998 resultados para Poesia hebrea
Resumo:
A estrutura desta dissertação divide-se em duas partes. A primeira reside numa reflexão sobre o percurso profissional do investigador, centrada em aspectos relevantes da carreira docente no que concerne à Literatura e ao estudo da Língua. A narrativa autobiográfica produzida permitiu-nos revisitar episódios da vida profissional e as trajectórias e práticas lectivas utilizadas no ensino da poesia, do texto narrativo e dramático, e na exploração do funcionamento da língua ao longo dos anos. Recuperámos e aprofundámos conhecimentos sobre diversos autores do espaço lusófono – Trindade Coelho, Miguel Torga, Jorge Amado, Almeida Garrett, Manuel Lopes, Germano de Almeida, Érico Veríssimo, Jorge Barbosa, Sophia de Mello Breyner Andresen, Almada Negreiros, José Rodrigues Miguéis, Maria Alberta Menéres, Vergílio Ferreira, Luís de Camões, Fernando Pessoa, Gil Vicente e Padre António Vieira - e respectivas periodizações literárias, sempre que possível. Na segunda parte, procurámos reflectir com maior profundidade sobre outra temática do nosso percurso profissional, neste caso, o romance histórico. Para o efeito, necessitámos de pôr em evidência a controversa dicotomia entre modo e género literário, bem como de abordar o binómio História versus Literatura, dado que, o romance histórico, apesar de privilegiar modos de expressão ficcionais, mantem a sua ligação com a História e com a representação de valores e cenários de uma determinada época e sociedade. Tentámos contribuir para a construção de uma definição de romance histórico, distinguindo a narrativa oitocentista e a metaficção histórica pós-moderna. Terminámos o nosso trabalho discorrendo sobre Alexandre Herculano, centrando a nossa focalização nos conceitos de religiosidade, pátria e organização social no romance histórico Eurico, o Presbítero.
Resumo:
pp. 77-101
Resumo:
pp. 335-343
Resumo:
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Estudos Sobre Mulheres. As Mulheres na Sociedade e na Cultura
Resumo:
Trabalho de Projecto em Ciências da Comunicação, variante Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Estudos Portugueses (Especialização em Estudos Literários)
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Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências da Comunicação
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Estudos Portugueses
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Dissertação de Doutoramento em Filosofia
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A mudança, a complexidade e a desordem são aspectos determinantes da natureza e das sociedades humanas dos nossos dias no fim deste século. De resto, a idéia de uma fradição estável é uma ilusão que os anfropólogos há muito desmontaram. Os avanços nas ciências do computador e nas engenharias mecânica e elecfrônica tomaram viável a constmção de sistemas artificiais com uma grande complexidade. Tal permitiu concluir que os sistemas de controlo linear e os projectos hierárquicos pré-programados nem sempre são os mais adequados. Nas questões do texto, nós preferimos a integridade imaginada de um objecto metafísico à versão estável de que dispomos. A insônia dos textualistas é, em grande parte, metafísica. Aquilo que, de facto, mais nos incomoda é a idéia de metamorfose ou de metoikesis (Sloterdijk). Diria que a resistência (metafísica) que se esconde por detrás da recusa do texto elecfrónico se deve unicamente ao mesmo receio que levou Platão a condenar a poesia: a insídia da metamorfose. "Há muitas escalas de mudança na metamorfose de um texto", escreve F. J. Aarseth: voluntárias, usurpadoras, plagiárias e subversivas (como as experiências de J. Cage e de W. Burroughs).
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Pretende-se, com este Trabalho de Projecto, incitar a essa discussão o que acontece no que concerne à tradução de poesia, neste caso através da realização de uma tradução para a língua Inglesa da obra Sagrada Melancolia, de Sérgio Pereira. Mediante a discussão patente sobre a traduzibilidade da poesia, será esta impossível? Intraduzível? E, se possível, através de que metodologias, teorias e respectivas opções tradutivas? Para o presente Trabalho de Projecto foram consideradas e aplicadas as teorias de tradutores, linguistas e poetas, como John Dryden, Alexander Tytler, Eugène Nida, Roman Jakobson, Jean Paul Vinay e Jean Paul Darbelnet, Juliane House e Peter Newmark. Sendo a Poesia uma forma de Arte, a sua tradução será também Arte? Considera-se sugerir à editora a publicação da obra traduzida. Faz, também, parte deste Trabalho de Projecto a intenção de Localizar o blog Sagrada Melancolia para as línguas Inglesa, Francesa e Espanhola, em colaboração com o autor, Sérgio Pereira.
