917 resultados para Círculo de Bakhtin


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A memória auditiva é um misto de lembrança e de construção. É neste binómio que se jogam as nossas memorias áudio, quer as individuais, quer as coletivas. Este ensaio parte do conto de Ballard, The Sound Sweep, como forma de lançar estas questões. Em The Sound Sweep Ballard descreve-nos uma cantora de ópera aposentada que anseia pelo seu regresso aos palcos. A razão da sua decadência deve-se ao aparecimento de uma nova manifestação musical, a música ultrassónica. Madame Gioconda torna-se amiga de Mangon, um jovem mudo mas que ouve muito bem. Mangon tem por profissão ser uma espécie de limpador de sons. Opera uma máquina chamada sonovac que tem por função apagar todos os vestígios de sons antigos. Mangon, mais algumas pessoas do círculo de Madame Gioconda, montam a estratégia de organizar um espetáculo que será o seu regresso à atividade, espetáculo em que ela vai cantar mas não vai ser ouvida; o sonovac de Mangon estará lá para apagar qualquer vestígio de som sem que ela dê conta. Mas, à última hora, Mangon resolve destruir o seu sonovac e ela acaba por cantar... mal, muito mal, fazendo toda a gente sair da sala. A questão central a analisar é a da memória do som. Nesta ficção de Ballard há elementos interessantes que nos ajudam a refletir sobre esse tema. Parte-se da ficção de Ballard e lançam-se questões que estão bem presentes no universo real que habitamos. De certa forma, desenvolve-se também a questão de saber o que é que a ficção tem a ver com a realidade, sobretudo em termos de som e música.

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Os objectivos deste estudo basearam-se na análise dos aspectos clínicos de cavalos de desporto, aos quais foi diagnosticado através de ecografia, desmite dos Ligamentos Colaterais (LCs) da articulação Interfalângica Distal (IFD). Os cavalos incluídos na amostra foram examinados entre Setembro de 2011 e Junho de 2012 tendo sido selecionados aqueles que apresentaram os critérios de inclusão requeridos, nomeadamente o diagnóstico de desmite em pelo menos um dos LCs da articulação IFD. Foram incluídos 8 animais no estudo, sendo que o diagnóstico foi feito através de um cuidadoso exame ortopédico e de ecografia, tendo-se verificado as lesões nos membros anteriores. O LC Lateral foi o mais afectado (5 cavalos) seguido do Medial (2 cavalos). Apenas em 1 dos casos as lesões eram bilaterais. A maioria dos animais apresentavam distensão da articulação IFD confirmada ecograficamente. A claudicação foi invariavelmente exacerbada em círculo no piso duro, sendo que 7 dos 8 (87.5%) animais aumentaram o grau de claudicação quando o membro afectado estava no interior do círculo. Após o bloqueio digital palmar a claudicação foi atenuada em 7 dos 8 animais (87.5%) sendo totalmente abolida em 3 (37.5%) deles. O bloqueio da articulação IFD foi positivo em todos os animais, e o bloqueio da bursa podotroclear negativa em 7 dos 8 cavalos. Metade dos animais (50%) apresentaram alterações radiográficas como osteoartrite da articulação IFD, remodelação óssea da origem/inserção do LC afectado e um deles apresentava ossificação de uma cartilagem ungular. Todos os animais apresentaram sinais evidentes de lesão na ecografia, sendo que alguns demostraram sinais de desmite crónica e outros aguda. Os tratamentos instituídos variaram de acordo com a história, sinais clínicos, sinais radiográficos e severidade das lesões ecográficas. A desmite dos LC da articulação IFD deve ser considerada como uma causa de claudicação que afecta a performance dos cavalos de desporto. Mais estudos são necessários, de modo a caraterizar melhor estas lesões e avaliar as melhorias após a terapia por forma a determinar os factores que mais influenciam o prognóstico. Palavras-Chave: Equinos, Ligamentos colaterais, Desmite, articulação Interfalângica distal

