998 resultados para Belterra (PA) Condições sociais


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Este trabalho um estudo de caso do Arranjo Produtivo Local APL da indstria da construo naval artesanal no municpio de Igarap-Miri regio do Baixo Tocantins. Atividade esta formado por estaleiros gerenciados por mestres trabalhadores detentores de um acervo intelectual tcito, passado de gerao em gerao. Objetiva investigar o potencial do APL da construo naval artesanal como fundamento do desenvolvimento endgeno na regio. Deste modo, se analisou suas principais caractersticas, estrutura de produo, custo, ocupao, mercado e emprego nas pequenas empresas do APL da indstria naval bem como a dinmica e a potencialidade do setor, os seus principais problemas e os entraves ao seu desenvolvimento. Dessa forma, a pesquisa constatou a crescente produo por tonelagem da indstria naval e os atores econmicos, polticos e sociais que dela tem se beneficiado. A pesquisa adotou o padro metodolgico das experincias de estudos de sistema de aprendizagem e inovaes buscando entender sistemas e arranjos produtivos locais fundamentado na viso evolucionista sobre inovao e mudana tecnolgica.

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Este trabalho faz uma abordagem do tema educao e relaes raciais, tendo como objeto de investigao as relaes sociais que os alunos negros estabelecem dentro do espao escolar, a partir de suas representaes. Para tal intento, adotamos, alm das formulaes de Pierre Bourdieu (1980, 1982, 1983,1998, 1999,2002) sobre as relaes sociais, um dilogo com a teorizao de Roger Chartier (1991, 1994) na discusso das representaes como classificaes responsveis pela organizao e apreenso do mundo social (CHARTIER, 1991). Tais aportes sero lidos em correlao com os estudos contemporneos sobre as relaes raciais e a educao (CAVALLEIRO, 2000, 2001, 2005; COELHO, 2003, 2006, 2007, 2009; GOMES, 2001, 2003, 2005, 2006). A partir das relaes que permeiam o universo das representaes e da proposio de Telles (2003) - ao considerar as escolas como os locais mais importantes para examinar a discriminao racial - pretendemos desenvolver uma anlise objetivando investigar que representaes os alunos negros possuem acerca das relaes sociais que estabelecem em sua escola. A efetivao desse estudo ocorreu junto a alunos de 7a e 8a sries, em duas escolas de Ensino Fundamental, situadas no municpio de Ananindeua, integrante da regio metropolitana de Belm. Para o tratamento dos dados obtidos por meio da observao, aplicao de questionrios e reunies de Grupos de Discusso no lcus de investigao, adotamos algumas tcnicas da Anlise de Contedo (BARDIN, 1977) dada a possibilidade da obteno de uma leitura que realce outros sentidos que esto subjacentes s mensagens, atendendo assim ao objetivo deste trabalho.

