1000 resultados para Função social da propriedade imobiliária
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Filosofia - FFC
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Serviço Social - FCHS
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OBJETIVO: Avaliar em gestantes saudáveis no segundo trimestre a associação entre função sexual e qualidade de vida, e função sexual e satisfação sexual. MÉTODOS: Estudo transversal com 51 gestantes em acompanhamento em ambulatório de pré-natal de baixo risco. A função sexual foi aferida por meio do Quociente Sexual - Versão Feminina (QS-F). A qualidade de vida e a satisfação sexual foram avaliadas pelo Instrumento Abreviado de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-bref). Os critérios de inclusão foram idade gestacional entre a 15ª e a 26ª semana, idade materna igual ou superior a 20 anos, mínimo de 5 anos de educação escolar, ter parceiro fixo há pelo menos 6 meses, ter tido relação sexual com penetração vaginal nos últimos 15 dias. Foram excluídas mulheres vítimas de violência sexual, com história pregressa ou atual de depressão, antecedente de aborto habitual ou complicações na gestação atual (amniorrexe prematura, trabalho de parto prematuro ou hemorragia). Para a análise dos dados foram utilizados os testes do χ² e exato de Fisher e p<0,05 foi considerado significante. A análise estatística foi realizada com o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). RESULTADOS: A maioria das gestantes (64,8%) obteve o QS-F de "regular a excelente" e 58,8% classificaram sua qualidade de vida como "boa". Assinalaram que estavam satisfeitas com a vida sexual 35,3% das gestantes, e 15,7% estavam muito satisfeitas. O estudo mostrou que existe associação entre QS-F "nulo a ruim" com qualidade de vida "ruim" (p=0,002) e que QS-F "regular a bom" e "bom a excelente" estão associados com "satisfação" e "muita satisfação" sexual (p<0,001). CONCLUSÃO: A função sexual está associada à qualidade de vida e à satisfação sexual em gestantes saudáveis, no segundo trimestre da gestação.
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O objetivo deste artigo, situado no campo da comunicação em saúde, é analisar os sentidos atribuídos discursivamente à febre amarela silvestre durante a cobertura jornalística da epizootia da doença, ocorrida no Brasil no verão 2007-2008. Utilizando o referencial teórico das práticas discursivas e da produção de sentidos no cotidiano e as hipóteses de agendamento (agenda-setting) e enquadramento (framing) da notícia, foram analisadas todas as matérias sobre febre amarela veiculadas pelo jornal Folha de S. Paulo, no período de 21 de dezembro de 2007 a 29 de fevereiro de 2008, e todos os documentos oficiais sobre a epizootia emitidos pela autoridade brasileira de saúde pública entre 3 de janeiro e 28 de fevereiro de 2008. Os achados indicam que as estratégias discursivas da cobertura jornalística relativizaram o discurso da autoridade de saúde pública; priorizaram a divulgação do número de casos; enfatizaram a vacinação como o limite entre a vida e a morte, omitindo riscos do uso indiscriminado do imunobiológico; e propagaram a iminência de uma epidemia de febre amarela de grandes proporções. Essas estratégias deram novos sentidos à doença, deslocando o evento de sua forma silvestre, espacialmente restrita e de gravidade limitada, para a urbana, de caráter epidêmico e potencialmente mais grave. Secundariamente, o estudo permitiu identificar os impactos desse discurso midiático sobre o sistema nacional de imunização e os riscos a que a população foi exposta em função dos sentidos produzidos: em 2008, foram registrados 8 casos de reação grave à vacina, dos quais 6 foram a óbito.
