535 resultados para subjetividades


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O contexto batista é predominantemente marcado por lideranças masculinas, destinando às mulheres apenas lugares e comportamentos socialmente estabelecidos, como a casa, o cuidado, a maternidade, a submissão, entre outras características que enfatizam a hierarquia de gênero. Mesmo diante do desenvolvimento econômico e da ocupação que as mulheres estão conquistando no campo público, a igreja e principalmente as igrejas batistas, permanecem fundadas em alicerces que exaltam o poder masculino em detrimento do lugar que deve ser ocupado pelas mulheres, ou seja, onde elas decidirem atuar. Caso elas decidam atuar num campo predominantemente masculino, terão que lidar com a desconstrução de um pensamento socialmente permeado de dominação masculina e com a árdua construção de um pensamento que vise a igualdade de gênero. O objeto desta pesquisa é o ministério pastoral feminino no contexto batista brasileiro. O texto analisa o discurso das Pastoras Batistas do Estado de São Paulo e o discurso dos líderes da Ordem dos Pastores Batistas de São Paulo (OPBB-SP) a respeito do ministério pastoral feminino e a não filiação de mulheres na OPBB-SP. A importância deste trabalho é a de demostrar as relações de micro poder existentes entre pastores e pastoras e concomitantemente as desigualdades dentro do contexto batista com relação ao ministério pastoral feminino. Essa afirmação se consolida por meio das análises das entrevistas semiestruturadas que realizei na pesquisa de campo, com sete pastoras batistas do Estado de São Paulo, bem como com três líderes da OPPB-SP. Esta é uma pesquisa qualitativa, em que foram analisados documentos oficiais da igreja, como pautas de convenções, atas, sites institucionais, periódicos e documentos não oficiais encontrados em redes sociais, blogs, jornais online, entre outros. Posso afirmar que as pastoras batistas estão se mobilizando para cumprir sua vocação, usando argumentos transcendentes que impedem qualquer pessoa de desafiar ou duvidar de seu chamado pastoral, pois: “O vento sopra onde quer; ouve-se o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele(a) que nasceu do Espírito.” (João 3.8).

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O uso das mídias sociais digitais como meio de divulgação de produtos, serviços e conteúdos organizacionais tem crescido nas últimas décadas e ganhou especial atenção nos planejamentos de comunicação organizacional e nos estudos acadêmicos sobre o tema. Nesse sentido, o segmento de empresas esportivas atua com destaque, despertando o interesse e a empatia do consumidor. Por meio de análise bibliográfica e estudo empírico, esta pesquisa teve como objetivo investigar as ações de comunicação mercadológica do segmento esportivo no ambiente digital conectado, através de um estudo de caso múltiplo das empresas Nike e Adidas. Para a obtenção dos dados, foram realizadas entrevistas em profundidade com profissionais do mercado e aplicado um protocolo de investigação de redes sociais digitais nos perfis das duas empresas. Após a coleta dos dados, estes foram analisados à luz das teorias estudadas nos capítulos iniciais (que abordaram temas como comunicação organizacional, comunicação digital, esporte e comunicação esportiva), e foi possível concluir, entre outros pontos, que, no universo do segmento esportivo, a comunicação digital conectada não prioriza o diálogo com seus públicos de interesse, sendo essencialmente baseada na divulgação unilateral de conteúdos, nem tampouco explora a potencialidade de cada uma das plataformas digitais disponíveis, replicando conteúdos em diferentes ambientes. Ficou evidente, também, o uso dos elementos constituintes do universo esportivo como argumentos estratégicos de comunicação das empresas, decorrente de sua capacidade de estreitar os laços relacionais com os públicos de interesse, por meio de seus apelos simbólicos de fácil identificação social

