1000 resultados para Convicções de Saúde


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Objetivou-se testar a teraputica com doses profilticas de sulfato ferroso no combate anemia carencial ferropriva, em 620 crianas de 4 a 36 meses de idade, atendidas em duas unidades de saúde do Municpio de So Paulo, Brasil. As crianas foram submetidas a coleta de sangue para dosagem de hemoglobina. Em seguida, foi prescrito dosagem de 12 mg/dia de ferro elementar, por 30 dias. Observou-se que 25% dos menores de 6 meses apresentaram nveis de hemoglobina inferiores a 11,0 g/dl. As maiores ocorrncias de anemia foram detectadas entre os 9 e 23 meses de idade (50,0%). Decorrido o prazo, apenas 37,4% das crianas com anemia e 52,4% das no anmicas retornaram para reavaliao. Das 299 que foram reavaliadas, somente 157 (52,5%) receberam a medicao corretamente. A freqncia de hemoglobinas inferiores a 9,5 g/dl caiu de 17,1% no incio, para 8,1% ao final da interveno. Por outro lado, o percentual de crianas com hemoglobinas superiores a 12,0 g/dl subiu de 13,4%, para 33,4%. As que receberam a suplementao frrica de forma correta registraram queda nos ndices de anemia sensivelmente maior que a observada naquelas suplementadas de forma incorreta. Concluiu-se que a teraputica com doses profilticas de sulfato ferroso, apesar de se mostrar eficiente na recuperao dos nveis de hemoglobina, apresenta srios entraves do ponto de vista operacional.

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Embora as estatsticas vitais sejam de fundamental importncia para o planejamento e avaliao das aes de saúde, so poucos os Estados brasileiros que dispem de sistema de registro com cobertura e agilidade suficiente para atingir estas metas. Objetivou, portanto, analisar os dados gerados no Rio Grande do Sul, Brasil, para descrever tendncias temporais e distribuio espacial de indicadores de saúde infantil, incluindo os coeficientes de mortalidade infantil e de mortalidade proporcional de menores de um ano, prevalncia de baixo peso ao nascer, e cobertura vacinal. Entre 1980 e 1992, observaram-se redues marcantes na mortalidade infantil (de 39,0 para 19,3 por mil) e na mortalidade proporcional de menores de um ano (de 13,9% para 5,9%). A prevalncia de baixo peso ao nascer mostrou-se estvel entre 8 e 10%, tendo mesmo sido observado discreto aumento at 1991. A cobertura de vacina trplice oscilou marcadamente de ano a ano, entre 79% e 99%. Houve forte correlao, ao nvel de Delegacias Regionais de Saúde, entre mortalidade infantil e baixo peso ao nascer. Os 4 indicadores estudados foram combinados de forma a construir um escore para identificar as Delegacias de Saúde com maiores necessidades de intervenes sanitrias. A regio sul do Estado, caracterizada pela presena de grandes latifndios, mostrou os piores ndices de saúde infantil.

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Foi realizada pesquisa qualitativa aplicada saúde coletiva e medicina social, baseando-se em estudo acerca das transformaes histricas da autonomia profissional dos mdicos na passagem da medicina liberal para a atual medicina tecnolgica. A pesquisa de campo valeu-se de entrevistas abertas e gravadas para colher depoimentos pessoais sobre histrias da vida profissional de mdicos formados entre 1930-1955. Caracterizados tecnicamente como "relato oral", os depoimentos foram registrados na forma de narrativas livres. Os relatos so considerados quanto capacidade de expressarem a auto-representao dos mdicos sobre seus cotidianos de trabalho, bem como registrarem a histria da prtica mdica. Avalia-se a entrevista aberta como instrumento de produo de narrativas livres e relatos de vida.

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Apresenta-se atualizao das principais reas de interesse atual sobre a legislao relativa saúde mental, a saber: direitos dos doentes mentais (direito assistncia e direitos humanos); qualidade da assistncia; utilizao da via administrativa e do controle oramentrio; e a participao dos usurios na organizao e administrao dos servios de saúde mental. Com base em exemplos atualizados de modelos legislativos em vrias jurisdies em alguns pases, descreve-se a evoluo da legislao internacional referente s pessoas acometidas de doenas mentais, indica as tendncias atuais e aponta alternativas para a melhoria da situao dos direitos humanos dos doentes mentais e da qualidade da assistncia que lhes oferecida.

