525 resultados para Rodas


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De acordo com o manual de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância 2012, a sobrevivência infantil é uma das principais questões pendentes que nos legou o século XX, assim, garantir um crescimento e desenvolvimento saudáveis a todos na infância é um objetivo que, já iniciado o século XXI, lhe deve estar indissoluvelmente associado. No contexto da atenção primária em saúde, embora muitos avanços venham ocorrendo no tocante à redução da mortalidade infantil e ampliação da cobertura dos serviços de saúde, dois importantes desafios têm sido destacados: como melhorar a qualidade das intervenções de saúde e como alcançar as crianças mais desfavorecidas e garantir a longitudinalidade do cuidado. Nesse sentido, um adequado cuidado na promoção em saúde, especialmente com relação ao Crescimento e Desenvolvimento da criança nos dois primeiros anos de vida, é imprescindível para evitar agravos, como anemia, pneumonia, diarréia e desnutrição, as quais são as enfermidades que têm um expressivo peso no quadro de morbimortalidade na infância. A partir da realidade apresentada, o objetivo desta intervenção foi melhorar a qualidade do cuidado em Saúde da Criança de zero a 72 meses de vida na Unidade Básica de Saúde do Gramoré, em Natal, Rio Grande do Norte. Para isso, buscou-se a ampliação da cobertura, melhoria na adesão dos usuários ao programa de Saúde da Criança, melhoria na qualidade do atendimento ao usuário, melhoria no registro do atendimento realizado, realização da clssificação de risco da população alvo, promoção da saúde e melhoria na qualidade de vida dos cadastrados no programa. Os métodos utilizados para alcançar os objetivos contemplaram os quatro eixos pedagógicos: Organização e gestão do serviço (cadastramento das crianças alvo, melhorando o acolhimento, garantindo o retorno agendado e realizando o devido registro nas fichas-espelho); Monitoramento e Avaliação (realização de avaliação clínica, solicitação de exames de triagem, avaliação do crescimento/desenvolvimento, avaliação nutricional, orientações sobre alimentação, prevenção de acidentes e prevenção de cáries e prescrição dos medicamentos da farmácia popular, bem como das vacinas para a faixa etária); Engajamento Público (rodas de conversa sobre saúde da criança, busca ativa das crianças faltosas, compartilhamento de saberes nas consultas) e Qualificação da Prática Clínica (capacitação da equipe a partir do protocolo de condutas do Ministério da Saúde, padronizar as consultas e registros dos dados, melhoria da saúde bucal ampliando o acesso e implantação de um protocolo padrão de condutas). Foram inseridas fichas de acompanhamento em todos os prontuários dos usuários avaliados. A maior beneficiada com esta intervenção foi a comunidade, que passou a frequentar a unidade assiduamente. As ações educativas durante os trabalhos de grupo focaram sempre nas idéias de prevenção e promoção, reforçando repetidamente a necessidade de um vínculo permanente entre usuário e unidade. Para isso, obtivemos resultados bastante satisfatórios: conseguimos uma cobertura total de 87 crianças (cerca de 35% das crianças da população alvo), com todos os atendimentos de alta qualidade de saúde, contemplando um olhar holístico sobre cada criança assistida. Melhoramos significativamente o acolhimento, organizando a agenda, atendendo a um dos princípios básicos da atenção básica, o primeiro contato. Além disso, os nossos principais resultados foram: atingimos a meta de 93% no monitoramento do crescimento e desenvolvimento, 100% de atualização do cartão vacinal, 96% do uso do sulfato ferroso entre crianças de 6 meses a 2 anos de vida e 89% de crianças assistidas na saúde bucal. Apesar de todo o exposto, ainda possuímos inúmeros problemas, muitos usuários ainda têm dificuldades para agendamento, mas sem dúvida ocorreu uma melhora significativa. Ainda é necessário melhorar a atenção na saúde bucal, para a qual faltam equipamentos, materiais e resposta da gestão. Necessitamos de uma informatização dos dados, fundamental para planejamento de ações futuras e precisamos aumentar ações de grupo com a comunidade.

