1000 resultados para Brasil - História administrativa


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O Departamento de Nutrio da Faculdade de Sade Pblica da Universidade de So Paulo realizou inquritos nutricionais em regies interioranas do Estado de So Paulo, Brasil, a fim de estabelecer aspectos epidemiolgicos dos problemas nutricionais. A prevalncia de arriboflavinose foi um dos vrios problemas de Nutrio pesquisados sob o ponto de vista de Sade Pblica. Para tal fim, foram realizados inquritos alimentares, clnicos e bioqumicos, visando enfocar diferentes momentos da história natural da arriboflavinose. Pde-se constatar que 30,8% das pessoas examinadas tiveram pelo menos um sinal clnico atribuvel deficincia de riboflavina; 41% apresentaram nveis de excreo urinria abaixo da normalidade e mais de 50% das famlias amostradas tiveram uma adequao de consumo abaixo de 60% das necessidades recomendadas.

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Prope-se um mtodo para identificao dos polos naturais de atrao mdico-assistencial e suas respectivas reas de influncia, baseado no estudo da evaso e invaso de bitos de residentes ocorridos nas diversas localidades que compem uma regio. Tal mtodo pressupe que os falecimentos que se do fora da sede domiciliar, salvo eventos acidentais, decorrem da busca de assistncia mdica em localidades acessveis e melhor aparelhadas. Quanto maior a evaso, menor o "poder de fixao" da rea evadida; quanto maior a invaso, maior o "poder de atrao" sobre a clientela. A "fora de polarizao" calculada a partir desses dois atributos foi estudada nos 80 municpios da 6 Diviso Regional de Sade de So Paulo. O material foi constitudo de 36.448 bitos de residentes certificados nos anos de 1972, 1974 e 1976, dos quais 3.930 aconteceram na regio, porm fora do municpio de residncia. As maiores taxas de polarizao foram observadas nos municpios mais providos de recursos. Os polos naturais identificados nesta pesquisa coincidiram, na sua maioria, com os polos definidos pela regionalizao administrativa disposta por lei.

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No ano de 1978 foram registrados no Hospital Universitrio da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HU-UFRJ), 5.262 pacientes moradores da XX Regio Administrativa do Rio de Janeiro, Brasil. Quinhentos e trs destes pronturios (9,6%) com idade >20 anos foram separados aleatoriamente e 483 destes possuiam registro de presso arterial (PA) com 138 casos (28,6%) apresentando hipertenso arterial (HA) (PA >140/90 mmHg). Nos 96 hipertensos inicialmente analisados procedeu-se estudos dos custos diretos hospitalares com a avaliao, acompanhamento e tratamento desta populao. A PA diastlica inicial destes casos estava assim distribuda: entre 90 e 104 mmHg - 67 casos (69,8%); entre 105 e 114 mmHg - 17 casos (17,7%); maior ou igual a 115 mmHg - 12 casos (12,5%). O perodo mdio de acompanhamento destes grupos foi de 653 dias e somente 1/3 estava com PA controlada ( < 140/90 mmHg) na ltima consulta. Em 1982, 68,7% j haviam abandonado tratamento no HU-UFRJ. O custo direto total anual por paciente hipertenso em dlares foi de $ 102.48 assim distribudos: consultas ambulatoriais ligadas HA - $ 33.44; atendimentos de emergncia $ 2.33; internaes $ 29.92; exames complementares $ 10.45; despesas com medicamentos anti-hipertensivos $ 26.34. As consultas e internaes representam 64% dos custos e foram em grande parte determinadas pelas complicaes da doena. Estas tambm ocasionam elevados ndices de incapacidade temporria e permanente da populao de hipertensos com graves repercusses e custos sociais. A anlise dos fatores que contribuem para estes custos indicam a adoo das seguintes medidas para minimiz-los: a) Desenvolvimento de programas que visem melhor controle de HA e menor abandono de tratamento da populao j detectada nas prprias unidades do Sistema de Sade com conseqente reduo da morbidade da doena; b) Padronizao da avaliao laboratorial e do tratamento com base em estudos de custo-eficcia; c) Hierarquizao do sistema de sade - o hipertenso deve ser tratado em unidades de sade onde os custos indiretos hospitalares pouco influenciem os custos das consultas e das internaes.

