A CONSTRUÇÃO DO PERFIL DE DOCENTES COMO VALOR NA GESTÃO EDUCATIVA DE UM SISTEMA DE ENSINO

O final do século XX e o início século XXI foram conceituados como a era do conhecimento e da informação . As pessoas buscam constantemente aperfeiçoar-se no âmbito pessoal, profissional e em sua rede de relacionamentos com o propósito de atingirem suas metas. A concorrência e a competitividade fazem o indivíduo motivar-se para se tornar mais habilitado e superar suas limitações, oferecendo às organizações um profissional eficiente, flexível e dinâmico. Os cursos de aperfeiçoamento profissional surgem como uma resposta a esta demanda social e profissional, possibilitando o aprendizado contínuo, acessível e qualificado. O Brasil possui instituições habilitadas a fornecer este tipo de treinamento e aperfeiçoamento. Algumas delas estão inseridas no Sistema S, pertencentes ao Terceiro Setor. Esses cursos, apesar de atenderem plenamente a demanda existente, não possuem um perfil ideal de profissional já mapeado e construído para facilitar a gestão e o atendimento da sua clientela. Objetiva-se através deste estudo criar uma ferramenta que possibilite aos gestores das instituições oferecedoras de cursos de treinamento e aperfeiçoamento profissional, mapear e construir um perfil de docência ideal. Para criação de tal perfil serão entrevistados docentes, coordenadores e técnicos de uma das instituições que fazem parte do Sistema S, o SENAC-SP, em duas unidades Osasco e Santo André. Espera-se com este estudo, que tal ferramenta seja criada e torne-se uma facilitadora para o gestor (que trabalhe com oferta dos cursos de aperfeiçoamento profissional), cuja principal atividade, em tais organizações, é selecionar e contratar profissionais aptos a ministrarem estes cursos, além de zelar permanentemente por seu aperfeiçoamento profissional.(AU)

ANÁLISE DA ASSOCIAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO DE PRIVATE EQUITY E VENTURE CAPITAL NO DESEMPENHO DE EMPRESAS COM AÇÕES NA BOVESPA

A vantagem competitiva e o desempenho organizacional são conceitos administrativos estreitamente ligados à competitividade das empresas e sua permanência no mercado a longo prazo. Para que alcancem tal objetivo, de acordo com os fundamentos da RBV, as capacidades organizacionais dessas empresas devem ser dinâmicas, o que significa estar à frente das mudanças ambientais, mantendo, criando e desenvolvendo novas capacidades. Um dos caminhos para que isso se realize é a aposta na sua capitalização, que pode ocorrer com a captação de recursos de terceiros ou recursos próprios, com maior ou menor grau de risco. A captação de recursos com capital de terceiros acontece, principalmente, via instituições financeiras e factorings. A captação por meio de capital próprio pode ocorrer por retenção de lucros ou pelo underwriting. A emissão feita via mercado primário configura a oferta pública inicial de ações ou Initial Public Offering (IPO). No Brasil, a escolha dos fundos de Private Equity e Venture Capital, segmentos do mercado financeiro que consistem fundamentalmente em aporte temporário de capital, vem crescendo consideravelmente nos últimos anos. Contudo, existem poucas pesquisas a respeito da utilização e do desempenho financeiro que esses fundos trazem para as empresas. O presente estudo procura averiguar se as empresas que estavam listadas na BOVESPA no período de 2002 a 2008 e que receberam recursos via Private Equity e Venture Capital com IPO desenvolveram desempenho financeiro superior às que receberam ou não outros tipos de financiamento no mesmo período. Foram selecionados dados secundários como: balanços patrimoniais, demonstração de resultados e valores das ações, utilizando-se da base de dados da Economática. Tomando o logaritmo do Q de Tobin como variável dependente e log_Ativo, Debt to Equity, ROA, crescimento de vendas, crescimento de investimentos, crescimento investimento Fama e CrescInv_endividamento como variáveis de controle, foram aplicados testes estatísticos, comparando a média dos índices, seguidos de análise por setor econômico, subsetor e segmento. Os resultados encontrados apontam que as empresas que receberam recursos via Private Equity e Venture Capital com IPO, tornaram-se diferentes das demais empresas que estavam listadas na BOVESPA naquele período. O presente trabalho busca, dessa forma, contribuir para o enriquecimento de conhecimento acadêmico acerca do tema.(AU)