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A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo desenvolveu o Índice de Necessidades em Saúde (INS) para identificar áreas prioritárias para a oferta de serviços. Em 2008 realizou um Levantamento das Condições de Saúde Bucal. Pretende-se, neste estudo ecológico, analisar o perfil de saúde bucal em relação ao INS. As variáveis, estratificadas para as idades de 5, 12 e 15 anos, foram: porcentagem de indivíduos com dificuldade no acesso ao serviço odontológico; média do ceod e CPOD; prevalência da necessidade de extração e de livres de cárie. As informações foram analisadas para as 25 Supervisões Técnicas de Saúde (STS). Empregou-se o teste estatístico de covariância, o coeficiente de correlação de Pearson e o modelo de regressão linear. Observou-se uma correlação positiva entre maiores INS e a dificuldade de acesso aos serviços. Nas STS com maiores INS houve maior experiência de cárie, maior necessidade de exodontias e menor prevalência de livres de cárie. Reforça-se a necessidade de priorizar as áreas de privação social para melhorar a condição de saúde da população.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a função cognitiva dos idosos e determinar a frequência do déficit cognitivo, estratificando-os por idade, escolaridade, passatempo, relação social, doenças crônicas informadas e depressão. A uma amostra aleatória de 394 idosos com idade igual ou maior que 60 anos do município de Batatais (SP) foi aplicado questionário sobre condições socioeconômicas, saúde e Escala de Depressão Geriátrica (EDG). Para rastrear o déficit cognitivo, foi utilizado o MEEM - Mini-Exame do Estado Mental modificado. Na avaliação do desempenho cognitivo, usou-se ponto de corte 23. Observou-se que 81,7% dos idosos ficaram acima desse ponto e 18,3% ficaram abaixo. Os idosos que tiveram os escores mais elevados foram associados a fatores como idade (60-69 anos), nível de escolaridade, hábito de leitura, boa relação social, principalmente com familiares, e não ter hipertensão arterial, diabete, incontinência urinária, catarata e ou sintomas depressivos. O desempenho cognitivo global dos idosos avaliado pelo instrumento baseado no MEEM revelou que aqueles com escores abaixo do ponto de corte tiveram proporção semelhante à encontrada em outros estudos.
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De natureza qualitativa, o estudo situa se no campo da comunicação e saúde, tendo como objetivo analisar a produção de sentidos no noticiário sobre a epizootia de febre amarela silvestre e a ocorrência de casos da doença em humanos, no verão 2007-2008. Utilizando o quadro referencial teórico das práticas discursivas e construção de sentidos no cotidiano e as hipóteses de agendamento (agenda-setting) e enquadramento (framing) da notícia, foram analisadas as matérias veiculadas pelo jornal e os documentos comunicativo-institucionais emitidos pela autoridade de saúde pública brasileira sobre a doença, no período de 21 de dezembro de 2007 a 29 de fevereiro de 2008. Os achados indicam que a veiculação de repertórios interpretativos durante a cobertura jornalística conferiu novos sentidos à febre amarela, deslocando o evento de sua forma silvestre, espacialmente restrita e de gravidade delimitada, para a urbana, de caráter epidêmico e potencialmente mais grave. Secundariamente, a análise permitiu identificar os riscos a que a população foi exposta em função dos sentidos construídos pelo noticiário durante a cobertura jornalística sobre a doença, notadamente as reações adversas graves à vacina antiamarílica. No período analisado no estudo foram aplicadas mais de 13 milhões de doses do imunobiológico (cerca de 10 milhões de doses acima da distribuição de rotina, segundo o Ministério da Saúde). Em pouco menos de dois meses, mais de 7,6 milhões de vacinas foram aplicadas, 6,8 milhões só em janeiro, mês em que foi registrado o maior volume de notícias sobre a febre amarela. Em 2008, foram contabilizados seis óbitos por reação adversa pós-vacinal grave, dois quais três por doença viscerotrópica, a mais rara e grave reação à vaina. Todas as mortes foram registradas na Grande São Paulo, região em que circulou o noticiário analisado neste estudo e que é indene para febre amarela silvestre.