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Com o objetivo de conhecer a distribuio dos planorbdeos na sexta Regio Administrativa do Estado de So Paulo, Brasil, com sede na cidade de Ribeiro Preto, foram realizadas, durante sete meses, coletas de moluscos em ambientes hdricos de toda rea. Foi verificado que os planorbdeos mais comuns no territrio, por ordem de freqncia so: Drepanotrema lucidum, Biomphalaria intermedia, Biomphalaria peregrina e Biomphalaria tenagophila. A ltima espcie ocorre em poucos criadouros mas vem sendo responsabilizada pela transmisso natural da esquistossomose em Bebedouro, desde 1976. B.straminea prolifera em um crrego no municpio de Serrana e, em uma vala, de Ribeiro Preto. Os dados epidemiolgicos e o baixo nmero de hospedeiros intermedirios encontrados levam a crer que a possibilidade da doena disseminar-se pela regio pequena.

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Atravs da anlise das relaes existentes entre as medidas de risco e as medidas de eficincia de testes de diagnstico ou triagem, so discutidos os problemas e limitaes concernentes ao uso de fatores de risco na predio da distribuio de efeitos (infeco, doena, cura) em uma populao. Para ilustrar o tema, foi utilizada a associao, em crianas, entre a questo "voc j tomou banhos em rios?", muito utilizada em anamneses clnicas ensinadas em diversas escolas mdicas do Brasil, e a infeco pelo Schistosoma mansoni. A história de banhos em rios, enquanto um importante fator de risco, mostrou-se mau preditor da ocorrncia da infeco esquistossomtica. A anlise demonstrou que este achado , em grande parte, devido a baixa freqncia de história negativa de banhos em rios. Porm, a possibilidade da utilizao de fatores de risco isoladamente ou agrupados, com o objetivo de predio de efeitos, possvel e desejvel. Apesar de pouco explorado nos seus aspectos prticos ou conceituais, esta rea de conhecimento representa um importante ponto de convergncia entre a epidemiologia das causas e a epidemiologia das intervenes.

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Os ttulos de anticorpos no soro pela reao de inibio da hemaglutinao para rubola, empregando o caulim para adsoro de beta-lipoprotenas bloqueadores inespecficos, foram determinados em funcionrias do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo (Brasil), no perodo de 1982-1983 e confrontados com idade, cor, unidade hospitalar, local, cargo, tempo de emprego, antecedentes de rubola ou comunicante na vigncia ou no de gravidez. Participaram do estudo 1.886 funcionrias (88,9% de 2.121) tendo ttulos com a distribuio: 9,6% <10,1,3% -10,3,5% -20, 5,8% -40,10,6% -80, 20,7% -160, 27,8% -320,12,6% -640, 7,3% -1.280 e 0,8% -2.560. Houve fraca associao entre ttulos e quaisquer das variveis de confrontao (P <FONT FACE=Symbol>@</font> 0); 87,1% das funcionrias negaram antecedentes de rubola e destas 73,9% tiveram ttulos > 20; 57,6% negaram ser comunicantes e apresentaram ttulos <FONT FACE=Symbol>&sup3;</FONT> 20; em 1,1% que referiram história de rubola, os ttulos foram <FONT FACE=Symbol>&pound;</FONT>20; 97% negaram contacto com rubola durante a gravidez. Houve somente um caso de malformao congnita aps rubola no primeiro trimestre da gravidez. Das 351 funcionrias ss, e com ttulos <FONT FACE=Symbol>&sup3;</FONT> 640, em 9,4% demonstrou-se IgM especfica. No foi notada flutuao significativa dos ttulos em diferentes amostras em perodo de observao de at um ano. Conclui-se que a maioria das funcionrias imune rubola (ttulo > 20) independente de quaisquer parmetros analisados; a presena de IgM especfica em algumas funcionrias pode ser compatvel com doena subclnica. Este inqurito foi considerado til na orientao de funcionrias grvidas comunicantes de caso suspeito ou confirmado de rubola, e para as no-grvidas e no-imunes a indicao da profilaxia pela vacina.