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A dificuldade na produção da língua portuguesa escrita e a constante desmotivação dos alunos para escrever tem sido a grande preocupação dos educadores. Seguimos como fundamentação teórica da língua portuguesa escrita o interacionismo sociodiscursivo na abordagem da teoria de Bronckart e Bakhtin, o gênero discursivo segundo Bakhtin e a teoria do Habitus na concepção de Bourdieu, na intenção de reconhecer na língua escrita a manifestação concreta da competência linguística dos textos escolares e dos contextos sociais. Nessa perspectiva pretendemos analisar a prática interacionista sociodiscursiva e cognitiva da língua portuguesa escrita a partir dos textos dos alunos do ensino médio, e da reescrita dos textos de acordo com as orientações realizadas pelo professor. Conhecer o interacionismo sociodiscursivo na prática, nas produções textuais escritas dos alunos, foi o grande desafio da pesquisa. A partir da parte empírica foi possível verificar que os textos reescritos apresentaram avanço em vários aspectos, já que alguns alunos conseguiram sobressair em quesitos esperados pelo professor, mas outros alunos permaneceram presos ao primeiro texto sem modificação na estrutura ou argumentação, limitando-se às correções gramaticais. Nenhum aluno ousou recorrer a numa nova argumentação, ou ainda a uma nova estratégia em defesa dos argumentos propostos. Percebese a necessidade de novos caminhos que direcionem o professor em suas correções textuais capazes de motivarem os alunos a refletirem e que permitam que os alunos recorram à interação com o professor para melhorarem de maneira consciente as suas produções textuais.

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O sistema educativo e formativo português tem vindo a mudar significativamente, devido ao fenómeno da globalização e às exigências da sociedade do conhecimento. Com efeito, os desafios de uma economia mais dinâmica e competitiva, baseada no conhecimento requerem a definição de novas políticas educativas. Os objetivos de aumentar a equidade e a oportunidade de educação para todos os alunos e de combater o abandono e o insucesso escolar conduziram à implementação, em Portugal, de algumas medidas que envolvam os jovens em programas de formação, tais como os cursos de educação e formação (CEF). É no seio deste novo e complexo contexto educativo que colocamos a relevante questão: como podem as equipas pedagógicas dos cursos de educação e formação responder, adequadamente, às exigências de atuação neste tipo de percurso diversificado de formação? A natureza dos constantes constrangimentos que os professores enfrentam permitiu-nos concluir que estes têm de trabalhar sobre a sua própria capacidade de mudança, de forma a responderem a todas estas crescentes demandas, pelo que, neste sentido, a mudança assume-se como uma extraordinária oportunidade de desenvolvimento profissional. Esta construção de capacidade ou reculturing (Fullan, 2007) é o resultado de várias adaptações e decisões, tomadas pelos professores, colaborativamente como comunidades de aprendizagem profissional (CAP). Na verdade, nas CAP os docentes estão moral e intelectualmente comprometidos com a melhoria, a inovação e a sustentabilidade da educação, por conseguinte elas não são apenas um meio de melhorar os resultados dos alunos e de aumentar as suas aprendizagens, como são, também, o processo mais eficaz de implicar os docentes no desenvolvimento profissional contínuo, profundamente ligado à ação. Consequentemente, no sentido de transformar as equipas pedagógicas em comunidades de aprendizagem profissional apresentamos um projeto de formação que se concretizará através da implementação de um círculo de estudos, no contexto escolar, que pretende assegurar o desenvolvimento e a atualização dos conhecimentos e competências dos professores dos CEF e melhorar a qualidade e eficácia da aprendizagem e da prática docente. As expectativas em relação aos resultados desta formação são bastante elevadas e alicerçam-se na recetividade e disponibilidade demonstradas, por todos os professores dos CEF, para participarem neste projeto de formação.