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O diabetes mellitus é considerado um transtorno metabólico, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina. Os tipos de diabetes mais frequentes são o tipo 1, anteriormente conhecido como diabetes juvenil, que compreende cerca de 10% do total de casos, e o tipo 2, anteriormente conhecido como diabetes do adulto, que compreende cerca de 90% do total de casos. A hipertensão arterial é um importante fator de risco para doenças decorrentes como: aterosclerose e trombose, sendo diagnosticada quando observado os níveis da pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e a pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva. O projeto de intervenção ocorreu na Unidade Francisca Fernandes Rodrigues no município de José da Penha – RN, que conta com uma população de 3000 habitantes na cobertura, tendo 127 diabéticos e 406 hipertensos, e que não tinha um acompanhamento com preconizado pelo Ministério da Saúde, contava com uma pequena participação da comunidade e pouco interesse dos profissionais em estar tentando melhorar essa assistência, o que chamou a atenção e fez com que nascesse o interesse em realizar o projeto com os hipertensos e diabéticos. Foram realizadas ações como: monitorar e cadastrar esses usuários, verificar quanto o acompanhamento clínico que estava em dia, os exames complementares conforme protocolo do Ministério da Saúde, os usuários que tomam medicamentos e se todos esses medicamentos são da lista do Hiperdia, avaliados quanto à necessidade de atendimento odontológico, quais usuários estão faltosos às consultas de acordo com o protocolo e o motivo, foi realizado busca ativa para esses usuários faltosos, avaliados quanto o registro adequado da ficha de acompanhamento, foi realizada a estratificação de risco cardiovascular e todos os usuários ao serem cadastrados estavam recebendo orientações quanto a alimentação saudável, a prática de atividade física regular, os riscos do tabagismo e a higiene bucal, além das palestras e rodas de conversas realizadas durante a prática da intervenção. Alcançamos grande parte das nossas metas, estabelecidas de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde. Com isso é perceptível a contribuição dessa intervenção para os profissionais e comunidade a fim de melhorar a qualidade do atendimento e acompanhamento.

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Nas estatísticas de saúde pública percebe-se que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) tem alta prevalência e baixas taxas de controle, sendo por isso considerada um dos mais importantes problemas de saúde pública. As doenças cardiovasculares são importantes causas de morbimortalidade e geram altos custos econômicos, e que aumentam progressivamente com o aumento da pressão arterial. O controle adequado dos pacientes com HAS deve ser uma das prioridades da Atenção Básica a partir do princípio de que o diagnóstico precoce, o bom controle e o tratamento adequado dessa afecção são essenciais para diminuição dos eventos cardiovasculares adversos. Este projeto de intervenção (PI) teve como objetivo promover ações de educação em saúde a hipertensos cadastrados unidade básica de saúde Rural do município de Colniza/MT, caracterizar os participantes e conhecer as dificuldades na adesão ao tratamento. Participaram do PI 50 hipertensos cadastrados no Hiperdia, que foram divididos em grupos e receberam orientações sobre a importância da adesão ao tratamento da doença por meio de rodas de conversas. Todos os objetivos foram atingidos, as ações mostraram-se eficientes. Dentre os participantes, a maior frequência foi de mulheres, não fumantes, que não consomem bebida alcoólica, mas que em sua maioria encontra-se com sobrepeso ou obesidade. Notou-se que os pacientes hipertensos não aderem ao tratamento principalmente pelo fato de que a doença não apresenta sintomas nos primeiros 20 anos. Além disso, identificou-se presença de características biossociais e atitudes desfavoráveis frente à doença e tratamento, além da falta de controle dos níveis tensionais, evidenciando a importância das ações de educação em saúde aos hipertensos.

