1000 resultados para Género masculino na Dança
Resumo:
O objetivo deste estudo foi de analisar e descrever a eficiência adaptativa dos atletas de basquetebol sub19, e verificar se o resultado obtido apresenta implicações no desempenho dos mesmos nos jogos, assim como, de alguma forma, classificá-los a partir da qualidade de adaptação. Método: levantou-se a qualidade da eficácia adaptativa de oito atletas de basquetebol da categoria sub19 com idades entre 18 e 19 anos, todos do gênero masculino e ensino médio completo, por meio de entrevista clínica preventiva e da EDAO (Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada). Os índices de desempenho foram verificados a partir dos Índices de Eficácia Técnica da Federação Paulista de Basquete, em sete jogos. Os resultados indicaram um equilíbrio considerável em relação às qualidades adaptativas mostradas pelos atletas no momento da entrevista clínica preventiva, dentre os oito entrevistados dois tiveram como resultado adaptação eficaz; dois obtiveram classificação em adaptação ineficaz leve e quatro em adaptação ineficaz moderada. A análise da EDAO indicou prognóstico bom e ótimo a 50% da amostra e prognóstico regular a 50% da amostra. Os resultados desse estudo em relação à qualidade de adaptação e implicação no desempenho dos atletas (eficiência técnica) mostraram possíveis relações. Concluímos que por meio da EDAO pode-se investigar as demandas de atletas e comissões técnicas para o planejamento de programas de intervenção psicológica eficazes, adequando o instrumento ao contexto desportivo.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo pesquisar a reincidência criminal por meio de três estudos exploratórios. No primeiro foi utilizado o Perfil do Detento no Estado de São Paulo, ano de 2003, documento elaborado pela Secretaria da Administração Penitenciaria, selecionando-se dele a população de 1.280 sujeitos do gênero masculino do Presídio Desembargador "Adriano Marrey" de Guarulhos. Foram encontradas prováveis associações à reincidência criminal nos seguintes fatores: idade, número de delitos cometidos e escolaridade. No segundo utilizou-se um levantamento aleatório, através do número de matrícula dos presos, que atingiu 11% dos 1.654 registrados e classificados em 2004. Os dados dos prontuários criminológicos dessa população carcerária, que foi de 182 sujeitos, foram comparados aos do primeiro estudo. Os resultados corroboraram tendências de associação entre idade, escolaridade, números de delitos e reincidência criminal. No terceiro estudo foram analisados 30 protocolos do Teste do Desenho da Figura Humana (DFH) aplicados em sentenciados do gênero masculino que tinham entre 18 e 35 anos de idade, condenados pelo artigo 157§2° do Código Penal Brasileiro (Assalto a Mão Armada), em regime inicialmente fechado. Esta investigação teve como objetivo conhecer as características de personalidade das pessoas que cometeram crimes. Encontraram-se alguns traços de personalidade que podem estar associados à criminalidade ou a reincidência.Não foram detectadas características psicóticas, mas perturbações e desvios na sexualidade, agressividade, imaturidade, dificuldade de elaboração de frustrações. Estes resultados podem alicerçar o uso das técnicas projetivas nas entrevistas de inclusão. Para tanto se propõe o uso do Desenho da Figura Humana de Machover (1949), com análise proposta por Lourenção Van Kolck (1984). Na discussão dos resultados e nas conclusão foram retomados os fatores que se apresentaram associados à reincidência e alguns temas que se mostraram de interesse para outras pesquisas no campo da psicologia criminal ou penitenciária. Pretendeu-se buscar subsídios que pudessem contribuir para a prevenção da reincidência, com base numa compreensão psicossocial do comportamento criminoso e sempre sob o enfoque da psicologia da saúde. As pessoas envolvidas na execução da pena deverão dar mais ênfase à entrevista de inclusão para cumprir o que determina a Lei de Execução Penal, executando o exame de classificação
Resumo:
