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Resumo:
Os polimorfismos denominados Indels são variações de comprimento geradas por inserção ou deleção de um ou mais nucleotídeos em uma sequência de DNA. Estes marcadores genéticos vêm apresentando um grande potencial para fins forenses e populacionais por combinar características dos marcadores SNPs, tais como a capacidade de analisar fragmentos curtos (menores que 250pb) e baixas taxas de mutação, com a facilidade da genotipagem dos STR em uma única PCR, seguida de detecção dos fragmentos amplificados por eletroforese. Com o objetivo de avaliar a eficiência dos Indels em aplicações forenses e esclarecer os detalhes da formação de diferentes populações brasileiras através de dados genéticos, amostras populacionais de diferentes estados brasileiros foram genotipadas através de dois sistemas multiplex. O primeiro (indelplex-HID) foi otimizado para fins de Identificação Humana (HID) e inclui um grupo de 38 marcadores Indels selecionados por apresentarem altos valores de diversidade genética dentro das principais populações continentais. Já o segundo (46-AI-indels), foi selecionado para estudos de ancestralidade e é composto por um conjunto de 46 marcadores informativos de ancestralidade (AIMs). Nesse último caso, ao contrário do anterior, o sistema multiplex inclui marcadores com alta divergência nas frequências alélicas entre populações continentais. Na primeira etapa, o multiplex HID foi aplicado em uma amostra populacional do Rio de Janeiro e em uma amostra populacional dos índios Terena. Um banco de dados de frequências alélicas foi construído para essas duas amostras populacionais. Os valores das frequências alélicas foram utilizados nas comparações estatísticas e parâmetros de vínculos genéticos e forenses foram calculados. O Poder de Discriminação acumulado na população do Rio de Janeiro para os 38 loci testados foi de 0,9999999999999990 e na população dos índios Terena de 0,9999999999997, validando o uso desse sistema numa população heterogênea como a brasileira. A eficiência do indelplex-HID também mostrou-se elevada nas amostras de casos forenses comprometidas, apresentando melhor resultados que marcadores STR em termos de número de loci genotipados e de qualidade de amplificação. Na segunda etapa, o multiplex 46-AI-indels foi aplicado com objetivo de avaliar a ancestralidade em amostras de diferentes estados do Brasil por permitir a identificação de diferenças entre frequências alélicas de grupos populacionais separados geograficamente. A maioria das populações analisadas apresentou elevada herança européia. As populações do Rio de Janeiro, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Alagoas, Minas Gerais e São Paulo apresentaram cerca de 50% de ancestralidade européia, enquanto que nas populações que formam o sul do país e o Espírito Santo este percentual girou em torno de 70%. De uma maneira geral, as contribuições ameríndias e africanas variaram um pouco de acordo com a região. As amostras de Santa Isabel do Rio Negro e dos índios Terena (amostras indicadas como ameríndio-descendentes) de fato mostraram majoritariamente ancestralidade ameríndia (>70%). Os resultados obtidos indicaram que os dados gerados a partir da tipagem dos AIMs estão em estreita concordância com os registros históricos e com outros estudos genéticos acerca da formação da população brasileira e os loci do sistema HID evidenciaram que os são altamente informativos, constituindo uma ferramenta importante em estudos de identificação humana e de relações de parentesco.
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A asma brônquica é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores que resulta da interação entre fatores genéticos e ambientais.Teve como objetivo estudar o polimorfismo Arg16Gly e Gln27Glu do Gene β2-ADR e a sensibilização fúngica associada ao controle e gravidade da asma. Trata-se de um estudo observacional analítico caso controle em portadores de asma, assistidos no Programa de Assistência ao Paciente Asmático do Hospital Universitário Presidente Dutra (PAPA-HUPD). Foram incluídos no estudo 83 pacientes com asma brônquica e 46 não asmáticos como controles. Os participantes coletaram duas amostra de 5ml de sangue, para genotipagem do gene β2AR-16 e β2AR-27 por PCR-RFLP e teste de sensibilização Elisa específico para fungos. Os dados de controle foram obtidos através do Teste de Controle da Asma (ACT) e os dados clínicos dos prontuários. As análises de polimorfismo não apresentaram associação com o estado de controle da asma para o gene β2-ADR-16 e β2-ADR-27. Entre asmáticos e não asmáticos foi observado diferença estatisticamente significante (p<0,05) com maior expressão do alelo Glu (74%) entre os não asmáticos. O homozigoto Glu/Glu também foi mais frequentes entre os não asmáticos, sugerindo que o alelo Glu-27 pode estar associado ao risco diminuído para asma. Quanto à sensibilização fúngica, não houve associação significante com os genótipos estudados. O estudo mostrou que, asmáticos graves são mais sensibilizados que não asmáticos e asmáticos moderados. Não houve diferença estatisticamente significante entre controle da asma e sensibilização fúngica, no entanto houve associação significativa com a gravidade. Associações isoladas entre sensibilização fúngica e asma, assim como entre polimorfismo e asma ficou evidente neste estudo.
