881 resultados para Poder de dominio político
Resumo:
Esse trabalho faz parte dos estudos das Ciências Sociais que procuram analisar as relações existentes entre o campo religioso afro-católico e o campo político brasileiro na recomposição das identidades étnicas. É um estudo de um caso . Investiga o Instituto do Negro Padre Batista (INPB). Este é uma Organização Não Governamental (ONG) negra de São Paulo que faz parte do movimento eclesial afro-católico da década de 1980, foi fundado pelo falecido Padre Batista em 1987 para atender às demandas dos afro-descendentes...(AU)
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O ato de ungir, do qual se origina o termo messias, era um costume dos povos do Antigo Oriente Médio e foi assimilado por Israel. O Antigo Testamento, porém, reinterpretou esta unção. Ele atribuiu ao rei, num primeiro momento, o título de ungido, maxiah;. Nesta perspectiva, o rei Davi foi aquele que deu origem à mentalidade messiânica em Israel. E a respeito da teologia messiânica, o profeta Isaías tornou-se um dos seus expoentes. Ele se dirige à classe alta de Jerusalém e propõe um Ungido de Javé em substituição ao rei da casa de Davi. Isto porque, o messianismo também se tornou um movimento de resistência frente a não observância da justiça e do direito, que culmina com a ausência da paz. Nesse sentido, Isaías apresenta também uma nova percepção do messianismo, a saber, uma ruptura com a casa de Davi (7,17). Este messias não estava sob os critérios humanos de um bom rei, forte e guerreiro, mas sob a direção do Espírito de Javé. Por isso, ele poderá ser um messias criança (7,14; 9,5). Esta dissertação tem, portanto, a finalidade de percorrer o caminho do surgimento do ungido, ou do ato de se ungir, até a concepção isaiânica de messias. Esse desenvolvimento mostrará, ao final do trabalho, a tipologia messiânica apresentada pelo profeta Isaías, a partir das perícopes de 7,10-17 e 8,23-9,6.(AU)
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Com esse trabalho, visamos discutir a tentativa de estabelecer um equilíbrio entre o ser humano e natureza na área rural de Judá, pouco antes do reinado de Josias (640-609 a.C.). Nesse caso, pode-se perguntar: seria o mandamento de Deuteronômio 5,12-15 um discurso ecológico? A partir dos estudos de Frank Crüsemann e Haroldo Reimer se admite que partes das leis veterotestamentárias eram destinadas ao assim chamado grupo povo da terra de Judá, visando à manutenção de seu poder. O grupo teria assumido a liderança em Judá mediante um golpe político e, articulando-se, desde então, numa política de aliança para se conservar no poder, mesmo não o assumindo diretamente. Nesse contexto de política de alianças deve-se procurar a implementação do mandamento de Deuteronômio 5,12-15. Ele teria sido escrito por anciãos, um grupo junto ao qual o povo da terra teria se aliado para que ordenassem sentenças jurídicas para a acomodação social. Nesse caso, inicialmente o portão da cidade, espaço oficial para discussões, reclamações e propostas de intermediações, deve ter sido o lugar de elaboração de sentenças jurídicas sobre a utilização de técnicas na agricultura. Sendo elas posteriormente levadas ao tribunal do templo para passar pelas mãos dos sacerdotes, outro braço da coalizão. O uso dos animais de porte, cujo peso prejudicava as pequenas propriedades de terra de Judá, deve ter sido um motivo de incessantes conflitos entre pequenos e grandes proprietários de terra. Ressaltamos assim que apenas os homens mais abastados de Judá tinham acesso a esses animais. Esta solução, segundo se entende, liga o rodízio de culturas ao descanso do campo pertencente ao povo da terra de Judá. Liga-se o termo sábado com a vida da elite rural judaíta do período do reinado de Josias. Uma saída encontrada pelas elites de Judá, a qual nos leva a ponderar uma situação similar que ocorre na América Latina, diante da globalização. Se o texto Deuteronômio 5,12-15 é uma ponderação das elites hegemônicas de Judá que buscam o equilíbrio entre ser o humano e a natureza (ecologia), o discurso ecológico contemporâneo poderá ter neste texto um importante interlocutor. Esse discurso pode ocultar interesses econômicos, completamente diferentes, pois se trata de uma estratégia dominadora e não libertadora, objetivando-se, sobretudo, a reprodução social. O Brasil e os demais países da América Latina vêm sofrendo, há algum tempo, com essa distância entre a elite e o resto da sociedade. Nossas elites utilizam-se, há tempos, do discurso ecológico para se manterem no poder dessas sociedades. Por exemplo, vemos nos noticiários uma quantidade de programas e manchetes ligadas à destruição da natureza. Isso é interessante porque, após terem eles mesmo destruído a natureza, passam agora a defendê-la; controlando as reservas naturais, garantindo sua produtividade e seu status quo no sistema econômico atual.(AU)
