1000 resultados para Adolescentes Conduta - Teses
Resumo:
O lcool a substncia mais consumida pelos adolescentes e jovens, e a idade do incio e o padro de consumo tm sido uma das preocupaes, particularmente, dos sectores da sade e da educao. Este consumo est associado a um conjunto de consequncias negativas para a vida do adolescente, entre as quais a dificuldade de aprendizagem e o baixo rendimento escolar. Portanto, a preveno do consumo de lcool nas escolas, constitui uma via consensual para tentar controlar o problema. Esta dissertao tem como objectivo conhecer o padro de consumo de lcool dos alunos do ensino secundrio em So Vicente (Cabo Verde) e estudar a sua relao com o insucesso escolar. Aplicmos um questionrio annimo a uma amostra de 500 alunos, com idade entre 12 e 21 anos, das 5 escolas secundrias pblicas da ilha. Aps uma anlise exploratria dos dados e uma anlise univariada verificou-se que o consumo de lcool podia estar relacionado com o insucesso escolar. Neste sentido, construmos modelos de regresso logstica para estudar tal relao. Os resultados evidenciam que o primeiro contacto com o lcool ocorre numa idade precoce e o padro de consumo, genericamente, varia em funo da faixa etria e do gnero. Entretanto, independentemente do gnero e da faixa etria, o consumo ocorre fundamentalmente aos fins de semana e na companhia dos amigos. Aps o controlo dos factores de confuso, o consumo de lcool permaneceu como um factor de risco para o insucesso escolar e verificmos que a probabilidade de um aluno ter insucesso escolar aumenta com a frequncia de consumo. Os resultados do estudo alertam para a necessidade de uma interveno de toda a comunidade educativa e dos sectores da sade no sentido de implementar medidas que visem o combate ao consumo de lcool entre os alunos, e adolescentes de uma forma geral.
Resumo:
O trabalho tem como tema a Atitude dos Adolescentes Face Toxicodependncia: estudo de caso da Escola Secundria Baltazar Lopes da Silva da Vila Ribeira Brava, Ilha de So Nicolau. O referido trabalho teve como objectivo Geral Conhecer as atitudes que os alunos do 10 e 11 anos de escolaridade da Escola Secundria Baltazar Lopes da Silva tm sobre a toxicodependncia e como objectivos especficos verificar o grau/a profundidade de conhecimento dos alunos sobre a toxicodependncia, identificar que variedade de conhecimento os alunos possuem sobre toxicodependncia, analisar o qu a Escola lhes oferece em termos de conhecimento e informao sobre toxicodependncia, bem como verificar se os alunos (quanto ao sexo, quanto idade e quanto ao grau de escolaridade), diferem no grau e no tipo de conhecimento sobre toxicodependncia. Para isso foram levantadas sete hipteses que foram comprovadas ou infirmadas no fim do trabalho. O trabalho baseou-se numa metodologia de carcter quantitativo. Os sujeitos constituintes da amostra foram 142 alunos do 10 e 11 Ano de escolaridade. A amostra foi baseada no mtodo de amostragem aleatria simples. Como procedimentos foram aplicados questionrios com perguntas fechadas e uma pergunta aberta para os referidos alunos, no estabelecimento de ensino, durante o perodo normal das aulas. De acordo com os dados recolhidos, atravs da aplicao dos questionrios, tanto os alunos do 10 como os do 11 Ano tm atitudes de curiosidade, solidariedade perante o tema toxicodependncia, mas tambm alguns alunos, em nmero menor, tm atitudes de repugnncia ou discriminao face ao tema em questo. No caso de terem algum amigo ou familiar toxicodependente, vrias foram as atitudes que poderiam adoptar como falar com a pessoa sobre a toxicodependncia, ajudar a procurar tratamento, bem como afastar da pessoa em questo, entre outras.