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O papel dos polimorfismos genéticos da ECA (PGECA) na insuficiência cardíaca (IC) como preditor de desfechos clínicos e ecocardiográficos ainda não está estabelecido. É necessário identificar o perfil genotípico local para se observar se o impacto clínico desses genótipos é igual entre populações estrangeiras e a brasileira. O objetivo deste trabalho foi determinar a frequência das variantes do PGECA e sua relação com a evolução clínica de pacientes com IC de etiologia não isquêmica de uma população do Rio de Janeiro, utilizando desfechos clínicos, ecocardiográficos e do Seattle Heart Failure Model (SHFM).Para isso, realizou-se análise secundária de prontuários de 111 pacientes, acompanhados de forma prospectiva e retrospectiva, além da análise genética com identificação da variante do PGECA e sua classificação. Os pacientes foram acompanhados em média por 64,93,9 meses, tinham 59,51,3 (26-89) anos, predomínio do sexo masculino (60,4%) e da cor da pele branca (51,4 %), mas com alta prevalência de pretos (36 %). A distribuição do PGECA observada foi: 51,4 % DD, 44,1 % DI e apenas 4,5 % II. Hipertensão arterial foi a comorbidade mais frequentemente observada (70,3 %). O tratamento farmacológico estava bastante otimizado: 98,2 % em uso de betabloqueadores e 89,2 % em uso de inibidores da ECA ou losartana. Nenhuma das características clínicas ou do tratamento medicamentoso variou entre os grupos. Cerca de metade da coorte (49,5 %) apresentou fração de ejeção de VE (FEVE) ≤35 %. O diâmetro sistólico do VE (DSVE) final foi a única variável ecocardiográfica isolada significativamente diferente entre os PGECA: 59,21,8 DD x 52,31,9 DI x 59,25,2 (p=0,029). Quando analisadas de maneira evolutiva, todas as variáveis (FEVE, DSVE e DDVE) diferiram de maneira significativa entre os genótipos: p=0,024 para ∆FE, p=0,002 para ∆DSVE e p=0,021 para ∆DDVE. O genótipo DI se associou ao melhor parâmetro ecocardiográfico (aumento de FEVE e diminuição de diâmetros de VE), enquanto que o DD e II apresentaram padrão inverso. Os valores derivados do SHFM (expectativa de vida, mortalidade em um ano e mortalidade em cinco anos) não variaram de forma significativa entre os genótipos, mas notou-se um padrão com o DD associado a piores estimativas, DI a estimativas intermediárias e II a valores mais benignos. Não houve diferença significativa entre desfechos clínicos isolados (óbitos: p=0,552; internação por IC: p=0,602 e PS por IC: p=0,119) ou combinados (óbitos + internação por IC: p=0,559). Na análise multivariada, o peso alelo D foi preditor independente da variação do DSVE (p=0,023). Em relação aos preditores independentes de óbito + internação por IC, foram identificados classe funcional NYHA final (p=0,018), frequência cardíaca final (p=0,026) e uso de furosemida (p=0,041). Em suma, a frequência alélia e das variantes do PGECA foram diferentes da maioria do estudos internacionais. O alelo D foi associado de forma independente à pior evolução ecocardiográfica. Não houve diferenças significativas em relação aos parâmetros derivados do SHFM, embora o genótipo II pareça estar associado com o melhor perfil clínico. Por último, não houve diferenças em relação aos desfechos clínicos entre os PGECA.
