999 resultados para Consciência histórica. País de Mossoró . Memória. Espacialidade
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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia Informtica
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A sociedade atual usufrui do resultado das diversas revolues passadas, sejam elas industriais, tecnolgicas, cientficas, polticas ou de pensamento. Com efeito, o quotidiano no mais foi o mesmo desde que Alexander Graham Bell anunciou ao mundo a inveno do telefone em 1876. Estavam lanadas as bases para o desenvolvimento do setor das telecomunicaes e implementao de novos meios de comunicao que marcaram, irreversivelmente, o modo de vida das geraes vindouras.
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Tese de Doutoramento em Antropologia especialidade em Poder, Resistncia e Movimentos Sociais
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pp. 199-219
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RESUMO - Visa-se explicitar a origem, a razo de ser, a natureza e o que se perspectiva da relao entre a Epidemiologia e a Sade Pblica, atravs de uma leitura histórica. As duas entidades foram-se definindo e fazendo sentido em conjunto, com sucessos e, tambm, muita polmica, desde h milnios e at meados do sculo XIX. Nesta poca, uma combinao de circunstncias proporcionou-lhes uma exploso de crescimento e de definio, de par com vrias outras reas disciplinares. Desde o antigo relato bblico de como boa alimentao explica o bom estado de sade, at valorizao cientfica das condicionantes sociais e econmicas da sade por Marmot e Rose, passando por miasmas causando doena e pela deslocao do conceito de risco individual de sade para o de risco populacional com as implicaes inerentes a essa importante inovao , este percurso permite identificar as fundaes de to notvel simbiose, explicar o estado presente, v-la evoluir e achar nela o significado do patrimnio hoje disponvel, e o que ele promete. Algumas discrepncias quanto designao dos seus mtodos, bem como a contnua discusso quanto sua verdadeira natureza e orientao futura, atestam a juventude da Epidemiologia como disciplina cientfica. Entretanto, a Sade Pblica esfora-se por manter a sua essncia integradora, medida que outras disciplinas contribuem mais para que concretize os seus objectivos; desafiada pela exposio das populaes, em larga escala, a factores de doena, por vezes de intensidade mnima, e pelo surgimento de novas doenas ou a ampliao do volume de outras na populao, muitas vezes no respeitando fronteiras. A histria dessa simbiose mostra bem que conhecer o modo como uma doena se origina permite control-la na populao, ou mesmo evit-la, e que grande o nmero de problemas que, em sinergia, as duas disciplinas podem clarificar e resolver. Assim, a Epidemiologia oferece Sade Pblica explicaes (olhos, inteligncia e linguagem) para os problemas de sade das populaes o que permite segunda saber sobre o qu agir , cenrios de possvel evoluo dos problemas o que permite aos decisores optarem em funo de diferentes pressupostos, sobre como agir e capacidade de juzo sobre os resultados das aces empreendidas, em simultneo com a elevao do nvel de consciência, de compreenso e de interveno quanto ao que se est a passar, tanto pelos profissionais, como pela populao transferncia do conhecimento. Facilmente se antecipa que a relao entre as duas disciplinas ir evoluir para maior complexidade e, tambm, solicitao e exigncia da Sade Pblica sobre a Epidemiologia, que ter que corresponder em utilidade. E esta, continuando a subespecializar-se e a sofisticar-se tanto nos mtodos, como nos enfoques sobre categorias especficas de factores, precisar de progredir muito na gesto da sua consistncia enquanto corpo de conhecimento integrado e com peculiaridades metodolgicas, semelhana da Sade Pblica.O modo como evoluir a relao entre ambas depende ainda da evoluo dos prprios problemas, conceitos, teorias e solues relacionados com a sade das populaes, e ainda do desenvolvimento das demais disciplinas chamadas integrao por ambas, para enfrentarem esses desafios. Nomeadamente, a Epidemiologia ter que gerir com percia dificuldades j identificadas, como: incorporar mtodos qualitativos de investigao na sua fortssima tradio e cultura quantitativa; operacionalizar satisfatoriamente o conceito de risco atribuvel na populao, ao servio da definio de prioridades de aco dirigida s necessidades de sade; aperfeioar modelos de interpretao causal que respeitem a multicausalidade; aproveitar as tcnicas estatsticas de anlise multivariada, sem se perder na abstraco dos seus modelos; desenvolver a investigao nas dimenses positivas de sade, alm da doena, para contribuir melhor para a realizao da Sade Pblica, sua principal cliente e fornecedora de oportunidades.--------------------------ABSTRACT - The aim of the author is to explicit the origin, the rationale, the nature and the prospects of the relationship between Epidemiology and Public health, through an historic approach. The two entities have been defining and making sense together, by achieving successes, but also with much controversy, since millennia ago, until mid XIX century. A combination of circumstances provided them the opportunity for an explosion of growth and definition, then, alongside several other disciplines. From the ancient biblical report on how good food explains good health, up to the scientific appreciation of both social and economical constraints to health by Marmot and Rose, passing through miasma causing disease and through displacing from individual health risk to population risk with the inherent implications of that important innovation , this route allows the identification of the foundations of such remarkable symbiosis, the explanation of current status, to see its evolution and find in it the meaning of todays heritage and what it promises. Some discrepancies on the name of its methods, as well as the continuing discussion about its true nature and future orientation, attest Epidemiologys youth as a scientific discipline. Meanwhile, Public Health strives to keep its integrating essence, while other disciplines increasingly contribute so that it achieves