GESTÃO DE IES NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO: PERCEPÇÃO DE GESTORES DA INFLUÊNCIA DE FATORES AMBIENTAIS

Esta pesquisa investigou a percepção de gestores de Instituições de Ensino Superior na Região Metropolitana de São Paulo visando compreender a influência dos fatores ambientais na gestão das IES através da proposição e validação de um modelo conceitual e um instrumento de pesquisa. A literatura apontou para uma convergência entre as teorias institucional, administração estratégica e gestão escolar de forma a mostrarem a influência de fatores ambientais externos e internos na gestão. A relevância deste trabalho verificou-se através de evidências empíricas tratadas na modelagem de equações estruturais que confirmou o modelo proposto apontando que os fatores ambientais externos são os que mais influenciam a gestão das IES na percepção dos respondentes. Desta forma o trabalho contribuiu para o preenchimento de uma lacuna existente nos estudos acadêmicos sobre a gestão escolar.(AU)

O ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL E O IMPACTO NO VALOR DAS AÇÕES: UM ESTUDO DE EVENTO

Diante da necessidade de inserção de políticas de desenvolvimento sustentável dentro do contexto das organizações, as empresas investem em recursos esperando que a adoção dessas práticas possa trazer benefícios econômicos e estratégicos, refletidos na imagem da organização e na sua valorização no mercado. Neste cenário, Índices de Sustentabilidade foram criados em escala global, e estes índices em geral, avaliam várias dimensões das relações da organização com a sociedade, meio ambiente e com os provedores de capital para a empresa. No Brasil, especificamente no ano de 2005, foi criado o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) para reunir as ações de empresas que incorporam em suas diretrizes de negócio práticas de responsabilidade social e sustentabilidade empresarial. Com isso, a presente dissertação tem por objetivo verificar qual o impacto no valor das ações de uma amostra de 43 empresas perante a entrada ou saída das mesmas das carteiras do ISE. A metodologia de estudo de evento buscou identificar os retornos anormais após as divulgações das carteiras do ISE, de 2005 a 2009, através do modelo de retorno ajustado ao risco e ao mercado. Os dados financeiros, antes e depois do evento, foram extraídos da base de dados da Bolsa de Valores de São Paulo. Os resultados alcançados indicaram relação positiva entre a participação de algumas empresas nas carteiras do ISE e o desempenho financeiro das suas ações, além de mostrar que os investimentos necessários em desenvolvimento sustentável não acarretam perdas, visto a predominância de retornos anormais positivos em todas as situações analisadas neste estudo.

A SATISFAÇÃO DO UNIVERSITÁRIO EM IES PARTICULARES NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO: UM MODELO DE MENSURAÇÃO

A gestão das instituições de ensino superior (IES) no Brasil tem apresentado inconsistências gerenciais: O que se faz não é o que o aluno espera. O que se ensina não é, geralmente, o que os universitários veem em seu Campus. A literatura aponta para, basicamente, duas questões as quais potencialmente apresentam maior impacto acerca desta realidade: A intervenção do governo na intenção de gerir a qualidade do ensino e a industrialização do ensino. Paralelo a estas questões, há uma carência na literatura de aportes ao que se refere à satisfação dos clientes. Muito embora existam modelos de mensuração, como a ACSI e o ESCI, e diversos conceitos de satisfação, os esforços direcionados para públicos específicos são insuficientes e/ou até inexistentes em alguns casos. Por fim, segundo o ANUP o Sudeste abriga quase a metade de todas as IES do país, sendo-as, com ampla predominância, instituições particulares, reiterando a relevância desta região para o Brasil e das IES privadas no país. Assim, este estudo se dispõe a aproximar os temas gestão de instituições de ensino superior, satisfação do consumidor e, por fim, o papel da região sudeste do país para a educação, com ênfase nas IES particulares, objetivando adaptar e validar um instrumento capaz de ser aplicado na gestão acadêmica e evidenciar os determinantes que promovem satisfação do universitário. Por meio deste projeto, pode-se analisar a utilização de um modelo adaptado do ACSI e identificar pesos e coeficientes entre as variáveis propostas: Expectativa, Qualidade, Valor e Satisfação.