O presente estudo tem como objetivo, identificar as características sócio-demográficas de um grupo de homens idosos moradores de São Caetano do Sul, as principais redes de apoio social entre esses idosos e investigar o nível de qualidade de vida dos mesmos. Os dados foram colhidos entre outubro de 2005 e março de 2006. Ao todo foram entrevistados 40 idosos, todos do gênero masculino, com idade média de 70,68 anos. Desses sujeitos, 20 foram entrevistados em Centro de Convivência (CC) para a terceira idade e 20 foram entrevistados nas ruas e nas praças de São Caetano do Sul. Foram utilizados dois questionários sendo um sobre rede de apoio social e o outro sobre qualidade de vida, o WHOQOL bref. Ao final dos questionários foram incluídas duas questões para investigar as providências tomadas em relação à velhice e como eles gastam seu dinheiro. A comparação entre os dois subgrupos permitiu constatar que os idosos do CC revelaram maior participação em atividades de grupo (p < 0,05) e maior freqüência na prática esportiva semanal (p < 0,01). Em questões sobre situações em que as pessoas procuram por outras, em busca de companhia, apoio ou ajuda, os idosos que não freqüentam o CC obtiveram melhores resultados (p< 0,05), bem como são eles que podem contar com alguém para compartilhar suas preocupações e medos mais íntimos (p < 0,05). Idosos divorciados tendem a contar com alguém que os ajude se ficarem de cama (p < 0,05) mais do que os idosos viúvos e também obtiveram mais ajuda para preparar seus alimentos, caso adoeçam do que os idosos viúvos (p< 0,01). Foi possível observar que há maior incidência de idosos viúvos e separados que freqüentam o CC bem como se verificou que a rede social dos mesmos apresentou-se mais deficiente. Entretanto foi observada melhor qualidade de vida relatada entre esses idosos em relação aos abordados na rua (p < 0,05). Concluímos que a participação no CC para a terceira idade, pode cooperar para melhora da qualidade de vida, devido às atividades esportivas, os eventos sociais e a infra-estrutura que o mesmo proporciona à terceira idade
Resumo:
O desemprego tem sido objeto de preocupação no contexto político, econômico e social, uma vez que a população de trabalhadores desempregados enfrenta dificuldades diárias para a obtenção de trabalho/ou emprego, situação que gera intenso sofrimento psíquico e pode repercutir de modo negativo na saúde do trabalhador. Este estudo teve por objetivo investigar a percepção de suporte social e o consumo de álcool em desempregados. Por meio de estudo epidemiológico, quantitativo e transversal constituímos uma amostra de 300 indivíduos, recrutados em uma agência pública em São Bernardo do Campo SP, que capta vagas no mercado e encaminha trabalhadores para recolocação profissional. A amostra resultou em 54,3% pessoas do gênero masculino, com idade média de 29,30, com mínimo de 18 anos e máximo de 56 anos; 67% tinham ensino médio, sendo 50% solteiros, 52% encontravam-se desempregados de um a seis meses, 37% residiam em imóvel próprio, e 37% possuíam renda familiar de um a dois salários mínimos. Foram utilizados três instrumentos auto-aplicáveis para coleta dos dados: a) Questionário de características sócio-demográficas; b) Escala de Percepção de Suporte Social (EPSS); c) Teste para Identificação de Problemas Relacionados ao Uso de Álcool (AUDIT). Os dados coletados foram submetidos ao programa estatístico SPSS, versão 15.0 para Windows que permitiu fazer as correlações entre as variáveis. Os resultados indicaram correlações significativas entre as variáveis: suporte prático e renda; suporte prático e suporte emocional, com idade. Estas correlações sugeriram que os sujeitos apresentavam melhor percepção de suporte prático na medida em que aumentava a renda familiar, e que quanto maior a idade, menor é a percepção do suporte prático e emocional recebido pela rede social. O AUDIT não apontou correlações significativas entre as variáveis estudadas, e 76% da amostra se situou na zona 1 consumo de baixo risco ou abstinência. Não verificamos correlação entre consumo de álcool e desemprego.(AU)