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Este trabalho analisa a fragmentação que vem ocorrendo no neopentecostalismo, procurando investigar as relações entre as causas dessa fragmentação e a forma específica como os grupos neopentecostais se colocam na Modernidade, sobretudo em seus conceitos de poder e nas formas de sua estruturação. Essa investigação é feita em diálogo com as teorias da secularização, da modernidade e do poder moderno e é fundamentada empiricamente em pesquisa de campo qualitativa realizada através de entrevistas com líderes de igrejas neopentecostais na cidade de Sorocaba. Ao desenvolver essa análise, demonstramos como essas expressões religiosas representam uma adaptação ao ambiente da modernidade brasileira e à cultura moderna, especialmente pela assimilação de crenças e práticas populares e da adoção da lógica e da cultura de mercado. É nessa vinculação entre as formas de exercício do poder e o contexto cultural, político e econômico modernos que explica-se a acentuada fragmentação neopentecostal.(AU)
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Esta tese baseia-se na análise das campanhas políticas presidenciais, especificamente nos programas de Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral veiculados na televisão brasileira de 1989 a 2002. Discorremos sobre os melhores momentos das campanhas políticas desse período, contudo, o enfoque mais abrangente é nas eleições de 2002. A presente pesquisa retrata pontos importantes relacionados à projeção da imagem dos candidatos à Presidência da República do Brasil. A comunicação, a trajetória, a televisão como veículo de comunicação de massa, a propaganda política, a publicidade eleitoral, o marketing político, o marketing eleitoral, em suma, as ferramentas utilizadas como aliadas imprescindíveis na conquista do poder.(AU)
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Esta dissertação tem como tema o jornalismo político e sua essência. O estudo parte de uma investigação que pretende responder a seguinte questão: Seria a política a essência do jornalismo? Recorro aos autores clássicos da sociologia e da literatura (Antonio Candido, Caio Prado Junior, Celso Furtado, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Sílvio Romero) com o objetivo de resgatar as bases de nossa formação política e econômica e compreender em qual contexto surge a imprensa brasileira. O modelo de colonização e os interesses políticos das classes dominantes, conforme apontado pelos clássicos da sociologia, constituem os alicerces nos quais o jornalismo político se consolidou, oferecendo evidências de que a essência do jornalismo é a política.(AU)
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A presente pesquisa analisou a posição e ação política nas Assembleias de Deus do Brasil nos períodos 1930-1945 e 1978-1988. Defendemos a tese de que desde 1930 há no interior do pentecostalismo brasileiro posições e intervenções no mundo da política. Tanto no período de 1930-1945 como o de 1978-1988 nossas análises serão realizadas a partir das temporalidades discutidas por Giorgio Agamben: chronos, aiôn e kairos. No que diz respeito ao primeiro período 1930-1945, as pesquisas quase sempre vinculam o discurso escatológico do pentecostalismo a processos de alienação e não envolvimento com a política partidária. Entretanto, acredita-se que as narrativas escatológicas não foram causa de certo afastamento da esfera pública brasileira, mas sim efeito de processos de exclusão aos quais homens e mulheres de pertença pentecostal estiveram circunscritos. Doutrinas como a escatologia e a pneumatologia foram potencializadoras de processos que aqui denominamos de biopotência. Já no segundo período, de 1978-1988, a posição e a ação política que predominaram no pentecostalismo estiveram relacionadas com a biopolítica. Chamamos de capítulo intermedário ou de transição o período correspondente às datas 1946-1977. Nele descreveremos e analisaremos personalidades pentecostais de destaque no campo da política brasileira. Metodologicamente, fizemos nossa análise a partir de artigos publicados no órgão oficial de comunicação da denominação religiosa em questão, o jornal Mensageiro da Paz. Esse periódico circula desde 1930. Além dos artigos, destacamos também as autoras e os autores, todas elas e todos eles figuras de destaque no assembleianismo. Ao longo da pesquisa questionamos a ideia do apoliticismo pentecostal. Defendemos a tese de que desde 1930, que é o início de nossa pesquisa, há posição e ação política nas Assembleias de Deus. Como resultado disso, questionamos a ideia do apoliticismo pentecostal. Nossa hipótese é de que no período 1930-1945 o pentecostalismo foi um polo de biopotência. Se a biopolítica é o poder sobre a vida, a biopotência é o poder da vida. Doutrinas como a escatologia e pneumatologia contribuíram para que nos espaços marginais onde se reuniam os pentecostais fossem criados novos modelos de sociabilidade e de cooperação; eram também espaços de criação de outras narrativas e de crítica a modelos hegemônicos e excludentes. O pentecostalismo foi um movimento que promoveu a dignidade humana de sujeitos subalternos.
