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Resumo:
Cannibalism is thought to be an inf luential top-down process affecting walleye pollock (Theragra chalcogramma) recruitment in the eastern Bering Sea (EBS). In summer, many age-1 pollock occupy the same depths as those of adult walleye pollock, making them vulnerable to cannibalism. We examine factors that inf luence the occurrence and amount of cannibalism, as well as the abundance and co-occurrence of predator and prey walleye pollock. Large walleye pollock were generally found in deeper waters and avoided cold temperatures; whereas, age-1 walleye pollock were found in broader bottom depth and temperature ranges. The occurrence of cannibalism was highest in the area where predator and prey walleye pollock co-occurred and the amount of cannibalism was highest on the middle and outer EBS shelf. Both the occurrence and amount of cannibalism were influenced by location, bottom temperature and bottom depth, and the abundance of prey walleye pollock. The abundance of both large and small walleye pollock decreased during the 1982–2006 survey period in the EBS and, hence, the occurrence and amount of cannibalism also decreased. The occurrence and amount of cannibalism observed in the diet samples from the summer survey were good indicators of year class strength, as estimated by the stock assessment model. There was more cannibalism of age-1 walleye pollock when predicted recruit abundance was highest, indicating that summer cannibalism on age-1 walleye pollock, a top-down process, does not control walleye pollock recruitment in the EBS.
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The morphometric and morphological characters of the rostrum have been widely used to identify penaeid shrimp species (Heales et al., 1985; Dall et al., 1990; Pendrey et al., 1999). In this setting, one of the constraints in studies of penaeid shrimp populations has been the uncertainty in the identification of early life history stages, especially in coastal nursery habitats, where recruits and juveniles dominate the population (Dall et al., 1990; Pérez-Castañeda and Defeo, 2001). In the western Atlantic Ocean, Pérez-Farfante (1969, 1970, 1971a) described diagnostic characters of the genus Farfantepenaeus that allowed identification of individuals in the range of 8−20 mm CL (carapace length) on the basis of the following morphological features: 1) changes in the structure of the petasma and thelycum; 2) absence or presence of distomarginal spines in the ventral costa of the petasma; 3) the ratio between the keel height and the sulcus width of the sixth abdominal somite; 4) the shape and position of the rostrum with respect to the segments and flagellum of the antennule; and 5) the ratio between rostrum length (RL) and carapace length (RL/CL). In addition, she classified Farfantepenaeus into two groups according to the shape and position of the rostrum with respect to the segments and flagellum of the antennule and the ratio RL/CL: 1) F. duorarum and F. notialis: short rostrum, straight distally, and the proximodorsal margin convex, usually extending anteriorly to the end of distal antennular segment, sometimes reaching to proximal one-fourth of broadened portion of lateral antennular flagellum, with RL/CL <0.75; and 2) F. aztecus, F. brasiliensis, F. paulensis, and F. subtilis: long rostrum, usually almost straight along the entire length, extending anteriorly beyond the distal antennular segment, sometimes reaching to the distal one-third of broadened portion of lateral antennular flagellum, with RL/CL >0.80. Pérez-Farfante stressed that, for the recognition to species level of juveniles <10 mm CL, all the characters listed above should be considered because occasionally one alone may not prove to be diagnostic. However, the only characters that could be distinguished for small juveniles in the range 4−8 mm CL are those defined on the rostrum. Therefore, it has been almost impossible to identify and separate small specimens of Farfantepenaeus (Pérez-Farfante, 1970, 1971a; Pérez-Farfante and Kensley, 1997).
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A indústria farmacêutica, de um modo geral, manipula substâncias tóxicas, desenvolve atividades utilizando como matéria-prima um dos maiores bens da natureza, que é a água. Enfim, para produzir o medicamento em benefício do homem deixa como conseqüências, impactos ambientais consideráveis. Pretende-se mostrar que o segmento em questão, apesar de buscar se adequar às normas legais, como as da vigilância sanitária, ele é muito centrado na qualidade do produto, em detrimento dos aspectos ambientais, ainda que tendo disponível uma importante ferramenta para tal: A certificação de Boas Práticas de Fabricação (BPF) dos produtos farmacêuticos. A escolha do local da pesquisa foi o estado do Rio de Janeiro, por ser este, entre outros aspectos, um sítio onde historicamente se localizam empresas deste setor. O Rio de Janeiro e São Paulo são estados que congregam o maior número de fabricantes de medicamentos do país. Identificadas as indústrias foi realizado um levantamento para selecionar um grupo de empresas com características semelhantes. Como as grandes empresas deste segmento são dotadas de estrutura adequada à implantação de sistema de gestão ambiental, elas ficaram fora deste escopo. Também ficou fora da pesquisa o grupo formado por empresas que importam, embalam, comercializam, mas não fabricam os medicamentos