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo verificar a percepção de situações de acidentes de trânsito por motoristas infratores; levantar dados sócio-demográficos, fatores de riscos e fatores de proteção de motoristas infratores, como também verificou a percepção de invulnerabilidade destes motoristas infratores. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de Escala de Percepção de Invulnerabilidade, questionário sócio-demográfico que visou caracterizar o condutor, e entrevista semi-estruturada com finalidade de conhecer as ações do condutor ao volante. A amostra foi realizada por acessibilidade. Foi adotado como critério de inclusão na amostra motoristas habilitados que acumularam mais de vinte pontos em seu prontuário da Carteira de habilitação. O estudo teve um total de 427 sujeitos, sendo 325 do gênero masculino e 102 do gênero feminino. As infrações mais cometidas foram as gravíssimas para os sujeitos habilitados entre 6 e 15 anos, independente do gênero. Em relação à Escala de Invulnerabilidade, identificou-se que a autopercepção positiva foi superior ao senso de proteção e a crença na invulnerabilidade dos sujeitos. Os sujeitos entrevistados têm em média 38 pontos no prontuário, mas consideram-se motoristas cautelosos, atentos, cuidadosos, preocupados com os outros e que procuram obedecer às leis. Verificou-se que o risco está associado com a idéia de perigo, causar danos a outras pessoas ou comprometer sua segurança. As situações de risco estão associadas ao volume excessivo de veículos, alta velocidade, não obediência às leis de trânsito, veículos mal conservados e falta de sinalização. A percepção de riscos tem muito mais a ver com a singularidade do indivíduo diante de algum evento do que com uma estimativa correta de probabilidades. Constatou-se que os níveis elevados de ameaça sempre apresentam estratégias cognitivas de minimização do risco e do seu impacto. Constatou-se que as infrações de trânsito que ocorrem têm a ver com o contexto social. Investigar sobre as possíveis variáveis psicológicas nesse contexto também é uma tarefa de grande amplitude. Os estudos realizados nessa área da psicologia de trânsito no Brasil podem dar mais um passo em direção à compreensão da complexa rede de relações envolvendo o homem, o trânsito e o ambiente.(AU)
Resumo:
A Psicologia da Saúde vem se desdobrando para atender a demanda da saúde pública, principalmente sobre prevenção de doenças e promoção da saúde. No que se refere a epidemia da AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, o adolescente tem sido o público mais vulnerável. A adolescência é considerada uma fase perturbada e perturbadora. Nesse período da vida o adolescente está mais sujeito à contaminação das DST/AIDS em razão da instabilidade emocional e sua postura frente a valores e padrões de conduta. Este estudo tem por objetivo descrever conhecimentos e comportamentos de proteção e risco de práticas sexuais de adolescentes; descrever dados sócio-econômicos e demográficos desses adolescentes, descrever o conhecimento dos adolescentes em relação as DST/AIDS e descrever os comportamentos de proteção e riscos a respeito das DST/AIDS. A população deste estudo foi constituída por 95 adolescentes de ambos os gêneros, com um predomínio do gênero masculino, faixa etária entre 14 e 21 anos e com renda familiar média de 4 (quatro) salários mínimos. Trata-se de pesquisa descritiva, para o qual utilizou-se um questionário de autopreenchimento composto por questões norteadas ao tema. A coleta de dados ocorreu em sala de aula no período noturno, de uma escola estadual do município de Guarulhos. Após o término do preenchimento do questionário, os adolescentes assistiram uma palestra de prevenção e orientação sobre DST/AIDS, onde elucidaram dúvidas. Os resultados demonstram 67,4% dos adolescentes, tanto o gênero feminino quanto o gênero masculino, tem dificuldades de definir o conceito de sexualidade e 84,2% sabem corretamente a definição de doenças sexualmente transmissíveis. A maioria dos adolescentes (67,4%) respondeu conhecer algum tipo de doença sexualmente transmissível, destacando-se aqui a AIDS e a gonorréia. O gênero masculino teve início da vida sexual aos 10 anos e o gênero feminino aos 13 anos, representando 53,7% com vida sexual ativa. Neste estudo 58,9% informam saber quais são os comportamentos de proteção, porém entre estes, apenas 55,8% utilizam o preservativo masculino (camisinha). Não há diferenças significativas quanto à