Non-aqueous silicone elastomer gels as a vaginal microbicide delivery system for the HIV-1 entry inhibitor maraviroc

Aqueous semi-solid polymeric gels, such as those based on hydroxyethylcellulose (HEC) and polyacrylic acid (e.g. Carbopol®), have a long history of use in vaginal drug delivery. However, despite their ubiquity, they often provide sub-optimal clinical performance, due to poor mucosal retention and limited solubility for poorly water-soluble actives. These issues are particularly pertinent for vaginal HIV microbicides, since many lead candidates are poorly water-soluble and where a major goal is the development of a coitally independent, once daily gel product. In this study, we report the use of a non-aqueous silicone elastomer gel for vaginal delivery of the HIV-1 entry inhibitor maraviroc. In vitro rheological, syringeability and retention studies demonstrated enhanced performance for silicone gels compared with a conventional aqueous HEC gel, while testing of the gels in the slug model confirmed a lack of mucosal irritancy. Pharmacokinetic studies following single dose vaginal administration of a maraviroc silicone gel in rhesus macaques showed higher and sustained MVC levels in vaginal fluid, vaginal tissue and plasma compared with a HEC gel containing the same maraviroc loading. The results demonstrate that non-aqueous silicone gels have potential as a formulation platform for coitally independent vaginal HIV microbicides.

Sustained release of the CCR5 inhibitors CMPD167 and maraviroc from vaginal rings in rhesus macaques

Antiretroviral entry inhibitors are now being considered as vaginally administered microbicide candidates for the prevention of the sexual transmission of human immunodeficiency virus. Previous studies testing the entry inhibitors maraviroc and CMPD167 in aqueous gel formulations showed efficacy in the macaque challenge model, although protection was highly dependent on the time period between initial gel application and subsequent challenge. In this paper, we describe the sustained release of maraviroc and CMPD167 from matrix-type silicone elastomer vaginal rings both in vitro and in vivo. Both inhibitors were released continuously during 28 days from rings in vitro at rates of 100 to 2,500 µg/day. In 28-day pharmacokinetic studies in rhesus macaques, the compounds were measured in the vaginal fluid and vaginal tissue; steady-state fluid concentrations were ~10(6)-fold greater than the 50% inhibitory concentrations (IC(50)s) for simian human immunodeficiency virus 162P3 inhibition in macaque lymphocytes in vitro. Plasma concentrations for both compounds were very low. The pretreatment of macaques with Depo-Provera (DP), which is commonly used in macaque challenge studies, was shown to significantly modify the biodistribution of the inhibitors but not the overall amount released. Vaginal fluid and tissue concentrations were significantly decreased while plasma levels increased with DP pretreatment. These observations have implications for designing macaque challenge experiments and also for ring performance during the human female menstrual cycle.

Raf kinase inhibitor protein RKIP enhances signaling by glycogen synthase kinase-3β

Raf kinase inhibitory protein (RKIP) is a physiologic inhibitor of c-RAF kinase and nuclear factor ?B signaling that represses tumor invasion and metastasis. Glycogen synthase kinase-3ß (GSK3ß) suppresses tumor progression by downregulating multiple oncogenic pathways including Wnt signaling and cyclin D1 activation. Here, we show that RKIP binds GSK3 proteins and maintains GSK3ß protein levels and its active form. Depletion of RKIP augments oxidative stress-mediated activation of the p38 mitogen activated protein kinase, which, in turn, inactivates GSK3ß by phosphorylating it at the inhibitory T390 residue. This pathway de-represses GSK3ß inhibition of oncogenic substrates causing stabilization of cyclin D, which induces cell-cycle progression and ß-catenin, SNAIL, and SLUG, which promote epithelial to mesenchymal transition. RKIP levels in human colorectal cancer positively correlate with GSK3ß expression. These findings reveal the RKIP/GSK3 axis as both a potential therapeutic target and a prognosis-based predictor of cancer progression.

Politics, ethics, and the search for a just international order:symposium in honour of Stanley Hoffmann

Published symposium with Stanley Hoffmann (Harvard), Suzanne Berger (MIT), Michael Doyle (Columbia), Peter Gourevitch (California San Diego), Robert Keohane (Princeton), Andrew Moravcsik (Princeton). Ed. James Shields, French Politics, 7 (3/4) 2009, 359-436. ISSN 1476-3419 (print) 1476-3427 (online)

Case Comment : Jones v Kernott:which road to Rome?

