988 resultados para Professor reflexivo


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Tomando como ponto de partida o tema das identidades profissionais e as reflexões sobre as minhas vivências como professora universitária na área de música, proponho o estudo das narrativas de dezesseis professores de instrumentos musicais nos cursos de Bacharelado em Música em três universidades públicas do Estado do Rio Grande do Sul: UFPel, UFRGS, UFSM. A metodologia escolhida é a técnica da história oral temática, através de entrevistas semi-estruturadas, contextualizadas com o auxílio de registros em diários de campo. O conceito de “diálogo genuíno”, vindo da hermenêutica filosófica, também se torna importante para o estabelecimento de uma “zona interpretativa”, na qual as perspectivas dos entrevistados, minhas e da literatura pudessem ser consideradas. A análise de dados é feita a partir do estabelecimento de categorias que transversalizam as entrevistas, buscando-se, entretanto, a preservação da unicidade de cada depoimento. Primeiramente, são desenvolvidos dois grupos de categorias analisadas: formação e atuação. Posteriormente, desenvolvo os grupos de categorias referentes às experiências de ensino, fazendo uma aproximação do foco para os relatos sobre as disciplinas de instrumento principal dos cursos de Bacharelado em Música. A seguir, faço um recuo panorâmico, destacando as relações entre as identidades profissionais e as amplas vivências como pessoa, de cada professor. Posteriormente, abordo a profissão de docente universitário-professor de instrumento, confrontando os dados com os conceitos de profissionalidade, de competências e de identidades profissionais coletivas. Nas considerações finais, a contribuição dessa investigação para a reflexão pessoal dos participantes, para a área de música, para outras áreas que têm como objeto de estudo o professor universitário, bem como para a minha reflexão pessoal e profissional é apontada.

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O trabalho acadêmico do professor do Curso de Graduação em Medicina da FAMED/UFRGS é o tema desta dissertação. Uma investigação de natureza qualitativa, que tem como objetivo conhecer, descrever, compreender e explicar, referido trabalho acadêmico, num contexto de mudança. A partir do uso dos mitos gregos como metáforas, este trabalho examina as contradições presentes no trabalho acadêmico, focando as relações no processo histórico. Realiza a observação do conjunto das atividades de trabalho e de mudança curricular do curso, e entrevistas semi-estruturadas, com treze professores; é composto por uma introdução, na qual apresento o suporte teórico-metodológico; o capítulo I, em que examino o contexto histórico e social no qual surge o curso de Medicina; o capítulo II, onde discuto a conformação ideológica e a hegemonia dominante incidente sobre o trabalho acadêmico; o capitulo III, em que discuto o trabalho acadêmico num processo de mudanças e suas contradições. Nas considerações finais, abordo a necessidade de valorização do trabalho do professor (desvalorizado por aquele mesmo que o exerce) em contraposição ao reconhecimento do trabalho médico, que lhe aufere recursos materiais. A técnica, colocada como domínio da máquina, a qual precisam dominar, mais do que a construção de relações entre sujeitos, origina questões como: que valor tem a tecnologia da abordagem das relações sociais no curso? Qual a relação entre as políticas públicas e a humanização das relações no trabalho acadêmico?