modalidade de relacionamento e o uso constante do preservativo masculino. Verificou-se que 63,1% dos adolescentes obtém informações e conhecimentos sobre as DST/AIDS através dos profissionais da educação e da saúde. Portanto, a sala de aula passa a ser um fator de proteção. Esse estudo confirma que parte dos adolescentes tem conhecimento e informações sobre conceitos relativos as DST/AIDS, porém quanto às práticas para um comportamento de proteção frente às mesmas apresentam conhecimentos frágeis, gerando assim comportamentos de risco. Estas situações comprometem a tomada de comportamentos de proteção. Portanto, um programa contínuo da área da saúde e da educação dentro da escola que desenvolva atividades interativas a fim de transformar o comportamento do adolescente sobre informações e conhecimentos em consciência de comportamentos de proteção efetivas poderá melhorar essa relação entre ter o conhecimento e utilizá-lo na prática.(AU)
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O presente relatório, visa relatar todo o trabalho desenvolvido ao longo do estágio curricular, realizado no Club Sport Marítimo, tendo como objetivo a conclusão do Mestrado em Atividade Física e Desporto, ministrado na Universidade da Madeira. A principal atividade abordada ao longo do estágio curricular foi o projeto Marítimo LAB, cujo principal objetivo é a avaliação e a potencialização das capacidades individuais e coletivas dos jovens atletas do futebol de formação do Clube. A avaliação dos atletas baseouse na aplicação das baterias de teste e os momentos de potencialização na aplicação de unidades de treino com o intuito de estimular e aperfeiçoar as capacidades individuais. A amostra foi constituída por 241 atletas, todos do género masculino, com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos de idade. Para uma análise das variáveis da composição corporal e da performance motora, efetuou-se uma comparação dos valores médios dos três momentos de avaliação, com a finalidade de verificar o grau de evolução dos atletas ao longo de uma época competitiva. Para além do projeto Marítimo LAB, o estagiário também foi integrado numa equipa técnica do escalão de iniciados (Sub-15), e esteve presente em todas atividades organizadas e dinamizadas pelo departamento de futebol amador do Clube.
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Objective: to investigate the immediate effect of the vibrating platform on the neuromuscular performance of the quadriceps femoris and on the postural oscillation of subjects submitted to Anterior Cruciate Ligament (ACL) reconstruction. Materials and methods: this study is a randomized and blind clinical trial. Forty-four male volunteers (average age of 27,4 ±6,2 IMC of 26,85± 3,8 Kg/m² and post surgery timeframe of 17± 1,4 weeks) were randomized into two groups: OFF platform (n=22, protocol of exercise over the vibrating platform off) and ON platform (n=22 protocol of exercise over the vibrating platform on, 50Hz frequency and 4mm of amplitude). All volunteers were submitted to assessment the isokinetic evaluation of the quadriceps femoris (isometric and isokinetic at 60°/s) and of the electromyography activity of the muscles Vasto Lateralis (VL) and Vasto Medialis (VM), besides the postural oscillation (baropodometry) in two distinct moments: before and immediately after the intervention protocol. The data was analyzed through the SPSS 20.0 software, with a 5% significance level. To verify the homogeneity of the groups it was used an ANOVA one way, and a ANOVA mixed model to compare the intra and inter groups. Results: it was observed differences between the pre and the post, to latero lateral velocity, isometric torque peak and total work in comparison with intragroup. However, it wasn’t verified any difference in comparing the intergroup in the preevaluation and in the post-evaluation protocol over the vibrating platform. Conclusion: the use of the vibrating platform doesn’t change as an immediate manner the isokinetic performance of the quadriceps femoris, the electromyography activity of the VL and the VM, also doesn’t interfere with the postural oscillation of individuals that were submitted to the ACL reconstruction.