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O desenvolvimento da medicina moderna cada vez mais indissocivel das tecnologias e da sua crescente inovao. O seu uso constitui um elemento integrante e indispensvel na prtica mdica, a ponto da sua incorporao ser projectada como um sinal de avano neste campo cientfico. De resto, o modo como as novas tecnologias vo sendo desenvolvidas e aplicadas prtica mdica tende a ser entendido como algo de benfico e naturalmente irrecusvel para a saúde humana. Contudo, o que um olhar menos triunfalista sobre o valor intrnseco das tecnologias nos pode ajudar a desocultar o facto de que as inovaes contemporneas no esto simplesmente a estender o repertrio mdico, mas esto tambm a transformar a prpria medicina. Estas inovaes esto a mudar a nossa compreenso da doena e da saúde, redefinindo os conceitos de doena, de medicina e de corpo. Com efeito, os conceitos de saúde e de estilo de vida encontram-se cada vez mais ancorados na ideia de um corpo saudvel e com potencialidades de majorao por via da tcnica, o que elucidativo da crescente entronizao do valor da saúde nas sociedades modernas, como tambm um indicador expressivo do impacto das novas tecnologias mdicas na produo de novos significados sobre o corpo, a saúde e a prpria vida humana. Questionando a tradicional confiana epistemolgica na racionalidade tcnica, procuraremos identificar e avaliar a emergncia de novos riscos e incertezas, e deste modo colocar em evidncia que as tecnologias reconfiguram a realidade e inauguram novas reas de incerteza e indeterminao.

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So abordados quatro pontos sobre iniquidades nas polticas de saúde: no primeiro deles, discute-se a crise econmica atravessada pela regio nas ltimas dcadas e problematiza-se o fato de a tendncia melhoria global do nvel de vida no tenha sido profundamente afetada pela crise; no segundo ponto, discute-se as caractersticas do processo de desenvolvimento latino-americano, que tem sido marcado pelo aprofundamento das iniquidades; no terceiro, apresenta-se uma anlise do padro de proteo social na regio para, no ltimo ponto, discutir dois modelos polares de reforma deste padro.

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A insuficincia cardaca afecta cerca de 261 mil pessoas em Portugal constituindo um problema de saúde pblica. Pretendemos avaliar aspectos associados recuperao do estado de saúde nesta sndrome, em particular a esperana, o afecto e a felicidade. Recorremos a um estudo longitudinal com 128 indivduos sintomticos com m fraco de ejeco do ventrculo esquerdo. Utilizmos um questionrio para caracterizar os aspectos sciodemogrficos, clnicos e funcionais, o Kansas City Cardiomiopathy Questionnaire (KCCQ) para avaliar a qualidade de vida, a Subjective Hapiness Scale (SHS) para a felicidade, a HOPE Scale (HOPE) para a esperana e a Positive And Negative Afect Schedule (PANAS) para o afecto. Os questionrios de caracterizao scio-demogrfica, clnica e funcional, KCCQ e o SHS foram aplicados em trs momentos: no internamento, prvio instituio de teraputica mdica na sua totalidade e ao terceiro e sexto ms aps a interveno mdica, na consulta externa. A maioria dos participantes eram homens em classe III da classificao da New York Heart Association com etiologia isqumica. No internamento e antes da teraputica mdica, observmos que a esperana, a felicidade e o afecto se relacionaram com a qualidade de vida, a felicidade e o afecto positivo com a esperana. No perodo avaliado foram submetidos a: terapia de ressincronizao cardaca (n=52), cardioversor-desfibrilhador implantvel (n=44), cirurgia valvular com revascularizao do miocrdio (n=14), optimizao teraputica farmacolgica (n=10), transplante cardaco (n=8). Foram significativos os resultados da qualidade de vida, da classificao da New York Heart Association, do exerccio fsico, da fraco de ejeco do ventrculo esquerdo e das arritmias cardacas (estrasstoles e taquicardias ventriculares). A felicidade foi preditora da qualidade de vida e da funcionalidade. O afecto negativo foi preditor da satisfao com a insuficincia cardaca. Conclumos da importncia das variveis positivas a par dos procedimentos mdicos no tratamento das pessoas com insuficincia cardaca. ABSTRACT - Heart failure affects about 261 000 people in Portugal constituting a public health problem. We intend to evaluate aspects of the health recovery in this syndrome, in particular hope, affection and happiness. We used a longitudinal study with 128 symptomatic patients with poor ejection fraction of left ventricle. We used a questionnaire to characterize the socio-demographic, clinical and functional aspects, the Kansas City Cardiomiopathy Questionnaire (KCCQ) to assess the quality of life, the Subjective Happiness Scale (SHS) for happiness, the HOPE Scale (HOPE) for hope and the Positive And Negative Affect Schedule (PANAS) for affection. The questionnaires of sociodemographic, clinical and functional KCCQ and SHS were applied on three occasions: on admission, prior to the execution of medical therapy in its totality and in the third and sixth months after medical intervention in the outpatient. Most of the participants were men in Class III New York Heart Association classification with ischemic etiology. At admission and before medical therapy, we observed that the hope, happiness and affection were related to the quality of life, happiness and positive affect with hope. Over the studied period were submitted to: cardiac resynchronization therapy (n=52), implantable cardioverter-defibrillator (n=44), valvular surgery with coronary artery bypass graft surgery (n=14), optimizing drug therapy (n=10), heart transplant (n=8). The significant results were the quality of life, the New York Heart Association classification, the exercise, the ejection fraction and left ventricular cardiac arrhythmias (ventricular tachycardia and estrasistoles). Happiness was a predictor of quality of life and functionality. The negative affect was a predictor of satisfaction with heart failure. We concluded that the positive variables and the medical procedures were important in treating people with heart failure.