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O presente estudo aborda a interdisciplinaridade na prática pedagógica dos professores de Educação Física da rede municipal de ensino de Porto Alegre, âmbito educativo onde é adotada a organização curricular por ciclos de formação. Trata-se de uma pesquisa realizada em uma escola desta rede de ensino, local onde procurei compreender, a partir dos professores de Educação Física, como eles constroem sua prática docente orientada por um projeto político pedagógico que prevê um ensino interdisciplinar como eixo norteador. Participaram, como colaboradores da pesquisa, sete professores de Educação Física. A intenção deste estudo é contribuir para a reflexão a respeito da compreensão do estar dos professores na escola através de um estudo de caso. A metodologia utilizada é do tipo etnográfico, o que permitiu um contato intenso com os professores de Educação Física em seu cotidiano. Durante o trabalho de campo foram utilizadas observações em aulas, análise de documentos e entrevistas em profundidade com os professores, possibilitando uma análise desde a perspectiva dos colaboradores sobre o trabalho interdisciplinar na escola. O processo analítico revelou que os professores de Educação Física, colaboradores deste estudo, apresentaram dificuldades em lidar com a prática interdisciplinar tanto no cotidiano de suas aulas quanto no conjunto das relações que são estabelecidas com os outros professores do coletivo docente. Essas dificuldades decorrem de limitações que surgem desde a formação profissional, que enfatiza o ensino esportivo e a transmissão de conhecimentos técnico-instrumentais, compondo, assim, o imprinting cultural dos professores de Educação Física; a estrutura física e a estrutura curricular da escola que não demonstra ter se alterado de forma significativa para possibilitar ações interdisciplinares, constituindo-se numa cultura escolar presa a parâmetros disciplinares e fragmentadores de conhecimentos.

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The aim of the present study was to investigate the teacher’s perception about working both with individuals with autism and with Down’s syndrome. A semi-structured interview was performed with 10 teachers, in two special schools, in the interior of the state of Rio Grande do Sul. Each one of these interviews was compound of a range of questions, dealing with topics such as teacher’s identification, etiologic notions about the syndrome, intellectual development and clinical characteristics of the children, ways of educational intervention and finally the difficulties and feelings of the teachers concerning their work in this area and also their educational strategies. The analysis of the obtained material revealed that there are similarities and differences in the way in which the teachers perceive their students with the Down’s syndrome or Autism. One fundamental aspect which was identified related to the circumstances that led the teacher to work with these children, which were not always founded on choice. One of the concerns, which mostly differentiated the teacher’s discourse, was in relation to pleasure when working with these children. This appears more clearly regarding the students with Down’s syndrome, indicating a feeling of well-being and satisfaction of the teacher, due to the social reciprocity and communication in the relationship with the children. On the other hand, stereotyped ideas; worries with behaviors that are not specific to the anxiety and lack of self-confidence were aspects which characterized the teacher’s perception about autism. This picture might have influenced their management strategies. For example, in order to alleviate their conflicts and anxieties the teachers used strategies to maintain the students systematically busy to attempt to “control” the autism. However, the practice of “sheltering” by means of flexible work and encouragement of the autonomy based on the exercise of choice were also identified in some of the teachers. Another aspect that deserves attention is in the relation to the beliefs about the etiology of autism, specifically those concerning the mother-child bond. A simplistic view of this issue was identified, which was understood as a direct relationship of “cause and effect” rather as a reciprocal process, where each element of the dyad contributes to its quality. Finally, the results of this paper point to a complexity but not impossibility of the educational process of the so-called “special” student. However, attention should be paid to the need of founding the educational practice on knowledge, thus avoiding the emergency of distorted ideas and subsequently practices incoherent with the individual’s development.

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Duas perspectivas teóricas têm se destacado na tentativa de responder aos impasses epistemológicos colocados pela investigação do self: a dialógica e a semiótica. Ambas as perspectivas fornecem o contexto para o problema de pesquisa recortado no presente estudo: perguntam-se quais os pressupostos fundamentais da teorização psicológica do self, com um foco específico no que é semiótico e no que é dialógico e como essas condições são expressas e percebidas por selves. A tese está organizada em quatro estudos. O primeiro estudo contrasta uma análise histórica da teorização psicológica do self com os resultados mais recentes da investigação empírica na área e sugere uma nova compreensão problemática do fenômeno, direcionada para a perspectiva comunicacional. O segundo estudo apresenta uma análise crítica das abordagens dialógica e semiótica, argumentando que diferenças de ênfase na dimensão espaço-temporal do self em cada teoria implicam duas epistemologias e ontologias distintas. O terceiro estudo investiga a conversação interna verbalizada de dezoito adultos, revelando a estrutura essencial subjacente à expressão consciente de relações dialógicas. O quarto estudo toma por base a análise dos Repertórios de Posições Pessoais de dezessete adultos e sugere que o RPP é um instrumento efetivo para examinar a estrutura espacial básica da dialogicidade, embora não esteja apto a mostrar a dialogicidade em ação. À guisa de conclusão geral, são retomados os argumentos fornecidos pelas análises eidética e empírica e brevemente discutidas as implicações da abordagem fenomenológica de pesquisa proposta nesta tese.