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Augusto Boal (Brasil) y Heiner Müller (Alemania) son dramaturgos del siglo XX que vivieron en países y contextos evidentemente distintos. Sin embargo, con la crisis del teatro burgués y de las condiciones de legitimidad del régimen de producción de este teatro, ambos presentan puntos de contacto en sus líneas y vectores teatrales que, frente a la universalidad cuestionable de la dramatización, llevan a la concepción de un teatro múltiple y perturbador del orden de lo sensible. Los procesos de escenificación contemporánea exige un adelantamiento del sentido político, desviando del juego de representaciones sociales, para dar lugar al trabajo deconstructor de imágenes como cisión entre la palabra y lo representado, entre lo legible y lo visible. Frente al expuesto, las escritas escénicas y, por eso, literarias de estos autores, sitios de singularización – no con ausencia de paradojas – capaces de movilizar manifestaciones e impases cuanto a las imágenes que ordenan o desordenan los textos dramáticos, traen para la contemporaneidad tensiones que llevan al teatro mismo, tanto a interpelarse como, en su fuerza plural, a encontrar pasajes para el nuevo. Llevar a la superficie aspectos políticos en las imágenes de los textos dramáticos, considerándolos en su inscripción literaria: “La misión: recuerdos de una revolución”, de Heiner Müller, y de “El hombre que era una fábrica”, de Augusto Boal, se hace un desafío, una vez que las imágenes pretendidas son aquellas con formas o materialidades todavía no visibles en la escena, podríamos decir, en estado virtual. Como imágenes pensantes, ellas suceden en el plan de inmanencia del lenguaje (Deleuze y Guattari). Siendo lo “político” una perturbación en lo sensible, contrario a la política (Rancière), la dramaturgia se abala en multiplicidades, desplazando y desnaturalizando las funciones de autor/dramaturgo y lector/actor, teatro/literatura. Dramaturgia simultánea, imagen, fragmento y colaje se muestran como procedimientos artísticos y literarios creativos que se encuentran apropiados sea en la teoría del teatro del oprimido (Boal), sea en el teatro pos-dramático (Hans-ThiesLehmann), a pesar de que, al confrontarlas, sobresalían en desentendimientos: la primera coincide con la lógica de la identidad y la segunda, esta se desarticula, movida por la diáfora, contestación, o desacuerdo. Tales relaciones – no apriorísticas – se suceden en cuanto acontecimiento de la lectura o de la literatura como acontecimiento en que lo político en las imágenes se da, antes, en las lagunas y obscuridades, aludiendo a lo que está más allá de lo sentido, de la escena del gesto y de la palabra. El lector no se para para atribuir sentido, se interroga frente a las metamorfosis y formas oblicuas de acontecimientos insospechables que componen lo político estableciendo la gestión colectiva de la enunciación. En este caso, el texto de Boal y el texto de Müller se inscriben en la producción de una literatura menor, o de un teatro menor, o que los califica como agentes de devenires revolucionarios, agitando, a través de la política en las imágenes, e irrumpiendo contra el problema del poder en las artes.