its objectives; it is challenged by large scale population exposure to disease factors, sometimes with a minimum intensity, and by new diseases emerging in the population or by old ones getting amplified, often not respecting regions boundaries. The history of such a symbiosis shows that knowing the way a disease is generated allows to control it in the population, or even to avoid it, and that the number of problems that the two disciplines are able to clarify and solve together in synergy is considerable. Therefore, Epidemiology offers Public Health explanations (eyes, intelligence and language) for populationss health problems allowing that the latter knows on what to act , scenarios on how problems may tend to evolve allowing decision-makers to make their choices as a function of different assumptions, on how to act and judgement capabilities on the results of already undertaken actions, accompanied by the raising of conscience level, understanding and intervention of what is going on by both professionals and the population knowledge transfer. It is easy to anticipate that the relationship between both disciplines will develop towards increasing complexity and demand from Public Health to Epidemiology, and that this one will have to correspond in usefulness. And the latter, while continuing its subspecialisation and sophistication either in its methods, or in its approaches to specific factor categories, will need to progress in managing its consistency as an integrated body of knowledge having methodological peculiarities, similarly to Public Health. Further, the way the relationship between both will evolve depends on the evolution of the problems themselves, of the concepts, theories and solutions related to the health of populations, and on the development of remaining disciplines called to integration by both, in other to face those problems. Namely, Epidemiology will have to manage with expertise some already known difficulties, as: the inclusion of qualitative research methods in its very strong quantitative tradition and culture; to grant satisfactory operation to the population attributable risk concept, in support to the definition of action priorities envisaging health needs; to improve causal interpretation models that comply with multicausality; to take advantage of multivariate statistical techniques, without get
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pp. 63-76
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pp. 83-93
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Pretende-se realizar uma reviso sobre as estruturas neuroanatmicas e os processos de neurotransmisso e de modulao neuronal envolvidos na memria. A memria vista como um processo activo, baseado na reunio de variados aspectos dos padres de activao neuronal, num processo dependente da experincia. Descreve-se a importncia das regies lmbicas e sua inter-relao no processamento da memria, desde a codificao at consolidao que implica uma reestruturao neuronal. Procede-se caracterizao dos tipos de memria (implcita e explcita) e suas caractersticas,a relao com as diferentes fases do desenvolvimento, tocando alguns aspectos mais descritivos de diferentes componentes da memria. Numa perspectiva contextual so tambm focadas as reas da amnsia infantil, a lembrana, o esquecimento e o trauma. O esquecimento parte essencial da memria explcita. Vrios estudos apontam para um efeito de curva em U invertida, em relao com o impacto emocional. Eventos com intensidade moderada a elevada parecem ser etiquetados como importantes (envolvimento de estruturas do sistema lmbico como a amgdala e o crtex orbito-frontal) e so mais facilmente recordadas no futuro. Se os eventos so muitos intensos o processamento no hipocampo da codificao memoria explcita e subsequentemente a recordao so inibidos,h tambm um bloqueio da consolidao cortical da experincia, porm mantm-se a memria implcita, que pode levar a vivncia de imagens intrusivas no elaboradas. No que concerne ao trauma, levanta-se a questo da preciso da memria e do seu impacto, tanto ao nvel das implicaes neurofisiolgicas como das consequncias psicopatolgicas. As alteraes ao nvel das neurotransmisses induzidas pelo stress vo condicionar alteraes na mielinizao, sinaptognese e neurognese, que podem levar a alteraes a longo prazo em vrias regies do crebro entre as quais a amgdala. Nestas condies, o processo explcito e a aprendizagem podem ser cronicamente impedidas, para alm do risco importante para o desenvolvimento de psicopatologia, nomeadamente: Perturbao da Personalidade, Perturbaes de Humor (depresso); Perturbaes de Ansiedade; Perturbaes Dissociativas e maior risco de Psicose.
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pp. 309-321
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Aprender a ler um dos maiores desafios que as crianas enfrentam quando entram para a escola. A dificuldade no domnio do cdigo alfabtico, nos nveis da consciência fonolgica e a falta de fluncia na leitura so fatores que interferem em larga escala na aprendizagem global dos alunos. Habilitar um aluno para a prtica da leitura um estmulo que tem vindo a dar origem a vrias investigaes e intervenes no campo da educao. Este projeto descreve dois programas de treino: Programa de treino da percepo Visual e Programa de promoo do desenvolvimento da consciência fonolgica, num aluno do 2 ciclo do ensino bsico com dificuldade de fluncia na leitura, ao longo de quinze aulas de 90 minutos. No que respeita aos resultados do primeiro estudo, que teve por base o Programa de treino da percepo visual, no foram encontradas diferenas relevantes quanto ao seu efeito na fluncia da leitura do aluno. No entanto, no segundo estudo, que se centrou na aplicao do Programa de promoo do desenvolvimento da consciência fonolgica em complemento com o Programa de treino da percepo visual, mostrou que o aluno ficou mais fluente na leitura diminuindo o nmero de erros de preciso (substituies, omisses, inverses, adies e erros complexos). Assim, sugere-se uma monotorizao sistemtica das aprendizagens dos alunos para que as intervenes possam ser cada vez mais precoces e direcionadas para as suas necessidades.