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SIDA a principal causa de morte nos homens de idade compreendida entre os 25 e os 44 anos nos Estado Unidos. , portanto, razovel acreditar que aqueles que apresentam sintomas aos 25 anos tenham contrado HIV durante a sua adolescncia e ao incio da sua juventude. Assim, urgente que sejam definidas e desenvolvidas estratgias que tenham em conta os adolescentes, na sua particularidade. Estudos tm colhido importante informao concernente ao conhecimento sobre HIV/SIDA e relacionados comportamentos de risco entre imigrantes que estudam nas escolas pblicas de Boston 1, mas nenhum estudo focou ainda adolescentes de origem cabo-verdiana, nascidos nos Estados Unidos de Amrica (USA) ou imigrantes.
Resumo:
Este estudo foi elaborado a partir das experincias vivenciadas no campo de estgio (Programa Disque Denncia do ICCA- PDD - ICCA), atravs do atendimento sistemtico e emergencial da criana e do adolescente em situao de risco pessoal e social, cujas problemticas apresentadas possuem caractersticas semelhantes como os maus tratos, a negligncia, o abandono, as violncias, fsica, psicolgica e sexual. O conceito da violncia sexual contra crianas e adolescentes problema antigo, que perdure na sociedade contempornea, mesmo depois da liberdade sexual generalizada. Contudo, esse ato social e legalmente considerado crime grave contra as crianas e os adolescentes. Por consequncia, o infrator punido de acordo com a legislao do seu pas. As naes unidas, criou convenes dos direitos das crianas e dos adolescentes, como forma de proteg-los. Essa Conveno que Cabo Verde j ratificou para legitimar a sua aplicabilidade e poder usufruir das suas recomendaes. de realar, o tratamento da sade fsica e mental da criana e do adolescente e at dos seus familiares, tendo em vista as consequncias psicolgicas decorrentes da situao de abusos. Essas consequncias que provm da desestruturao, da famlia da criana e do seu meio ambiente. Em Cabo Verde, infelizmente ainda, temos crianas que so vtimas de violao dos seus direitos e de crimes violentos, como o caso da violncia sexual, que acabam pondo em causa o desenvolvimento saudvel dessas crianas. de frisar, a extrema importncia ao repor esses direitos a essas crianas e fazer com que o agressor, criminoso pague pelos seus crimes. So os grandes desafios do Governo, das Instituies Pblicas e Privadas, Associaes, ONG, e a Sociedade Civil, que trabalham em prol da Promoo, Divulgao e Garantia dos Direitos das Crianas. Neste sentido, foram criadas vrias parcerias com estas instituies de modo a realizarem um trabalho em equipa, multidisciplinar e em articulao, cabendo a cada uma realizar, de melhor forma, a parte que lhe compete sempre com o princpio de salvaguardar o direito da criana e do adolescente. A ttulode exemplo, ressaltamos o Programa Disque Denncia, que dependendo da natureza e da gravidade das denncias e dos casos atendidos so encaminhados para o Ministrio Publico, Tribunal, Polcia Judiciria, Polcia Nacional, Delegacia de Sade, entre outras instituies, no sentido de serem tomadas as devidas providncias e assim garantir e repor os direitos violados. extremamente importante o envolvimento da famlia e de toda a comunidade educativa, na garantia dos diretos da criana e do adolescente. S assim possvel um trabalho em rede por forma desmistificar os possveis abusos. A revelao do abuso sexual produz uma crise imediata nas famlias e na rede de profissionais. A complexidade dos processos envolvidos exige uma abordagem multidisciplinar que integre os trs tipos de interveno: punitiva, protetora e teraputica, como prope Furniss, (1993). Integrar essas aes de forma a no causar maiores danos criana, diante da situao de exposio e ruturas desencadeadas pela situao da revelao, o grande desafio dos profissionais. O trabalho de atendimento famlia, vtimas e agressores, fundamental. Todavia, infelizmente muitas vezes a famlia tenta fugir do atendimento, devido a enorme carga, medo e de ansiedade mobilizada nestas situaes, sendo muitas vezes, necessrio apoio legal e psicolgico para mant-la em acompanhamento. Este trabalho acadmico pretende compreender como funciona o processo da violao sexual da criana e adolescente no ICCA atravs do Programa Disque Denncia (PDD). Porm, ao longo desta pesquisa, pudemos constatar que existem algumas falhas no procedimento da denncia, muitas vezes, por falta de meios materiais e humanos. Nessa perspetiva, acredita-se que este estudo tem o seu significado, pois, permitir o questionamento tcnico e cientfico, propondo formas alternativas de ao que possam ajudar as crianas e adolescentes vitimados, trazendo o problema para a discusso crtica e tcnica dos especialistas e da sociedade civil em geral. Para concluir este trabalho efetuamos entrevistas com as instituies nacionais intervenientes no processo da violao sexual de menores, que aps as anlises crticas, aferimos que h aproveitamento das sinergias para sanar este problema, mas que existem cm curtos-circuitos ourudos que no deixam o processo avanar devidamente. Por conseguinte, propomos a criao de um departamento do citado PDD no ICCA com a representao de todos os interessados (PN, PJ, DSP, MP e SC), em todas as delegaes do ICCA.
