862 resultados para Ensino da Leitura


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Este artigo aborda as formulações que adolescentes, alunos do ensino fundamental, elaboram sobre cor e preconceito, a partir da relação que estabelecem com as músicas que consomem. Nesse sentido, o consumo é visto como uma chave para a compreensão desse grupo etário e de uma das dimensões de sua vida: a leitura que fazem da hierarquia da cor e a forma como se percebem nela. Importa-nos, portanto, perscrutar de que forma a preferência manifestada por adolescentes que cursam o ensino fundamental permite entrever a relação que estabelecem com esse significante social brasileiro - a cor - e uma das relações estabelecidas com ele - o preconceito.

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Este artigo aborda as formulações que adolescentes, alunos do ensino fundamental, elaboram sobre cor e preconceito, a partir da relação que estabelecem com as músicas que consomem. Nesse sentido, o consumo é visto como uma chave para a compreensão desse grupo etário e de uma das dimensões de sua vida: a leitura que fazem da hierarquia da cor e a forma como se percebem nela. Importa-nos, portanto, perscrutar de que forma a preferência manifestada por adolescentes que cursam o ensino fundamental permite entrever a relação que estabelecem com esse significante social brasileiro - a cor - e uma das relações estabelecidas com ele - o preconceito.

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Contra a ideia de que os conhecimentos técnicos do professor de língua materna sirvam prioritariamente ao conteúdo de seu ensino ou ao planejamento de suas aulas, neste artigo, discute-se o preceito de que tal conhecimento seja assumido também como base para a elaboração de uma atitude a ser mantida nas interações face a face da sala de aula. Essa atitude diz respeito à constante necessidade de tomar decisões diante do inesperado e aponta para a construção de um lugar discursivo específico do professor de língua - o de quem escuta a palavra do aluno e a enlaça à sua, de maneira a garantir que a assunção de um lugar de sujeito passe por uma reflexão sobre os meios linguísticos disponíveis para tanto. Toma-se como exemplo para esse debate a interpretação inusitada que alguns alunos fazem da palavra "rataria", presente num texto de Monteiro Lobato. Discutem-se certas atitudes que poderiam ser tomadas em relação a esse erro de leitura e suas implicações: requisitar a modificação da resposta, modificar o material didático, explicitar o trabalho linguístico subjacente ao erro ou utilizar o erro como pretexto para outras atividades. Os encaminhamentos discutidos fundamentam-se na premissa de que erros e outras manifestações imprevistas não apenas revelam procedimentos de construção do conhecimento, mas também oferecem oportunidades importantes para que o professor se faça incluir na palavra do aluno, sendo, portanto, um aspecto fundamental na construção de uma relação em que o ensino se torne possível.

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Pós-graduação em Serviço Social - FCHS

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A leitura, a escrita e a sua aquisição são pesquisadas em vários domínios do saber segundo perspectivas epistemológicas diversas; dessas pesquisas resulta intensa e diversificada produção de saberes. A alfabetização, como trabalho escolar, passa pelo embate entre práticas estabelecidas e novas propostas teóricas, sobretudo a construtivista. Isto não significa que as inovações teóricas sejam realmente aplicadas ou que as expectativas da sociedade quanto à educação escolar sejam atendidas. Para isso contribuem muitos fatores. A elaboração de uma visão do conjunto das diferentes contribuições teóricas e de suas implicações para a relação pedagógica pode ajudar a compreender o que acontece com o trabalho relativo à alfabetização do ponto de vista didático.Contribuir para o desenvolvimento desse processo constitui o objetivo deste trabalho. Para isso visitamos os diversos enfoques teóricos da leitura e da escrita, as relações entre oralidade e escrita, as abordagens pedagógicas, focalizamos as tendências atuais, sobretudo o construtivismo.

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Apresentação da proposta de trabalho com a literatura no ensino médio do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da UFG, seguida de considerações sobre concepções e práticas de leitura do texto literário na escola. Palavras-chave: Leitura na escola; ensino de literatura; recepção.

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Com base nas considerações de alguns críticos literários reconhecidamente empenhados com o problema do ensino da literatura, notadamente Antonio Candido, o presente texto propõe uma breve reflexão sobre o corpus literário a ser adotado em sala-de-aula pelo professor do ensino médio. Em outros termos, trata-se de uma busca, não propriamente de respostas mas de subsídios teóricos, capazes de embasar as reflexões daqueles que se perguntam sobre o que ler, ou o que ensinar em literatura.Palavras-chave: Literatura; ensino; leitura; teoria literária.

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Utilização da métrica latina e de algumas noções de semiótica na leitura de hexámetros virgilianos.