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Como parte de um estudo epidemiolgico sobre a sade de crianas abaixo de cinco anos realizado na favela da Rocinha, Rio de Janeiro, RJ (Brasil), avaliou-se o perfil nutricional de uma amostra representativa de 591 crianas. De acordo com o indicador peso-para-idade, 23,9% encontravam-se com desnutrio leve (grau I pela classificao de Gomez), e apenas 22,0% evidenciaram desnutrio moderada (grau II). Esse achado mostrou-se compatvel com aqueles onde se utilizaram os indicadores peso-para-altura e altura-para-idade: (a) ausncia de desnutrio aguda, com um perfil de peso-para-altura superposto ao de uma populao padro normal, e (b) deficincia de crescimento, com 7% e 15% de crianas excedendo os valores abaixo de, respectivamente, -2 e -1 desvios-padro esperados numa populao normal. Quanto deficincia estatural, as seguintes variveis mostraram-se associadas mesmo aps controle pelo "status" econmico (indicado pelas condies ambientais do domiclio): baixo peso-ao-nascer, nmero de irmos igual ou acima de trs, sexo masculino, história de nunca ter amamentado ao seio materno, e história de morte infantil prvia na famlia. Cada varivel discutida separadamente, bem como o perfil nutricional geral e a marcada estratificao social intracomunitria da deficincia estatural.

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Objetivou-se identificar o enfermeiro na fora de trabalho de Enfermagem em Sade Pblica, no Departamento Regional de Sade - 6 de Ribeiro Preto da Secretaria de Estado da Sade, destacando e analisando alguns aspectos que o caracterizam. Utilizou-se, como fonte primria e direta de coleta de dados, questionrio contendo dados de identificao, nvel de formao, progresso funcional, funes, expectativas futuras quanto ao exerccio profissional e filiao a rgos de classe. O total do grupo estudado foi de 35 indivduos do sexo feminino, predominando: grupo etrio de 20 a 30 anos (40,0%); casados (51,5%); tempo de servio entre zero e 15 anos (77,2%). Com referncia sua interproporcionalidade com as demais categorias, as enfermeiras se distribuam nas seguintes relaes: 1 enfermeira/13,5 pessoal auxiliar e 1 enfermeira/9,1 mdicos. Quanto formao profissional, 71,5% realizaram habilitao em Enfermagem em Sade Pblica e 8,6% Especializao em Sade Pblica. No havia para as enfermeiras carreira nem quadro e seus vencimentos estavam entre 2 e 7 salrios mnimos e apenas uma com 10. A funo administrativa exercida por todas as enfermeiras com predomnio de freqncia entre as inspetoras e de CS, 68,5%. As enfermeiras sentem-se preparadas para participar dos programas de assistncia primria e 84,3% delas pretendem permanecer em exerccio at sua aposentadoria.

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Estudou-se a prevalncia da cisticercose bovina (Cysticercus bovis) no Estado de So Paulo, no ano de 1986, a partir de fichas de matadouros do Estado sob o controle do Servio de Inspeo Federal (SIF). Para o estudo da distribuio geogrfica, adotou-se a diviso poltico-administrativa do Estado, formada por 11 Regies Administrativas (RAs) e a Regio Metropolitana (RM), subdivididas em 42 Regies de Governo (RGs), abrangendo 572 municpios. Aos valores de prevalncia obtidos aplicou-se o teste "Z" para duas propores. O total de abate foi igual a 896.654 cabeas, tendo sido diagnosticados 48.957 casos de cisticercose, correspondendo a uma prevalncia de 5,5%. Obteve-se resultados de prevalncia para 385 municpios, todas as RGs, RAs e a RM. Apresentaram resultados estatisticamente significantes 97 municpios, 14 RGs e 4 RAs.

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Com o objetivo de avaliar o estado nutricional de crianas de uma populao urbana perifrica de Porto Alegre, RS (Brasil) que apresentaram quadro de desnutrio moderada ou grave antes dos 5 anos de idade, 61 famlias foram procuradas aps 2 a 4 anos de uma avaliao inicial. Das 39 crianas localizadas, 4 (10,3%) foram a bito e 22 (56,4%) apresentaram um incremento na relao peso/idade maior que 10%. Entre as 35 crianas sobreviventes, 29 (82,3%) apresentavam algum grau de desnutrio (peso/idade < 90% do padro), 25 (71,4%) tinham baixa estatura (altura/idade < 95% do padro) e 5 (14,3%) possuam pouco peso para a altura < 90% do padro). Os irmos menores de 5 anos de idade apresentaram estado nutricional semelhante ao das crianas reavaliadas. Os fatores que mostraram alguma associao com um melhor estado nutricional (incremento maior que 10% na relao peso/idade no perodo do seguimento e/ou altura/idade ou peso/altura adequados na segunda avaliao) foram: história de pelo menos uma hospitalizao entre a primeira e a segunda avaliao, deteco da desnutrio at os 6 meses de idade e me alfabetizada. Os programas de suplementao alimentar e/ou reabilitao nutricional disponveis na comunidade no influram na melhoria do estado nutricional, tanto das crianas-alvo como de seus irmos. Concluiu-se pela necessidade de uma abordagem mais eficaz das famlias que apresentam um alto risco para desnutrio e morbimortalidade infantil.