Resumo:
O trabalho da memria que ora apresentamos incide sobre a temtica da institucionalizaocomo resposta do sistema de proteco, a violao dos direitos das crianas na cidade da Praiaseguindo o formato de um estudo de caso, o trabalho teve como campo emprico o CentroProteco Social Lm Cachorro na Cidade da Praia. Todas as crianas deveriam ter oportunidade de viver uma infncia feliz e no seio da sua famlia, construindo assim o acesso a um desenvolvimento equilibrado. No entanto a existncia de certos condicionalismos vem destruir essa possibilidade. As vrias formas de violncia principalmente as ocorridas no espao familiar, onde deveria ser um espao de proteco e garantia mxima dos seus direitos so disso um exemplo, causando sofrimento a estas crianas que se vem numa situao de desamparo tanto a nvel afectivo como na prestao dos cuidados essenciais para a sua sobrevivncia. Sendo assim torna-se necessria a procura incessante de uma soluo capaz de as proteger e as colocar numa situao mais favorvel, para que se desenvolvem de forma adequada. Neste sentido a institucionalizao, aparece como sendo uma das medidas de garantia da convivncia, de maneira provisria e excepcional, quando a famlia ou os responsveis pela criana/adolescente no conseguem efectivar o direito essencial a formao e ao desenvolvimento das crianas/adolescentes ou quando o Estado no actua eficazmente mediante as polticas pblicas e sociais na garantia a proteco social da famlia. Com o objectivo de analisar e compreender o processo de institucionalizao das crianas/adolescentes no C.P.S.L.C, como factor de mudana das suas condies de vida, realizou se uma investigao que incidiu sobre um grupo de crianas institucionalizadas no C.P.S.L.C. Este grupo foi constituda por crianas/adolescentes (do sexo masculino e do sexo feminino) com idades compreendidas entre os 9 aos 17 anos de idade e suas respectivas famlias. Para a recolha de dados junto destas crianas/adolescentes recorremos a metodologia qualitativa e quantitativa, uma vez que estas apresentaram formas mais eficazes para a obteno de informaes, foi aplicada a tcnica da entrevista a coordenadora do centro, e o inqurito por questionrio as crianas/adolescentes institucionalizadas no C.P.S.L.C e suas respectivas famlias. Para a anlise e comentrios dos dados dos inquritos aplicados aos sujeitos da pesquisa, fez-se o tratamento dos mesmos com base no programa informtico SPSS verso 15. Ainda, foram analisadas e comentadas as informaes das entrevistas aplicadas aos sujeitos de pesquisa. Com a realizao deste trabalho, chegou-se a concluso que, o Centro Proteco Social Lm Cachorro, atravs das suas aces desenvolvidas, tem vindo a contribuir para a melhoria das condies de vidas das crianas/ adolescentes institucionalizadas, deforma activa, e articulada com outras organizaes e instituies que trabalham directa ou indirectamente nessa rea, intervindo no prprio microssistema, que na maioria das vezes condiciona o desenvolvimento saudvel destas crianas, devido a condio social e econmica.