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Projeto de Investigação apresentado para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia do Desporto e do Exercício
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O presente relatório é parte integrante do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e apresenta-se dividido em duas partes distintas, mas que se interligam. A primeira parte é referente à dimensão reflexiva e a segunda parte à dimensão investigativa. Na parte I encontram-se reflexões críticas e fundamentadas referentes ao percurso desenvolvido no âmbito de práticas pedagógicas em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico realizadas em instituições escolares distintas. Nesta dimensão, evidenciam-se as experiencias vividas em cada um dos contextos, refletindo desde o questionamento inicial às, minhas intervenções e o que nelas ocorreu, até aos progressos conquistados, com esta experiencia quer a nível pessoal quer profissional. Na parte II apresenta-se a investigação realizada em contexto do 1.º Ciclo do Ensino Básico com crianças do 1.º ano de escolaridade referente a um estudo onde se procuram perceber as ideias dos alunos acerca do que é ser escritor. Esta investigação apresenta um carácter qualitativo, do tipo estudo de caso. Os dados analisados foram recolhidos em formato de inquéritos por questionário realizados no início e no fim da investigação com o objetivo de compreender eventuais mudanças nas ideias dos alunos. Com a análise dos dados podemos sugerir que as ideias dos alunos, acerca do que é ser escritor, se centram maioritariamente numa pessoa do género masculino, a que atribuem características como, velho, alto e magro. Os alunos idealizam um escritor como alguém relacionado com a atividade de escrita, que escreve livros, histórias e também para comunicar.
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Introdução: A complexidade da utilização da CIF devido ao elevado número de categorias levou à necessidade de desenvolver Core Sets de forma a identificar e agrupar os principais problemas dos indivíduos para as diferentes condições de saúde. Contudo, mostra-se necessário comparar estes Core Sets iniciais com a perspetiva dos indivíduos em diferentes países, para uma melhor utilização deste instrumento na prática clínica. Objetivo: Identificar os principais problemas percecionados pelos indivíduos com AR em Portugal e verificar se estes se encontram contemplados nos comprehensive e brief Core Sets da CIF para a mesma condição. Metodologia: Esta investigação consiste num estudo qualitativo com uma amostra de conveniência com indivíduos com AR. Para a recolha de dados foram utilizadas entrevistas individuais gravadas sobre a forma de áudio, sendo o procedimento do estudo baseado no protocolo de Coenen M., (2008). Resultados: O estudo inclui 20 indivíduos com uma média de idade de 61,35 (±10,5) anos, sendo que 95% pertenciam ao género feminino e 5% ao género masculino. Das 99 categorias identificadas, 41 (42,71%) encontram-se presentes nas 96 categorias do comprehensive Core Sets da CIF e 31 (79,49%) nas 39 categorias dos brief Core Sets da CIF. Conclusões: O presente estudo conclui que embora os Core Sets da CIF para a AR sejam específicos para os indivíduos com esta condição, quando comparados com a população portuguesa, estes não apresentam vários problemas identificados por estes indivíduos. Para além disso, estes Core Sets da CIF contêm problemas que não foram relatados por esta população.