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El tema aquí expuesto trata de establecer cuál es la relación entre globalización, democracia y economía, a partir de una pregunta: ¿esta tríada genera un círculo virtuoso o un circuito perverso? El análisis está referido a la sociedad boliviana.

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Presenta las reseñas de los siguietnes libros: FERNANDO ALBÁN, CRISTINA BURNEO, SANTIAGO CEVALLOS E IVÁN CARVAJAL, LA CUADRATURA DEL CíRCULO. CUATRO ENSAYOS SOBRE LA CULTURA ECUATORIANA Quito: Corporación Cultural Orogenia, 2006, 297 pp. -- JUAN VALDANO, IDENTIDAD y FORMAS DE LO ECUATORIANO Quito: Eskeletra, 2006, 474 pp. -- CECILIA MAFLA BUSTAMANTE, ARí-sí-YES. ANÁLISIS LINGüíSTICO y EVALUACiÓN DE LAS TRADUCCIONES DE HUASIPUNGO AL INGLÉS Quito: Ediciones Abya-Yala, 2004. -- ROBERTO BOLAÑo, 2666 Barcelona: Anagrama, 2005, 1.125 pp. -- LUCRECIA MALDONADO, SALVO EL CALVARIO Quito: Planeta, 2005, 237 pp . -- RAÚL ARIAS, DUENDE ESCAPADO DEL ESPEJO Quito: Machete Rabioso Editores, 2006, 119 pp. -- JORGE ICAZA, TEATRO Quito: Comisión Nacional Permanente de Conmempraciones Cívicas I Libresa, 2006, 119 pp. -- MARíA LEONOR BAQUERIZO, LAs GRANDES COSAS SE PIERDEN EN LA NIEBLA Guayaquil: [s.i.1, 2005, 87 pp. -- RAÚL SERRANO SÁNCHEZ, CATÁLOGO DE ILUSIONES Quito: Eskeletra, 2006, 152 pp. -- CARLOS MARTíNEZ SARASOLA, NUESTROS PAISANOS LOS INDIOS Buenos Aires: Emecé Memoria Argentina, 2005. -- STALIN ALVEAR, EL REINO DE LOS VENCIDOS Quito: Libresa, Colección Crónica de sueños, 2006, 157 pp. -- MARCELO BÁEZ, DALTON OSORNO, EDITS., EL ESCOTE DE LO OCULTO: ANTOLOGÍA DEL RELATO PROHIBIDO Quito: b@ez.editor.es I Libresa, 2006, 183 pp. -- ALEYDA QUEVEDO ROJAS1 SOY MI CUERPO Quito: Libresa, 2006, 89 pp.

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La autora destaca la influencia de los “diarios perdidos” de Manuela Sáenz sobre el Diario de Paita (editado por Carlos Álvarez Saá), la biografía publicitada por el Museo Manuela Sáenz en Quito y la película venezolana de Diego Rísquez. Por otro lado, señala que la imagen de Sáenz ha sido apropiada como símbolo de causas cívicas o feministas, predominando la imagen de una atrevida transgresora de las normas de género, sexualmente pervertida, perturbadora del orden social. No obstante, el Museo y la película de Rísquez la presentarían como alguien honorable, e insistirían en la perseverancia del amor y lealtad de Sáenz a Bolívar. Hennes señala, además, que Rísquez trata las cuestiones de género y sexualidad respetando la complejidad e integridad de la Sáenz fílmica y de la histórica, que su performance de género le permite navegar los espacios masculinos y femeninos, para gozar de cierta agencia política y social en el círculo de Bolívar. Habría en la película y el Diario un lugar común, que no aparece en la literatura del Museo: la representación de Bolívar como figura trágica. Pese a sus discrepancias, los textos mencionados contribuyen a la construcción continua del ícono político, social y cultural.