Jones v Kernott [2011] UKSC 53 (SC) Stack v Dowden [2007] UKHL 17; [2007] 2 A.C. 432 (HL). Casenote explores the implications of the ruling in Jones v Kernott by the Supreme Court and assesses its implications for English Property Law. Building on the commonwealth experience the casenote calls for the intorduction of a statutory scheme so as to allow courts to reallocate property rights to unmarried cohabitants in the event of relationship breakdown.

Assessing the motivation of MDs to use computer-based support at the point-of-care in the emergency department

A significant body of research investigates the acceptance of computer-based support (including devices and applications ranging from e-mail to specialized clinical systems, like PACS) among clinicians. Much of this research has focused on measuring the usability of systems using characteristics related to the clarity of interactions and ease of use. We propose that an important attribute of any clinical computer-based support tool is the intrinsic motivation of the end-user (i.e. a clinician) to use the system in practice. In this paper we present the results of a study that investigated factors motivating medical doctors (MDs) to use computer-based support. Our results demonstrate that MDs value computer-based support, find it useful and easy to use, however, uptake is hindered by perceived incompetence, and pressure and tension associated with using technology.

Leaf gas exchange characteristics of three neotropical mangrove species in response to varying hydroperiod

We determined how different hydroperiods affected leaf gas exchange characteristics of greenhouse-grown seedlings (2002) and saplings (2003) of the mangrove species Avicennia germinans (L.) Stearn., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. f., and Rhizophora mangle L. Hydroperiod treatments included no flooding (unflooded), intermittent flooding (intermittent), and permanent flooding (flooded). Plants in the intermittent treatment were measured under both flooded and drained states and compared separately. In the greenhouse study, plants of all species maintained different leaf areas in the contrasting hydroperiods during both years. Assimilation-light response curves indicated that the different hydroperiods had little effect on leaf gas exchange characteristics in either seedlings or saplings. However, short-term intermittent flooding for between 6 and 22 days caused a 20% reduction in maximum leaf-level carbon assimilation rate, a 51% lower light requirement to attain 50% of maximum assimilation, and a 38% higher demand from dark respiration. Although interspecific differences were evident for nearly all measured parameters in both years, there was little consistency in ranking of the interspecific responses. Species by hydroperiod interactions were significant only for sapling leaf area. In a field study, R. mangle saplings along the Shark River in the Everglades National Park either demonstrated no significant effect or slight enhancement of carbon assimilation and water-use efficiency while flooded. We obtained little evidence that contrasting hydroperiods affect leaf gas exchange characteristics of mangrove seedlings or saplings over long time intervals; however, intermittent flooding may cause short-term depressions in leaf gas exchange. The resilience of mangrove systems to flooding, as demonstrated in the permanently flooded treatments, will likely promote photosynthetic and morphological adjustment to slight hydroperiod shifts in many settings.

Woody Debris in the Mangrove Forests of South Florida

Woody debris is abundant in hurricane-impacted forests. With a major hurricane affecting South Florida mangroves approximately every 20 yr, carbon storage and nutrient retention may be influenced greatly by woody debris dynamics. In addition, woody debris can influence seedling regeneration in mangrove swamps by trapping propagules and enhancing seedling growth potential. Here, we report on line-intercept woody debris surveys conducted in mangrove wetlands of South Florida 9–10 yr after the passage of Hurricane Andrew. The total volume of woody debris for all sites combined was estimated at 67 m3/ha and varied from 13 to 181 m3/ha depending upon differences in forest height, proximity to the storm, and maximum estimated wind velocities. Large volumes of woody debris were found in the eyewall region of the hurricane, with a volume of 132 m3/ha and a projected woody debris biomass of approximately 36 t/ha. Approximately half of the woody debris biomass averaged across all sites was associated as small twigs and branches (fine woody debris), since coarse woody debris >7.5 cm felled during Hurricane Andrew was fairly well decomposed. Much of the small debris is likely to be associated with post-hurricane forest dynamics. Hurricanes are responsible for large amounts of damage to mangrove ecosystems, and components of associated downed wood may provide a relative index of disturbance for mangrove forests. Here, we suggest that a fine:coarse woody debris ratio ≤0.5 is suggestive of a recent disturbance in mangrove wetlands, although additional research is needed to corroborate such findings.