsorção de B (CMAB). A calagem proporcionou diminuição da CMAB em todos os solos.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial forrageiro de cultivares de alfafa (Medicago sativa L.) em área de influência da Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais. Foram avaliadas 30 cultivares de alfafa em delineamento de blocos ao acaso com três repetições. As sementes foram infectadas com a estirpe de Rhizobium melilotii BR 7407. No período das chuvas e da seca houve diferenças significativas entre as cultivares quanto ao potencial de produção de forragem, relação folha/caule e tolerância a pragas e doenças. Quanto ao teor de proteína bruta, houve diferenças significativas entre as cultivares, somente no período das chuvas. As cultivares que se destacaram na maioria dos parâmetros avaliados foram a Crioula, P30, Monarca e Flórida 77. As maiores produções de forragem nas estações das chuvas e da seca foram obtidas pela cultivar Crioula, constituindo, assim, boa opção para o cultivo da alfafa na Zona da Mata de Minas Gerais.