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O presente trabalho monogrfico enquadra-se no plano curricular, constituindo um dos requisitos para a obteno de licenciatura em psicologia, variante de Educao e Desenvolvimento, pela Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Este trabalho intitula-se Auto conceito Auto estima e aprendizagem das crianas e adolescentes portadores de deficincia visual e as perspectivas dos seus professores.Procura-se com este trabalho, conhecer o auto conceito e a auto estima das crianas portadoras da deficincia visual que frequentam o Centro de ADVIC So Filipe - Praia; verificar a influncia da deficincia visual na aprendizagem; averiguar a relao entre auto conceito auto estima com a aprendizagem das crianas e adolescentes na perspectiva dos seus professores.Participaram deste estudo sete alunos (7), sendo cinco (5) do sexo feminino e dois (2) de sexo masculino e seis (6) professores. Para a recolha de dados utilizamos metodologia de natureza qualitativa. A anlise dos dados procedeu-se com anlise de contedo das entrevistas feitos aos alunos o que nos permitiu analisar as cinco (5) dimenses do auto conceito e auto estima global dos alunos, nas entrevistas aos professores analisamos as suas perspectivas em relao a aprendizagem dos alunos portadores de deficincia visual.Os resultados deste estudo revelam que e o auto conceito auto-estima dessas crianas e adolescentes caracteriza-se pela positiva, os seus comportamentos contentes e alegres faz com que muitas das vezes paream divertidos. Parece haver influncia da deficincia na aprendizagem das crianas e existe relao entre o auto conceito e auto estima e aprendizagem. Constatou-se ainda, que a maneira positiva de encarar, lidar com a sua deficincia facilita a aprendizagem isso segundo as perspectivas dos seus professores.
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Resilincia descreve a relativa resistncia experincias de risco psicossocial. O presente trabalho procurou descrever fatores de vulnerabilidade e proteo relacionados a resilincia que podero caracterizar mecanismos de adaptao em adolescentes das zonas perifricas de So Vicente. Na medida em que a resilincia parece se caracterizar por ampla variao contextual, o presente estudo tenta conciliar a recolha e o tratamento qualitativo e quantitativo dos dados. Partindo de uma abordagem mais ecolgica e prximo populao em estudo procurou-se, atravs de uma tcnica qualitativa (o grupo focal), obter um amplo conjunto de dados para posterior anlise mediante mtodos de anlise quantitativa. Um questionrio de autoadministrao construdo a partir dos dados dos grupos focais foi respondido anonimamente e sob base voluntaria por 218 alunos das zonas perifricas de So Vicente, sorteados aleatoriamente nas escolas pblicas do Mindelo. Na anlise dos dados, para alm da anlise descritiva, foram utilizados o teste t e a Analise de Varincia (ANOVA) para localizao de valores significativos ao nvel de 5% na comparao dos grupos distintivos da amostra. Os resultados obtidos evidenciam que esses adolescentes dispem de adequados recursos individuais, familiares e comunitrios que podem ser mobilizados para fazer face as adversidades que enfrentam num contexto onde a instabilidade econmica e as dificuldades de acesso a sade e educao representam desafios constantes ao desenvolvimento. Foram encontradas diferenas significativas nos potenciais fatores de risco e proteo identificados relativamente ao sexo, idade, escolaridade e comunidade de provenincia. Discuta-se a relevncia destes dados para a reflexo sobre a promoo de resilincia na populao estudada, atendendo as particularidades contextuais e culturais dos adolescentes e suas comunidades.