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A infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) é uma das mais comuns infecções ao redor do mundo. Aproximadamente, 20% dos pacientes infectados eliminam espontaneamente o vírus, porém a maioria dos indivíduos infectados desenvolve infecção crônica com amplo espectro de lesões hepáticas, desde inflamação leve até cirrose. A resposta imune do hospedeiro exerce grande influência sobre o desfecho da infecção pelo VHC. O objetivo deste trabalho foi analisar a influência dos polimorfismos genéticos de citocinas na susceptibilidade ou persistência da infecção por VHC e no clareamento espontâneo em uma amostra de pacientes da população do Rio de Janeiro (Brasil). Os polimorfismos genéticos das citocinas TNFA (-308), TGFB1 (codon 10 e 25), IL10 (-1082, -592), IL6 (-174) e IFNG (+874) foram analisados por PCR-SSP em 245 pacientes com hepatite C crônica (HCC), 41 pacientes que alcançaram o clareamento viral espontâneo e 189 indivíduos controle saudáveis. Além disso, os polimorfismos próximos ao gene da citocina IL28B (rs12979860, rs12980275 e rs8099917) foram analisados por PCR em tempo real em todos os grupos. O grau de fibrose e inflamação, a resposta ao tratamento e o genótipo do vírus também foram levados em consideração quanto ao desfecho da HCC Os genótipos IL28B rs12979860 CC e CT e rs12980275 AA e AG foram significativamente associados ao clareamento espontâneo e à resposta à terapia anti-viral. Da mesma forma, o alelo C (rs12979860) e o alelo A (rs12980275) foram significativamente maior no grupo Clareamento. O alelo C de IL6 (-174) foi associado com o Clareamento. Nenhuma associação entre as demais citocinas e o desfecho da HCC foi encontrada. O Genótipo TNFA (-308) GG parece estar associado com menor grau de inflamação. Além disso, a etnia auto declarada influencia a distribuição dos polimorfismos em IL6 (-174) e IL28B rs12979860 e rs8099917. Nossas observações indicam que os polimorfismos próximos ao gene da IL28B estão associados com o clareamento viral e resposta ao tratamento na população do Rio de Janeiro. Além disso, nossos resultados podem ser úteis para futuras investigações entre os polimorfismos de citocinas e a infecção por VHC numa população heterogênea como a Brasileira.
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Diabetes mellitus e doenças periodontais são altamente prevalentes na população mundial. Doenças periodontais (DPs) compreendem um grupo de condições crônicas inflamatórias induzidas por microorganismos que levam à inflamação gengival, à destruição tecidual periodontal e à perda óssea alveolar. Diabetes mellitus (DM) é o termo utilizado para descrever um grupo de desordens metabólicas associadas à intolerância à glicose e ao metabolismo inadequado de carboidratos. Uma vez que DPs poderiam agir de forma similar a outros estados infecciosos sistêmicos, aumentando a severidade do diabetes, uma possível relação entre ambas tem sido considerada em todo o mundo. Polimorfismos genéticos de um único nucleotídeo (SNPs) têm sido estudados em diversas doenças. Nas periodontites, acredita-se que possam estar envolvidos na exacerbação da resposta inflamatória frente ao desafio bacteriano, modificando a susceptibilidade do hospedeiro. Neste estudo, a prevalência de periodontite foi avaliada em portadores de diabetes mellitus tipo I. Posteriormente, o SNP localizado na região promotora do gene TNFA (-1031T>C) foi analisado e sua importância para a doença periodontal destrutiva foi avaliada. O grupo teste foi constituído por diabéticos tipo I (DGT, n=113) enquanto o grupo controle por indivíduos não diabéticos (ND, n=73). Para as análises dos polimorfismos genéticos, um subgrupo foi retirado do grupo teste (DG, n=58) e comparado ao grupo ND. Os seguintes parâmetros clínicos e demográficos foram avaliados: percentual de sítios com profundidade de bolsa 6,0 mm (%PBS6,0 mm); índice gengival (IG); perda óssea radiográfica (POR); fumo; duração do diabetes ; idade; índice de massa corpórea (IMC), n de internações e n de dentes presentes. Amostras de sangue e/ou esfregaço bucal foram colhidas de 58 pacientes do grupo teste e de 73 controles. Após a extração do DNA genômico e amplificação da região genômica de interesse por PCR (Polymerase Chain Reaction), o polimorfismo TNFA 1031T>C foi analisado por BbsI RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism). A análise dos produtos de digestão foi feita por eletroforese em gel de poliacrilamida 8%. A análise estatística das freqüências alélica e genotípica juntamente com os dados clínicos e epidemiológicos entre os 2 grupos foi feita através do teste do Mann-Whitney e do Qui-quadrado. Os grupos de estudo obedecem ao princípio de Hardy-Weinberg. No grupo ND, as seguintes freqüências genotípicas foram encontradas: 78,1% (T/T); 20,5% (T/C) e 1,4% (C/C) enquanto no grupo D foram: 42,4%(T/T); 37,3% (T/C) e 20,3% (C/C). A frequência do alelo T no grupo diabético (D) foi de 0,610 ao passo que no grupo ND foi de 0,883. Não foi possível encontrar uma relação entre o polimorfismo -1031 T>C do gene TNFA e a presença de periodontite em diabéticos tipo I. Entretanto, o polimorfismo estudado se mostrou significativamente relacionado (p<0,0001 e OR= 4.85 95%IC 2,271-10,338) à presença do diabetes tipo I.
