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Objetivos: A proporção de ocorrência de alcoolismo em homens e mulheres tem uma variação de 14:1 até 2:1, mostrando a necessidade de estudos específicos para a população feminina. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil e a evolução de alcoolistas, segundo gênero e gravidade da dependência. Métodos: Realizou-se um estudo longitudinal retrospectivo de 114 homens e 57 mulheres alcoolistas (CID-10), inscritos no ambulatório da Faculdade de Medicina de Botucatu, no período de 1990-1994 e avaliados até julho de 1997. Utilizou-se um questionário semi-estruturado, e, para avaliação da gravidade do alcoolismo, o Short Alcohol Dependence Data. Resultados/Conclusões: Os principais resultados mostraram que a estrutura familiar estava comprometida com: relacionamento difícil para 55,6% das mulheres e 65,7% dos homens; violência familiar em 74,1% das mulheres e 61,1% dos homens. As mulheres iniciaram a ingestão mais tarde que os homens (p=0,01), em geral com seus cônjuges (p=0,00). Não houve diferença de evolução no tratamento entre os gêneros. Os principais fatores associados à melhor resposta ao tratamento, independentemente do sexo, foram: nível de gravidade de dependência do álcool (dependentes leves e moderados apresentaram 5,59 vezes mais chances de melhorar do que os dependentes graves); ser praticante de alguma religião (2,3 vezes mais chances de melhora do que os pacientes que não eram praticantes); e tempo de seguimento no programa, negativamente correlacionado a chances de melhora (0,68 vezes menos chances de melhora que aqueles que permaneceram por tempo menor em tratamento).
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Ethnopharmacological relevance: Bauhinia forficata Link, commonly known as paw-of-cow, is widely used in Brazilian folk medicine for the treatment of diabetes.Aim of this study: To evaluate the effect of Bauhinia forficata treatment on maternal-fetal outcome and antioxidant systems of streptozotocin-induced diabetic rats.Materials and methods: Virgin female Wistar rats were injected with 40 mg/kg streptozotocin before mating. Oral administration of an aqueous extract of Bauhinia forficata leaves was given to non-diabetic and diabetic pregnant rats at increasing doses: 500 mg/kg from 0 to 4th day of pregnancy, 600 mg/kg from 5th to 14th day and 1000 mg/kg from 15th to 20th day. At day 21 of pregnancy the rats were anaesthetized with ether and a maternal blood sample was collected for the determination superoxide dismutase (SOD) and reduced glutathione (GSH). The gravid uterus was weighed with its contents and fetuses were analyzed.Results and conclusion: The data showed that the diabetic dams presented an increased glycemic level, resorption, placental weight, placental index, and fetal anomalies, and reduced GSH and SOD determinations, live fetuses, maternal weight gain, gravid uterine weight, and fetal weight. It was also verified that Bauhinia forficata treatment had no hypoglycemic effect, did not improve maternal outcomes in diabetic rats, but it contributed to maintain GSH concentration similarly to non-diabetic groups, suggesting relation with the decreased incidence of visceral anomalies. (C) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Background: There is no evidence about the integrated issue on glycemia, lipid profile, oxidative stress, and anomaly frequency of pregnant diabetic rats neonatally exposed to streptozotocin.Objective: Evaluating the impact of hyperglycemia in diabetic rats neonatally exposed to streptozotocin on maternal reproductive and fetal outcomes and the relationship with lipid profile and maternal oxidative stress.Material and Methods: Ten 90-day-old female Wistar rats were mated to obtain offspring. Some of these newborns received streptozotocin (70 mg/kg, i.p. - n5-STZ group) and the remainder given only citrate buffer (control group) on their day 5 of life. At adult life, these rats (n =13 animals/group) were mated and, at day 21 of pregnancy, they were killed to obtain a maternal blood samples for biochemical determinations. The gravid uterus was weighed with its contents and fetuses were analyzed.Results: At day 0 of pregnancy, glycemic means of n5-STZ rats were significantly greater compared to those of control rats, but presented fetuses classified as small for pregnancy age. The n5-STZ rats showed increased total cholesterol, triglycerides, MDA concentrations, lower SOD activity and increased frequency fetal visceral anomalies as compared to the control group.Conclusion: This study showed that the experimental model used led to mild hyperglycemia during pregnancy, although it did not lead to increased macrosomic fetus rates. The hyperglycemic maternal environment caused metabolic alterations, including increased triglyceride and total cholesterol concentrations, and elevated oxidative stress, contributing to increase fetal visceral anomalies.