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Na perspectiva de que a linguagem é linguagem porque faz sentido, partilho esse estudo, para que possamos refletir sobre a temática provocada por discussões que problematizam as relações sociais e políticas quanto à inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular. Volto meu olhar para os diferentes discursos que constituem as práticas diárias dos professores, trazendo como tema central os dizeres, saberes e fazeres do professor no contexto da inclusão escolar como efeitos de sentido produzidos nos/pelos discursos. Meu objetivo é verificar que sentido os professores dão à educação inclusiva, frente aos desafios dessa prática escolar. A investigação sobre a qual me debruço inscreve-se no campo da educação, especialmente no que se refere aos sentidos produzidos pelos discursos acerca da educação inclusiva. Os sujeitos interlocutores dessa pesquisa são quatro professoras que atendem alunos com necessidades educacionais especiais, em uma escola regular da rede municipal de ensino de Novo Hamburgo. Esta escola tem experiência com a proposta de inclusão há mais de seis anos, atendendo desde a educação infantil até a 5ª série do ensino fundamental. Para a realização desta pesquisa, utilizei entrevistas semi- estruturadas (gravadas e transcritas) das quais fiz recortes para a análise de discursos que constituem os dizeres/saberes das professoras. Esta análise compõe o corpus desta investigação, a partir da interpretação que passa também pela minha condição de sujeito, assim como pela minha formação pessoal. Meu estudo é conduzido por um movimento constante de descrição e interpretação com base em noções teóricas que sustentam a possibilidade de análise de discursos, sentidos, linguagem, sujeito e ideologia, frente aos desafios da prática escolar. Os discursos se articulam e se entrelaçam na constituição das práticas escolares e dos sujeitos alunos e professores. Em vista disso, organizei os ditos em oito conjuntos discursivos que são: 1) frustração, ansiedade e culpa por parte do professor frente à não-aprendizagem do aluno; 2) práticas de normalização – o tempo de escola versus o tempo do aluno; 3) inquietudes da corporalidade; 4) negação da posição de aluno; 5)o especialista como solução; 6) a importância do discurso médico; 7) atribuições da família/atribuições da escola; 8) marcas que constituem o sujeito-professora.

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O desempenho dos alunos negros nos exames de proficiência realizados pelo MEC é cerca de 10% menor do que o dos alunos brancos. Esta diferença se observa tanto na 4ª e 8ª séries do ensino fundamental como no 3º ano do ensino médio e tem se mantido ao longo dos anos. Cerca de 75% do hiato é explicado por características familiares, principalmente a educação dos pais. Estas são variáveis difíceis de serem alteradas no curto e médio prazo enquanto as conseqüências, o acesso a universidade e aos bons postos de trabalho, são imediatas. Este trabalho procura investigar como a escola pode compensar esta desvantagem inicial dos alunos negros, buscando identificar quais variáveis têm maior impacto no seu desempenho.