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A tuberculose (Tb) é a principal causa de morte no mundo, por um agente infeccioso. O tratamento padrão é a quimioterapia: rifampicina (RMP), isoniazida (INH) e pirazinamida (PZA). O maior problema global da Tb é o aumento de cepas multirresistentes (resistência pelo menos à INH e à RMP) do Mycobacterium tuberculosis (MTb). A resistência à INH e RMP ocorre geralmente por mutação genética nos genes KatG e rpoB, respectivamente. Os objetivos deste trabalho foram: 1. Analisar os tipos e freqüências de mutações em duas regiões iniciais do gene katG do MTb. 2. Determinar os tipos e freqüências das mutações no gene rpoB. Duas regiões do gene katG e uma do gene rpoB foram amplificadas por PCR e seqüenciadas para o diagnóstico das mutações. Para a análise do gene katG foram utilizadas 101 cepas. Dentre estas, 4 eram sensíveis e não apresentaram mutação (controle). Das 97 cepas restantes, na primeira região seqüenciada do KatG, não ocorreram mutações em 67. Nas outras 30 cepas houve 33 deleções de nucleotídeos, sendo que 24 ocorreram no último nucleotídeo do códon 4 (24,7%), o que caracterizou um novo alelo. Na região 2, dentre as 97 cepas não houve mutação em 16 - sete estavam associadas a ausência de mutação na região 1. Ocorreram 83 mutações pontuais, sendo 75,3% no códon 315. Sete cepas resistentes a INH não apresentaram mutações em nenhuma das duas regiões analisadas. As mutações na região 2 permitiram o diagnóstico de resistência à INH em 79 cepas ou 81,4%. Nove cepas que não mostraram mutações na região 2 tiveram mutações na região 1. Logo, esta região permitiu o acréscimo do diagnóstico de resistência à INH para 88 cepas, aumentando a positividade em 9,3%. Em sete casos resistentes não houve mutação em ambas as regiões. Na análise do gene rpoB usamos 120 cepas de MTb. Nenhuma mutação foi encontrada em 13 isolados resistentes à RMP. O códon que apresentou maior freqüência de mutação foi o 531 (45.6%), seguido pelo 526 (26%) e 516 (12.5%). Em outros onze códons, foi encontrado um total de 18 mutações (15.2%), principalmente nos códons 511 (3.4%) e 513 (3.4%). Nenhum dos isolados sensíveis à RMP apresentou mutações. No Estado do Rio de Janeiro, as mutações mais freqüentes foram: 516 (5%), 526 (2.5 %) e 531 (21.2%). Dentre os outros estados, as mutações mais freqüentes foram: 516 (2.5 %), 526 (11%) e 531 (19.4%). A freqüência de mutações dos isolados do Rio de Janeiro foi comparada com a encontrada nos outros estados, mas quando o removemos da análise, a freqüência de mutações nos códons 531 e 526 para os outros 15 estados é semelhante. A análise estatística mostra que este dado é significativo (p=0.002). No entanto, quando todos os estados são analisados simultaneamente, o códon 531 é novamente o mais freqüentemente mutado. A análise do gene rpoB diagnosticou a resistência à rifampicina em 89,17% das cepas. Nossos resultados confirmam que, no Brasil, mutações na região RRDR do gene rpoB podem predizer resistência a RMP.