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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CONTEXTO: A síndrome HELLP é uma grave complicação da gestação caracterizada por hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia. Algumas gestantes desenvolvem somente uma ou duas dessas características da síndrome HELLP. Esse quadro é denominado de síndrome HELLP parcial (SHP). OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar as repercussões maternas e perinatais das mulheres que desenvolveram SHP e comparar os resultados com mulheres que tiveram hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia sem alterações dos exames laboratoriais para síndrome HELLP. TIPO DE ESTUDO: Observacional, retrospectivo e analítico. LOCAL: Maternidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, São Paulo, Brasil. AMOSTRA: Foram selecionadas gestantes ou puérperas que tiveram elevação dos níveis pressóricos detectada pela primeira vez após a primeira metade da gestação com ou sem proteinúria entre janeiro/1990 a dezembro/1995. As mulheres foram divididas em dois grupos: Grupo SHP quando as mulheres com hipertensão arterial tinham pelo menos uma, mas não todas as alterações de exames que demonstravam hemólise, elevação das enzimas hepáticas ou plaquetopenia e Grupo Hipertensas pacientes com hipertensão sem alterações nos exames laboratoriais para síndrome HELLP. PRINCIPAIS VARIÁVEIS: Analisamos idade materna, raça, paridade, classificação da hipertensão, idade gestacional no diagnóstico da SHP, alterações nos exames laboratoriais para síndrome HELLP, tempo de permanência no hospital, complicações maternas, via de parto, incidência de prematuridade, restrição de crescimento intra-uterino, natimortos e neomortos. RESULTADOS: 318 mulheres foram selecionadas, das quais 41 (12,9%) tiveram SHP e 277 (87,1%) não desenvolveram alterações dos exames laboratoriais que compõem o diagnóstico da síndrome HELLP. A pré-eclâmpsia foi um tipo de hipertensão mais freqüente no grupo SHP que no grupo hipertensas. Não houve pacientes com hipertensão crônica isolada que desenvolveram SHP. A taxa de cesárea, eclâmpsia e de partos prematuros foi significativamente mais freqüente no grupo SHP que no grupo hipertensas. CONCLUSÃO: Observamos uma conduta agressiva nas pacientes com SHP, que resultou na interrupção imediata da gestação, com elevada taxa de cesárea e de recém-nascido pré-termo. Esta conduta deve ser revista para a redução desses índices.
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The aim of the present study was to evaluate the effect of Ginkgo biloba treatment (EGb 761, 200 mg kg-1 day-1) administered from day 0 to 20 of pregnancy on maternal reproductive performance and on the maternal and fetal liver antioxidant systems of streptozotocin-induced diabetic Wistar rats. on day 21 of pregnancy, the adult rats (weighing approximately 250 ± 50 g, minimum number = 13/group) were anesthetized to obtain maternal and fetal liver samples for superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GSH-Px), and total glutathione (GSH-t) determinations. The uterus was weighed with its contents. The diabetic (G3) and treated diabetic (G4) groups of rats presented significant maternal hyperglycemia, reduced term pregnancy rate, impaired maternal reproductive outcome and fetal-placental development, decreased GSH-Px (G3 = G4 = 0.6 ± 0.2) and SOD (G3 = 223.0 ± 84.7; G4 = 146.1 ± 40.8), and decreased fetal CAT activity (G3 = 22.4 ± 10.6; G4 = 34.4 ± 14.1) and GSH-t (G3 = G4 = 0.3 ± 0.2), compared to the non-diabetic groups (G1, untreated control; G2, treated). For G1, maternal GSH-Px = 0.9 ± 0.2 and SOD = 274.1 ± 80.3; fetal CAT = 92.6 ± 82.7 and GSH-t = 0.6 ± 0.5. For G2, G. biloba treatment caused no toxicity and did not modify maternal or fetal-placental data. EGb 761 at the nontoxic dose used (200 mg kg-1 day-1), failed to modify the diabetes-associated increase in maternal glycemia, decrease in pregnancy rate, decrease in antioxidant enzymes, and impaired fetal development when the rats were treated throughout pregnancy (21 days).