Resumo:
Introdução. Os estilos educativos parentais enquanto clima educativo geral apresentam um forte impacto em diferentes resultados desenvolvimentais (e.g., sintomatologia depressiva/ansiosa e auto estima) da criança/jovem. Podem ser estudados de um ponto de vista dimensional, considerando, por exemplo, as dimensões Controlo/Sobreproteção e Suporte, ou categorial, seguindo, por exemplo, a abordagem de Baumrind, e Maccoby e Martin. Neste estudo pretendemos: verificar se existem diferenças por género e idade, nas dimensões Suporte Emocional, Sobreproteção e Rejeição (EMBU-A) (cada progenitor separadamente), na sintomatologia depressiva/ansiosa e na auto estima; avaliar se existem diferenças nas dimensões do EMBU-A, entre progenitores, na amostra total e por género; explorar associações entre as variáveis centrais do estudo (estilos educativos, sintomatologias e auto estima) e variáveis sociodemográficas, também nas três amostras; explorar diferenças entre quatro grupos criados (Pai-Filho, Pai-Filha; Mãe-Filho e Mãe-Filha) nas dimensões do EMBU-A; combinando a Sobreproteção e o Suporte Emocional (EMBU-A), e definindo os estilos educativos parentais autoritário, autoritativo, permissivo e negligente, calcular a prevalência dos mesmos na nossa amostra (por Pai e por Mãe) e explorar as suas associações com as sintomatologias e com a auto estima (separadamente, por progenitor). Metodologia. A nossa amostra é constituída por 284 adolescentes (idade média = 14,5; DP = 1,68; raparigas, n = 171, 60,2%). Todos preencheram um protocolo composto por um questionário sociodemográfico, pela Rosenberg Self- Esteem Scale (RSES), pelo DASS-21 e pelo Parental Rearing Style Questionnaire for use with Adolescents (EMBU-A/A). Resultados. De salientar o facto de os adolescentes percecionarem a mãe como apresentando valores mais elevados em todas as dimensões do EMBU-A, por comparação com o pai. Da mesma forma, ainda que com diferentes padrões de associação conforme o género, é de salientar a associação entre níveis maiores de Suporte emocional e níveis mais baixos de sintomatologia depressiva/ansiosa e stress, e a associação entre as dimensões Sobreproteção e Rejeição e níveis superiores desses resultados. Uma mais baixa escolaridade do pai associa-se a menor Suporte emocional e uma maior escolaridade da mãe a maior Sobreproteção. Uma díade constituída por progenitor e adolescente do género masculino apresenta resultados inferiores em todas as dimensões do EMBU-A, por comparação com díades formadas por mãe-filho/filha. O estilo Autoritativo é o mais prevalente na nossa amostra (em ambos os progenitores) e o estilo Autoritário é aquele que se associa a pontuações mais elevadas de psicopatologia e a uma menor auto estima. Discussão. De uma forma, genérica os resultados seguem de perto a literatura e revelam a associação entre valores mais elevados na dimensão Suporte emocional e níveis mais baixos de psicopatologia e stress, e a associação entre as dimensões Sobreproteção e Rejeição e níveis superiores desses resultados. Igualmente, o estilo educativo Autoritário está claramente associado a piores resultados nessas mesmas variáveis. São discutidas algumas implicações, no que toca a programas psicoeducativos/educação parental. / Introduction. As a general educational environment, parental rearing styles have a strong impact in different outcomes of development of the child or teenager (e.g. symptoms of depression/ anxiety and self-esteem). These can be studied from a dimensional point of view considering for example the dimensions Control/Overprotection and Support or from a categorical point of view following for example the approach of Baumrind and Maccoby and Martin. This study aims at checking whether there are differences of gender and age in the dimensions of Emotional Support, Overprotection and Rejection (EMBU-A) (each parent separately) in depressive symptoms/anxiety and self esteem; assessing whether there are differences in the dimensions of the EMBU-A, between parents in the total sample and by gender; exploring associations between the study’s main variables (rearing styles, symptomatology and self esteem) and sociodemographic variables, also in the three samples; exploring differences between the four groups created (Father-Son, Father-Daughter, Mother-Son and Mother-Daughter) in the dimensions of the EMBU-A, combining Overprotection and Emotional Support(EMBU-A) and defining the authoritarian, authoritative, indulgent, and neglectful parental rearing styles. The aim is also to estimate the prevalence of these in our sample (by Father and Mother) and explore their associations to the symptomatology and self esteem (separately, per parent). Methodology. Our sample is composed of 284 teenagers (average age = 14,5; DP = 1,68; girls, n = 171, 60,2%). All participants filled in a protocol of questionnaires consisting of a set of socio demographic questions by Rosenberg Self- Esteem Scale (RSES), by DASS-21 and by Parental Rearing Style Questionnaire for use with Adolescents (EMBU-A/A). Outcomes. It is important to emphasize the fact that teenagers perceive their mother as having higher values in all the EMBU-A dimensions compared to their father. In the same way, though with different patterns of association according to gender, it is important to emphasize the association of higher levels of Emotional Support and lower levels of depressive/anxious symptomathology and stress and the association of Overprotection and Rejection and higher levels of those outcomes. A father’s lower level of education is associated to a lower Emotional Support while a mother’s higher level of education is associated to a greater Overprotection. A dyad composed of male parent and male teenager presents lower outcomes in all EMBU-A dimensions if compared to dyads composed of mother-son/daughter. The authoritative style is the most prevalent in our sample (in both parents) and the authoritarian style is the one associated to higher scores of psychopathology and lower levels of self esteem. Debate. In general, the outcomes closely follow the literature review and reveal the association of higher values in the Emotional Support dimension and lower levels of psychopathology and stress and also the association of the dimensions of Overprotection and Rejection and higher levels of those outcomes. Equally, the authoritarian rearing style is clearly associated to the worst outcomes in those same variables. Some implications are discussed as far as psychoeducational programmes and parental rearing are concerned.