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Nas últimas décadas, Enterococcus resistentes à vancomicina tem se destacado no cenário hospitalar em todo mundo. A emergência da resistência à vancomicina no Estado do Rio de Janeiro foi registrada em 2000, na espécie Enterococcus faecalis. Em seguida, Enterococcus faecium passou a ser prevalente. O objetivo deste estudo foi avaliar a diversidade genética das amostras de E. faecium sensíveis (VSEfm) e resistentes (VREfm) à vancomicina, isoladas em diferentes instituições de saúde do Estado do Rio de Janeiro no período de 1993 a 2008. As amostras bacterianas foram avaliadas por metodologia de eletroforese em campo pulsado (PFGE), após restrição com Smal, análise do polimorfismo numérico de segmentos repetitivos (MLVA) e tipagem por sequenciamento de múltiplos loci (MLST); além da detecção de marcadores fenotípicos, como a resistência à ampicilina e à ciprofloxacina, e genotípicos, como determinantes genéticos de virulência, que estão vinculados a um complexo clonal globalmente disperso (CC17). A diversidade de Tn1546 (que alberga o conjunto gênico vanA) foi determinada por amplificação e restrição com ClaI. Um grupo clonal prevalente foi observado pela metodologia de PFGE e agrupou amostras isoladas, principalmente, no período de 2004 a 2006, estando disseminado por diversas instituições de saúde do Estado, indicando transmissão inter- e intra-hospitalar. A avaliação por MLVA identificou dois MTs prevalentes dentre as amostras VREfm: MT12 relacionado à maioria das amostras dos principais grupos clonais identificados por PFGE e, o MT159 que apresentou frequência aumentada no ano de 2008. A análise por MLST destacou o ST78 associado aos principais grupos clonais definidos por PFGE, bem como, ao MT12. Também foi observada correlação entre o ST412 associado ao grupo clonal formado por apenas amostras de 2008 e o MT159. Foi notório por MLST que as amostras VREfm do Estado do Rio de Janeiro, no período do estudo, estiveram relacionadas CC17, juntamente com algumas amostras VSEfm. Entretanto, os principais marcadores de resistência e de virulência, característicos de CC17, estiveram mais relacionados as amostras VREfm do que as VSEfm, como resistência à ampicilina e à ciprofloxacina; e a presença do gene esp e do alelo purK1. A identificação de VSEfm pertencentes ao CC17 sugerem que amostras já adaptadas ao ambiente hospitalar, podem ter adquirdo o determinante de resistência vanA, facilitando a emergência de amostras de VREfm. Adicionalmente, nossos dados sugerem uma modificação no cenário de amostras VREfm no Rio de Janeiro. Pois a dominância de um grupo clonal prevalente (PFGE- X; MT12; ST78) pode estar sendo substituída pela possível emergência de um novo grupo clonal, que foi característico de amostras mais recentes (PFGE-XV; MT159; ST412), apontando assim, para um novo curso na epidemiologia dos E. faecium no Estado. Um perfil de restrição prevalente de Tn1546 idêntico ao protótipo foi observado, apontando que a disseminação da resistência à vancomicina ocorreu por também por transferência horizontal. Entretanto, alterações do tipo deleção e presença de elementos de inserção com aproximadamente 2 kb foram observadas em um número reduzido das amostras. A incongruência no genótipo vanA, em relação ao fenótipo, foi observado para uma amostra. Considera-se fundamental o acompanhamento da disseminação de VREfm, particularmente diante da elevada frequência de amostras pertencentes a um complexo clonal que conjuga multirresistência com virulência, com elevado potencial de adaptabilidade e disseminação.