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objective: Alterations in the size of the [CAG](n) repeats of the AR gene have been described in several types tumors. The purpose of this study was to evaluate if there is an association between the AR [CAG](n) repeat alleles and the relative risk for head and neck cancer and to analyse microsatellite instability (MSI) and loss of heterozygosity (LOH) in these tumors.Design: Matched samples of blood and head and neck tumors were evaluated using two methodologies, silver-stained gels to perform the analyses of MSI and LOH, and automated analysis to confirm these results and for genotyping of the AR [CAG](n), repeat length. Sixty-nine individuals without cancer were used as a control group for both procedures. The Log-rank test was used to compare overall survival and disease-free survival curves. The Cox proportional hazards regression models were performed to determine the [CAG], repeats as an independent prognostic factor.Results: Patients with alleles <= 20 in the male group showed a correlation with lower disease-free survival (P = 0.0325) and with recurrence or metastasis (RR 2.52, CI 95%). in the female group, the allele 2 (longer allele) showed a significant lower mean of [CAG](n), repeat when compared to the control group. Microsatellite instability was detected in nine cases in both procedures. In six out of these nine cases, we observed a reduction of the AR [CAG](n) repeat length. LOH was detected in one out of 17 women informative for oral cancer in both procedures.Conclusion: These results suggest that short [CAG](n) repeat length (: 20) polymorphism is associated with poor prognosis in a subset of male patients with head and neck cancer and that AR gene microsatellite instability is uncommon in these tumors. (C) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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OBJETIVO: Avaliar a associação entre índice de Apgar menor que sete no 5º minuto, os fatores pré-natais e resultados pós-natais. MÉTODOS: Trata-se de estudo retrospectivo com 27.252 recém-nascidos em maternidade escola com população de baixo risco obstétrico, de janeiro de 2003 a dezembro de 2010. Prontuários de todos os casos com índice de Apgar < 7 no 5º minuto (n = 121; - 0,4%) e de 363 casos com Apgar > 7 no 5º minuto, escolhidos ao acaso, foram revisados. Os principais desfechos estudados foram: óbito neonatal, insuficiência respiratória neonatal, necessidade de intubação orotraqueal e de unidade terapia intensiva (UTI) neonatal e encefalopatia hipóxico-isquêmica. RESULTADOS: Após análise de regressão múltipla, desacelerações tardias (DIP II) (OR: 2,4; IC95%: 1,4-4,1) e período expulsivo prolongado (OR: 3,3; IC 95%: 1,3-8,3) se associaram com Apgar < 7 no 5º minuto; assim como com insuficiência respiratória ao nascimento (OR: 3,0; IC 95%: 1,3-6,9), intubação traqueal (OR: 2,5; IC 95%: 1,2-4,8), necessidade de UTI neonatal (OR: 9,5; IC 95%: 6,7-16,8) e encefalopatia hipóxico-isquêmica (OR: 14,1; IC 95%: 3,6-54,7). Nenhuma outra variável prénatal se associou com Apgar < 7 no 5º minuto (p < 0,05). CONCLUSÃO: DIP II e período expulsivo prolongado estão associados com Apgar < 7 no 5º minuto em população obstétrica de baixo risco; situação essa relacionada com maior risco de insuficiência respiratória no parto, necessidade de suporte ventilatório e encefalopatia hipóxico-isquêmica.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Background and aims: Staphylococcus epidermidis and other coagulase-negative staphylococci (CoNS) are the most common agents of continuous ambulatory peritoneal dialysis (CAPD) peritonitis. Episodes caused by Staphylococcus aureus evolve with a high method failure rate while CoNS peritonitis is generally benign. The purpose of this study was to compare episodes of peritonitis caused by CoNS species and S. aureus to evaluate the microbiological and host factors that affect outcome. Material and methods: Microbiological and clinical data were retrospectively studied from 86 new episodes of peritonitis caused by staphylococci species between January 1996 and December 2000 in a university dialysis center. The influence of microbiological and host factors (age, sex, diabetes, use of vancomycin, exchange system and treatment time on CAPD) was analyzed by logistic regression model. The clinical outcome was classified into two results (resolution and non-resolution). Results: the odds of peritonitis resolution were not influenced by host factors. Oxacillin susceptibility was present in 30 of 35 S. aureus lineages and 22 of 51 CoNS (p = 0.001). There were 32 of 52 (61.5%) episodes caused by oxacillin-susceptible and 20 of 34 (58.8%) by oxacillin-resistant lineages resolved (p = 0.9713). of the 35 cases caused by S. aureus, 17 (48.6%) resolved and among 51 CoNS episodes 40 (78.4%) resolved. Resolution odds were 7.1 times higher for S. epidermidis than S. aureus (p = 0.0278), while other CoNS had 7.6 times higher odds resolution than S. epidermidis cases (p = 0.052). Episodes caused by S. haemolyticus had similar resolution odds to S. epidermidis (p = 0.859). Conclusions: S. aureus etiology is an independent factor associated with peritonitis non-resolution in CAPD, while S. epidermidis and S. haemolyticus have a lower resolution rate than other CoNS. Possibly the aggressive nature of these agents, particularly S. aureus, can be explained by their recognized pathogenic factors, more than antibiotic resistance.