Resumo:
A esperança média de vida tem vindo a aumentar, resultando no envelhecimento da população mundial e, consequentemente, num aumento das populações com idades mais avançadas. Torna-se, por isso, importante estudar as especificidades do envelhecimento para que possamos trazer bem-estar e qualidade de vida a esta população que é cada vez mais numerosa, já que o envelhecimento traz mudanças a nível do corpo humano que se vão repercutir na saúde geral e na saúde oral. Os idosos apresentam, normalmente, pobres condições de saúde oral, sendo as doenças orais que mais acometem a esta população a perda dentária, a experiência de cárie, as altas taxas de prevalência de doença periodontal, a xerostomia e o pré-cancro/cancro oral. Além do envelhecimento populacional, têm sido notadas, ao longo do tempo, mudanças na estrutura familiar. Tudo isto leva a que o número de idosos institucionalizados aumente. Neste estudo foram utilizados dados, ainda não publicados, recolhidos no âmbito do projeto Sorrisos de Porta em Porta, que pertence à Mundo a Sorrir – Associação de Médicos Dentistas Portugueses. Este projeto visa a promoção de hábitos de saúde oral na população idosa e atua através da realização de ações de sensibilização subordinadas à temática da saúde oral no idoso e realização de rastreios de saúde oral aos idosos que se encontrem no âmbito de uma reposta social. Foram observados um total de 3586 idosos com idade igual ou superior a 65 anos, onde 70,3% eram do género masculino. A idade média (desvio padrão) encontrada foi 81,9 (±7,5) e a maioria referiu ser autónoma nos cuidados de higiene oral, no entanto, observou-se que grande parte dos idosos não realizava a escovagem diária e mais de metade destes disse não sentir necessidade de o fazer. Observou-se também, que apenas 13,7% tinham tido a sua última consulta de Medicina Dentária nos últimos 6 meses e a maioria disse visitar o Médico Dentista por razões de dor dentária. A média (desvio padrão) obtida para o Índice CPOd foi 26,3 (±8,4), sendo a componente “Perdidos” a mais significativa. Relativamente ao Índice de Placa, a maioria apresentava um acúmulo de placa bacteriana maior de 1/3 mas menor de 2/3. Quanto ao tipo de desdentação a maior percentagem era a de idosos desdentados parciais sem prótese. Foi também realizada uma pesquisa bibliográfica. Com este estudo concluiu-se que o estado de saúde oral dos idosos é bastante pobre consequência de uma pobre higiene oral e de falta de cuidados de saúde oral. Há uma grande necessidade de se instruir as pessoas relativamente à importância da Medicina Dentária e dos problemas que uma má saúde oral pode trazer para a saúde em geral.
Resumo:
Oitenta e cinco por cento de todas as amputações são do membro inferior, 75% são do género masculino e 6 a 30% da população amputada do membro inferior será reamputada no lado contralateral após um a três anos da amputação inicial. Após 4/5 anos, 50 a 60% dos amputados serão novamente amputados. A maior frequência da amputação ocorre na faixa etária compreendida entre os 50 e 75 anos, com predomínio para as de etiologia vascular (80%), sendo a diabetes a principal causa. A mortalidade dentro dos amputados “major” do membro inferior atinge valores entre os 20 e os 50% nos três primeiros anos e pode atingir 70% após cinco anos decorridos da primeira amputação. Menos de 30% dos amputados transfemurais por etiologia vascular utilizam a prótese ao fim de dois anos.