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植物近缘物种系统发育和物种形成过程一直以来都是植物进化生物学研究中最基本的问题之一,是人们理解自然界物种多样性产生和变化的前提。近缘物种间通常形态相似,遗传和分子水平的分化很小且常受诸如渐渗杂交、谱系分选、种内重组等微观进化事件的影响,导致植物近缘物种间系统发育和物种形成过程研究极为困难。在过去十多年中,生物技术的革新和理论方法的发展极大地推动了进化生物学研究,促进了人们对一些重要模式生物与其近缘种间的系统发育关系和物种分化过程的认识,如人、果蝇、线虫、拟南芥和玉米等。然而,迄今在植物中,许多重要类群及其近缘种的系统发育和物种形成过程研究仍不多见,包括在具有特殊重要性的栽培作物中,如稻属(Oryza L.)。由于属内包含有重要粮食作物水稻,稻属向来都是禾本科内备受关注的一个类群。本研究中,我们通过多基因序列的方法,探讨了稻属C染色体组三个近缘二倍体物种的系统发育和物种形成过程,主要研究结果如下。 为选择适宜的实验策略和保证序列数据的真实性,我们利用不同聚合酶扩增自交的栽培稻Oryza sativa ssp. japonica和异交的O. longistaminata不同类型的基因片段,采用克隆测序的方法,评估聚合酶链式扩增反应(PCR)中产生的非真实变异的状况。我们使用exTaq、exTaq和Pfu混和酶和PfuUltraTM酶三种不同聚合酶扩增了Adh1、GPA1和Waxy三个基因片段。在检测到的非真实变异中,PCR 错误的类型主要为单碱基变异和不同等位基因间重组,其中以单碱基变异为主,且突变类型以转换占绝大多数。比较不同酶扩增错误的结果表明,高保真PfuUltraTM酶对PCR反应错误有显著的改善,在扩增产物的单克隆中几乎检测不到PCR噪音,错误率仅为0.0001%,而exTaq和混和酶的错误率分别为0.096%和0.073%。从不同物种比较结果来看,exTaq酶和Pfu酶混用时在自交的O. sativa ssp. japonica内对PCR错误也表现明显的改善,但在异交的O. longistaminata中改善效应不太明显。在三个不同基因位点上,PCR扩增错误出现频率随扩增区域增长而变大。在PfuUltraTM酶的扩增产物中发现重组最少,exTaq和混和酶重组较多,且混和酶对重组改善效果不明显。基于不同聚合酶扩增错误对比研究结果,我们认为,由于能保证序列变异的真实性且不遗漏等位基因,核基因的克隆测序较宜于分离杂合个体中不同的等位基因。 基于随机挑取4个叶绿体和10个核基因位点,利用12份Oryza officinalis、8份O. eichingeri和4份O. rhizomatis材料,对稻属C染色体组三个近缘二倍体物种的系统发育关系作了深入分析。利用不同的系统发育分析方法对单基因位点序列和合并序列数据作了分析,结果表明,稻属C染色体组三个近缘种间呈多歧分支。因此,三个二倍体C染色体组物种可能经快速辐射分化形成。在不同核基因和叶绿体基因的系统发育树中各分支枝长均很短,也表明C染色体组的三个物种可能在较短时期内分化出。不同基因间拓扑结构不一致主要受谱系随机分选的影响。此外,C染色体组不同物种间的种间渐渗和不同等位基因重组对系统发育树的冲突也有影响。值得注意的是,C染色体组三个物种的辐射分化不排除由于相邻两次物种形成事件间隔时间太近、目前数据量不够而无法分辨的可能。在本研究中,我们发现,对于系统发育重建困难的类群,利用等位基因构建物种谱系树有助于挖掘不同基因间结果不一致的因素。 基于10个随机选取的核基因序列数据,利用物种水平的取样方式和群体遗传学分析方法,我们研究了稻属C染色体组三个近缘物种O. officinalis、O. eichingeri和O. rhizomatis的核苷酸多态性,并根据多态性水平和式样,推测了三个近缘种分化的历史。结果表明,在C染色体组的三个近缘种中,仅分布于斯里兰卡的O. rhizomatis的核苷酸多态性水平相对最低(θsil = 0.0038),而间断分布于非洲和斯里兰卡的O. eichingeri最高(θsil = 0.0057)。与被子植物其他类群相比,稻属C染色体组三个物种的核苷酸多态性水平显得较低,O. eichingeri的核苷酸多态性仅约为玉米及其近缘野生种的23-46%和拟南芥的35%。C染色体组内三个野生种相对较低的核苷酸多态性水平可能起因于其较小的祖先有效群体。物种形成模型分析表明,O. officinalis和其近缘种从最近共同祖先分化开后可能经历了居群缩减的历史,且自最近共同祖先分开后,三个物种彼此间并无显著的基因交流。基于分子钟粗略估算了C染色体三个物种分化时间,结果表明,三个物种彼此在很短的时期内分开,约0.63-0.68 Myr。同时,O. eichingeri在非洲和斯里兰卡两个地理宗的分异时间约为0.37 Myr,且推测斯里兰卡的O. eichingeri主要由西非经长距离扩散传播到斯里兰卡。
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Long-term sustainable management of wild populations should be based on management actions that account for the genetic structure among populations. Knowledge of genetic structure and of the degree of demographic exchange between discreet [sic] populations allows managers to better define management units. However, adequate gene loci for population assessments are not always available. In this study, variable co-dominant DNA loci in the heavily exploited marine genus Brevoortia were developed with a microsatellite-enriched DNA library for the Gulf Menhaden (Brevoortia patronus). Microsatellite marker discovery was followed by genetic characterization of 4 endemic North American Brevoortia species, by using 14 novel loci as well as 5 previously described loci. Power analysis of these loci for use in species identification and genetic stock structure was used to assess their potential to improve the stock definition in the menhaden fishery of the Gulf of Mexico. These loci could be used to reliably identify menhaden species in the Gulf of Mexico with an estimated error rate of α=0.0001. Similarly, a power analysis completed on the basis of observed allele frequencies in Gulf Menhaden indicated that these markers can be used to detect very small levels of genetic divergence (Fst≈0.004) among simulated populations, with sample sizes as small as n=50 individuals. A cursory analysis of genetic structure among Gulf Menhaden sampled throughout the Gulf of Mexico indicated limited genetic structure among sampling locations, although the available sampling did not reach the target number (n=50) necessary to detect minimal values of significant structure.