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A dissertao investigou os processos educacionais e as estratgias de municipalizao do ensino no Municpio de Breves no Arquiplago do Maraj. Assim, buscou-se identificar as dificuldades para a implementao desse processo, alm de compreender as estratgias que as comunidades rurais usam para superarem os problemas poltico-pedaggicos das escolas. A pesquisa norteou-se pelo estudo de caso, onde se utilizou de entrevista semi-estruturada com professores, gestores, exgestores, lideranas comunitrias e sindicais; a anlise documental de legislao educacional, planos, relatrios e projetos. O estudo aponta que a adeso a municipalizao foi cheio de conflito entre o poder pblico municipal e os educadores por ter sido materializada sem nenhuma forma de dilogo com os educadores e a sociedade civil para esclarecimento sobre as condições polticas que se realizaria. Alm do mais, constata-se que a municipalizao foi o mecanismo utilizado pelo governo central para realizar a descentralizao da gesto das polticas educacionais, no entanto, verifica-se que a estratgia de superar os problemas educacionais locais ainda no surtiu efeito, ao contrrio, o municpio assumiu toda a responsabilidade em superar os seus baixos indicadores educacionais. Nesse sentido, possvel inferir que o gestor da poca estava mais preocupado com os recursos que o municpio passaria a receber, atravs do FUNDEF hoje FUNDEB, que com a responsabilidade pela qualidade educacional. Isto se verifica ao se analisar os indicadores educacionais do municpio, principalmente das escolas do campo em que aps a municipalizao no se visualiza nenhuma estratgia dos governos locais, tendo em vista universalizar o atendimento educacional, ou polticas capazes de oferecer a qualidade educacional s populaes do campo. Os prdios escolares a grande maioria funciona em locais inadequados o que tem prejudicado as condições de trabalho do professor e de estudo dos alunos. Aliado a este problema est a questo do acesso e permanncia dos educandos, uma vez que o transporte escolar no atende todas as comunidades. Diante de todos esses desafios, as comunidades rurais, mesmo que de forma individual, tem buscado dialogar com o poder pblico municipal formas de garantir o atendimento educacional no prprio local. Isso tem levado a constituio de dezenas de escolas no campo mesmo que funcionando em situaes precrias em casas de famlia, igrejas, barraces comunitrios, sales de festas ou at mesmo construindo com seus prprios recursos. No entanto, esta uma estratgia poltica e pedaggica que as comunidades visualizam para garantir a presena do Estado em seus territrios sociais, de forma silenciosa tm buscado legitimar a garantia do direito a educao no campo. Por fim, a pesquisa constitui-se em um momento de reflexo e anlise a cerca das condições que a educao vem sendo ofertada aos sujeitos do campo de Breves. Foi um momento de reconhecer e problematizar as experincias educativas para fomentar elementos tericos e prticos nas discusses de uma educao no e do campo na Amaznia Marajoara.

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O Sudeste Paraense foi palco de um dos maiores e mais incisivos processos de ocupao e colonizao da regio amaznica em sua totalidade. O elevado contingente migrante campons ao longo de todo sculo XX, em especial, nas dcadas dos anos de 1970, 1980 e 1990, concorreu diretamente com outras estratgias postas e pensadas para a colonizao da regio, como a agropecuria de grande porte e extensiva, minerao e projetos de gerao de energia. Diante de uma complexidade mpar no agrrio regional, esse cenrio marcado at a atualidade por elevada conflitividade, posicionando claramente a regio no debate acadmico como sendo uma fronteira. A partir de meados dos anos 1990, os conflitos e disputas ganham novos contornos com a criao de Projetos de Assentamentos e a implementao de uma srie de polticas voltadas ao atendimento da agricultura familiar, o que possibilita de certa forma pensar em novos tipos de conflitos e possibilidades de reproduo social e econmica dos camponeses assentados. O presente trabalho, dentro desse novo contexto, trata especificamente das possibilidades atuais de reproduo social e econmica do campesinato no assentamento Palmares II, municpio de Parauapebas/PA, buscando compreender os possveis fatores que vem permitindo ou no a ruptura com a tese do ciclo e fronteira e em contraposio permitindo certa estabilizao aos camponeses assentados. Para alm de evidenciar e comprovar a existncia de novas trajetrias dos sistemas de produo postas em prtica pelos agricultores do assentamento em questo, o trabalho pretende indicar quais fatores econmicos, polticos, sociais tm sido importantes para a continuidade e possibilidade das estratgias de reproduo camponesa.

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O objetivo desta dissertao consiste no estudo das dinmicas e inter-relaes entre colnias do Oriente e Potirit no contexto do Projeto Bauxita de Paragominas. Partindo deste prisma o estudo se concentra nas comunidades no entorno do Plat Miltonia Trs, onde se concentra a explorao de Bauxita levando em considerao a rea do mineroduto que abrange o municpio de Paragominas. Neste estudo abordado a inter-relao da empresa privada, no mbito da explorao mineral, representada pela VALE - atravs do Projeto bauxita de Paragominas, com o poder local consubstanciado pela gesto municipal (prefeitura), e destes com as comunidades. Para efeito de analise utilizou-se a pesquisa qualitativa e o mtodo etnogrfico valendo-se de tcnicas como o roteiro de entrevista dentre outras, visando apreender os meandros da participao e o significado das inter-relaes. Consideraram-se as categorias conflito, poder e participao das comunidades rurais no sentido de apreender o seu significado no contexto estudado. Essas anlises permitiram compreender como ocorre a capacidade de interveno das mesmas, face aos problemas sociais que os atingem, suas reivindicaes, e seus anseios. Conclui-se que a participao como cidados e o acesso a informao geram responsabilidades e os torna responsveis e capazes de transformar a realidade. Em especial uma transformao coerente com projetos sociais que os favoream.