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A Estratégia de Saúde da família tem sido prioridade de ações dos serviços públicos com o intuito de atender ao ser humano de forma integral. A assistência médica de qualidade inclui o fornecimento de suporte necessário para que os pacientes desenvolvam-se de maneira saudável com modo e estilo de vida adequado. O desenvolvimento deste projeto de intervenção é considerado recurso importante para a promoção do atendimento individualizado e integral das necessidades dos pacientes que possuem fatores de risco para a hipertensão arterial. O presente projeto visou atuar com pacientes hipertensos portadores de fatores de risco da doença. A intervenção grupal procurou promover a saúde dos hipertensos, criando um espaço para compartilharem reflexões e informações acerca dos principais fatores de risco da hipertensão arterial pelos quais atravessavam. Foram realizados encontros, discussão de temas relacionados com a hipertensão e interação entre equipe e pacientes; cada encontro proporcionou momentos interessantes com uma equipe multiprofissional utilizando de palestras, rodas de conversa, dinâmica de grupo e outras atividades de promoção. Como resultado constatou-se que, o fato de compartilharem sentimentos, testemunhos das doenças e o apoio mútuo funcionaram como suporte social. Concluiu-se que o grupo constituiu uma intervenção educativa, à medida que tomou uma postura de promoção da saúde.

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O presente trabalho tem como objetivo a capacitação dos ACS, sobre o acolhimento vinculado à Estratégia de Saúde da Família em Furado da Cancela e Educação em Saúde por meio de rodas de conversas promovendo a integração dos profissionais de saúde, familiares e usuários. A partir das experiências vivenciadas como especializanda nesta pós- graduação em atenção básica em saúde da família, no município de Tremedal-BA, pelo PROVAB, problematizando os impasses que a saúde mental e a atenção básica têm enfrentado no contexto brasileiro de neoliberalismo para concretizar o projeto da reforma psiquiátrica no âmbito das políticas sociais e da legislação psiquiátrica. O principio da construção da cidadania prevê a participação organizada da comunidade nas decisões acerca das prioridades para a saúde do indivíduo daquele território. Uma gestão dos assuntos pertinentes à saúde pode ser compartilhada, em uma via de mão dupla, com os conselhos locais e equipe de saúde. Assim, falar da ESF como espaço de construção de cidadania, é convocar tanto usuários quanto trabalhadores a exercerem o controle social sobre a estratégia. Podemos afirmar, que a APS é um novo paradigma de saúde para o nosso meio, um olhar diferenciado em que se percebe a pessoa em seu contexto e no de sua família e, em vez de reagir às queixas e às demandas, busca-se uma ação de prevenção e promoção à saúde. Buscando na prática e teoria explorar o tema envolvido. Os indicadores demonstram a necessidade de rever os modelos de saúde fragmentados e voltados para atendimento às necessidades sentidas. A saúde mental na atenção primária é um tema em evidência. Os conhecimentos da área da saúde mental são fortes aliados da equipe Saúde da Família no cotidiano do seu trabalho, especialmente em relação ao acolhimento dos usuários nas unidades de saúde. Diante da relevância que o problema de saúde mental assume para saúde pública, considera-se que o preparo de profissionais de saúde para atuar junto a esta clientela deve ocorrer em toda a rede de saúde. Esta capacitação dos ACS e aprimoramento do acolhimento veio privilegiar uma abordagem transversal e interdisciplinar dos problemas vivenciados em cada local de trabalho, pois, quando ocorre uma aprendizagem significativa, o profissional de saúde atua de forma mais criativa e engajada. Conclui-se que a população brasileira, principalmente os portadores de transtornos mentais, está desprovida das políticas eficientes de amparo social e de benefícios para o seu bem estar físico mental e social.