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在生物个体中,很多基因位点都存在多个等位基因。这些等位基因存在的生物学意义是什么?是中性突变的结果还是进化选择的结果?本文以花青素代谢途径为平台,以圆叶牵牛为研究对象,试图探讨相关的生物学问题。具体问题是:(1)等位基因的多样性在调控基因和结构基因中是否有所不同?(2)两个等位基因的启动区会有什么不同? 我们首先在来自新圭亚那、美国和中国的17个圆叶牵牛个体中调查了花青素代谢途径上第一个关键酶基因CHS-D基因和下游的最后一个基因UF3GT,以及三类调控基因MYB1、bHLH1、WDR1的多态性。目前的研究结果表明,CHS-D位点有三个等位基因,其中在中国的西南部地区发现了一个新的等位基因CHS-D-SINO1。下游的结构酶基因UF3GT位点存在3个等位基因,其中的UF3GT-c是我们在新圭亚那的三个个体中所新发现的。调控基因中,MYB1位点存在两个等位基因,其中一个是新发现的。bHLH2位点存在3个等位基因,均为新发现的。WDR1位点也存在三个等位基因,其中两个都是在本实验中新得到的。调控基因和结构基因位点的等位基因数量没有明显差别。 为了进一步了解等位基因的差异,我通过inverse PCR的方法得到了花青素代谢途径上F3H基因的两个等位基因F3H1和F3H3的启动区序列。通过分析发现,F3H1和F3H3的编码区序列相似性达到99%,而启动区序列相似性为79.7%,总体相似性87.1%。可见,这两个等位基因的差异主要集中在启动区。 F3H1启动区包含了16个bHLH蛋白的识别位点;而F3H3启动区包含9个bHLH蛋白的识别位点。其中,两者完全一样的有7处。除bHLH蛋白以外,F3H1和F3H3都分别含有一个MYB蛋白的识别位点,但两者所处的位置不同。这些数据表明这两个等位基因在功能上应该差别不大,但在应答调控基因对其的调节作用上可能有所差别。
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Little is known about the ocean distributions of wild juvenile coho salmon off the Oregon-Washington coast. In this study we report tag recoveries and genetic mixed-stock estimates of juvenile fish caught in coastal waters near the Columbia River plume. To support the genetic estimates, we report an allozyme-frequency baseline for 89 wild and hatchery-reared coho salmon spawning populations, extending from northern California to southern British Columbia. The products of 59 allozyme-encoding loci were examined with starch-gel electrophoresis. Of these, 56 loci were polymorphic, and 29 loci had P0.95 levels of polymorphism. Average heterozygosities within populations ranged from 0.021 to 0.046 and averaged 0.033. Multidimensional scaling of chord genetic distances between samples resolved nine regional groups that were sufficiently distinct for genetic mixed-stock analysis. About 2.9% of the total gene diversity was due to differences among populations within these regions, and 2.6% was due to differences among the nine regions. This allele-frequency data base was used to estimate the stock proportions of 730 juvenile coho salmon in offshore samples collected from central Oregon to northern Washington in June and September-October 1998−2000. Genetic mixed-stock analysis, together with recoveries of tagged or fin-clipped fish, indicates that about one half of the juveniles came from Columbia River hatcheries. Only 22% of the ocean-caught juveniles were wild fish, originating largely from coastal Oregon and Washington rivers (about 20%). Unlike previous studies of tagged juveniles, both tag recoveries and genetic estimates indicate the presence of fish from British Columbia and Puget Sound in southern waters. The most salient feature of genetic mixed stock estimates was the paucity of wild juveniles from natural populations in the Columbia River Basin. This result reflects the large decrease in the abundances of these populations in the last few decades.