Resumo:
O sono desempenha um papel importante no desenvolvimento fsico e emocional dos adolescentes (Del Ciampo, 2012). As perturbaes de sono na adolescncia so um problema com uma prevalncia significativa (Mindell & Owens, 2010). As suas consequncias interferem no bem-estar e no desenvolvimento saudvel desta populao (Hamilton, 2009). atualmente reconhecida a pertinncia do estudo dos determinantes do sono na adolescncia. Esta investigao teve como primeiro objetivo descrever o padro de sono, avaliar a perceo de qualidade do sono, a higiene do sono, as crenas disfuncionais em relao ao sono, e a relao entre o temperamento e o sono, numa amostra comunitria de adolescentes portugueses. Foram ainda consideradas como variveis independentes o controlo parental da hora de deitar e a perceo de problemas de sono. Num segundo objetivo foi considerado o estudo das associaes entre as variveis. Como terceiro objetivo pretendeu-se avaliar a contribuio das variveis para a qualidade do sono. Foram utilizadas as verses portuguesas de 4 questionrios: a escala de Autoavaliao da Qualidade do Sono na Adolescncia - AQSA, a Escala de Higiene do Sono para Adolescentes - EHSA, a Escala de Crenas Disfuncionais sobre o Sono ECDS e o Questionrio sobre o Temperamento no Incio da Adolescncia-Revisto EATQ-R. Integraram a amostra 164 participantes, com idades entre os 13 e os 19 anos (M=15,37; DP=1,16). A recolha de dados teve lugar num Estabelecimento Pblico de Ensino Bsico e Secundrio, em Lisboa. Os resultados mostraram que os adolescentes dormem menos uma hora do que o recomendado durante a semana. A discrepncia de horas dormidas durante a semana e o fim-de-semana significativa (2h04). Apenas 27% dos pais participam no estabelecimento de horas para dormir. Os adolescentes da amostra apresentam valores mdios de qualidade do sono, com piores resultados no domnio acordar; valores mdios de higiene do sono com piores valores no domnio estabilidade do sono; e crenas pouco disfuncionais sobre o sono. 35% da amostra considera ter problemas de sono. As raparigas apresentam piores resultados na qualidade e higiene do sono, crenas mais disfuncionais sobre o sono. Os iv 4 constructos apresentam correlaes significativas entre si. A higiene do sono, e os fatores do temperamento, afetividade negativa, extroverso e controlo com esforo mostraram ser preditores da qualidade do sono. No modelo final a idade, o gnero, o controlo parental e as crenas em relao ao sono mostraram no ter efeito em relao qualidade do sono. O modelo preditivo explicou 33,5% da variabilidade da qualidade do sono.
Resumo:
Las adolescentes extranjeras son madres, ms frecuentemente que las espaolas. Eso implica una futura desigualdad en la continuacin de los estudios, en el acceso a una mejor calificacin y por ende, empleo y futuros ingresos. Las razones que se apuntan son normalmente, culturales: el sexo fuera del matrimonio est mejor aceptado en ciertas culturas extra-europeas -aunque no en otras- y por ende, sus consecuencias, tambin.El objetivo de este trabajo es poner en evidencia el riesgo de embarazo y de ser madres a tan temprana edad, del colectivo de adolescentes extranjeras -sin distincin de origen- en el contexto de una sociedad europea, la espaola.Se trata de construir y analizar indicadores de fecundidad y de IVE (Interrupcin voluntaria del embarazo), compararlos con las adolescentes locales o el conjunto de adolescentes que viven en Espaa, con el fin de delimitar un problema de salud cuyas opciones de salida implican un marco de valores. Lo reciente de las migraciones extranjeras y de las reunificaciones familiares hace pensar que las adolescenteshan sido socializadas en la sociedad de origen y viven ahora, en otro contexto y en otras circunstancias. Por lo pronto,la diferencia de niveles y las tendencias, se apartan de lo observado para el conjunto de Espaa.
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Las adolescentes extranjeras son madres, ms frecuentemente que las espaolas. Eso implica una futura desigualdad en la continuacin de los estudios, en el acceso a una mejor calificacin y por ende, empleo y futuros ingresos. Las razones que se apuntan son normalmente, culturales: el sexo fuera del matrimonio est mejor aceptado en ciertas culturas extra-europeas -aunque no en otras- y por ende, sus consecuencias, tambin.El objetivo de este trabajo es poner en evidencia el riesgo de embarazo y de ser madres a tan temprana edad, del colectivo de adolescentes extranjeras -sin distincin de origen- en el contexto de una sociedad europea, la espaola.Se trata de construir y analizar indicadores de fecundidad y de IVE (Interrupcin voluntaria del embarazo), compararlos con las adolescentes locales o el conjunto de adolescentes que viven en Espaa, con el fin de delimitar un problema de salud cuyas opciones de salida implican un marco de valores. Lo reciente de las migraciones extranjeras y de las reunificaciones familiares hace pensar que las adolescenteshan sido socializadas en la sociedad de origen y viven ahora, en otro contexto y en otras circunstancias. Por lo pronto,la diferencia de niveles y las tendencias, se apartan de lo observado para el conjunto de Espaa.