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A hipertensão arterial sistêmica é uma doença assintomática, crônica, mas relativamente fácil de detectar, no entanto, pode apresentar complicações graves e fatais quando não tratada precocemente. Sabendo da gravidade dessa situação, a ESF Manoel Lara resolveu criar ações educativas para os hipertensos, com o objetivo de desenvolver uma estratégia de intervenção educativa em pacientes com hipertensão arterial. O projeto de intervenção contou com a participação dos profissionais da ESF, sendo: médica, enfermeira, odontóloga, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde, e dos profissionais da equipe NASF, presentes em um dos encontros. Foram realizados seis encontros, semanalmente, dos quais participaram 20 pacientes.Antes das atividades educativas os conhecimentos foram em grande número inadequados, depois se demonstrou um aumento com efeito significativo. Na metodologia ocorreram rodas de conversa e depoimentos. Através da avaliação dos depoimentos colhidos nos encontros, concluiu-se que a intervenção foi efetiva em aumentar o conhecimento dos pacientes e responsavelmente assumir a sua doença, recomendando prolongar o estudo para outras áreas e elevar o conhecimento da doença, reforçando o controle adequado e permanente dos fatores de risco para a hipertensão arterial.

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A gravidez na adolescência é um dos problemas de saúde de maior prevalência na população de abrangência da UBSF Aquino Dias Bezerra – Vida Nova com elevado número de cadastros de gestantes adolescentes. Este trabalho teve como objetivo relatar como foi a experiência na organização e no atendimento desta população desenvolvendo estratégias de orientação, com o propósito de sensibilizar para a questão da gravidez prematura e seus agravantes. Realizamos através de um trabalho de equipe a identificação de adolescentes gestantes e não gestantes, fizemos um convite para uma grande roda de conversa onde todos tiveram a oportunidade de através de um tema proposto realizar perguntas, obter respostas especializadas com orientações. Apresentou como ponto positivo à troca de experiências entre os membros da equipe e entre os adolescentes, construindo dessa forma troca de saberes. Nesta atividade pudemos observar como foi importante a formação e organização do grupo ao proporcionar a oportunidade de fazer perguntas e obter respostas para suas dúvidas e preocupações. As rodas de conversa tem sido uma prática que proporciona inúmeros benefícios entre os quais a promoção à saúde com a interação a participação efetiva daqueles que estão participando.

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Segundo a OMS, a hipertensão arterial é responsável pela morte de 9,4 milhões de pessoas por ano, em todo mundo, além de estar relacionada com 45% dos ataques do coração e 51% dos derrames cerebrais. Nos últimos levantamentos divulgados pela OMS em 2008, 40% dos adultos com mais de 25 anos sofriam de hipertensão, ou seja, um bilhão de pessoas em todo mundo, enquanto em 1980 a doença afetava 600 milhões de pessoas com mais de 25 anos. O objetivo do Projeto é promover conscientização da população hipertensa sobre a importância da adesão medicamentosa e a mudança no estilo de vida, por meio de ações educativas. Esta intervenção educacional foi realizada na Estratégia de Saúde da Família Cidade do Entorno, na cidade de Águas Lindas de Goiás, a amostra da mesma foi composta por hipertensos cadastrados no Hiperdia, inicialmente com um quantitativo aberto com objetivo de atingir o maior número possível de paciente, porém, no segundo encontro fechamos um grupo com 17 sujeitos, qualquer idade, ambos os sexos, independente de crença e religião. A realização do mesmo foi dividida em etapas, onde em Abril/ 2014: Análise Situacional (escolha do problema); Maio a Dezembro/ 2014: Intervenção educativa (realizações das ações); Janeiro/2015: Avaliação dos resultados. O processo de educação em saúde voltada à população realizou-se por meio de ações educativas, rodas de conversa entre os grupos/escola etc. O projeto foi executado de forma plausível, no qual, o apoio mútuo entre a equipe e a comunidade foi de fundamental importância para a concretização do mesmo. Contudo, foi implantada uma rotina regular, que até então, era executada aleatoriamente sem uma sistematização e continuidade das ações, portanto, a rotina na unidade sofreu alterações a fim de disponibilizar para o grupo de hipertensos uma assistência de qualidade, ampla e permanente. A intervenção nos aponta um déficit no conhecimento da doença e na adoção de hábitos saudáveis, desta forma, a educação em saúde muito se tem a avançar, e para isso os profissionais devem estar qualificados e preparados pedagogicamente para intervir no nesse processo de saúde-doença.