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Este estudio pretende dilucidar si las fórmulas arbitradas por la élites rectoras latinoamericanas para resolver las problemáticas anexas a la coyuntura crítica que la región experimentó en los años ochenta, -la \D écada Perdida"-, corresponden en lo esencial a réplicas del patrón o imaginario fundante, matriz de símbolos, es decir al hecho de la colonización original. Es una investigación académica enfocada a la generación de conocimientos a partir de la producción teórico-crítica y del análisis institucional en correlato con el desenvolvimiento histórico, emprendimiento que habilita comparaciones culturales cruzadas proclives a facilitar ponderaciones sobre el desarrollo, tema central. Como planteamiento o estrategia metodológica se asume la postura caracterizada por Clifford Geertz, del autor como co-investigador, siendo contraparte, en tanto actores-agentes: académicos, intelectuales, políticos, expertos, cientistas sociales, periodistas. Se hace acopio de información estadística proveniente de macro-encuestas regionales, públicas y privadas, aparte de la facilitada por los organismos internacionales, a través de lo gráfico-relacional. Tras dar cuenta de los efectos de la nueva constelación tecnológica, concomitante con la transnacionalización de la economía y la globalización imperante, se analiza, en conformidad con el estudio histórico-social de las subjetividades subalternas, el surgimiento de sujetos o agentes sociales transformadores, o en camino de serlo, que emergen de la economía informal, de la proliferación del culto evangélico, nuevos movimientos sociales, la reivindicación indígena, los outsiders políticos. Después de constatar que las \reformas estructurales" no desarmaron el raciocinio que esta en el origen de los círculos viciosos que las justificaron, se concluye que las circunstancias requieren un \ajuste estructural de mentalidades".

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La multiplicación de espacios y formas participativas juveniles ha llevado a que las interpretaciones respecto a la realidad política juvenil chilena que habían dominado desde el retorno a la democracia –a inicios de los años ’90-, y que identificaban a la mayoría de los/as jóvenes con el individualismo y el apoliticismo, aparezcan a estas alturas como demasiado simplistas y lejanas a los hechos que hemos presenciado en los últimos años, abriendo un campo de estudio, en el cual es posible aportar nuevas miradas que ahonden en las tensiones, complejidades y múltiples aristas que tiene la relación de los jóvenes con la política y el sistema democrático. Es en este contexto que se planteó este trabajo de tesis doctoral, con la idea de generar, por medio de la investigación empírica, una contribución a la mejor comprensión de las subjetividades políticas juveniles, desde una perspectiva que considera a la juventud como un segmento heterogéneo socialmente, y que posee representaciones políticas diversas. La perspectiva desde la cual se ha situado esta investigación se ha caracterizado por su comprensión de la juventud como un sector social diferenciado, heterogéneo, con potencialidad de transformación, y con juicio y una opinión relevante, tanto para la construcción del futuro, como también para la determinación del presente; y cuyo estudio nos puede aportar claves importantes para la comprensión más profunda de la sociedad en su conjunto, en este caso y de forma particular, de la sociedad chilena...

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Este trabajo surge del interés por investigar la relación de los espacios y la formación de subjetividades. Por ello, para propósitos de esta investigación, nos preguntamos cuál fue la subjetividad conformada por la urbanización, en tanto modelo masificado de vivienda suburbana que tuvo su expansión en Puerto Rico en la segunda mitad del siglo XX. Nuestro posicionamiento teórico está anclado en la concepción foucaultiana del sujeto en tanto efecto de múltiples relaciones de poder que lo conforman; siendo el carácter espacial, concretizado para nuestro trabajo en la urbanización, uno de esos elementos de poder que operan en la formación de subjetividades. Muy particularmente, asumimos, como ya señalaba Pierre Bourdieu, una dimensión simbólica del poder y, por lo tanto, una relación de significación entre el sujeto y los espacios que habita. De esta forma, el acercamiento a la urbanización está basado en el significado otorgado a ella por parte del sujeto que la habita. Para ello, utilizamos como técnica los relatos de vida ya que permiten que el sujeto vaya formando una narrativa del sentido que tiene para sí el habitar en una casa de urbanización. Los sujetos entrevistados, para este, trabajo fueron aquellos que vivieron el momento de transición entre dos formas de vivienda urbana. Son los sujetos que experimentaron otras formas de vivienda y puedan significar, a partir de los contrastes, el traspaso a la casa de urbanización...

