1000 resultados para História da Educação
Resumo:
A maioria dos estudos sobre desenvolvimento apontam a educação e a formao como principais factores decisivos para o progresso humano e econmico de uma sociedade. O Programa de Educação de Desenvolvimento Humano, perspectivas tericas, histricas e sociais pretende formar investigadores altamente qualificados, destinados principalmente ao ensino superior sem excluir outras instituies relacionadas com a problemtica da educação e formao. O objectivo principal do curso consiste em estudar os processos de desenvolvimento humano na perspectiva histrica, terica e social. Outro objectivo de analisar os processos de desenvolvimento tanto depende da perspectiva integrada de dimenso (sistema educativo, curriculum, etc) como das situaes relacionadas com processos educativos no formais e informais (cidade educativa, educação ambiental. Pretende-se tambm examinar as situaes de desenvolvimento institucional das escolas, a qualidade de educação e a profissionalizao de professores.
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O artigo descreve a trajetria, bem como apresenta as concluses de pesquisa que resultou em dissertao de mestrado em educação, defendida em 1997, cujo objeto de estudo o profissional que atua na educação infantil em nosso pas. As anlises levaram concluso de que, ao longo da história, tem-se reforado a imagem do profissional dessa rea como sendo a da mulher "naturalmente" educadora, passiva, paciente, amorosa, que sabe agir com bom senso, guiada pelo corao, em detrimento da formao profissional. A no-valorizao salarial, a inferioridade perante os demais docentes, a vinculao do seu trabalho com o domstico e a deficincia articulam-se difuso da figura mitificada, que no consegue desvincular-se das significaes que interligam a me e a criana.
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As polticas brasileiras de educação infantil (EI) nas ltimas quatro dcadas apresentam-se como resposta a vrias tenses. Nos anos 70, o despertar dos novos movimentos sociais trouxe o tema para a agenda de suas reivindicaes. Nos anos 80, presses em diferentes sentidos provocaram, de um lado, a expanso da EI seguindo, de modo geral, um modelo "a baixo custo" e, de outro, a conscincia social da EI como um direito das crianas pequenas educação e um direito de assistncia aos filhos de pais e mes trabalhadores (Constituio de 1988). O artigo descreve e analisa as tenses presentes, e suas conseqncias, em trs momentos da história da EI brasileira contempornea: a fase de expanso durante o governo militar; as inovaes trazidas pela Constituio de 1988; o impacto das reformas educacionais contemporneas sob a gide do "Consenso de Washington". A descrio e anlise desses momentos sero efetuadas no contexto dos modelos propugnados pelas organizaes multilaterais.
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Os municpios brasileiros tm uma longa história de atendimento educacional. Contudo, a partir de 1996, com a aprovao do Fundo de Manuteno e Desenvolvimento do Ensino Fundamental - Fundef -, houve um enorme incremento desse processo. O presente trabalho tem por objetivo analisar algumas causas e efeitos desse aumento de responsabilidade no que se refere sua capacidade de planejamento e de financiamento. Tero os municpios recursos fi nanceiros e instrumentos de gesto e planejamento para atender os novos desafi os? Os mecanismos federativos que mantm esse padro de oferta educacional, em especial o Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educação Bsica e de Valorizao dos Profissionais da Educação - Fundeb -, so sustentveis? Os resultados apontam para a necessidade de construo de mecanismos permanentes que assegurem a colaborao efetiva dos entes federados, com ampliao do papel da Unio no financiamento e no suporte tcnico relativo ao planejamento e avaliao.
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A história clnica, cada vez mais, vem sendo subestimada como ferramenta indispensvel formao mdica. Sendo esta desvalorizao multifatorial, dois so os fatores que a tornam menos atraente aos olhos dos recm-egressos das universidades e mesmo para alguns profissionais j graduados: o deslumbramento diante de procedimentos high tech e a lenda intelectualista que valoriza apenas aspectos terico-contemplativos do saber humano. O presente artigo de reviso tem por objetivo analisar as causas que levaram a esse quadro e contribuir com algumas sugestes para que ele possa ser ao menos minimizado.
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A educação vem passando por mudanças importantes e, ao longo da história, foi exercida com elevada severidade até passar por um processo significativo de evolução. Desde o século XIX, com o surgimento das ideias construtivistas, uma nova dinâmica de relação entre educador e educando se estabeleceu e foi mais além ao exigir que o educando assumisse seu papel na construção do conhecimento, e o educador exercesse a função de mediador e facilitador desse conhecimento.Já foi descrita uma grande variedade de métodos de ensino, sendo a maioria deles direcionados a pequenos grupos, embora exista aplicação de métodos a grupos maiores, tais como o Aprendizado Baseado em Equipes (TBL). Esta revisão de literatura descreve um breve percurso histórico da educação, chegando à educação centrada no estudante, bem como alguns dos métodos ativos de aprendizagem mais utilizados na atualidade.
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RESUMO Considerando a fundamental importncia do debate sobre a humanizao na rea da sade, apresentamos resultados de uma experincia didtica de formao humanstica com base na experincia esttica causada pela literatura do romance “Os Anos de Aprendizado de Wilhelm Meister”, de Goethe, com base numa atividade acadmica oferecida a estudantes e profissionais da rea da sade. Investigamos o potencial desta experincia como meio de fomentar a formao humanstica e a humanizao. Na coleta dos dados utilizamos metodologias qualitativas, partindo da observao participante e da história oral de vida. Os dados foram analisados com base na Fenomenologia Hermenutica. Inspirados na filosofia esttica de Friedrich Schiller e Immanuel Kant, verificamos que a leitura do romance, com apoio da metodologia utilizada na atividade, proporcionou o que entendemos ser uma educação humanizadora, por meio da “ampliao da experincia da arte” e do “despertar ldico”.