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Atravs de um estudo tipo caso-controle, foi comparada uma amostra de bitos ps-neonatais por pneumonia ocorridos na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil (1986-1987) e controles sadios, moradores na vizinhana. Os fatores de risco investigados foram variveis relacionadas história gestacional da me e ao nascimento da criana, s condies sociais da famlia e utilizao de servios de sade. Na primeira etapa de anlise, atravs de um modelo de regresso logstica univariada, foram estimados os coeficientes de cada varivel independente, o risco relativo e seus limites de confiana. O peso ao nascer e a idade do desmame mostraram-se das mais fortemente associadas com a varivel dependente. Na segunda etapa, foi feito o ajuste pelo modelo de regresso logstica mltipla e somente 4 variveis permaneceram estatisticamente associadas com a mortalidade: idade do desmame, peso ao nascer, nmero de moradores da casa e aplicao da vacina BCG. Conclui-se que a mortalidade por pneumonia em menores de um ano est fortemente associada s condies sociais da famlia, em particular da me.

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Foi realizado Inqurito epidemiolgico com o objetivo de estimar o uso de substncias psicoativas e a prevalncia de alcoolismo. Tomou-se como referncia a populao de maiores de 13 anos de idade de regio administrativa da cidade do Rio de Janeiro, RJ (Brasil), da qual se extraiu uma amostra aleatria de 1.459 indivduos. Os resultados referentes ao uso de bebidas alcolicas e alcoolismo, identificados atravs do teste CAGE, mostraram: prevalncia de 51% para o consumo de lcool e de 3% para alcoolismo, sendo 4,9% em homens e 1,7% em mulheres; maior proporo de consumidores de lcool e de alcoolistas entre homens de 30 e 49 anos; abstinncia mais freqente entre os vivos, protestantes e indivduos com nveis de renda inferiores.

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Foi realizado estudo epidemiolgico sobre os seguintes fatores de risco de doenas cardiovasculares aterosclerticas: dislipidemias, obesidade, hipertenso, diabetes melito e alguns elementos definidores do estilo de vida (sedentarismo, etilismo, tabagismo e hbitos alimentares) em populao pertencente rea Metropolitana de So Paulo. Os objetivos da pesquisa foram os seguintes: a) desenvolver uma linha de base epidemiolgica para o estudo das doenas cardiovasculares aterosclerticas e os fatores de risco representados pelas dislipidemias, obesidades, hipertenso e diabetes melito e de suas relaes com caractersticas pessoais, familiares e sociais; b) encaminhar para tratamento clnico-educativo os indivduos doentes ou portadores de risco. A metodologia empregada a primeira parte de uma srie destinada divulgao dos resultados da pesquisa. Tendo em vista os objetivos, optou-se por se trabalhar integradamente com os centros de sade e associaes comunitrias locais na fase de coleta de dados em campo. Por isso, a metodologia empregada foi a de trabalhar em pequenas reas geogrficas, homogneas do ponto de vista socioeconmico, denominadas "reas de estudo". A caracterizao de grupos sociais foi feita atravs do conceito de classes sociais, operacionalizado por meio de indicadores como renda, escolaridade, ocupao, posio na ocupao, posse de propriedade e respectiva dimenso e emprego de mo-de-obra. Foram estabelecidas as seguintes classes sociais: burguesia, pequena burguesia tradicinal, proletariado e sub-proletariado. Foram realizados inquritos clnicos, bioqumico, alimentar e entrevistas para se obter informaes de carter demogrfico, socioeconmico e de estilo de vida. O inqurito clnico constou de tomada de medidas antropomtricas, presso arterial, eletrocardiograma e informaes sobre antecedentes pessoais e familiares de hipertenso, obesidade, cardiopatias e outras morbidades. O inqurito bioqumico constou da medida dos seguintes constituintes sangneos: colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol, triglicrides, magnsio, glicose, sdio, potssio, clcio e fsforo. O inqurito alimentar envolveu informaes sobre a história alimentar do indivduo. A interveno clnico -educativa foi feita com a participao de associaes comunitrias e centros de sade, que criaram programas locais de atendimento aos doentes e portadores de risco.