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Esta pesquisa investiga dois professores de Física do ensino médio com grande experiência em sala de aula e frequentadores dos cursos de formação continuada da USP ministrado pelo Instituto de Física no período das férias. Estes professores participam ativamente das atividades mensais propostas pelo grupo de trabalho desses cursos e são profissionais de certo modo implicados com seu processo de aprendizagem e formação. Eles foram acompanhados em um curso ministrado durante o período de férias e em reuniões mensais no Instituto de Física da USP de São Paulo. Utilizamos a metodologia da pesquisa qualitativa, coletando os dados a partir de observações destes professores em diversos contextos e de entrevistas semiestruturadas baseadas em suas histórias de vida. Um dos objetivos da pesquisa foi, à luz da psicanálise, utilizando o autor Wilfred Ruprecht Bion como referencial teórico, compreender as relações que os professores estabelecem com as atividades experimentais e como lidam com as frustrações que estas atividades evocam. Compreendendo esta relação, investigamos qual seria o papel da formação continuada nesta relação dos professores com as atividades experimentais. Propusemos uma organização em categorias para descrever as trajetórias destes dois professores, mostrando de um modo geral como eles lidam com as frustrações, ora enfrentando-as, ora fugindo delas. A partir da observação e entrevistas em ambiente de formação continuada, nosso segundo objetivo foi fazer uma reflexão de como os cursos de formação continuada estão atuando para dar suporte ao professor que busca os cursos e que na maioria das vezes está em um estado de dependência ao invés de ter a autonomia pressuposta pelos formadores. Percebemos que os formadores de uma maneira geral não estão servindo de continentes para as frustrações e angústias provenientes das experiências emocionais dos professores que surgem do contato com as atividades experimentais. Desta forma concluímos que devemos repensar os cursos de formação continuada para que possam contemplar as subjetividades do professor.

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La necesidad que da origen al presente proyecto se relaciona con la ausencia de un tratamiento de la cuestión de la ciudadanía que haga interactuar distintos enfoques filosóficos -el principal indicador de esta carencia es la ausencia de producciones académicas que den cuenta de la complejidad que adquiere la temática si se la aborda desde los problemas que nos proporcionan otras perspectivas filosóficas y políticas-. En este sentido, el problema general del proyecto apunta a hacer discutir diferentes abordajes conceptuales para pensar la ciudadanía. Específicamente, trabajamos a partir de dos enfoques: 1) la discusión entre liberales y comunitaristas y sus actuales derivas y 2) la cuestión de la biopolítica y su relación con la temática de la ciudadanía. Se procura revisar la discusión liberales-comunitaristas propia de las ciencias políticas, interpelándola a partir de conceptos como los de dominación, relaciones de poder, control sobre la vida, disciplina, entre otros provenientes de la filosofía práctica, la teoría social, las ciencias de la educación, etc. Nuestra investigación parte de la hipótesis de que hacer discutir las problemáticas que se disputan liberales-comunitaristas, con la Teoría Crítica de la Escuela de Frankfurt y con los recientes fenómenos biopolíticos, permite un abordaje que atiende a la efectiva complejidad de las prácticas de ciudadanía en nuestra vida en común en las sociedades democráticas contemporáneas. Esto permitirá complejizar los presupuestos con los que tradicionalmente se ha pensado la ciudadanía, a partir sobre todo de los fenómenos socio-políticos más recientes, como los nuevos movimientos sociales, las discusiones acerca de la legislación del aborto y la eutanasia, los esfuerzos de los estados nacionales por incrementar medidas de seguridad que van desde la imposición de fuertes barreras a la inmigración hasta la realización de guerras preventivas. Entendemos que estos, entre otros fenómenos, desafían la hermenéutica tradicional sobre la ciudadanía. Es de esta manera que se buscará comprender los límites y alcances de las ideas de ciudadanía, entendiéndola como un concepto histórico formador de subjetividades. La metodología se basa en una perspectiva interdisciplinaria que proporciona las herramientas para un análisis conceptual de la temática de la ciudadanía. Esta metodología está orientada al desarrollo de un marco teórico que resulte productivo para investigaciones de campo en las ciencias sociales, así como también para la elaboración de un material bibliográfico destinado a docentes abocados a la ciudadanía. Otro de los propósitos fundamentales es el de formar una red entre diferentes equipos de investigación a nivel nacional a partir de las “I Jornadas Nacionales sobre Ciudadanía” y de la organización de un seminario especializado con un profesor visitante.