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Introdução: A Atenção à Saúde da Mulher é um dos pilares da proposta da Secretaria de Saúde de Prefeitura de Belo Horizonte, sendo o Programa Integral de Assistência à Saúde da Mulher um novo modelo de abordagem assistencial às mulheres em todas as fases de sua vida. Desenvolve as ações de promoção à saúde e prevenção de doenças, e a prevenção do colo de útero e mama. Neste contexto, a educação em saúde surge como estratégia para promover saúde e prevenção primária e secundária de tais doenças nas mulheres. Objetivo: Revisar a literatura de educação em saúde e fazer um relato de prática de uma experiência de educação em saúde no contexto da Saúde da Mulher: Prevenção e detecção precoce do Câncer de Colo de Útero e Mama. Método: Foi realizada a apreciação da literatura e a busca foi realizada em bases de dados eletrônicas Medline, SciELO, no período entre novembro até abril de 2010. Os descritores "educação em saúde", "promoção de saúde", "relato de experiência", foram combinados nas estratégias de busca e os termos correspondentes em inglês. Ao mesmo tempo foi realizado o Diagnóstico Situacional do Centro de Saúde Vila Cemig, no que tange a saúde da Mulher. A partir disso foi proposto um trabalho de educação em saúde para a população feminina usuária do serviço. Resultados: Observou-se que, no CS Vila Cemig não haviam grupos sistematizados para atender a essa parcela da população feminina, as orientações e agendamentos eram individualizados, restritos aos momentos das consultas de enfermagem e aos acolhimentos principalmente. Foi proposto um grupo de educação em saúde conduzido pelo enfermeiro da equipe, e com um único encontro mensal. A partir da revisão da literatura, optou-se pela metodologia roda de conversa, com o tema prevenção do câncer de colo de útero e mama para as mulheres com vida sexual ativa, o auto-cuidado e a importância do exame citopatológico e exame clínico das mamas. Conclusão: A educação em saúde, realizada em rodas de conversa estimulou o auto-exame das mamas, a inserção do exame clínico das mamas das mulheres durante as consultas de enfermagem e o exame de prevenção de coleta de citopatológico. As mulheres relataram ações voltadas ao auto-cuidado e autonomia em saúde. A atividade também estabeleceu o vínculo das mulheres com o serviço. Acredita-se, portanto, que a implantação da educação em saúde, em especial em rodas de conversa, na rotina de trabalho da equipe de saúde contribui significativamente para a promoção da saúde da mulher e mudança de postura dos profissionais da atenção básica junto à população feminina.

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Este estudo busca subsidiar a discussão da contribuição das atividades em grupos às pessoas com transtornos mentais, explorando a possibilidade da implementação de novas tecnologias de abordagem em Atenção Primária à Saúde que possa empoderar o sujeito para adoção de posturas com vistas à cidadania e saúde mental. Destaca-se nesse contexto o cenário da Estratégia Saúde da Família, tendo o enfermeiro como referencial da equipe. O objetivo desse estudo constituiu na elaboração de um plano de ação visando à promoção da saúde mental através de atividades coletivas para os usuários da área de abrangência da Equipe C da Unidade de Saúde da Família Caiuá, localizada no Município de Curitiba - PR. A metodologia para o embasamento teórico foi revisão literária tipo narrativa sendo a fonte de pesquisa banco de dados digitais da Scielo (Scientific Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e outros sites sobre o assunto, assim como pesquisa em: artigos de pesquisa (teóricos e/ou de revisão bibliográfica), monografias, teses, dissertações, apresentações em congressos; a revisão foi realizada no período de setembro a novembro/2012. Após a análise da literatura pesquisada, buscou-se elaborar um plano de intervenção através da construção do saber baseado em grupos organizados sob a forma de rodas de conversas inspirado no método de ensino Paulo Freire Destaca-se que o grupo propicia ao profissional de saúde a visualização do sujeito de uma maneira holística, considerando os determinantes sociais (condições de trabalho, moradia, instrução, convívio familiar e vida de um indivíduo e/ou grupo) e todo o seu contexto. Também possibilita o empoderamento do indivíduo por meio da introspecção e o encontro de respostas pessoais para enfrentamento de suas angústias. Assim, pressupõe o grupo como uma possibilidade de implementação de nova estratégia de promoção, transformação e autonomia do sujeito na Atenção Básica em Saúde da Família, especialmente nos casos relacionados ao transtorno mental e/ou dependência química, sendo mais um recurso a ser somado na prática atual do enfermeiro em Saúde da Família.