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O conhecimento da prevalncia de hipertenso arterial sistmica (HAS) e de seus fatores de risco pode ser de grande valor para orientar o planejamento das polticas de sade. Para identificar a prevalncia de HAS, e sua associao com fatores de risco, foi realizado estudo transversal de base populacional na cidade de Pelotas, no sul do Brasil, onde foram examinadas 1.657 pessoas. A prevalncia de HAS foi de 19,8%. Os fatores de risco significativamente associados, aps controle para fatores de confuso, foram: cor preta, idade avanada, baixa escolaridade, história paterna e materna de HAS, uso de sal adicional mesa e obesidade. A classe social, que mostrou forte associao com HAS na anlise bivariada, teve seu efeito reduzido na anlise multivariada, quando houve ajuste por sexo, cor e idade.

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Em amostra representativa da populao de duas reas de estudo (568 indivduos), Municpio de Cotia, SP, Brasil, foi realizado inqurito alimentar, baseado na história alimentar do indivduo. Os objetivos foram: identificar o potencial aterognico de dietas de diferentes agrupamentos humanos, estratificados em classes sociais e analisar diferenciais de consumo de alguns nutrientes, que conferem aterogenicidade dieta entre esses agrupamentos. Foram analisados diferenciais de consumo, entre homens e mulheres, segundo classes sociais e tomando-se como referncia o percentil 50 (P50) da amostra, dos seguintes constituintes da dieta: energia, protenas totais, protenas de origem animal, percentagem de calorias proticas (P%), cidos graxos, gorduras, carboidratos. Seguindo esse critrio, foram analisados perfis de dieta em relao s recomendaes do National Cholesterol Education Program (NEP) no que diz respeito s calorias fornecidas pelas gorduras (G >30%), ac. graxos saturados (AGS> 10%), carboidratos (HC>60%) e colesterol (>300mg/dia). Os resultados mostraram que os diferenciais de consumo foram mais pronunciados entre os homens do que entre as mulheres. As classes sociais, entre os homens, que apresentaram maiores percentuais acima do P50 da amostra, no que diz respeito energia , protenas totais, gorduras e carboidratos, foram as representadas pelos trabalhadores no qualificados, que se dedicam a trabalhos braais com alto consumo energtico e a dos pequenos proprietrios e comerciantes. A classe de maior poder aquisitivo e nvel educacional apresentou consumo moderado desses constituintes. O consumo de protenas de origem animal, acima do P50, entre homens e mulheres, guardou relao direta com o nvel socioeconmico da classe . A participao calrica das gorduras (G%) e protenas (P%) foi diretamente proporcional ao poder aquisitivo da classe, ao passo que a dos carboidratos (HC%) guardou relao inversa. Por outro lado, o consumo de colesterol acima de 300mg/dia situou-se nas faixas de 37 a 50% e de 20 a 32% para os homens e mulheres, respectivamente. A percentagem de dietas com calorias provenientes das gorduras (G%) acima de 30% variou de 25 a 40%, para os homens e de 45 a 50% para as mulheres. A participao dos cidos graxos saturados (AGS%) em propores maiores ou iguais a 10 foi relativamente baixa para ambos os sexos: de 5 a 17% para os homens e menos de 10% para as mulheres. Os percentuais de casos em que a relao cidos graxos saturados e insaturados (AGS/AGI) guardou valores menores ou iguais a 1, tambm foi baixa para a populao em geral; situou-se entre 7 e 22% para os homens e em propores abaixo de 10%, para as mulheres. Concluiu-se que a dieta se apresenta como provvel fator de risco de doenas cardiovasculares, dislipidemias, obesidade e hipertenso, para grande parte da populao.