e os produtores de fitoterápicos e veterinários. O resultado da pesquisa foi que as empresas privadas com número de empregados entre 50 e 500 e todas as públicas têm deficiência para atender aos requisitos ambientais legais, em outras palavras, as questões ambientais ficam restritas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA / RDC-306) e aos processos de obtenção de licenças junto a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA). Apenas uma dentre às vinte e oito pesquisadas tem Sistema de Gestão Ambiental SGA implantado. Como todos os fabricantes de medicamentos têm que cumprir as exigências da RDC-210, para obterem o Certificado de BPF e os registros dos medicamentos, assim eles já possuem a cultura, parte dos requisitos e a ferramenta necessária à implantação de um SGA de acordo com padrões voluntários como a NBR ISO 14001 (2004). Para comprovar tal evidência, o estudo apresentou o caso de uma empresa pública dotada de características inovadoras e cultura diferenciada, porque agrega colaboradores advindos de laboratórios privados. Tal empresa fabrica exclusivamente vacinas, biofármacos e reativos, sendo uma grande exportadora, sujeita à fiscalização internacional, como por exemplo, a da Organização Mundial da Saúde (OMS). Conclui-se que as empresas priorizam as questões da ANVISA e as ambientais precisam ser monitoradas e mitigadas. Um Plano de Ação para melhorias ambientais, visando à implantação de um SGA e a obtenção de um diferencial competitivo pode ser adotado, através da estrutura existente por força das exigências da ANVISA a qualquer empresa do setor farmacêutico
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Esta dissertação tem como centralidade investigar as narrativas de professores que atuaram no segmento da Educação Infantil do Centro Educacional de Niterói (CEN), entre 1980 e 2006. Esta pesquisa busca compreender, em um mergulho nas abordagens (auto)biográficas, como estes docentes viveram as ações de formação, ou de (trans)formação, desenvolvidas no espaçotempo desta escola, percebidas como movimentos instituintes. Por último, busca compreender os impactos que a experiência de ser docente no CEN, ou tornar-se doCENte, trouxe para a construção de sua identidade e de sua atuação pedagógica. Para a consecução destes objetivos, tornou-se necessário, em paralelo, compreender a escola e suas principais marcas identitárias. Sendo assim, a dissertação contempla também uma investigação sobre o contexto histórico de sua criação no final da década de 1950 e início da década de 1960. Elementos de uma viagem foram tomados como metáfora a fim de elucidar o itinerário da pesquisa e, assim, refletir acerca dos referenciais teóricos metodológicos que a perpassam e fundamentam, tais como os conceitos de história, experiência, narrativas (auto)biográficas, formação docente, movimentos instituintes, conversas e análise de conteúdo. A partir do entrelaçamento destes conceitos, tomados como fundamentais à investigação, da interlocução com o contexto histórico institucional e das conversas com os professores, vividas como parte do trabalho de pesquisa, esta dissertação busca compreender discursos, processos de formação e espaços formativos. Dentre as muitas reflexões que a pesquisa proporciona, destaco: a importância da busca pelo conhecimento como elemento constitutivo da identidade docente, ou seja, a formação docente deve ter com preocupação central a formação de professores pesquisadores; a necessidade do estreitamento do diálogo entre escola e universidade; e a transformação de cada escola em centro de formação docente, em fórum de discussão e construção de saberes e fazeres, em uma perspectiva pessoal e coletiva.
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Data recovered from 11 popup satellite archival tags and 3 surgically implanted archival tags were used to analyze the movement patterns of juvenile northern bluefin tuna (Thunnus thynnus orientalis) in the eastern Pacific. The light sensors on archival and pop-up satellite transmitting archival tags (PSATs) provide data on the time of sunrise and sunset, allowing the calculation of an approximate geographic position of the animal. Light-based estimates of longitude are relatively robust but latitude estimates are prone to large degrees of error, particularly near the times of the equinoxes and when the tag is at low latitudes. Estimating latitude remains a problem for researchers using light-based geolocation algorithms and it has been suggested that sea surface temperature data from satellites may be a useful tool for refining latitude estimates. Tag data from bluefin tuna were subjected to a newly developed algorithm, called “PSAT Tracker,” which automatically matches sea surface temperature data from the tags with sea surface temperatures recorded by satellites. The results of this algorithm compared favorably to the estimates of latitude calculated with the lightbased algorithms and allowed for estimation of fish positions during times of the year when the lightbased algorithms failed. Three near one-year tracks produced by PSAT tracker showed that the fish range from the California−Oregon border to southern Baja California, Mexico, and that the majority of time is spent off the coast of central Baja Mexico. A seasonal movement pattern was evident; the fish spend winter and spring off central Baja California, and summer through fall is spent moving northward to Oregon and returning to Baja California.