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La presente tesis trata de cuerpos reales y cuerpos discursivos. El propósito es identificar qué significa tener o ser un cuerpo “diferente” en la sociedad quiteña, y cuáles han sido los múlitples discursos de silencio que han sido implementados por la hegemonía e internalizados por sus ciudadanos que han hecho que estos cuerpos “diferentes” experimenten diferentes formas de discriminación. Específicamente, la presente tesis hace una distinción entre el cuerpo del hombre gay, y el cuerpo queer. El cuerpo gay es el cuerpo de la marginalidad, el cuerpo que está forzado a llevar una “doble vida” debido a los discursos arraigados socio y culturalmente del machismo y de la masculinidad. Este cuerpo está en una constante lucha para mantener su apariencia como “hombre” por fuera, y poder ser quien se es por dentro. El cuerpo queer, en cambio, se define por no definirse. En otras palabras, su meta es estar siempre reinventándose según sus propios conceptos de placer, identidad y prácticas sexuales. Es una lucha identitaria con fuertes componentes políticos también, una decisión de no caber dentro del sistema, como intenta a hacer el cuerpo gay. Para aclarar estas distincciones, esta tesis contiene un análisis de cuatro cuerpos: el discursivo, el colectivo, el “oficial” y el performativo. El cuerpo discursivo se pregunta por la posibilidad de la existencia de un cuerpo fuera del lenguaje, y utiliza como respaldo la teoría queer. El cuerpo colectivo es un esfuerzo para esbozar la experiencia de la homosexualidad aquí en el Ecuador. El cuerpo “oficial” hace referencia a la visión burocrática y hegemónica del cuerpo, y distingue entre el “cuerpo sano” y el “cuerpo enfermo” (del homosexual). El último cuerpo se basa en un estudio de caso de una discoteca gay en Quito, y contiene una mezcla de la teoría de carnaval de Bakhtin y extractos de experiencias personales de varias noches de goce en esta misma discoteca. Representa, al final, el esfuerzo de la autora para romper la brecha que ella argumenta existe inecesariamente entre la epistemología (los discursos académicos) y lo personal. Al final, este ensayo es un esfuerzo para romper algunos de estos silencios, y para decir lo que nunca se ha dicho.

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El presente artículo no pretende aportar respuestas definitivas a las preguntas formuladas, menos alimentar pronósticos. Busca, de manera crítica, fomentar el planteamiento de nuevas interrogaciones que contribuyan a un acercamiento científico, es decir anti-mediático, respecto de fenómenos presentes en la actualidad del Medio Oriente. ¿La fuerza espontánea de la movilización social logrará superar la inercia de las dinámicas imperiales que ritmaron la historia política del Medio Oriente? ¿Podrá romper las cadenas del círculo vicioso de la maldición de la abundancia? Estas preguntas quedan enteras. Sin embargo, una posible respuesta no se verá en la mal llamada “primavera árabe” un fin en sí, sino el comienzo de un despertar colectivo. El fortalecimiento de las capacidades organizativas y movilizadoras de las masas populares del Medio Oriente constituye, sin duda, un primer paso fundamental para el arranque de un proceso histórico nuevo, dominado por los afanes de emancipación.

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presente estudio tiene como cometido central discutir el efecto de la labor poética de los modernistas de la capital en la obra de los modernistas guayaquileños, a lo largo de las dos primeras décadas del siglo XX, pues, comenzado1910, la obra de Arturo Borja fue ampliamente recibida y comentada con entusiasmo por los modernistas portuarios, así como la de Humberto Fierro y Ernesto Noboa Caamaño. Por eso, la motivación principal de este ensayo es establecer, por un lado, las características y los ejemplos que hacen de la figura de Borja un „gran padre‟ de la poesía modernista en el Ecuador, y, por otro, estudiar los modos en que su obra literaria dialoga con la que construyeron los poetas precursores del modernismo agrupados en El Telégrafo Literario y, después, con la obra de Medardo Ángel Silva, hito del modernismo ecuatoriano. Este estudio tomará en cuenta lo que se ha dado en llamar “el círculo modernista” en la capital ecuatoriana.