Resumo:
Introdução: A cavidade oral de um doente que esteja internado num serviço hospitalar apresenta uma flora diferente das pessoas saudáveis. Ao fim de 48 horas de internamento, a flora apresenta um maior número de microrganismos que rapidamente podem ser responsáveis por aparecimento de infeções secundárias, tais como pneumonias, resultante à proliferação bactérias que lhe está associada. Este risco é ainda superior em doentes críticos. Nesta população torna-se fundamental a implementação de um efetivo protocolo de higiene oral, procurando controlar ao máximo o desenvolvimento do biofilme oral. Objetivo: Avaliar o índice de biofilme oral dos doentes na admissão a um serviço de Cuidados Intensivos, procedendo á sua reavaliação após 7 dias de internamento e, procurando deste modo avaliar a eficácia de higienização oral efetuada no Serviço. Materiais e Métodos: Estudo prospetivo, institucional, descritivo, analítico e observacional realizado no Serviço de Cuidados Intensivos do CHP. Foram envolvidos no estudo doentes com mais de 18 anos, e com um tempo de internamento igual ou superior a 7 dias. Procedeu-se à colheita de dados demográficos, motivo de admissão, tempo de internamento, medicação prescrita, tipo de alimentação efetuada no serviço, necessidade ou não de suporte respiratório e qual o tipo de higiene realizada no serviço. Foi avaliado o índice de higiene oral simplificado de Greene & Vermillion (IHO-S) nas primeiras 24h e 7 dias após a 1ª avaliação. O IHO-S é um indicador composto que avalia 2 componentes, a componente de resíduos e a componente de cálculo, sendo cada componente avaliada numa escala de 0 a 3. São avaliadas 6 faces dentárias que são divididas em 3 porções clínicas (porção gengival, terço médio e porção oclusal). No final de cada avaliação é calculado o somatório do valor encontrado para cada face, sendo este total dividido pelo nº de faces analisadas. O cálculo do IHO-S por indivíduo corresponde à soma das componentes. Resultados: Foram avaliados 74 doentes, tendo-se excluído 42 por não terem a dentição mínima exigida. Os 32 doentes que completaram o estudo apresentaram uma idade média de 60,53 ± 14,44 anos, 53,1% eram do género masculino, e na sua maioria pertenciam a pacientes do foro médico e cirúrgico (37,5,5%). Os doentes envolvidos no estudo tiveram uma demora média de 15,69±6,69 dias de internamento, tendo-se verificado que 17 dos pacientes (53,1%) estiveram internados mais de 14 dias no Serviço de Cuidados Intensivos 1. Relativamente às características particulares da amostra verificou-se que durante o período de avaliação a maioria dos doentes estiveram sedados (75%), sob suporte ventilatório (81,3%) e a fazer suporte nutricional por via entérica por sonda nasogástrica (62,6%). O IHO-S inicial foi de 0,67±0,45tendo-se verificado um agravamento significativo ao fim de sete dias de internamento 1,04±0.51 (p<0,05).Este agravamento parece estar fundamentalmente dependente dos maus cuidados orais prestados aos doentes, não se tendo observado qualquer diferença significativa resultante dos aspetos particulares avaliados, com exceção para a nutrição entérica versus a soroterapia. Discussão e Conclusão: Apesar de vários estudos evidenciarem a necessidade de um boa higiene oral para evitar a proliferação bacteriana e o risco de infeção nosocomial, muitas das instituições de saúde continuam a não valorizar esta prática. Neste estudo observa-se que os doentes na admissão apresentam um bom índice de higiene oral tendo-se contudo observado um agravamento significativo ao fim de uma semana de internamento. Embora este agravamento possa não ser importante para o doente com uma semana de internamento ele poderá ser indicativo de um risco acrescido para infeções nosocomiais em doentes com internamentos mais prolongados, necessitando estes doentes de uma higiene oral mais eficaz.