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El multilateralismo eficaz se ha convertido en un lugar común del discurso político internacional. Pero el multilateralismo es un concepto y una práctica problemática, y no se concibe o interpreta de la misma manera por parte de diferentes actores. Si Estados Unidos continua impulsando un multilateralismo hegemónico, la UE promueve un multilateralismo normativo, los países en desarrollo practican un multilateralismo defensivo y los emergentes promueven un multilateralismo revisionista basados en narrativas, legitimaciones discursivas, objetivos y prácticas diferenciadas. El artículo trata de caracterizar cada una de esas visiones a partir de sus narrativas y lógicas discursivas; se utiliza cómo argumento el denominado «efecto Rashomon», basado en el filme homónimo de Akira Kurosawa, que muestra cómo pueden coexistir distintos relatos de un determinado hecho, y cómo estos configuran expectativas, roles y conductas de los actores implicados. Finalmente, se analiza en qué medida esas narrativas se ven desafiadas por los procesos de cambio de poder del sistema internacional y reclaman un marco común.
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Durante la década de 1930 se inicia en la Argentina, una etapa que por sus rasgos se la ha denominado "década infame". Basada en un sistema de fraude, corrupción y debilitamiento de las instituciones se pusieron en vigencia mecanismos ilegítimos de poder. En el orden provincial, particularmente a mediados de esta década se implementó durante el gobierno del Dr. M. Fresco, una etapa que se orientó a la puesta en marcha de un andamiaje político educativo que como argumenta la Dra Bejar, percibía al Estado como un agente de imposición ideológica, que intentaba conformar una sociedad compacta y homogénea con profundo sentimiento moral y religioso. El Estado sería el responsable de fijar los nuevos rumbos de la educación y de la sociedad, siguiendo el discurso nacionalsocialista propio de Italia particularmente. En este sentido un fuerte control ideológico se puso en práctica, recayendo en diversos grupos del mundo académico: docentes universitarios pero en particular aquellos relacionados a la educación media y primaria. La "educación patriotera"; la incorporación de "lo militar" a la vida escolar fue notable; expresándose en actos, textos y programas. Por tanto las instrucciones hacia los docentes se convirtieron en comunicados de órdenes más que en instructivos orientadores. En este sentido los textos escolares fueron unos de los dispositivos fundamentales de adoctrinamiento para los docentes, alumnos y padres, pero también la Revista de Educación que como órgano oficial imprimió y legitimó en la cultura escolar, sentidos y representaciones sobre las prácticas escolares. El objetivo de este artículo se orientará a ofrecer en sentido interpretativo nuevos aportes al trabajo ya realizado por otros autores sobre como actuó el Estado en esta década a través de uno de sus dispositivos de control: los textos escolares, analizando algunos temas que perduraron con una intencionalidad explícita o no de moralización y adoctrinamiento. El otro gran dispositivo: la Revista de Educación que como expresión del Estado, cumplió un activo y permanente rol en la formación de los docentes y se introdujo como arbitraria fuente de inculcación del Aparato Ideológico. En la recuperación documental de este último dispositivo como mecanismo de poder se orientará este trabajo
Resumo:
El período de descomposición del orden colonial y de trabajosa construcción de otro nuevo en clave republicana reconoce un conjunto de dispositivos y prácticas que posibilitaron el cambio político. Determinadas instituciones y agentes soportaron esta transición que supuso desmontar muchas de las antiguas referencias y modelos de acción política, y orientaron la emergencia de nuevas formas de concebir, percibir y relacionarse con el poder. En la persistencia de algunas de estas figuras clave residió la factibilidad de las nuevas repúblicas. En particular, los agentes y las jurisdicciones eclesiásticos, los ritos y celebraciones religiosas permanecieron ocupando un lugar que no puede ignorarse.
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El período de descomposición del orden colonial y de trabajosa construcción de otro nuevo en clave republicana reconoce un conjunto de dispositivos y prácticas que posibilitaron el cambio político. Determinadas instituciones y agentes soportaron esta transición que supuso desmontar muchas de las antiguas referencias y modelos de acción política, y orientaron la emergencia de nuevas formas de concebir, percibir y relacionarse con el poder. En la persistencia de algunas de estas figuras clave residió la factibilidad de las nuevas repúblicas. En particular, los agentes y las jurisdicciones eclesiásticos, los ritos y celebraciones religiosas permanecieron ocupando un lugar que no puede ignorarse.