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Este estudo sobre O Controle Social no Sistema Municipal de Ananindeua: Desafios e Possibilidades objetivou analisar a organizao e o funcionamento dos rgos gestores das polticas educacionais, a fim de compreender de que forma vem sendo exercido o controle social pelos Conselho Municipal de Educao, Conselho de Alimentao Escolar e Conselho Municipal do Fundeb, a partir da institucionalizao do mencionado sistema de ensino. Para responder s questes norte adoras desta pesquisa foram utilizados os seguintes instrumentos: anlise documental e entrevistas semi-estruturadas. Os resultados revelam que a sociedade civil vem ocupando majoritariamente os espaos de gesto das polticas sociais, por meio dos rgos colegiados em relao representao governamental, muito embora as dimenses enfocadas anteriormente ainda se encontrem em vias de construo, havendo maior incidncia da dimenso propositiva no Conselho Municipal de Educao. Todavia, os rgos colegiados, de maneira geral, manifestam dificuldades tcnico-operacionais para o exerccio da funo fiscalizadora, o que vem implicando na no incorporao dos resultados das avaliaes das polticas educacionais nas decises do governo. Esses aspectos evidenciaram a necessidade de maiores investimentos na formao continuada dos atores sociais, para o atendimento efetivo de uma perspectiva mais ampla de controle social.

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Esta tese de doutoramento apresenta contribuies conceituais e metodolgicas de anlises sistmicas, envolvendo cincias sociais e cincias naturais, ao debate sobre a aplicabilidade do desenvolvimento sustentvel no territrio costeiro amaznico. O principal desafio a utilizao de um referencial terico inovador que articula sistemas scio-ecolgicos - SES e resilincia anlise de dados primrios e secundrios. O universo da pesquisa abrange a regio costeira bragantina, contemplando os sistemas sociais (comunidades de pescadores) e ecolgicos (manguezal) como rea amostral. O programa, Dinmica e Manejo em reas de Manguezais MADAM, totalizando dez anos de pesquisas interdisciplinares serve como principal fonte de informao. Com base nos conceitos do SES e da resilincia, so analisadas as relaes entre o uso dos recursos naturais e a organizao e estruturao scio-econmica local. O objetivo analisar a resilincia do sistema scio-ecolgico costeiro paraense, com base em processos contnuos de desenvolvimento scio-econmico, identificando quais as mudanas geradas, e como o sistema costeiro reage e se adapta, a partir de novas configuraes. O objetivo fornecer alternativas para o correto desenvolvimento da referida rea. O resultado reflete um panorama das condições atuais da zona costeira bragantina. Constatou-se, neste trabalho, que os principais fatos que contribuem para aumentar e diminuir a resilincia scio-ecolgica dessa regio, entendida como a capacidade de se adaptar e se reorganizar frente a mudanas e distrbios, so, particularmente, as foras motrizes endgenas, especialmente, o capital social e o Conhecimento Ecolgico Local - CEL, este fornece um potencial reflexivo para um planejamento sustentvel no contexto do litoral amaznico.