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El propósito de este trabajo es investigar los motivos, anhelos, sueños, deseos que llevan a un grupo de entre 20 y 25 ex presos políticos a reunirse semanalmente en el local del sindicato Luz y Fuerza, Córdoba. Optamos por entrevistar a quienes daban la sensación de ser más participativos o más explícitos, en la elección procuramos que hubiesen casi por igual miembros de las dos organizaciones mayoritarias en el pasado: Montoneros y Partido Revolucionario de los Trabajadores. El celo a la hora de elegir se entronca con las subculturas que emergieron de las organizaciones. Otro aspecto observado es la cuestión de género, mujeres y hombres, equitativamente incorporados, se constituyeron en narradores.2 En la ciudad mediterránea hubo alrededor de dos mil detenidos por causas políticas a partir de la dictadura que iniciara Jorge Rafael Videla. La curiosidad social es acicateada por el número exiguo de ex-represaliados que constituyen la comisión de presos políticos, que entre otras tareas peticiona ante las autoridades solicitando reivindicaciones a raíz de su condición de ex detenidos, organizan eventos sociales y políticos, gestionan los ex centros de detención convertidos en "museos de la memoria", impulsan los juicios contra los ex represores, editan publicaciones. Concurrimos a las reuniones semanales, a asados, "locreadas"; empleamos en las investigaciones la observación participante. La participación se dio en eventos, en compartir ruedas de mate en la casa de los entrevistados, íntimas ruedas de café, por un fenómeno de indexicalidad en relación con el discurso ideológico pudimos avanzar en la profundidad de la conversación. Además, de las entrevistas en profundidad, analizamos material periodístico y material escrito por los detenidos; cuando la emoción del entrevistado dificultaba la conversación, en algunos casos nos remitieron a elaboraciones suyas sobre la situación planteada.. Nos favoreció, en el trabajo, el hecho de haber participado en la vida política, y el tener familiares que lucharon junto a los ex-represaliados. A pesar de ello no fue fácil llegar a subjetividades que hacía largo tiempo se hallaban abroqueladas. Mead e Erving Goffman nos acompañaron en el camino de reconocimiento de los selfs en la dramaturgia montada en el local de Luz y Fuerza

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El objetivo de éste trabajo es presentar algunos avances sobre la investigación que se encuentra en curso en el marco de la construcción demi tesis de Maestría, y que consiste en una aproximación sociocultural de la construcción de las identidades que hacen las agrupaciones juveniles delincuenciales urbanas en su heterogeneidad, a partir de sus prácticas internas y en ambientes que recrean relaciones sociales donde predominan intereses y poderes que no encuentran soluciones distintas a la fuerza. Para ello me ubico en un sector marginal de la periferia de Bogotá llamado los Robles, habitado por: población desplazada por la violencia en el campo, grupos armados, población reinsertada o desmovilizada y población civil, espacio que a su vez muestra el mayor índice de homicidios juveniles, y donde algunos grupos de origen incierto ejercen una especie de coerción social que consiste en el amedrentamiento por medio del homicidio de aquel que se presume un delincuente, allí. Durante los años 2010 y 2011 intento dilucidar cuál debe ser la interpretación que se debe entender de las expresiones socioculturales de una agrupación juvenil cuando realizan actos de delincuencia. Para ello inicialmente expondré una introducción del tema propio de ésta ponencia, luego describiré brevemente algunas de las teorías existentes sobre territorio y subjetividades. Luego intento describir de forma condensada la manera en que se han ido construyendo las relaciones espaciales en el barrio Los Robles, que goza de ser un ejemplo representativo por su tipicidad, sus tramas y la marginación a la que están sometidos sus habitantes; interpretando algunas de las experiencias obtenidas con una agrupación de seis jóvenes delincuentes localizados allí

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El concepto de trabajo ocupa un lugar de privilegio dentro de los debates y reflexiones que performan la Sociedad Moderna. Sin embargo, muchas de estas discusiones pasan por alto la delimitación y especificación de dicho concepto, conformando una suerte de polisemia dentro de la que tiene lugar toda una serie de tensiones y aporías. Aproximarnos a este campo problemático desde una perspectiva genealógica mostrará que -lejos de postular una definición unívoca- el pensamiento de la Modernidad Europea comprende al trabajo como fuerza económica (productor de riqueza), pero además como condición de inclusión dentro de la vida cívica (ordenador social), y también como mandato deontológico (valor moral). Todos estos elementos resultan coordenadas operantes en las nuevas subjetividades que comienzan a conformarse desde el advenimiento del Capitalismo. En nuestra actualidad, estas tensiones subyacen en los debates sobre las transformaciones ocurridas en las dinámicas de la producción durante las últimas décadas ?fin del trabajo, trabajo inmaterial, capitalismo cognitivo, etc. En esta comunicación procuraremos establecer algunos interrogantes que funcionen como potencial puerta de entrada a este campo problemático, teniendo especialmente en cuenta las vinculaciones teóricas que puedan proponerse entre las dinámicas laborales y los modos de subjetivación de la producción capitalista

