474 resultados para Otimismo e Felicidade.
Resumo:
Introdução O nascimento de um bebé prematuro pode ter efeitos adversos na saúde mental dos pais. As dificuldades emocionais são transversais a todos os pais durante o internamento do bebé numa UCIN (Diaz, Fernandes & Correia (2014). Este internamento é um acontecimento stressante, pois a separação pais/bebé prejudica o processo de adaptação à parentalidade. Atualmente nas UCIN's é colocado em prática o método canguru, com relatos de benefícios (Morelius, Ortenstrand, Theodorsson & Frostell, 2014), mas estas evidências não estão suficientemente evidenciadas. Objetivos O método canguru é uma intervenção que consiste no contacto pele-a-pele entre a mãe ou pai, e o recém-nascido, promovendo o contacto e ligação. Embora utilizado em algumas unidades, carece de maior generalização sendo que a síntese de evidências acerca dos benefícios potenciará esta intervenção. Neste contexto, o objetivo central desta investigação consistiu em sintetizar os principais benefícios do método canguru para os pais de recém-nascidos prematuros internados numa UCIN. Metodologia Foi efetuada uma revisão integrativa da literatura. Para tal, foi realizada pesquisa nas bases de dados online: Medline With Full Text; Cinahl plus with full text; MedicLatina; Academic Search Complete. A expressão de pesquisa selecionada foi a seguinte: parent* stress OR depression or anxiety AND kangaroo care AND premature OR preterm. Através da estratégia PICOD, elaborámos uma questão de pesquisa e definimos os critérios de inclusão e exclusão. Após, leitura de títulos, abstract, e leitura integral, constituíram a amostra final nove artigos, com os quais respondemos à questão de investigação. Resultados Há evidências de que o método canguru tem benefícios para a díade e para o casal em todo o processo de adaptação à parentalidade e à ligação com o bebé, particularmente importante também por ser uma situação de risco. De acordo com a análise dos artigos que constituíram a mostra registamos como significativo que: Em três estudos esta experiência foi vivenciada como experiência calmante e positiva, que favorece a ligação mãe-filho. Noutro estudo, as mães manifestaram sentimentos de utilidade nos cuidados ao filho. Noutro estudo especialmente as mães expressaram um aumento de confiança, ajudando ao conhecimento das particularidades do bebé. Outros estudos concluíram da redução da incidência da depressão pós-parto ou uma melhoria da depressão pós-parto, se instalada. Noutro estudo foi verificado um efeito positivo nos problemas conjugais quando aplicado por ambos os elementos do casal e um maior entendimento e suporte entre os mesmos. Conclusões Podemos concluir que é positivo o uso do método canguru nas unidades de cuidados intensivos neonatais com bebés prematuros. Há evidências de que pode atenuar as dificuldades sentidas pelos pais durante o internamento, promovendo maior confiança e adaptação ao seu papel. A redução do stress parental, particularmente da ansiedade materna, torna de facto mais ajustada a presença, envolvimento e parceria neste contexto. Este quadro de bebé de risco potencia a depressão pós-parto mas esta pode melhorar com o uso deste método. Em suma é uma intervenção promotora da vinculação fazendo emergir nos pais um sentimento de maior felicidade.
Resumo:
Intervir numa preexistência é como que escutar o eco das vivências que aí ocorreram. Nesses lugares, as paredes registam as vivências do tempo, a que não podemos ficar indiferentes, em face de terem sido espaços de felicidade ou de emoções negativas. Lugares que acolheram, outrora, determinadas vivências configuram aquilo a que denominamos de "a espessura do tempo na arquitectura". Intervimos assim numa procura de interligação temporal onde, o passado resgatado às suas memórias, se transmuta em elo de ligação entre passado, presente e futuro. O que realmente procuramos é um elo ético para com a continuidade patrimonial, onde o homem é a medida e a razão de ser das intervenções. Consideramos igualmente fundamental a permanente investigação que realizamos no âmbito das arquitecturas vernacular, tradicional e erudita nomeadamente os seus materiais, tecnologias, configurações espácio-funcionais, composições artísticas, em conjunto com as dinâmicas sociais, permitindo em cada projecto que realizamos identificar a identidade cultural em presença. As intervenções que apresentamos refletem esse percurso num contexto hereditário, de passagem de testemunho, a enobrecer com as propostas de projecto, onde sobressai a função social do arquitecto.