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o tema deste trabalho - o professor do magistério de Primeiro Grau - foi analisado em um estudo de caso, realizado em urna escola da rede pública do município do Rio de Janeiro. Optamos por um quadro de referências dentro da concepção dialética da educação, o que possibilitou articular o ambiente pedagógico à totalidade social mais ampla. Isto nos pareceu fundamental uma vez que pretendíamos estudar o assunto em torno de categorias gerais - a origem social, a visão de mundo e a prática docente, entendidas em conexão e interdependência. A análise do desenvolvimento histórico da educação elementar no Brasil serviu de base para que se pudesse distinguir o contexto no qual se deu a elaboração de teorias e pesquisas pedagógicas sobre o terna em questão. Na investigação foi utilizada a observação participante, questionário e entrevistas gravadas com os professores da escola. O núcleo em torno do qual se deu a pesquisa foi: - a origem do professor de Primeiro Grau, entendida em sua dimensão de classe social e envolvendo a especificidade de suas frações; - a forma de conceber a sociedade, a educação e o trabalho escolar, enquanto consciência do professor, permeada por suas limitações e avanços, e enquanto ideologia deste grupo; - a prática docente, entendida de forma mais ampla que o mero aspecto didático-pedagógico. No texto, observou-se a forma imbricada em que se apresentam estas três categorias e as contradições que se interpõem à prática docente. Esta se realiza em um ambiente onde o conflito entre as classes, a tensão entre os diferentes valores culturais e,em especial, a estratégia política do Estado de oferecer escolas sem realizar a real democratização do ensino acabam por estabelecer a cisão entre professores e alunos. A percepção, em termos do processo de conscientização, da identidade de interesses entre professores, alunos e pais, intermediados por intelectuais orgânicos e por movimentos sociais, é a forma de romper esta cadeia de impasses e forçar a saída das promessas de democratização do ensino básico do discurso vazio do poder dominante para a realidade da relação político - pedagógica.

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Esta dissertação relata a experiência de avaliação do grau de conhecimento adquirido pelo professor durante o seu processo de formação em relação à Proposta Curricular do 1o grau do Município do Rio de Janeiro, a qual pretende ver o construtivismo vivenciado em sala de aula, no processo ensino-aprendizagem. Esta experiência foi realizada durante o trabalho de supervisão educacional num Distrito de Educação e Cultura - DEC, da Zona Oeste do Rio. Para tanto, analisamos aspectos sócio-econômico, político, cultural e educacional da referida região, onde trabalhamos há mais de 25 anos. Evidenciamos com este estudo uma face da nossa realidade escolar, a proposta curricular. Nosso trabalho recebeu influências tanto de um dos projetos do Centro de Ciências do Estado do Rio de Janeiro - Cecierj, como de sua aplicação em nosso trabalho de supervisorajunto aos professores e às escolas públicas. A partir dessa prática, é sugerida uma linha de ação viável para a disseminação do construtivismo nas salas de aula, com ênfase na vivência, pelo professor, daquilo que ele proporcionará ao aluno.

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A liderança que se pode apresentar sob estilos especiais de comportamento social já foi experimentalmente vista sob os climas sociais denominados autoritário, democrático e "laissez-faire" tendo sua oriqem na autoridade de onde emanam as decisões. As bases de onde emanam as decisões ou o poder social em sala de aula podem ser: coerção. competência, recompensa, legitimidade e identificação, conforme French & Rauen.

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Este trabalho é uma pesquisa de campo, do tipo ex-posfacto, cujo objetivo é verificar se a resistência do professor às mudanças de metodologia de ensino está vinculada à definição que ele tem de seu papel docente. Pretende, igualmente, verificar se a maneira como define seu papel profissional está comprometida pelo grau em que é dogmático ou flexível, e, ainda, se sua resistência depende dos dados informativos a respeito da mudança em questão. A definição do papel docente diz respeito, neste trabalho, ao modo como o professor se percebe na qualidade de transmissor de conhecimentos e a importância que atribui à frequência de contatos com os alunos, tudo sob um prisma tradicional. Visa, ainda, destacar a importância das variáveis pessoais frente a contingências da situação, quando da participação de docentes em duas novas metodologias de ensino, experiências pioneiras na Universidade Federal de Pernambuco. Trata-se de um trabalho de caráter pioneiro, no qual se analisa a repercussão das duas metodologias no desempenho dos docentes, estabelecendo os vínculos entre as variáveis psicológicas e as variáveis pertinentes à atividade pedagógica. A população é constituída de professores que participaram de trabalhos docentes na metodologia tradicional e nas novas metodologias de ensino. Foram utilizados dois instrumentos na coleta de dados: um questionário e uma escala (Escala de Dogmatismo de Milton Rokeach) que foi traduzida e adaptada ã realidade brasileira. Os dados foram tratados por uma técnica estatística multivariada, o que permitiu destacar algumas evidências postuladas nas hipóteses. A análise e interpretação dos dados, demonstrou ser o professor o suporte do funcionamento das mudanças de metodologia de ensino, permitindo, assim, que se reconheça a viabilidade e se efetive o objetivo inicial deste trabalho, que e o de ter-se em conta a necessidade de se proceder a sensibilização prévia do docente para a aceitação de tais mudanças. Além disso, que, nos estudos para implantação de uma nova metodologia de ensino, sejam considerados os componentes psicológicos e sociais intervenientes em seu trabalho.