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Partindo da premissa de que o jornal é um espaço privilegiado para a oferta de sentidos sobre o mundo, esta pesquisa tem como proposta investigar o modo como o jornal O Globo, construiu e fez circular os sentidos sobre as drogas, principalmente o crack, em 2013. Do ponto de vista da saúde pública, neste ano, travou-se o debate em torno da votação do PL 7663/2010 que, entre outros aspectos, propõe mudanças na legislação referente às alternativas de tratamento da dependência química. Nosso corpus de análise é formado pelos textos publicados n\2019O Globo, no período de janeiro a dezembro de 2013, que abordaram o eixo crack, internação compulsória e Projeto de Lei 7663/2010. Como referências teórico-metodológicas utilizamos os postulados da Semiologia dos Discursos Sociais, trabalhando ainda conceitos propostos por teóricos como Pierre Bourdieu, Mikhail Bakhtin, Eliseo Verón, Muniz Sodré e Michel Foucault a partir de reflexões sobre campo social, discurso, poder e midiatização. Tomando por base as construções enunciativas analisadas, destacamos que apesar de mostrar-se contrário a alguns aspectos da internação, o jornal O Globo defendia a mesma como alternativa para conter a epidemia de crack

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This paper explores issues of teaching and learning Chinese as a heritage language in a Chinese heritage language school, the Zhonguo Saturday School, in Montreal, Quebec. With a student population of more than 1000, this school is the largest of the eight Chinese Heritage Language schools in Montreal. Students participating in this study were from seven different classes (grade K, two, three, four, five, six, and special class), their ages ranging from 4 to 13 years. The study took place over a period of two years between 2000 and 2002. Focusing on primary level classroom discourse and drawing on the works of Vygotsky and Bakhtin, I examine how teachers and students use language to communicate, and how their communication mediates teaching, learning and heritage language acquisition. Data sources include classroom observations, interviews with students and their teachers, students’ writings, and video and audio taping of classroom activities. Implications for heritage language development and maintenance are discussed with reference to the findings of this study.

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The Indian author Rabindranath Tagore was received like royalty during his visits to the West after winning the Nobel Prize in 1913. Dreams of foreign cultures offered a retreat from a complicated age. In a time when the West appeared to be living under threat of disintegration and when industrialism seemed like a cul-de-sac, he appeared to offer the promise of a return to a lost paradise, a spiritual abode that is superior to the restless Western culture. However, Tagore’s popularity faded rapidly, most notably in England, the main target of his criticism. Soon after Tagore had won the Nobel Prize, the English became indignant at Tagore’s anti-colonial attitude.Tagore visited Sweden in 1921 and 1926 and was given a warm reception. His visits to Sweden can be seen as an episode in a longer chain of events. It brought to life old conceptions of India as the abode of spirituality on earth. Nevertheless, interest in him was a relatively short-lived phenomenon in Sweden. Only a few of his admirers in Sweden appreciated the complexity of Tagore’s achievements. His “anathema of mammonism”, as a Swedish newspaper called it, was not properly received. After a steady stream of translations his popularity flagged towards the end of the 1920s and then almost disappeared entirely. Tagores visits in Sweden gave an indication that India was on the way to liberate itself from its colonial legacy, which consequently contributed to the waning of his popularity in the West. In the long run, his criticism of the drawbacks in the western world became too obvious to maintain permanent interest. The Russian author Fyodor Dostoyevskiy’s Crime and Punishment (1866) has enticed numerous interpretations such as the purely biographical approach. In the nervous main character of the novel, the young student Raskolnikov, one easily recognizes Dostoyevskiy himself. The novel can also be seen as a masterpiece of realistic fiction. It gives a broad picture of Saint Petersburg, a metropolis in decay. Crime and Punishment can also be seen as one of the first examples of a modern psychological novel, since it is focused on the inner drama of its main character, the young student Raskolnikov. His actions seem to be governed by mere coincidences, dreams and the spur of the moment. it seems fruitful to study the novel from a psychoanalytical approach. In his book Raskolnikov: the way of the divided towards unity in Crime and Punishment (1982), a Swedish scholar, Owe Wikström, has followed this line of interpretation all the way to Freud’s disciple C G Jung. In addition to this, the novel functions as an exciting crime story. To a large extent it is Viktor Sjklovskij and other Russian formalists from the 1920s and onwards who have taught the western audience to understand the specific nature of the crime story. The novel could be seen as a story about religious conversion. Like Lasarus in the Bible (whose story attracts a lot of attention in the novel) Raskolnikov is awakened from the dead, and together with Sonja he starts a completely new life. The theme of conversion has a special meaning for Dostoyevskiy. For him the conversion meant an acknowledgement of the specific nature of Russia itself. Crime and punishment mirrors the conflict between traditional Russian values and western influences that has been obvious in Russia throughout the history of the country. The novel reflects a dialogue that still continues in Russian society. The Russian literary historian Mikhail Bakhtin, who is probably the most famous interpreter of the works of Dostoyevskiy, has become famous precisely by emphasizing the importance of dialogues in novels like Crime and Punishment. According to Bakhtin, this novel is characterized by its multitude of voices. Various ideas are confronted with each other, and each one of them is personified by one of the characters in the novel. The author has resigned from his position as the superior monitor of the text, and he leaves it to the reader to decide what interpretation is the correct one..The aim of the present study is thus to analyze the complex reactions in the west to Tagore’s visits in Sweden and to Fyodor Dostoyevskiys novel Crime and Punishment.. This leads to more general conclusions on communication between cultures.