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Prope-se procedimento metodolgico de abordagem qualitativa denominado pesquisa exploratria, cuja aplicao tem por finalidade a elaborao de instrumento de pesquisa adequado realidade. Discute-se o emprego da expresso "pesquisa exploratria", de um ponto de vista tradicional e nessa nova concepo. Fundamenta-se a utilizao desse procedimento metodolgico para o estudo de fatores humanos e apresentam-se as etapas da sua execuo. Sugerem-se indicaes para aplicao desse recurso em pesquisas no campo da saúde pblica.

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Os acidentes envolvendo substncias perigosas nas atividades de transporte, armazenamento e produo industrial de produtos qumicos constituem um srio risco saúde e ao meio ambiente. Objetiva-se discutir, no mbito da saúde pblica, alguns dos desafios que esses tipos de acidentes colocam, principalmente para os pases de economia perifrica. Atravs da combinao de informaes quantitativas e qualitativas, foram definidos e caracterizados esses tipos de acidentes e seus diversos riscos. Esses acidentes tm se apresentado com a maior gravidade nos pases de economia perifrica, embora a maioria deles venha ocorrendo sem o adequado registro de informaes bsicas para a avaliao e vigilncia, como demonstrado no caso do Rio de Janeiro (Brasil). Alm da tarefa de se avaliar as conseqncias de eventos, por vezes extremamente complexos, coloca-se tambm, a de formular estratgias de controle e preveno em realidades sociais que configuram um terreno frtil para a ocorrncia e agravamento dos mesmos.

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O objetivo geral deste artigo analisar os fatores de ordem social que influenciam a saúde dos homens portugueses, em particular os comportamentos que se associam construo das masculinidades. Para satisfazer o objetivo da pesquisa procederse anlise de alguns indicadores estatsticos produzidos por fontes oficiais, de natureza amostral ou administrativa, como o INE ou o EUROSTAT. O modelo de masculinidade que emerge da anlise dos indicadores nacionais apresentados remete para um iderio de gnero muito associado a estilos de vida e desempenho de profisses com impacto negativo na esperana mdia de vida dos homens portugueses. Tendo como referncia as mulheres, destacase no caso dos homens: maior taxa de acidentes de viao; consumo de lcool e tabaco mais acentuado e prematuro; mais mortes associadas ao consumo de drogas; mais mortes autoprovocadas intencionalmente; maior incidncia da SIDA; maior nmero de acidentes de trabalho. ABSTRACT - The purpose of this article is to analyze the social factors that influence the health of Portuguese men, namely the behaviors that can be associated to the construction of masculinities. To satisfy this objective we will analyze some statistical indicators produced by official sources like INE or EUROSTAT. The model of masculinity that emerges from national indicators analysis is associated to behaviors and consumptions with a negative impact in Portuguese men health and life expectancy. In this article we highlight some of these behaviors: biggest rate of transport accidents; larger and early alcohol and tobacco consumption; more deaths associated to the consumption of drugs; more auto provoked deaths; bigger AIDS incidence; more occupational accidents.

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Investiga-se o relacionamento entre a taxa de mortalidade de menores de cinco anos (TMM5) e os indicadores clssicos - mortalidade infantil, mortalidade de menores de 1 ano, de 1 a 4 anos, menores de cinco anos e probabilidade de bito entre 0 e 5 anos (5q0). Do ponto de vista terico mostrada a equivalncia entre a TMM5 e a probabilidade 5q0 da tbua de vida. Para a avaliao prtica da TMM5 utilizam-se indicadores obtidos para as 24 reas das Amricas que participaram da Investigao Inter-americana de Mortalidade na Infncia. A equivalncia terica entre a taxa (TMM5) e 5q0 mostrada por meio do diagrama de Lexis. As comparaes feitas atravs do Coeficiente de Correlao de Kendall mostram a alta concordncia, principalmente entre a TMM5 e o Coeficiente de Mortalidade de menores de cinco anos e o Coeficiente de Mortalidade Infantil.