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Sabe-se que a violência se propaga no mundo como um verdadeiro flagelo social e provoca impactos em todos os campos, sobremaneira, em instituições como a educação. O embate com a violência não é prerrogativa da escola pública brasileira. Entretanto, considero que esta, além de configurar-se como um espaço privilegiado de escolarização para todos, é um dos campos do socius que fica atravessado pela violência como uma contra-força. Em função deste atributo que lhe é peculiar e deste lugar no qual atuo como pedagoga, pergunto sobre como entender os sujeitos do processo educativo. Este estudo, cujo foco são os processos de subjetivação docente a par dos efeitos da violência que se manifesta em ambiente escolar, advém da necessidade de compreender a complexidade do que se passa no interior da escola, mais especificamente com os professores. É fruto também da proposição utópica de corroborar a promoção das formas de superação disto, que se conforma como algo impeditivo das relações entre o ensinar e o aprender e da realização do que de mais importante podem os homens viver: a sua humanização. Diante do desafio de examinar os efeitos que a violência suscita e provoca nos processos de subjetivação dos professores na escola de educação básica, empreendi este trabalho tendo como referência basicamente as obras de Bernard Charlot, Gilles Deleuze e Félix Guattari. Busquei nestes intercessores teóricos, bem como em outros, as ferramentas epistemológicas para compor o estudo e consolidar a aprendizagem da pesquisa nos domínios da Psicologia Social e Institucional Deparei-me com uma matéria tão incorpórea e densa, que comporta os princípios da multiplicidade, da heterogeneidade, da insubordinação, que, para apreendê-la, adotei a cartografia como um recurso do método empírico-especulativo, a fim de desvelar a natureza de um corpo coletivo que concentra a reciprocidade entre sujeitos e objetos, individualidades e organização, forças e fluxos.

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As tentativas de reformulação do Curso de Formaçao de Professores (CFP) têm acontecido de forma fragmentada e independente da contribuição dos professores que atuam neste curso. Não houve até agora, por parte dos responsaveis pela educação no Estado do Rio de Janeiro, a intenção de valorizar este profissional incorporando suas sugestões nas propostas de reformulação deste curso. O descaso com o CFP não é um fato isolado, é consequência da inexistência de uma política de educação que atinja toda a rede de ensino. O propósito de encontrar explicações para o nao atendimento às contribuições dos professores por parte do governo evidencia a existência de uma política que se ampara no discurso democrático ao chamar os professores para participação das discussões em torno das mudanças no CFP, mas se configura autoritária pela nao adoção das propostas destes profissionais e imposição às escolas de um currículo oriundo de equipe da Secretaria de Estado de Educação (SEE). Repensar a formação do educador torna-se necessário a partir da ampliação das oportunidades reais de discussao entre os professores, considerando-se sua participação na construção conjunta do conhecimento e nao apenas como executor de propostas originadas do nível central. Neste caso, faz-se necessário a existência de uma política educacional comprometida constantemente com a educação pública, com sua democratização, como forma de consolidar uma sociedade democrática.