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O objetivo deste artigo refletir sobre como os profissionais das equipes da FEBEM-SP elaboram diagnsticos psicossociais que definem a situao das crianas e adolescentes atendidos pela instituio. Ser enfatizado o papel ambguo, arbitrrio e ineficiente dessa tarefa tcnica dentro dos dispositivos jurdico-institucionais de atendimento socioeducativo a esses indivduos. O referencial terico privilegia um enfoque sociolgico dos diagnsticos a partir dos trabalhos de Robert Castel, para em seguida abordar as prticas diagnsticas com base na teoria interacionista do desvio e no estudo das representaes. Essa anlise ser ilustrada pelos discursos dos profissionais das equipes, em que os diagnsticos aparecem relacionados s idias que eles fazem da criana e do adolescente, da FEBEM e da sua prpria prtica. No seu conjunto, esse texto explicita a fragilidade dos relatrios escritos, decorrente do funcionamento institucional e da subjetividade dos especialistas, dificultando a melhora da qualidade do atendimento da FEBEM-SP.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi o de analisar um projeto de preveno de drogas e Aids desenvolvido nas escolas pblicas estaduais de So Paulo. A anlise foi desenvolvida considerando-se a diversidade e a complexidade do uso contemporneo de drogas e o papel da escola, como uma agncia de socializao, ambos historicamente determinados. As concepes analisadas so concepes sobre drogas; a relao entre drogas e Aids - como um dos eventos vinculados ao processo sade-doena; e concepes e objetivos da preveno. A anlise baseada em documentos e nos depoimentos dos supervisores do projeto, professores treinados pelo projeto e estudantes que participaram das atividades. O estudo encaminha concluses que implicam o ordenamento das polticas pblicas de preveno relacionadas a droga e Aids.
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Esta pesquisa exploratria teve como objetivo captar as percepes de adolescentes matriculados em estabelecimentos educacionais do Distrito Federal sobre as violncias nas escolas e nas comunidades. Considerando que a literatura constata que as violncias so comuns s escolas pblicas e particulares, embora com diferentes ocorrncias, o trabalho focalizou em particular as diferenas entre alunos dos dois tipos de escolas. Para tanto foi utilizada a tcnica de grupos focais. Os resultados indicam que, embora se confirme a presena de violncias nas escolas pblicas e particulares, cada uma tratada de modo diferente, as primeiras apoiando-se, em parte, no trabalho da polcia, e as ltimas mantendo controle preventivo de pessoas e seus movimentos. As concluses remetem s teorias sociolgicas conflituais da Sociologia da Educao e ao seu maior poder explicativo. Enfatizam a necessidade de a escola considerar as sociedades dos adolescentes e o seu protagonismo e dinamismo prprios, abrindo os olhos para as mudanas dentro de si e ao seu redor.
Resumo:
Este artigo procura estudar a associao entre auto-estima e violncias que ocorrem no ambiente escolar. Apresenta resultados obtidos em pesquisa realizada em escolas pblicas e particulares de So Gonalo, Estado do Rio de Janeiro. Emprega basicamente metodologia quantitativa (inqurito epidemiolgico com uma amostra de 1.686 alunos) com alunos das 7 e 8 sries do ensino fundamental e 1 e 2 anos do ensino mdio. Os resultados indicam que alunos com baixa auto-estima relacionam-se de forma pior com colegas e professores que os pares de elevada auto-estima, alm de se colocarem mais freqentemente na posio de vtimas de violncia na escola e terem mais dificuldade de se sentir bem no espao escolar. So apontados alguns programas nacionais que tm tentado abordar o problema da violncia na escola.