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Este artigo constitui uma proposta atualizada para a organização de curso de tradução de nível universitário, fundamentado, teórica e metodologicamente, na análise contrastiva de base textual-pragmática.

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Pós-graduação em Educação - FCT

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Destinado principalmente a professores, este livro, de Maria Heloísa Martins Dias, tem o objetivo, principalmente, de estimular o leitor a questionar e refletir sobre a literatura e as abordagens que esse tipo de leitura suscita. Busca, enfim, abrir novos horizontes aos que se dedicam à tarefa de ensinar a ler o texto literário. No primeiro momento, a obra traz reflexões sobre o estado da arte do ensino de literatura, discutindo postulações consagradas de autores como Roland Barthes, Todorov, Eduardo Lourenço, Derrida, Paul de Man e Nino Júdice. Conceitos como a divisão da literatura em períodos históricos e sua classificação em escolas literárias são exaustivamente dissecados e questionados. No segundo momento, Dias apresenta propostas de práticas metodológicas voltadas à abordagem da poesia portuguesa, enfocando autores como Camões, Gil Vicente, Bocage e Alexandre O'Neill. Sem oferecer modelos e receitas, essas práticas de leitura sugerem múltiplas possibilidades de lidar com a poesia, mas sempre com o foco na aventura da criação e nos caminhos da inventividade.

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Organizado por Ana Maria de Andrade Caldeira, este livro é composto por 16 capítulos escritos por professores e pós-graduandos de diversas especialidades científicas. Eles procuram problematizar questões fundamentais para o ensino de disciplinas como Biologia, Física e Matemática. Os autores apresentam estudos teóricos e empíricos com conteúdos extraídos da História e Filosofia das Ciências, tentando, ao mesmo tempo, lançar um olhar para a sala de aula, localizando e criticando conceitos que, eventualmente, são trabalhados de forma distorcida ou inadequada, com reflexos diretos e negativos na prática docente e na disseminação do conhecimento científico. Organizado de forma didática, o livro se divide em quatro grandes subáreas, cada uma delas agrupando estudos sobre diversos temas afins da Matemática, Física, Química e Biologia, respectivamente. O fio condutor da obra está na interface que todos os autores constroem entre o tema discutido e a História ou a Filosofia referentes aos quatro grandes blocos que o livro aborda. Embora denso e bastante específico, trata-se de um trabalho de leitura agradável.

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Organizado por João José Caluzi e Silvia Regina Quijadas Aro Zuliani, este livro traz uma série de estudos nos quais os autores procuram discutir o ensino da Química à luz da História da Ciência e das metodologias científicas consagradas pelas instituições de ensino brasileiras na disseminação dos conhecimentos sobre a matéria, sempre com um viés analítico e por vezes bastante crítico. A coletânea aborda desde uma proposta de integração da Filosofia da Química no currículo e na didática da matéria até a prevenção de acidentes na execução de experimentos de Química no ensino médio, passando por um balanço crítico sobre as obras de Química adotadas no Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio e da utilização e avaliação dos objetos de aprendizagem por professores de Química nas salas de aula brasileiras. A obra também fala do ensino da Química do ponto de vista mais específico, como nos artigos que discutem os pressupostos históricos e filosóficos sobre o princípio da incerteza, a tentativa de uma leitura kuhniana do conceito de substância e o estudo do termo densidade como obstáculo verbal à compreensão dos conceitos.

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A autora discute a presença quase insignificante da poesia no ensino fundamental, mostrando também que são inúmeros os equívocos didáticos quando se recorre ao gênero nas salas de aula. Ela ainda analisa as razões do predomínio de livros didáticos e paradidáticos com sustentação filosófica e teórica ultrapassada e que apresentam textos literários infantis geralmente de natureza narrativa. Para a pesquisadora, trata-se de uma espécie de desperdício, pois a poesia infantil teria mais possibilidades de contribuir na difícil tarefa de despertar nos estudantes o gosto pela leitura. Ela cita Bamberger, para quem a poesia é o único gênero capaz de despertar leitores em qualquer faixa etária ou fase de leitura. A pesquisa foi realizada com professores de três escolas de nível básico e teve dimensões pedagógicas, já que a autora levantou a formação geral desses professores e os reflexos dessa formação na prática pedagógica, especificamente no que tange a conteúdos e formas de ensino de literatura infantil. A autora também apresenta uma metodologia de leitura, mais produtiva e critica do que a normalmente empregada nas escolas, a qual parte da constatação de que os estímulos do mundo poético integram a vida da criança desde muito cedo, mas ainda têm de ser inseridos na escola.