Resumo:
Intervir numa preexistência é como que escutar o eco das vivências que aí ocorreram. Nesses lugares, as paredes registam as vivências do tempo, a que não podemos ficar indiferentes, em face de terem sido espaços de felicidade ou de emoções negativas. Lugares que acolheram, outrora, determinadas vivências configuram aquilo a que denominamos de "a espessura do tempo na arquitectura". Intervimos assim numa procura de interligação temporal onde, o passado resgatado às suas memórias, se transmuta em elo de ligação entre passado, presente e futuro. O que realmente procuramos é um elo ético para com a continuidade patrimonial, onde o homem é a medida e a razão de ser das intervenções. Consideramos igualmente fundamental a permanente investigação que realizamos no âmbito das arquitecturas vernacular, tradicional e erudita nomeadamente os seus materiais, tecnologias, configurações espácio-funcionais, composições artísticas, em conjunto com as dinâmicas sociais, permitindo em cada projecto que realizamos identificar a identidade cultural em presença. As intervenções que apresentamos refletem esse percurso num contexto hereditário, de passagem de testemunho, a enobrecer com as propostas de projecto, onde sobressai a função social do arquitecto.
Resumo:
Este artigo pretende incidir sobre a história da construção do claustro do Mosteiro de Santa Clara- -a-Nova de Coimbra, em particular na reforma que ocorre a partir de 1737. É sobre a tutela de protagonistas do Ciclo do Aqueduto que esta se opera, reflectindo preocupações não só estilísticas como políticas, inerentes à saúde dos povos. Propomo-nos analisar a história da construção, a tratadística e o estudo da arquitectura da água no claustro, através do desenho e da análise documental. A traça do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova (1648) é da autoria do engenheiro-mor do reino Frei João Turriano. A documentação relativa à obra sugere que é sua a planta universal, que estabelece as principais linhas orientadoras do cenóbio. Será ainda segundo a sua traça que, em 1722, se inicia a construção do claustro. Na sequência da ruína de uma ala, em 1737 é pedida a demolição da abóbada do lado do olival. É sobre a direcção de Custódio Vieira que se inicia a reforma estrutural do piso térreo, alterando definitivamente a sua tipologia original. Custódio Viera e o seu sucessor, Carlos Mardel, para além de alterarem a estrutura, introduzem a arquitectura da água, característica da cultura tratadística com base na política de felicidade dos povos, ligada às correntes do iluminismo (Carreira,2012; pp.3,4). A obra encetada no claustro a partir de Vieira é caracterizada por um conjunto de fontes que compõem o espaço, as quais fazem parte de um complexo sistema hidráulico, o qual deveria concluir-se com a construção do novo Aqueduto de Santa Clara (1789) de Manuel Alves Macomboa. A partir do estudo documental e da elaboração de desenhos do claustro, propõe-se relacionar a tratadística com o sistema construtivo empregue, que resulta num modelo híbrido, onde se conjugam diferentes culturas arquitectónicas.
Resumo:
Este Módulo contempla a disciplina optativa " Rede de atenção: saúde da mulher" do Curso de Especialização Estratégia Saúde da Família (2014). Pretende promover uma reflexão sobre a atenção a saúde da mulher na perspectiva da estratégia de saúde da família, o que implica pensar a mulher para além das suas dimensões biológicas. Trata-se de vê-la como um ser social que ao percorrer sua trajetória neste mundo, encontra uma série de dificuldades decorrentes, principalmente, de sua condição de mulher, mãe, trabalhadora que sofre discriminações e violências que ama e luta pela sua felicidade e para ser reconhecida. Espera-se que este módulo forneça elementos para a construção de uma linha de cuidados à saúde da mulher, num contexto onde o excesso de demandas, a falta de estrutura e a descontinuidade no fornecimento de insumos constituem uma realidade a ser enfrentada e superada.
Resumo:
O presente trabalho se destina à reflexão sobre um dos problemas encontrados durante a experiência da autora no Programa/ Estratégia de Saúde da Família no município de Belo Horizonte: a dificuldade em fixar o médico generalista no centro de saúde. As repercussões e a literatura relativa à questão fundamentaram a escolha do tema e análise de seus possíveis determinantes. O impacto na prática vivida pelos médicos e reclamações da população adstrita ao programa permearam a discussão. O problema priorizado foi discutido durante o Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, da Universidade Federal de Minas Gerais, verificando-se a necessidade da avaliação da alta rotatividade do profissional médico. A minha vivência como médica da equipe de saúde da família (na equipe Verde do Centro de Saúde Felicidade 2) do Programa de Saúde da Família (PSF) de Belo Horizonte, entre os anos 2006 a 2010, associada à análise de artigos concernentes ao tema foram os motivadores deste estudo. A revisão da literat ura ocorreu nas bases de dados BVS, PubMed, Bireme, Lilacs, Scielo, entre outras, com descritores selecionados em http://decs.bvs.br e http://scholar.google.com.br, com referências relativas ao Programa Saúde da Família, condições de trabalho médico, dificuldade de fixação do médico, dando suporte às opiniões e à redação.
