Épica e guerra
Data(s) |
18/10/2012
18/10/2012
2003
|
---|---|
Resumo |
Dizia Hegel, mergulhado no Volksgeist romântico, que a situação que mais convém à poesia épica é a que é caracterizada pelos «conflitos do estado de guerra» (1979, IV: 117). Hegel referia-se à luta travada entre «totalidades nacionais». Nem sempre foi assim. A Ilíada, fons et origo do epos ocidental, sobrepõe a iniciativa individual a qualquer autoridade centralizada. «They (the homeric characters) were egoists and individualists. An epic warrior must not be cribbed and cabined by responsibility to the common welfare; [...] bis greatness must arise from perfect freedom» (Routh 1971, I: 48). Segundo Wemer Jaeger, Tirteu, o poeta que cantou a areté espartana, «precisou apenas de transferir para a realidade das guerras messénicas o poderoso ethos que anima as cenas homéricas» (1979: 111). A vida acaba por imitar arte. |
Identificador |
0871-2778 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Colibri |
Direitos |
openAccess |
Tipo |
article |