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Haverá lugar para a idéia do fonógrafo enquanto máquina poética? Será legítimo falar de uma poética do fonógrafo? Para tais perguntas podemos imaginar uma resposta a dois tempos. Em primeiro lugar - mas não se trata de hierarquia - responderemos num plano que é simultaneamente teórico e etimológico. Com efeito, a fonografia deixa-se aproximar, pela sua própria definição, da idéia mesma de poesia: a escrita da voz, SL inscrição gráfica da phôné, a grafia servindo de veículo à transmissão e ao registo da sonoridade vocal. Porque é indiscutível ser assim que uma certa idéia da poesia nos chega da proveniência grega: na poesia, o poeta/a/fl, mesmo que nem sempre fale em seu nome. A precedência da fala sobre a grafia (agora sim, precedência hierárquica) é constitutiva desta velha noção "fonográfica" (entre aspas, claro) da poesia, com toda a distância histórica que a separa da invenção do fonógrafo - da máquina com esse nome - e mau grado todas as dúvidas que sempre rodearam a escrita alfabética como dispositivo de gravação efectiva (verdadeira) da voz que a precede (em todos os sentidos). Se a escrita pôde aparecer como simulação, mesmo falsificação, do discurso falado, isso sô confirma esta metafísica da voz na sua radical desconfiança quanto aos poderes singulares atribuídos à escrita. A antigüidade desta concepção não é, por outro lado, motivo para a afastarmos em absoluto da invenção histórica, muito recente, do fonógrafo. Pelo contrário: a narrativa já clássica da evolução dessa máquina, de Edison aos "nossos dias", faz-se precisamente em torno do objectivo instrumental da gravação, do graphós, face à voz ou aos sons que se pretendem registados com uma precisão crescente, isto é, com uma "verdade" ou "autenticidade" sempre maior em cada passo dessa evolução.
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Dizia Hegel, mergulhado no Volksgeist romântico, que a situação que mais convém à poesia épica é a que é caracterizada pelos «conflitos do estado de guerra» (1979, IV: 117). Hegel referia-se à luta travada entre «totalidades nacionais». Nem sempre foi assim. A Ilíada, fons et origo do epos ocidental, sobrepõe a iniciativa individual a qualquer autoridade centralizada. «They (the homeric characters) were egoists and individualists. An epic warrior must not be cribbed and cabined by responsibility to the common welfare; [...] bis greatness must arise from perfect freedom» (Routh 1971, I: 48). Segundo Wemer Jaeger, Tirteu, o poeta que cantou a areté espartana, «precisou apenas de transferir para a realidade das guerras messénicas o poderoso ethos que anima as cenas homéricas» (1979: 111). A vida acaba por imitar arte.
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No Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, que recolhe muita da poesia surgida ou circulada na corte portuguesa durante a segunda metade do século XV, 1 há um número significativo de trovas que fazem referência à prática musical, ou que utilizam termos técnicos oriundos da teoria da música. Estas trovas mereceram a Mário de Sampayo Ribeiro (na década de 1940) e a João de Freitas Branco (bastante mais tarde) comentários ou referências breves, mas permanecem em geral desconhecidas e inexploradas.2 Uma das secções do Cancioneiro mais ricas, deste ponto de vista, é aquela que transmite, numa seqüência coerente, as trovas endereçadas a Dom Diogo, Duque de Viseu, tendo como tema uma cena de pancadaria ocorrida enfre dois cantores profissionais.
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António Duarte Gomes Leal é ainda hoje um poeta maldito, arredado da notoriedade a que outros nomes da cultura (decerto não tão incómodos) ascenderam. E a incomodidade paga-se cara. Mas é esta feição subversiva, suposta cumplicidade com o satânico e o perverso, lado oculto de um bom senso que se preza e se cultiva, que torna esta poesia porventura mais atraente, mais sedutora e sublime na sua dimensão esquizofrénica, entre o delírio e o mistério. Gomes Leal nasceu em Lisboa a 6 de Junho de 1848, filho de um empregado da Alfândega que nunca chegaria a casar e a legitimar os filhos, António e Maria Fausta. O pai morreu ainda novo. Daí que a sua figura esteja relativamente ausente, nunca preenchendo uma presença forte no imaginári o poético de Gomes Leal. Mas a infância resguarda-se num lugar de felicidade e de utopia, memória que tantas vezes se recorda com saudade. Con ta que foi passada despreocupada e alegremente. As primeiras poesias surgem na Revolução de Setembro, ia o poeta nos dezanove anos . Soava a hora do satanismo, de Baudelaire, do fantástico, do mistério. Mas outros ventos o aguardavam entre 1879 e ]880. Falava-se de revolução, de socialismo e de operários. Os intelectuais paravam muito na Livraria Internacional de Carrilho Videira. Sabe-se lá quantas conspirações e outros devaneios não ocorriam entre amenas cavaqueiras e discursos mais exaltados.