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Neste texto problematiza-se o enraizamento escolar da educação fsica, cotejando-se dois momentos histricos importantes da educação: um em Minas Gerais (a reforma do ensino de 1906) e o outro no Brasil (os novos ordenamentos legais). Ancorado em procedimentos da história cultural da educação, indica-se que a educação fsica, no princpio do sculo XX, foi inicialmente representada como recurso de regenerao da raa e de preparao para o trabalho, contribuindo para o projeto social republicano. Ao final do sculo, novas maneiras de representar a educação e a sociedade colocam desafios para a permanncia da educação fsica nas prticas escolares, e neste artigo defende-se sua insero como rea do conhecimento responsvel pela escolarizao da cultura corporal de movimento.
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Este artigo tem como objetivo discutir as possibilidades de ensino e construo de conhecimentos histricos na comunidade indgena guarani-mbya, da aldeia de Sapuca, em um contexto de educação escolar intercultural. Refletindo acerca da utilizao de documentao imagtica - fotografias, gravuras e iconografias produzidas por no-ndios como fontes histricas na reconstruo e no registro de uma memria indgena.
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Este estudo prope-se a identificar e analisar, na fala de uma pessoa com diagnstico de deficincia mltipla, aspectos do pensamento coletivo. Nossa pesquisa insere-se na abordagem histrico-cultural, que toma como referncia os trabalhos de Vygotsky e Bakthin a respeito da constituio da subjetividade como um processo de apropriao de relaes sociais. O trabalho emprico desenvolveu-se em uma instituio particular de carter assistencial para atendimento de pessoas com deficincia mltipla no estado de So Paulo. Enfocamos a dinmica discursiva de uma pessoa com deficincia mltipla, apresentando-a marcada por condies macroestruturais de produo e discutimos algumas implicaes na relao ensino-aprendizagem.
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Resumen tomado de la publicacin
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A definio de uma ideia de educação superior parece ser uma tarefa que alguns ps-modernistas lanam definitivamente para o caixote do lixo da história. Produto, por excelncia, da modernidade, e no cruzamento dos modelos humboldtiano, napolenico e de Oxbridge, a educação superior, tal como a herdmos, era centrada no conhecimento, isto , na sua produo (investigao), na sua distribuio (ensino) e na sua difuso pelo corpo social (funo de servio sociedade). O conhecimento e o seu manuseamento definiam no s a misso institucional como a natureza das organizaes consagradas ao ensino superior. A estes elementos componentes da ideia de educação superior foram incorporados outros igualmente estruturantes: a funcionalidade destas instituies em relao consolidao e desenvolvimento do Estado-nao. Os quadros necessrios ao funcionamento e estrutura do aparelho de Estado encontravam nas universidades e noutros institutos de ensino superior o lugar privilegiado para a sua formao. O que este artigo pretende argumentar que, num contexto em que a produo, a distribuio e a difuso do conhecimento se transformam, em que a globalizao/localizao intensifica sobretudo na Europa a fragilidade das instncias nacionais e em que o processo de massificao e de democratizao do acesso ao ensino superior o conduzem a outro modelo sociolgico que no o de origem, a educação superior est a viver uma identidade esquizide: educação terciria, ps-secundria, educação fundada na investigao, educação vocacional, etc. Esta situao requer um esforo de reflexividade que, ao mesmo tempo que recusa a procura essencialista de uma ideia de ensino superior, enfatiza a necessidade de promover uma perspectiva de educação que no soobre ao pobre paradigma da adaptabilidade, segundo o qual o critrio de utilidade de uma dada instituio directamente proporcional sua capacidade de sobreviver s mudanas operadas no seu ambiente organizacional.
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Arte e cultura so expresses da busca incessante do conhecimento. No entanto, nem todos fruem dessa busca e no encaram o conhecimento artstico e cultural como um prazer. Talvez porque a Escola de hoje veicule inmeros conhecimentos sem atender sua interiorizao plena. Talvez porque arte e cultura no passem de meros nomes a que a Escola se refere sem produzir nos seus estudantes uma transformao pessoal e uma vivncia autntica. Em parte porque perdemos a metfora das musas, filhas de Zeus e da sua amante Mnemosine que unidas inspiravam poetas, filsofos, professores e alunos. Trazer as musas Escola sinnimo de integrar, imaginar, interpretar, interrogar, inferir, investigar, intuir, isto , abrir caminhos para a autonomia e para uma Escola inspiradora da arte e da cultura. O presente artigo procura mostrar como se pode levar de novo Clio e as suas irms musas escola. A partir da fundamentao do estado da arte sobre a educação artstica e da anlise das opinies de 40 professores de História da Arte sobre a necessidade de educação do olhar artstico, so delineados quatro princpios orientadores da promoo da busca incessante do conhecimento de que a arte e a cultura so expresses nobres.
Resumo:
Entre 1936 e 1974, perodo que corresponde maior parte da história do Estado Novo, as questes relativas educação estiveram sob a alada do ministrio da Educação Nacional, que substituiu o ministrio da Instruo Pblica. Este artigo pretende caracterizar os homens que, nesse mesmo perodo, desempenharam a funo de ministros da Educação Nacional. Sero estudados aspectos como as geraes a que pertenciam, a respectiva formao acadmica e os cursus honorum, sempre em comparao com os restantes membros do governo de Portugal.