Resumo:
A transição demográfica é um fenômeno global, que possui como características uma série de eventos que resultam em baixas taxas de mortalidade, baixas taxas de fecundidade, redução do tamanho da população e aumento da população de idosos. A alta frequência de doenças crônicas e a longevidade da população brasileira são apontadas como as principais causas de aumento de idosos com incapacidade funcional, o que pode levá-los à condição de dependência. A experiência de assumir a responsabilidade por idosos dependentes tem sido colocada pelos cuidadores familiares como uma tarefa exaustiva e estressante. Neste trabalho de revisão da literatura, cujo objetivo é verificar o perfil dos cuidadores de idosos acometidos pelo estresse e depressão, conclui-se que os fatores biopsicossociais, econômicos, histórico-culturais do cuidador do idoso podem determinar a tensão desse cuidador. Além disso, é possível concluir também que tal tensão é precedente da ansiedade ou da depressão; que quanto maior o tempo que o cuidador se dedica ao idoso, maiores serão o isolamento do cuidador e a sua tensão e esses são fatores associados significativamente aos índices de depressão; que cuidadores de idosos com faixa etária maior apresentam menores índices de sintomas de depressão; que depressão está associada aos cuidadores de idosos iniciantes; que a idade avançada do idoso dependente possui associação com sintomas de estresse de seu cuidador; que cuidadores de idosos que apresentaram maiores índices do fator otimismo demonstraram menores índices de depressão; que cuidadores de idosos dependentes que relataram ressentimento ao cuidar de seu parente frágil foram mais susceptíveis aos sintomas de ansiedade e de depressão.
Resumo:
A maioria dos fatores epidemiológicos associados ao câncer cérvico uterino, são passíveis de prevenção, o que depende muitas vezes, da organização da assistência, dos profissionais de saúde e da adesão das mulheres para a realização do exame. O principal objetivo deste estudo foi elaborar um plano de intervenção para aumentar a cobertura de exames preventivos do colo uterino na área de abrangência da Equipe de Saúde da Família - Felicidade, da prefeitura municipal de São Gonçalo do Abaeté - Minas Gerais, buscando melhorar a qualidade na atenção a saúde da mulher. A metodologia utilizada foi baseada na revisão bibliográfica, no diagnostico situacional e na elaboração do plano de intervenção. Identificou a baixa cobertura de exames preventivos do colo de útero, relacionada a problemas como: dificuldade de acesso as mulheres que moram em locais distante da unidade básica de saúde, falta de interesse e conscientização em realizar o preventivo anualmente, esquecimento por parte das mulheres da data do exame; forma como as mulheres recebem os exames, desconhecimento de muitas mulheres sobre o preparo para a realização do exame preventivo, dificuldade da equipe em ter acesso às mulheres que moram muito longe e falta de capacitação de alguns profissionais para orientar as mulheres em relação aos exames. O plano de intervenção pode ser considerado essencial para a melhoria da assistência a saúde da mulher com mais possibilidades de alcançar os objetivos esperados contribuindo de forma sistematizada e buscando êxito nesta assistência.
Resumo:
O conceito de saúde não pode ser definido apenas como ausência de doença, abrangendo prerrogativas maiores como boas condições de vida (acesso a informação, aos serviços de saúde e saneamento), lazer, satisfação pessoal e até mesmo felicidade. Tais prerrogativas são diretamente influenciadas por fatores socioeconômicos, e podem, portanto, sofrer mudanças de acordo com a época e a comunidade observada. Educar em saúde, ao longo do tempo, passou a ser sinônimo de capacitar, de forma individual ou coletiva, com a finalidade de que situações potencialmente problemáticas possam ser detectadas (previstas) em tempo satisfatório. Assim sendo, educar tornou-se uma forma de prevenir o surgimento das doenças e dos seus agravos. Este estudo descreve a experiência da autora com a implementação de ações de educação em saúde na equipe 2 da ESF Odicéia Morais, município de Nova Iguaçu, RJ, que através de abordagens coletivas, por meio de salas de espera, e abordagens individuais, em consultas programadas, proporcionou diferentes vivências para a equipe e usuários que convidam a mudanças no processo de trabalho da equipe e na vinculação e apropriação do espaço de saúde pela comunidade.