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A presente pesquisa tem como objetivo principal demonstrar a contribuição do conceito de sujeito em Franz Hinkelammert para o estudo da religião. Pretende-se mostrar o valor epistemológico crítico desse conceito, compreensível à luz do método dialético transcendental descoberto por Marx e desenvolvido por Hinkelammert, possibilitando sua aplicabilidade no estudo das ciências da religião. Procura-se responder à pergunta posta por Boaventura de Sousa Santos sobre a possibilidade de valorizar o potencial emancipador das subjetividades rebeldes, visando a superação da concepção abstrata de sujeito das ciências empíricas, cuja metodologia científica se fundamenta na objetividade neutral de cunho weberiano. Para tanto, analisa-se a relação entre essa concepção e os sacrifícios humanos dai decorrentes. A invisibilidade ou resignada aceitação desses sacrifícios apontam para a necessidade epistemológica da adoção do conceito de sujeito como critério científico de análise e discernimento, levando à descoberta e crítica das dinâmicas relacionais inconscientes que regem as sociedades entregues à inércia de suas estruturas. Trata-se dum conceito que implica numa teologia subjetiva na qual, Deus se faz presente como cúmplice da resistência das vítimas contra os dominadores , bem como dum critério não religioso que desemboca numa ética autônoma, voltada para uma práxis religiosa humanizadora.

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O presente trabalho apresenta uma reflexão e uma discussão em torno dos modelos de democracia, presentes nos gestores e em suas práticas pedagógicas. Essa leitura é feita a partir de processos de formação que incluem toda a trajetória das pessoas envolvidas na busca das formas de apropriação dos ideais de democracia presentes em cada um e em suas etapas de formação para a vida e para a profissão. O suporte teórico pauta-se no ouvir contar , ou seja, nos relatos orais das histórias de vida de cada um dos envolvidos. Infância, dolescência, juventude e maturidade permeiam-se na busca de respostas para os referenciais que cada um dos agentes possui. Dialoguei com as memórias dos entrevistados na busca da descoberta da idéia que cada um dos entrevistados carrega a respeito da gestão democrática. Olhei para as subjetividades e descobri um universo muito mais complexo do que aquele abordado pelas bibliografias a respeito do assunto. Descobri que as pessoas constroem suas concepções ao longo da vida e se relacionam com estas através das situações mais formais, tais como a profissão. O trabalho está estruturado em três capítulos, seguidos de anexos.

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A escola é uma instituição inserida na sociedade e, portanto reflete seus sintomas, dentre eles a violência, que de maneira geral vem sendo institucionalizada, sendo percebida como algo natural e imutável, e a maneira com a qual ela vem sendo tratada pela escola apenas a perpetua. Comumente a resolução dos conflitos perpassa por uma noção de justiça vinculada à punição e a obediência, havendo sempre uma relação proporcional ou não, entre o ato e sua sanção, sendo o enfoque no crime, ou seja, a justiça retributiva. A proposta de justiça restaurativa, diferentemente, visa exatamente o oposto, pois se fixa não no castigo e na vingança, mas na restauração das relações e na valorização de todos os envolvidos, por meio dos círculos restaurativos. Estes inserem o facilitador e os participantes. Inicialmente é feita uma apresentação do funcionamento do círculo. Afinal esse modo de organização é envolto de uma aura sagrada, em que todos se preparam para a restituição, pois se deve estar disposto a reconciliar-se. Nos círculos pode-se ouvir e falar por meio do bastão da fala que circula, quem está em seu poder conta sua versão da história sem estigmas de vítimas ou ofensores, ao recontar e ao ouvir o posicionamento do outro, há o estabelecimento de novos vínculos. A partir desta formação os sujeitos podem buscar soluções consensuais a fim de restabelecer as relações, sanar as necessidades individuais e eliminar as disputas conflituosas. A ênfase na responsabilização dos sujeitos em uma sociedade que delega responsabilidades promoveu na pesquisa a necessidade da discussão dos conceitos de culpa e vergonha como agentes reparadores. Tem-se por objetivo relatar experiências analisando o uso de processos restaurativos na promoção da resolução dos conflitos escolares. O estudo consta de uma amostra de quatro casos envolvendo adolescentes em conflitos escolares, que foram analisados qualitativamente, considerando as subjetividades envolvidas nos relatos. Assim, este trabalho mostra que o uso de práticas restaurativas no trato dos conflitos escolares, é uma possibilidade de intervenção que atua na melhora do ambiente e da convivência escolar, promovendo aprendizagens e troca de saberes, valorizando a tolerância ao diferente e a possibilidade de escuta, compreendendo o conflito de maneira positiva, abdicando condutas punitivas, mas principalmente restaurando relações. ões. Neste trabalho foi possível entender que a violência esta institucionalizada, naturalizada e reproduzida na escola, e que rompe essa cadeia ao compreender as causas da violência escolar, promovendo a substituição da violência pelo diálogo e por outras tantas outras respostas possíveis. Entender o conflito como inerente aos relacionamentos e o abordar como possibilidade de aprendizagem, os manejando sob a ótica da justiça restaurativa, promove uma rede multiplicadora de paz, em que os alunos disseminam às suas famílias e comunidade estes novos olhares. Reparar, restituir, reintegrar, restabelecer, recuperar, reconstituir, restaurar. A beleza dessa ideia, desse novo paradigma do qual essa pesquisa se apropria é a capacidade humana de se refazer, de se reinventar. Compreender a oportunidade de reiniciar, satisfazendo necessidades e compensando perdas, é validar a própria humanidade.