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Este estudo analisou as representaes sociais de adolescentes grvidas sobre a escola, a partir da caracterizao das adolescentes, da identificao das imagens e dos sentidos consensuais que as mesmas possuam sobre a escola e da verificao de quais as implicaes das representaes sociais destas adolescentes grvidas sobre a escola. O estudo teve uma abordagem qualitativa, adotando como matriz terica a teoria das representaes sociais em sua vertente processual, foi utilizado como tcnica de anlise a anlise de contedo em Franco, com a utilizao de um questionrio e um roteiro de entrevistas. O Locus da pesquisa foi uma unidade de sade da famlia localizada no bairro do 40 horas em Ananindeua - PA, sendo os sujeitos deste estudo, seis (06) adolescentes grvidas entre 14 e 17 anos que participavam regularmente do programa de pr-natal e puerprio na referida unidade de sade. Aps a realizao das anlises tornou-se perceptvel a necessidade, por parte da escola, de melhor acolher estas adolescentes e contribuir para a melhoria de suas perspectivas de vida a partir do favorecimento de alternativas que possibilitem a continuidade dos estudos por parte destas adolescentes.

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O Municpio de Paragominas pertence Mesorregio Sudeste Paraense (03 00' 00 S e 47 21' 30" W) onde h toda uma rea j alterada por desmatamentos e pastagens apenas espera de ser incorporada ao processo produtivo agrcola..A cultura da soja tem importncia significativa para a economia nacional, sendo um dos principais produtos agrcolas de exportao e gerao de divisas,, pertencente famlia das leguminosas, se adapta em uma ampla faixa de climas, podendo ser cultivada em todos os tipos de solo. O objetivo deste estudo avaliar as condições agrometeorolgicas durante o ciclo vegetativo da soja em Paragominas - PA. Nesta rea foi construda uma torre meteorolgica automtica de 4 metros de altura, sendo a fazenda Boi branco localizada a 030215S e 471756W e instalada uma estao com medidas a cada (5) cinco minutos das seguintes variveis: temperatura do ar (Tar), umidade especfica do ar (q), temperatura do solo (Tsolo), umidade do solo (Usolo), velocidade do vento (W), direo do vento (D), radiao solar incidente (Sin), radiao solar refletida (Sout), saldo de radiao (Rn) e fluxo de calor no solo (G) e precipitao. Variaes microclimticas tm efeitos bastante diretos no desenvolvimento da planta. As coletas realizadas entre fevereiro a incio de junho de 2006 mostram que os dias 84, 98 e 126 foram os dias de maior precipitao e os dias 70 e 154 e 161 no houve chuva. De acordo com o desenvolvimento do plantio observamos que nos meses de fevereiro a incio de abril a umidade especfica mxima do ar se manteve elevada 21,0 g/Kg. A jornada da temperatura do ar mxima se manteve entre 23,5 C e 32,5 C acompanhando o desenvolvimento da cultura. A temperatura mdia do solo em trs medidas (5, 10 e 20 cm), observou-se que as temperaturas esto entre 25 C a 35 C. No incio do plantio a velocidade do vento estava por volta de 3 m/s decrescendo, e no final do cultivo encontrava-se 2,5 m/s. No perodo de florao a velocidade se manteve estvel o que contribui para a disperso de plen e sementes. O vento vem de todas as direes, entretanto, o vento predominante de nordeste. Quando o solo ainda se encontra completamente nu, o albedo elevado, pois a radiao que entra no sistema a mesma que sai. Quando o plantio comea a se desenvolver o albedo tende a diminuir, pois a quantidade de radiao solar que chega ao sistema parte refletida e outra absorvida pela superfcie. A umidade mdia do solo em trs medidas (10, 20 e 30 cm), onde observamos que a umidade est entre 0,2 mm a 0,45 mm. O fluxo de calor no solo a 10 cm apresentou picos em torno de -135 W/m2 e 55 W/m2 (7 as 18 h) e a 20 cm apresentou picos em torno de -25 W/m2 e 45 W/m2 (7 as 18 h). O sinal positivo representa transferncia de calor do ar para o solo e o fluxo foi da superfcie para as camadas mais internas do solo. Quando analisamos a evapotranspirao estimada notamos que foi inferior do que a evapotranspirao medida, sendo o pico da evapotranspirao estimada 4,0 mmdia e a evapotranspirao medida 8,8 mmdia. Quando analisamos a regresso linear a evapotranspirao estimada foi inferior a evapotranspirao medida.