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A Violência contra a mulher é um problema de saúde pública e configura-se como uma epidemia mundial e, na maioria das vezes silenciosa. O presente estudo considera que a informação e o apoio mútuo são fundamentais para tornar a mulher consciente de seus direitos possibilitando sua passagem da posição de vítima a de agente de sua própria história, considerando que é possível intervir antes que o ato violento se torne uma realidade. Utilizou-se a metodologia da revisão narrativa, uma avaliação não sistematizada, de algumas publicações sobre o tema escolhido em bancos de dados do Ministério da Saúde, IBGE, sistema de informação do município, periódicos brasileiros e em documentos oficiais, artigos, livros, dissertações e teses visando fundamentar a construção e implementação do protocolo. Definiu-se como descritores da pesquisa: Violência contra a mulher, Direitos da mulher, Estudos de intervenção. Elaborou-se um projeto de intervenção visando a utilização de "rodas de conversa" como uma metodologia de transmissão, construção de espaços de acolhida, de informação e empoderamento psicológico. O que se visa é a melhoria da notificação de casos pelos profissionais de saúde para que se possa estabelecer estratégias para promoção do adequado fluxo de assistência e prevenção dos casos de violência contra a mulher pela equipe de saúde de família de um município.

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A finalidade deste Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde Coletiva em Saúde da Família do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi aprofundar estudos acerca das orientações dadas às pessoas da área de abrangência da equipe de saúde da família com transtornos mentais. Os objetivos foram contribuir para melhorar a qualidade da assistência dos membros da equipe da saúde da família às pessoas que fazem uso de medicação controlada e dependem do médico da Equipe de Saúde da Família (ESF) para trocar a receita, conhecendo e analisando propostas de terapia comunitária par serem implantadas junto aos usuários que vão à unidade para trocar e receber medicação para distúrbios mentais. A metodologia constou de revisão bibliográfica de artigos científicos e legislação das políticas públicas de saúde mental, selecionados a partir dos objetivos propostos. Os textos lidos foram obtidos em sites científicos (Scielo) e institucionais (MS). Concomitante à leitura e análise dos textos foram iniciadas "Rodas de Terapia Comunitária" no atendimento aos pacientes cadastrados no grupo que mensalmente vão ao posto em busca de medicação controlada para distúrbios mentais. Atualmente as rodas são semanais, sempre antes dos Grupos de Trocas de Receita Controlada. Como resultado nota-se que esta atividade vem ganhando espaço e que alguns pacientes aumentaram sua resiliência no enfrentamento e busca de solução para os seus problemas, reduzindo de forma gradativa uso de medicações. Além disso, tem estreitado os vínculos entre trabalhador e usuários, tornando a atenção oferecida mais humana e de qualidade. É uma experiência nova para os pacientes e para a equipe, que está aprendendo novas habilidades e competências na difícil arte e ciência de cuidar da saúde no Sistema Único de Saúde.