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A reformulao do sistema de saúde, que vem ocorrendo em nvel nacional e particularmente no Estado de So Paulo, tem motivado revises do processo de planejamento, criando novas necessidades na rea de informaes. A criao do Sistema nico de Saúde e o processo de municipalizao retomaram as propostas de integrao das atividades curativas e preventivas, bem como a estruturao de sistemas de saúde regionalizados e hierarquizados. Nesse contexto, surgem como reas de conhecimento, de particular interesse, o perfil de morbidade populacional e o padro de utilizao de servios de saúde. As respostas a essas necessidades podem ser dadas por inquritos domiciliares de saúde. Descreve-se a metodologia utilizada em um inqurito domiciliar realizado em municpios da regio sudoeste da rea Metropolitana de So Paulo, SP, Brasil, no perodo de julho de 1989 a junho de 1990. Esse inqurito apresenta algumas caractersticas metodolgicas especficas, entre elas o processo amostral utilizado, que definiu domnios para a amostra que permitiram anlise de grupos pouco representados na populao, como os menores de um ano de idade e a populao idosa, bem como o ajuste da amostra a partir dos dados censitrios de 1991.

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Como parte integrante da avaliao de desempenho do Programa de Ateno Saúde no Envelhecimento, desenvolvido em uma unidade bsica de saúde, foi mensurada a efetividade da hipertenso arterial, segundo a reduo dos nveis de presso arterial em indivduos hipertensos submetidos a aes programticas para controle da doena, procurando identificar condies associadas com tal reduo. Dos 396 pacientes portadores de hipertenso arterial sistmica inscritos no Programa, no perodo de 01/01/92 a 30/06/93, foram considerados para esta avaliao 250 casos que apresentavam, alm de nveis pressricos elevados (PA <FONT FACE=Symbol>&sup3;</FONT> 160/95 mmHg) em atendimentos iniciais no servio (anteriores inscrio no programa), pelo menos duas consultas mdicas no seguimento programtico. As diferenas de nveis pressricos entre as medidas realizadas nas consultas anteriores ao incio do atendimento programtico, e as realizadas a partir do incio destes atendimentos foram analisadas segundo o nvel pressrico inicial, idade, sexo, diagnsticos na inscrio e faltas ao agendamento programtico. Obteve-se reduo na presso arterial diastlica (PAD) de 5 mmHg ou mais, e/ou reduo de 10 mmHg ou mais na presso arterial sistlica (PAS) em l97 (78,8%) pacientes. A mdia da reduo da PAD foi 8,8 mmHg (d.p. = 11,4), e da PAS foi 17,7 mmHg (d.p. = 18,6). Resultados de diversos estudos epidemiolgicos permitem inferir reduo do risco de mortalidade por doena cardiovascular em proporo considervel de indivduos inscritos no Programa. Em 111 (44,4%) indivduos ocorreu normalizao da presso aos nveis preconizados pelo Programa. A anlise por meio de regresso linear mltipla demonstrou que, entre as variveis estudadas, a presso inicial e a percentagem de faltas no seguimento programtico estiveram associadas de modo independente com a reduo da PAS e da PAD. A idade esteve associada independentemente apenas com a reduo da PAS. A participao da idade e da percentagem de faltas no seguimento programtico revelam que o resultado final do trabalho programtico no insensvel aos diferentes modos com que as pessoas assumem o cuidado com a prpria saúde.

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Objetivou-se realizar avaliao da conduta preventiva em relao saúde bucal exercida por mdicos pediatras da cidade de So Jos dos Campos-SP, Brasil. A anlise foi feita atravs das respostas a um questionrio descritivo entregue a 85 pediatras da cidade. Obteve-se um retorno de 48 (56,4%). O questionrio abordou aspectos relativos a amamentao, dieta, higiene bucal, uso da chupeta e do flor e encaminhamento ao dentista. A anlise dos resultados mostrou que a freqncia das orientaes a respeito dessas condutas preventivas aos pacientes foi baixa. Concluiu-se ser necessrio um esforo maior dos profissionais, mdicos e dentistas, de promover a melhoria da saúde bucal dos pacientes infantis.