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A presente pesquisa objetiva analisar as mudanas sociais e espaciais ocorridas em Belm, atravs dos bondes, no perodo de 1869 a 1947. Neste contexto, os carris surgem como smbolos de modernidade e locus privilegiado de observao de fenmenos sociais que se desenrolam cotidianamente, como as relaes de gnero, de dominao e resistncia, a territorializao do espao urbano em parte oriunda do processo de gentrificao e as estratgias de legitimao de posse dos mesmos, os diversos graus de sociabilidade, as afetividades estabelecidas, os comportamentos sociais institudos de maneira tcita ou determinados normas e/ou cdigos de postura. Desta forma, objetivando a anlise dos processos interativos que produzem o sentido prtico da realidade o materialismo histrico utilizado como principal suporte metodolgico. Questes relativas distino entre grupos sociais, lutas de classificaes e poder simblico foram analisadas atravs de conceitos e categorias trabalhadas por Bourdieu. A sociologia processual de Norbert Elias tambm foi utilizada como vis interpretativo de fenmenos sociais, o que deu pesquisa um carter linear. A investigao deteve-se em eixos: a histria da cidade, a histria do cotidiano e a histria dos bondes. Como meio de interpretao da histria da cidade e do cotidiano utilizou-se a literatura, principalmente a regional, e os discursos oficiais da Municipalidade, das empresas concessionrias, o discurso miditico e os relatos de memria. Conclui-se que os bondes alteraram as percepes do binmio espao-tempo de seus usurios, reproduziram as diferenas existentes entre os grupos sociais, proporcionaram novas formas de sociabilidade, fomentaram o crescimento da cidade e promoveram a conexo entre os territrios de uma Belm gentrificada.

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O presente trabalho teve como objeto de estudo a prxis dos trabalhadores da Cooperativa Agrcola Resistncia Tocantina/CART. Dessa forma, buscou-se responder as seguintes questes: de que forma a cooperativa, como realidade objetiva, apresenta-se ao trabalhador como elemento da contradio, ou seja, como a objetividade criada pelos trabalhadores forja a prxis dos trabalhadores? De que forma a objetividade criada se relaciona com a estrutura econmica e superestrutura poltica e ideolgica? E como essa relao reflete na prxis do trabalhador organizado na CART? Com isso, objetivou-se analisar a dinmica da formao social do trabalhador, tomando por base a categoria da prxis. A metodologia ocorreu a partir da reviso bibliogrfica e entrevista semi-estruturada, tendo como mtodo de anlise o materialismo histrico-dialtico. A pesquisa chegou s seguintes concluses: A prxis dos trabalhadores no interior da cooperativa forja-se a partir das diversas situaes vividas pelo coletivo, seja de natureza econmica, poltica, tcnica, ou cientfica; Os interesses externos (do capital) se materializam na CART pelo condicionamento da formao empreendida pelas ONGs, as quais fornecem uma formao restrita ao processo produtivo (assistncia tcnica e comercial); Ocorre tambm pelo condicionamento do planejamento anual da CART que obedece s exigncias das parceiras comerciais (qualidade e quantidade e o tipo de produto que ir fornecer). Esse fato contribui para o desenvolvimento e reproduo da prxis utilitria, a qual se caracteriza por no proporcionar ao homem a compreenso das coisas e da realidade. No entanto, a prxis utilitria, no percurso histrico, produz objetivamente a sua contradio. Isso, porque, ela no se constitui simplesmente como um saber prtico, mas se sustenta pela realizao concreta; o que a torna elemento das relaes econmicas e sociais. Assim, ela oportuniza ao trabalhador/associado um novo movimento dialtico. Possibilitando, pela atividade cognoscitiva do sujeito, a apreenso da contradio a partir dessa realidade concreta; o que poder refletir na qualidade da elaborao, ainda que no plano ideal, da atividade teleolgica, caracterizada pela exigncia prtica. Esse processo denomina-se como: a dialtica da prxis.