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A complexidade na implantação de processos seguros para o manejo dos resíduos biológicos em diversas classes de riscos, conforme a Resolução RDC no. 306/2004 ANVISA, é um desafio para administrações públicas e Unidades de Serviços de Saúde (USS) do país. O objetivo deste trabalho é avaliar o atual manejo destes resíduos, em particular os da classe de risco A4. A pesquisa tem caráter exploratório e qualitativo consistindo de revisão bibliográfica do estado da arte sobre o tema e de levantamento de dados. A coleta das informações foi realizada em Unidades de Serviços de Saúde (USS); órgãos ambientais; nas visitas técnicas em empresas tratadoras de resíduos; em gerenciadores de aterros sanitários; e através de entrevistas com especialistas no assunto. A título de exemplo, dois casos sobre o manejo dos resíduos biológicos foram estudados: no Rio de Janeiro (RJ) e em Orlando (Flórida - USA). A relevância da pesquisa está na constatação das mudanças em andamento no setor de saneamento no país, como o passo importante que esta sendo dado com a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Para se atingir melhores indicadores de saúde e meio ambiente, torna-se imprescindível o gerenciamento integrado dos resíduos com a incorporação de métodos, técnicas e abordagens atuais. Quanto aos resíduos biológicos, existe aqui uma tendência em se adotar o modelo americano, mais rígido, que considera vários resíduos, comuns para nós, como sendo infectantes, e não separa estes resíduos biológicos em classes, colocando-os todos no mesmo grau de risco. Para a realidade brasileira tal rigidez de conceitos aumenta o risco no manejo para todos os envolvidos na cadeia e o custo da operação como um todo, tornando-a impraticável na maior parte do país. No Brasil a gestão inadequada dos resíduos em muitas USS e a grande quantidade de lixões existentes, com a presença de catadores de materiais recicláveis, são processos inseguros e para melhorar este quadro, é fundamental a implementação da PNRS. Nossa legislação se mostra eficiente, mas necessitamos de maior monitoramento e avaliação, e uma consequente ação educativa. Em complemento deve haver maior determinação de responsabilidades, aplicação de punições e empreender reformas substanciais nas áreas de educação e saúde pública. Espera-se que este trabalho contribua com a construção de um modelo de manejo adequado dos resíduos biológicos, sobretudo os de classe A4, de forma mais sustentável e segura. Para estudos futuros, indica-se uma avaliação estratégica sobre a sustentabilidade técnica e econômica do modelo de gerenciamento destes resíduos a ser realizada em contexto mais amplo. Para tal, recomenda-se a extensão da pesquisa a outros estados da federação, assim como o acompanhamento das tendências mundiais para classificação dos riscos dos Resíduos de Serviços de Saúde e de sua destinação mais adequada, principalmente em países com realidades semelhantes à nossa.
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O crescimento da população mundial, aumento da industrialização e consumo de bens e serviços, tem aumentado significativamente a geração de resíduos que vem causando impactos negativos na saúde humana e ambiental. Neste contexto, se destaca a geração de produtos perigosos, tais como, os resíduos de serviços de saúde- RSS. Por apresentarem riscos à saúde da população e do meio ambiente, recomendações, normas e legislações surgiram para orientar a melhor maneira o manejo e disposição final destes resíduos. No Brasil, as resoluções NBR 306/04 e CONAMA 358/05 dão diretrizes para a elaboração de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde-PGRSS. Os laboratórios de pesquisa e ensino, como geradores de RSS, precisam se adequar à legislação, porém existem poucos estudos e a legislação não aborda especificamente os resíduos destes laboratórios. Os laboratórios e unidades da UERJ, geradores de RSS, não possuem PGRSS. Na UERJ, somente dois estudos levantaram os resíduos gerados em laboratórios, entretanto os dados levantados para o Instituto de Biologia são incompletos. Este estudo buscou avaliar o manejo dos resíduos biológico, químico, radioativo e perfurocortante nos laboratórios do Instituto de Biologia. Os dados foram coletados pelas informações dadas pelos professores, funcionários ou alunos dos laboratórios e por observação direta. Os dados de manejo foram analisados de acordo com a RDC 306/04 Anvisa, da Resolução CONAMA 358/05 e das fichas de segurança dos produtos químicos. Foram estudados 83% dos laboratórios do Instituto de Biologia. Destes, 43% geram resíduos químicos. Dos laboratórios caracterizados, 19 laboratórios geram somente resíduo químico. No pavilhão Américo Piquet estão localizados 63% dos laboratórios geradores de resíduos biológicos, químicos, perfurocortantes ou radioativos. Do total de resíduos gerados nos laboratórios, cerca de 80% foi de resíduo biológico, 15% de resíduo químico e 5% de resíduo perfurocortante. O manejo dos resíduos nos laboratórios é realizado de maneira confusa, geralmente os erros estão na segregação, identificação e acondicionamento. De maneira geral, as informações sobre o manejo utilizado para os resíduos são incompletas, desconhecidas ou imprecisas. As ações incorretas do manejo de resíduos são características para cada tipo de resíduo; no resíduo biológico, freqüentemente, encontraram-se resíduos comuns. O resíduo químico é geralmente descartado sem tratamento prévio na rede de esgoto. O resíduo radioativo não possui identificação e acompanhamento do decaimento, para posterior descarte. No resíduo perfurocortante encontrou-se, freqüentemente, resíduo biológico e químico misturados. Para o sucesso de um futuro Plano de Gerenciamento de Resíduos, a capacitação dos profissionais é muito importante. A Instituição deve investir na consolidação desse trabalho, considerando que ela não pode se furtar de adotar uma postura pró-ativa com relação aos problemas ambientais, sejam eles dirigentes da instituição, ou profissionais que ali atuam. Espera-se que essa pesquisa possa auxiliar neste sentido.