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Trata-se de um projeto de intervenção realizado após um diagnóstico situacional na área de abrangência onde foi apontado como nó crítico a não procura dos usuários do sexo masculino pelos atendimentos realizados na UBS para promoção da saúde e prevenção de doenças, sob a responsabilidade da Equipe de Saúde da Família do Barro Vermelho, em Marechal Deodoro, Alagoas. A implementação do projeto será realizada através da metodologia de rodas de conversa e palestras com o público masculino, palestras e capacitação da equipe da USF para sensibilizar tanto a equipe como também o próprio usuário do sexo masculino quanto à importância da adesão às ações de prevenção e promoção em saúde do homem. Para orientar a elaboração do projeto, foi realizada pesquisa bibliográfica com os descritores: saúde do homem, atenção básica e promoção da saúde, utilizando o Plano Estratégico Situacional. A implementação deste projeto será uma conquista valiosa tanto para os profissionais envolvidos no processo como também para toda a comunidade assistida pela referida Unidade de Saúde da Família. Essa ação pode servir de exemplo para as demais unidades de saúde pertencentes ao município de Marechal Deodoro/AL.

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O devido Plano de intervenção foi realizado com vista a aplicabilidade no município Marechal Deodoro - AL, o qual está localizado na Microrregião de Maceió. O plano tem por objetivo geral a redução do consumo de álcool por adolescentes no município. E específicos: Capacitar equipe de saúde e educação para lidar com o tema em questão no cotidiano; Incentivar a equipe de saúde para realização de rodas de conversas sobre Uso de Álcool, discutir e traçar metas para ação da equipe; Incentivar equipe escolar a tratar dentro do sistema pedagógico o tema em questão; Melhorar o acesso e garantir a qualidade do atendimento aos adolescentes na unidade de saúde; Envolver os adolescentes das escolas para fazerem parte desse plano de intervenção em prol da diminuição do uso de álcool na devida faixa etária; Informar o público alvo sobre os prejuízos do uso de bebidas alcoólicas e buscar conscientiza-los de maneia que não introspecte nos mesmos, estigmas ou qualquer tipo de preconceito, sobre o tema em questão. A proposta de ação buscou a todo momento respeitar e seguir os princípios éticos e se fez de maneira teórica-metodológica seguindo a rigor a metodologia do planejamento estratégico situacional (PES). Várias pesquisas mostram que adolescentes estão fazendo uso de álcool, e muitos o utilizam indiscriminadamente e sem responsabilidade. O projeto em questão conseguiu despertar o olhar dos profissionais envolvidos, para a gravidade do quadro problemático, que necessita ser encarado, para que possamos buscar maneiras de minimizar as mazelas que podem surgir do problema em questão.

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A hipertensão arterial constitui um dos problemas de saúde de maior prevalência na atualidade, a identificação de vários fatores de risco, tais como: a hereditariedade, a idade, o gênero, o grupo étnico, o nível de escolaridade, o status socioeconômico, a obesidade, o etilismo, o tabagismo e o uso de anticoncepcionais orais muito colaboraram para os avanços na sua epidemiologia. Este trabalho se justifica pela alta prevalência de hipertensão arterial essencial provocado por fatores de risco presentes na população, às complicações que ela provoca de não ser tratada devidamente. A estratégia de informação, educação e comunicação tem sido um instrumento largamente utilizado para aproximação e adesão dos usuários à promoção da saúde. O objetivo deste trabalho é Construir coletivamente um plano de intervenção visando aumento na adesão do número de adultos à promoção da saúde, prevenção de fatores de risco para hipertensão, na comunidade da área da UBS Nossa Senhora Aparecida, do município de Craíbas. Alagoas. Baseou-se no Planejamento em Saúde, onde foi realizada a sistematização da análise situacional: identificação do problema comunitário para promoção da saúde, ou seja, alta prevalência de hipertensão arterial e os fatores de risco associados a esta doença. No Percurso Metodológico contou com o envolvimento de atores sociais da área de saúde e usuários; revisão de literatura, utilizou-se metodologicamente de estratégias das Rodas de Conversas; identificação dos nós críticos; dotação dos projetos: Saúde um direito de todos; Prevenção para todos. Foram identificados como nós críticos do problema priorizado: a falta de informação da população acerca de fatores de risco da hipertensão; a dificuldade na realização de práticas de prevenção e promoção à saúde. Busca-se melhorar a qualidade de vida da população da área adscrita pela UBS Nossa Senhora Aparecida, diminuindo a morbimortalidade por doença hipertensiva.