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Stock structure of eastern Pacific yellowfin tuna was investigated by analyzing allozymes and random amplified polymorphic DNAs (RAPDs) from 10 samples of 20–30 individuals each, collected between 1994 and 1996 from fishing vessels operating in the Inter-American Tropical Tuna Commission (IATTC) yellowfin regulatory area (CYRA). Allozyme analysis resolved 28 loci, eight of which were polymorphic under the 0.95 criterion: Aat-S*, Glud, Gpi-F*, Gpi-S*, La, Lgg, Pap-F*, and 6-Pgd, resulting in a mean heterozygosity over all allozyme loci of H = 0.052. Four polymorphic RAPD loci were selected for analysis, resulting in a mean heterozygosity of H = 0.43. Eight of 45 pairwise comparisons of allozyme allele frequencies among the ten samples showed significant differences after correction for multiple testing (P<0.0001), all of which involved comparisons with the Gulf of California sample. Confirmation of this signal of population structure would have management implications. No significant divergence in RAPD allele frequencies was observed among samples. Weir and Cockerham θ estimated for allozyme loci (θ=0.048; P<0.05) and RAPD loci (θ=0.030; P>0.05) revealed little population structure among samples. Mantel tests demonstrated that the genetic relationships among samples did not correspond to an isolation-by-distance model for either class of marker. Four of eight comparisons of coastal and offshore samples revealed differences of allele frequencies at the Gpi-F* locus (P<0.05), although none of these differences was significant after correction for multiple testing (P>0.001). Results are consistent with the hypothesis that the CYRA yellowfin tuna samples comprise a single genetic stock, although gene flow appears to be greater among coastal samples than between coastal and offshore samples.
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A total of 1006 king mackerel (Scomberomorus cavalla) representing 20 discrete samples collected between 1996 and 1998 along the east (Atlantic) and west (Gulf) coasts of Florida and the Florida Keys were assayed for allelic variation at seven nuclear-encoded microsatellites. No significant deviations from Hardy-Weinberg equilibrium expectations were found for six of the microsatellites, and genotypes at all microsatellites were independent. Allele distributions at each microsatellite were independent of sex and age of individuals. Homogeneity tests of spatial distributions of alleles at the microsatellites revealed two weakly divergent “genetic” subpopulations or stocks of king mackerel in Florida waters—one along the Atlantic coast and one along the Gulf coast. Homogeneity tests of allele distributions when samples were pooled along seasonal (temporal) boundaries, consistent with the temporal boundaries used currently for stock assessment and allocation of the king mackerel resource, were nonsignificant. The degree of genetic divergence between the two “genetic” stocks was small: on average, only 0.19% of the total genetic variance across all samples assayed occurred between the two regions. Cluster analysis, assignment tests, and spatial autocorrelation analysis did not generate patterns that were consistent with either geographic or spatial-temporal boundaries. King mackerel sampled from the Florida Keys could not be assigned unequivocally to either “genetic” stock. The genetic data were not consistent with current spatial-temporal boundaries employed in stock assessment and allocation of the king mackerel resource. The genetic differences between king mackerel in the Atlantic versus those in the Gulf most likely stem from reduced gene flow (migration) between the Atlantic and Gulf in relation to gene flow (migration) along the Atlantic and Gulf coasts of peninsular Florida. This difference is consistent with findings for other marine fishes where data indicate that the southern Florida peninsula serves (or has served) as a biogeographic boundary.
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Six enzyme systems, namely acid phosphatase, leucine aminopeptidase, phosphoglucose isomerase, tetrazolium oxidase, esterases and malate dehydrogenase were studied electrophoretically in Arenicola marina from various localities in United Kingdom. Out of 13 presumed loci, ten were found monomorphic. The three loci which appeared to be polymorphic are LAP-1, EST-2 and TO-1. Due to small sample size allele frequencies and genetic identity were not calculated. However, results indicate genetic difference among the population of A. marina.
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In this study, protein electrophoresis was assayed to detect genetic variation in Genus Nycticebus. A total of 29 samples (2 N. coucang and 27 N. pygmaeus) were analyzed for 42 genetic loci. In the 27 samples of N. pygmaeus, 4 loci were observed to be polymorphic. Therefore, the estimated P value (proportion of polymorphic loci) is 0.095, the A value (average number of alleles each locus) is 1.045, and the H value (mean individual heterozygosity) is 0.040. After comparing the H of N. pygmaeus with those of other primates reported, we found that the protein variation in N. pygmaeus is slightly lower than the average level. Additionally, we also observed obvious allele difference between N. pygmaeus and N. coucang. There are no shared alleles between these two species in eight loci. The NEI's genetic distance between them was calculated as 0.2541, which falls in the spectrum of genetic difference between species in primates.