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En la Antigua Roma las mujeres casadas no gozaban de ningún tipo de libertades y todos los placeres les eran vedados a su clase (Rousselle, 2000). Responsables de la gestación de los futuros ciudadanos, su esfera de acción se limitaba al hogar, donde, además de procurarles especial atención a sus maridos e hijos, estaban encargadas de realizar, entre otras tareas, el control de la servidumbre, la administración de los gastos y el tejido (Knapp, 2011). A diferencia de las mujeres de otras clases, prostitutas y esclavas, la conducta de las matronas debía estar regida por la castidad, la reserva, la modestia y la pietas, principales virtudes celebradas en las fuentes epigráficas (CIL 6.23773, 8.11294). Como consecuencia de la corrupción de las costumbres durante la República, Augusto sancionó una serie de leyes (Lex Iulia de maritandis ordinibus y de adulteriis coercendis en 18 a.C., Lex Papia Poppaea en 9 d.C.) que, basándose en la tradición de los antepasados, estaban destinadas a ejercer un fuerte dominio sobre las políticas familiares. Se obligaba a los estratos superiores de la sociedad a contraer uniones legítimas y a tener descendencia, y se sancionaba con severidad a aquellas mujeres que cometían adulterio y que no se ajustaban al modelo femenino que el Estado buscaba imponer (Pomeroy, 1999). Bajo la luz de estas consideraciones acerca de la matrona, nos proponemos ofrecer una lectura posible de los fragmentos 618-9 y 681 M del poeta satírico Lucilio, conservados únicamente por transmisión indirecta. Así pues, a partir de información recabada del contexto social y político, intentamos demostrar que en el horizonte del pensamiento romano se mantiene constante un único ideal de mujer, al mismo tiempo que, a partir de referencias intertextuales, logramos dar sentido(s) a un texto que sólo a simple vista parece no poder decirnos mucho.
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Durante la década de 1930 se inicia en la Argentina, una etapa que por sus rasgos se la ha denominado "década infame". Basada en un sistema de fraude, corrupción y debilitamiento de las instituciones se pusieron en vigencia mecanismos ilegítimos de poder. En el orden provincial, particularmente a mediados de esta década se implementó durante el gobierno del Dr. M. Fresco, una etapa que se orientó a la puesta en marcha de un andamiaje político educativo que como argumenta la Dra Bejar, percibía al Estado como un agente de imposición ideológica, que intentaba conformar una sociedad compacta y homogénea con profundo sentimiento moral y religioso. El Estado sería el responsable de fijar los nuevos rumbos de la educación y de la sociedad, siguiendo el discurso nacionalsocialista propio de Italia particularmente. En este sentido un fuerte control ideológico se puso en práctica, recayendo en diversos grupos del mundo académico: docentes universitarios pero en particular aquellos relacionados a la educación media y primaria. La "educación patriotera"; la incorporación de "lo militar" a la vida escolar fue notable; expresándose en actos, textos y programas. Por tanto las instrucciones hacia los docentes se convirtieron en comunicados de órdenes más que en instructivos orientadores. En este sentido los textos escolares fueron unos de los dispositivos fundamentales de adoctrinamiento para los docentes, alumnos y padres, pero también la Revista de Educación que como órgano oficial imprimió y legitimó en la cultura escolar, sentidos y representaciones sobre las prácticas escolares. El objetivo de este artículo se orientará a ofrecer en sentido interpretativo nuevos aportes al trabajo ya realizado por otros autores sobre como actuó el Estado en esta década a través de uno de sus dispositivos de control: los textos escolares, analizando algunos temas que perduraron con una intencionalidad explícita o no de moralización y adoctrinamiento. El otro gran dispositivo: la Revista de Educación que como expresión del Estado, cumplió un activo y permanente rol en la formación de los docentes y se introdujo como arbitraria fuente de inculcación del Aparato Ideológico. En la recuperación documental de este último dispositivo como mecanismo de poder se orientará este trabajo
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El propósito de la presentación será proponer una triple vertiente del saber (clerical-letrado, guerrero y real) que observamos en el personaje de Alejandro Magno y en la concepción que subyace en el Libro de Alexandre (a partir de aserciones, también, del narrador y otros personajes), en tanto testimonio de la emergencia de la literatura castellana a comienzos del siglo XIII. Asimismo, tendremos en cuenta y analizaremos el rol del saber en la legitimación de una empresa imperial y el lugar de la conquista, como 'corredora de límites', que permite la adquisición de nuevos conocimientos. En este sentido, haremos hincapié en la utilización del saber como instrumento de poder