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Este estudo teve como contexto uma escola ribeirinha no municpio de Breves, situado na Ilha do Maraj, no Estado do Par. Objetivo mestre: Analisar as representaes sociais de jovens-alunos do ensino fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental So Francisco, da Comunidade So Francisco, no municpio de Breves sobre explorao sexual nas balsas do Maraj e as implicaes nas suas vidas escolares. Objetivos condutores: Identificar o perfil dos alunos-jovens; Verificar as imagens e os significados destes alunos-jovens sobre a explorao sexual juvenil; Destacar as objetivaes e as ancoragens como elementos que compem as Representaes Sociais de alunos-jovens e alunas-jovens sobre a explorao sexual juvenil; Relacionar as Representaes Sociais de alunos e alunas jovens sobre a explorao sexual juvenil nas balsas do Maraj e as implicaes nas suas vidas escolares. Participaram deste estudo 16 jovens, na faixa etria entre 14 e 20 anos, matriculados entre a 4 e 6 srie do ensino fundamental. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa-descritiva. O referencial terico foi a Teoria das Representaes Sociais TRS, com base em Moscovici (2010) e Nascimento (2002). A anlise de dados se deu a partir dos referenciais metodolgicos de Franco (2008) e Nascimento e Moraes (2010); As Representaes Sociais dos jovens-alunos sobre a explorao sexual juvenil nas balsas do Maraj constituram-se no Rio de possibilidades, cuja imagem se apresenta pelo encantamento, e Rio que traga, imagem representada pelo desencantamento. Alm destas RS, destacaram-se significaes cuja imagem foi o sentimento de culpa, que se destaca como significado de ser julgado pela comunidade, ter a atribuio de balseira, medo de sofrer ameaas e pelo sentimento de ausncia do poder pblico. A partir destas significaes, ressaltamos enquanto ponto de ancoragem o silncio. Este sentimento que no se pode ouvir brada de sentidos, ora pelo medo de sofrer alguma espcie de julgamento social ora pelo sentimento de esvaziamento que esta condio da explorao sexual se materializa em suas vivncias. As implicaes escolares constitudas a partir das Representaes Sociais de jovens-alunos sobre a explorao sexual juvenil foram: fragilizao na formao escolar e no processo psicossocial de desenvolvimento juvenil; falta de aprendizagem; desateno nos contedos e atividades escolares; desinteresse pela escolarizao (Abandono escolar e Repetncia escolar). Estes elementos e as anlises tericas articuladas a partir dessas Representaes Sociais nos apontam como concluso que a explorao sexual nos rios e furos da paisagem amaznica ainda pouco visvel, uma vez que as aes do poder pblico ainda no do o lugar para este fenmeno no sentido de seu combate e enfrentamento. Entendemos, portanto, que deve haver uma ao educativa que possibilite o enfrentamento da explorao sexual juvenil.