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This research aims to study the constitution of subjectivities in discursive practices included in imagistic and verbal texts of tattoos. Seeks to grasp the effects of meanings which translate emotions, experiences and disaffection that marked and / or transformed the lives of tattooed subjects. This thesis was anchored in Foucault's theories (1990, 2010, 2012) that address ways of subjectivity from the writing itself, transgression technologies as overshoot, opening new possibilities for discursive subject producing care of itself. Still notions from this analysis of French discourse (AD), as interdiscourse and discursive memory are used. The nature of qualitative research intends to contribute to the understanding of discourse as social practice constitutive of meaning in ways of being of the subject, as well as production of discourses about social norms. The corpus is composed of testimonials and imagistic and verbal texts of five subjects, among the ten respondents who tattooed experiences in the skin. The results show data demonstrating the constitution itself through lived experiences and printed on the skin. The meanings generated in the skin are types of subjectivities that reflect happiness, resilience, protection and immortality. We conclude that our subjects are positioned discursively in order to rebuild their bodies and experiences as necessary and that the images and statements recorded in bodies produce effects felt around the reflection about the ways of life and the existence choices of each one of the tattooed subjects.

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The Brazilian prison system is going through a serious crisis, not only due to the growth in the number of prisoners and the consequent overcrowding of prisons, but also for the violation of human rights, institutionalization and difficulty in social rehabilitation of inmates. Furthermore, the harmful effects of the prison system affect their workers, who generally are not prioritized by researchers, health programs and government policies. The literature pointing to some consequences of work in prison, among them, the mental illness, stress, alcohol abuse, etc., but little is known about this profession, their problems, the difficulties of their work routine, so as subjective processes involved. So, what are the effects of this work in the prison in the lives of correctional officers? What strategies developed to address the work in prison? This research aims to analyze the effects of this work in the prison in the lives of correctional officers from the state prison in Parnamirim, located in the metropolitan region of Natal-RN. Within the theoretical and methodological perspective of institutional analysis and cartography were carried conversation circles, interviews, in addition to participant observation of the correctional officers work’s routine. The results point to a working routine marked by the performance of procedures that involve risk to the worker, generating situations of tension and stress. Besides, the culture of violence (which is implemented in jail everyday) as well as the training and initial learning of the profession, are responsible for the militarization process of the subjectivities of the correctional officers, producing hard subject, disciplined, stiff, likely to violent practices and other rights violations. Other mapped effects relate to the acquisition of knowledge about the human (“psy” knowledge) responsible for forging the conception of the criminal as "dangerous subject", which, in turn, acts as subjectivity vector in the daily life of prison guards by setting up a way of life crossed by fear and insecurity outside the work environment. Produces a control in the open about their lives and their families, limiting them with regard to family and community life and the realization of leisure activities in public spaces. In this sense, it appears that the arrest acts producing “bad meetings” (from Espinosa's perspective), once it produces sad affections responsible for weakening the conatus, limiting the possibilities of action of these subjects. Although agents develop some strategies to deal with the difficulties of working in prison (among which stand out the development of other professional or leisure activities, spirituality / religiosity and the ability to separate the labor moments from those of their the personal lives, is advocated that such strategies do not offer significant resistance, since they do not question the contemporary legal-criminal logic. The thesis presented supports the proposals of penal abolitionism to present other conceptions of crime and justice through the invention of other practical and conceptual strategies.