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Atsuko Suga –Vivir entre dos culturas y dos idiomas Atsuko Suga (1929-1998) es la autora/traductora japonesa, que merece el título de un viajero entre Europa y Japón más que nadie  en el tiempo moderno. Su primer viaje a Europa fue en 1953 para estudiar en Francia. La época era después de la Segunda Guerra Mundial, y ella era de la primera generación de las mujeres japonesas que estudiaba en Europa. Sin embargo, su conexión más fuerte con Europa era con Italia. Después de haber vuelto a Japón en el año 1955, se trasladó a Roma, primero para estudiar Sociología pero después cambiando el campo de estudio a literatura. Sin embargo Suga no era una estudiante extranjera cualquiera, como su interés estaba en uno de los movimientos sociales en Italia en esta época, Liberalismo Católico. Siendo católica ella misma, su interés yacía en la búsqueda del punto donde la religión podía fundirse con el activismo social. Se acercó a David. M. Turoldo (1916-1992) que representaba el círculo de la Librería Corsia dei Servi, que fue muy activo en el movimiento. Su matrimonio con uno de los líderes del círculo, Giuseppe Ricca, en el año 1961 parecía ser un movimiento que concretara su vínculo con Europa. Sin embargo, la muerte trágica de Giuseppe después de solo X años de matrimonio dejó Atsuko otra vez en la posición entre Europa y Japón. No solo en su vida privada, sino en su vida profesional también, Suga se puso entre dos culturas y dos idiomas, empezando a traducir una serie de las obras de la literatura moderna japonesa al italiano, incluso los autores más famosos como Yasunari Kawabata y Shozo Unno. Algunas obras fueron traducidas por la primera vez en Europa. Después de la muerte de su marido, ella seguía con las traducciones, hasta que decidiera a volver a Japón en el año 1971. Una vez traslada a Japón, empezó a traducir numerosas novelas y poesía italiana al japonés, presentándolas a la audiencia japonesa por la primera vez. Sus traducciones incluye las obras de Italo Calvino y Antonio Tabucchi entre otras. Suga empezó a escribir sus propias obras que son entre la novela y el ensayo sobre su vida en ambas culturas, cuando tenía ya más de 60 años. En la ponencia, se presentará las obras y la vida de esta figura más especial que vivía entre Europa y Japón.