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Esta pesquisa objetivou desenvolver um modelo estatstico de previso de vazo para Marab - PA, bem como avaliar a estrutura dinmica atmosfrica associada aos extremos do regime hidrolgico da bacia do rio Tocantins. O modelo hidrolgico de regresso linear mltipla utilizou as sries de observaes fluviomtricas e pluviomtricas obtidas no banco de dados da ANA. Os testes de validao do modelo estatstico com coeficiente de Nash acima de 0,9 e erro padro de 1,5 % e 5% nos perodos de cheia e estiagem, respectivamente, permitem que as previses de vazo em Marab possam ser geradas com antecedncia de 2 a 4 (3 a 5) dias para o perodo da cheia (estiagem). Atravs da tcnica de composies considerando todos os anos com registro de vazo acima/muito acima e abaixo/muito abaixo do normal, obtidos pela metodologia dos percentis, investigaram-se as caractersticas regionais da precipitao e a estrutura dinmica atmosfrica em cada ms (Novembro a Abril). As composies dos anos com vazo acima/muito acima mostraram que a precipitao sobre a bacia foi acima do normal em todos os meses, sendo que os padres de grande escala indicaram a configurao associada ao fenmeno La Nia no Pacfico e condições de resfriamento no Atlntico Sul; intensificao tanto do ramo ascendente zonal da clula de Walker como do ramo ascendente meridional da clula de Hadley; intensificao da Alta da Bolvia posicionada mais a leste e anomalias negativas de ROL associadas atuao conjunta da ZCAS e ZCIT. Inversamente, as composies dos anos com vazo abaixo/muito abaixo evidenciaram a predominncia de precipitao abaixo do normal em toda bacia hidrogrfica, a qual se associou com as condições de aquecimento (El Nio) sobre o Pacfico, Atlntico sul aquecido, clula de Walker e Hadley com enfraquecimento dos movimentos ascendentes, posicionamento da Alta da Bolvia mais a oeste com anomalias positivas de ROL indicando inibio da atividade convectiva tropical. Adicionalmente, uma anlise quantitativa dos impactos scio-econmicos sobre os principais ncleos da cidade de Marab revelou que aproximadamente 10 mil pessoas (5% da populao) so atingidas pela cheia do rio Tocantins com custos nas operaes de enchente acima de R$ 500.000,00, considerando o caso de 2005.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Este estudo tem por objeto as representaes sociais das adolescentes autoras de atos infracionais sobre a socioeducao e as implicaes nos seus projetos de vida. A problemtica se orientou com o foco nas representaes sociais anunciadas pelas adolescentes autoras de atos infracionais sobre as medidas socioeducativas de internao e semiliberdade e as implicaes nos seus projetos de vida. O lcus da pesquisa foi o Centro Socioeducativo Feminino - CESEF que pertence a Fundao de Atendimento Socioeducativo do Estado do Par. Os objetivos do estudo foram: a) identificar o perfil das adolescentes custodiadas no CESEF, na faixa etria de 13 a 18 anos incompletos em cumprimento de medida socioeducativa de internao e semiliberdade; b) caracterizar as imagens e sentidos que atribuem s medidas socioeducativas que cumprem; c) destacar as objetivaes e as ancoragens que organizam as representaes sociais que as adolescentes possuem sobre as medidas que cumprem; d) compreender o projeto de vida das adolescentes; e) correlacionar as representaes sociais das adolescentes sobre as medidas com os seus projetos de vida. A metodologia seguiu a abordagem qualitativa e o referencial terico centrou-se na Teoria das Representaes Sociais de Moscovici (1978) e Jodelet (2001). Os aportes tericos de Nascimento, 2002; 2006 e 2011; e Melucci, 1996 nos auxiliaram nas incurses e articulaes sobre a adolescncia. Os referenciais de Volpi, 2001; Louro, 1998; Saffioti, 1987; Assis e Constantino, 2001; Zaluar, 1994; Voegeli, 2003 no entendimento de gnero e no envolvimento de mulheres em prticas delitivas. Rizzini e Pilotti, 2011; Marclio, 1996; 2002; Oliveira e Assis, 1999; sobre o histrico das polticas de atendimento adolescncia autora de ato Infracional no Brasil e no Par. Os sujeitos de estudo foram seis adolescentes do Centro Socioeducativo Feminino em cumprimento das medidas socioeducativas de internao e semiliberdade. O levantamento de dados constou de: entrevistas com roteiro semi estruturado; observao in loco e dirio de campo. Os instrumentos para a anlise dos dados utilizamos a anlise de contedo de acordo com a abordagem proposta por Franco (2003). Os resultados revelam que as representaes sociais das adolescentes infratoras sobre a socioeducao e as implicaes nos seus projetos de vida se constituem em torno da medida disciplinar. Que por sua vez se consolidou ao longo do processo histrico das medidas socioeducativas. O sentido que as adolescentes produzem sobre estas medidas ancoram na dvida quanto a sua eficincia. A imagem consensual que elaboram sobre as suas vidas aps o cumprimento dessas medias assinalam que pode haver retorno a instituio socioeducativa por infringirem as leis. Assim estas representaes sociais comprometem os projetos de vida das adolescentes autoras de atos infracionais.