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Objetivo. Este trabalho testa empiricamente como as perceções acerca das características da função explicam o desempenho individual, tanto diretamente quanto através da mediação da motivação intrínseca. As características da função estudadas abarcam a variedade de trabalho, a autonomia, o feedback, a relação com os outros, a identidade da tarefa e a amizade no local de trabalho (Sims, Szilagyi e Keller, 1976). Embora seja profícua a investigação que considera estes constructos, é menos frequente aquela que: (a) os considera em simultâneo, (b) testa a evidência empírica em Portugal, e (c) considera tanto o desempenho individual autoreportado como o avaliado pelas chefias. Metodologia. A amostra abarca 153 colaboradores (95% do género feminino, 56% com o 9.º ano de escolaridade, 27% com o secundário e 17% com um curso superior, 9% desempenham funções de chefia) provenientes de cinco Instituições Particulares de Solidariedade Social. A idade média dos inquiridos cifra-se nos 43,2 anos (DP: 9,6) e a antiguidade média em 10,2 anos (DP: 8,4). As características da função foram medidas com a escala de Sims et al. (1976), a motivação intrínseca através da escala de Warr, Cook e Wall (1979) e o desempenho individual através da escala de Welbourne, Jonhson e Erez (1998). Os dados foram submetidos análises fatoriais exploratórias. Analisou-se a consistência interna das escalas e prosseguiu-se com análises de médias, correlações e regressões lineares hierárquicas. O efeito mediador da motivação intrínseca foi testado através do Teste de Sobel.Resultados. Os dados sugerem o seguinte: (a) a motivação intrínseca medeia totalmente a relação entre as características da função e o desempenho autoreportado, não ocorrendo o mesmo efeito mediador com o desempenho avaliado pelas chefias; (b) as características da função influenciam direta e positivamente a motivação intrínseca e o desempenho reportado pelas chefias; (c) a motivação intrínseca afeta positivamente o desempenho autoreportado. Emergem diferenças significativas entre a autoavaliação de desempenho e a respetiva avaliação pelas chefias, o que surpreende. Aprofundou-se o estudo para aferir a razão de tal diferença. Contributo. O presente estudo contribui para compreender como as características da função influenciam a motivação intrínseca das pessoas no trabalho e o seu desempenho individual. Limitações. O desempenho individual foi medido através de uma medida subjetiva pelo que estudos futuros devem privilegiar medidas de desempenho objetivas. A relação entre os constructos e a medida de desempenho autoreportado pode padecer de problemas atinentes à variância do método comum.
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Há tempo, as dificuldades enfrentadas pelos diretores de escola da rede pública estadual de São Paulo constituem motivo de inquietação e impotência, pois estes têm seu trabalho engessado pela rotina burocrático-administrativa, a qual dificulta o desempenho das atividades pedagógicas. Este trabalho centra-se no estudo das possibilidades e limites no desenvolvimento da função pedagógica do Diretor de Escola, aliás, Gerente ou Educador? Nesta pesquisa utiliza-se dos documentos da Unidade Escolar, desde sua fundação em 1985 até 2007, para se entender o desenvolvimento da função de diretor de escola, neste duplo aspecto burocráticoadministrativo e pedagógico. Desta forma, foram abordadas as seguintes questões: quais são as solicitações e exigências da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE-SP) e dos órgãos a ela subordinados em relação às atividades desenvolvidas cotidianamente pelo diretor de escola? Quais as incumbências objetivas que o diretor de escola tem que responder para a SEE-SP? A partir disso, quais são as possibilidades e os limites do diretor para desenvolver a função pedagógica no ambiente escolar? A hipótese aventada é que, o diretor de escola não consegue centrar-se no desenvolvimento das atividades pedagógicas em face do atendimento às exigências burocrático-administrativas da SEE-SP e dos órgãos a ela subordinados, os quais condicionam sua atividade profissional. Pretende-se com este estudo contribuir para o debate acerca da prática da gestão escolar e da reflexão da função e do papel do diretor de escola no processo de transformação econômico-político-social. A apresentação desta pesquisa está estruturada em três capítulos. As considerações finais apontam que o diretor de escola, devido ao grande número de solicitações e exigências de tarefas burocrático-administrativas, emanadas do poder central e de seus órgãos subordinados, vê comprometido o desempenho das funções pedagógicas.(AU)
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Há tempo, as dificuldades enfrentadas pelos diretores de escola da rede pública estadual de São Paulo constituem motivo de inquietação e impotência, pois estes têm seu trabalho engessado pela rotina burocrático-administrativa, a qual dificulta o desempenho das atividades pedagógicas. Este trabalho centra-se no estudo das possibilidades e limites no desenvolvimento da função pedagógica do Diretor de Escola, aliás, Gerente ou Educador? Nesta pesquisa utiliza-se dos documentos da Unidade Escolar, desde sua fundação em 1985 até 2007, para se entender o desenvolvimento da função de diretor de escola, neste duplo aspecto burocráticoadministrativo e pedagógico. Desta forma, foram abordadas as seguintes questões: quais são as solicitações e exigências da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE-SP) e dos órgãos a ela subordinados em relação às atividades desenvolvidas cotidianamente pelo diretor de escola? Quais as incumbências objetivas que o diretor de escola tem que responder para a SEE-SP? A partir disso, quais são as possibilidades e os limites do diretor para desenvolver a função pedagógica no ambiente escolar? A hipótese aventada é que, o diretor de escola não consegue centrar-se no desenvolvimento das atividades pedagógicas em face do atendimento às exigências burocrático-administrativas da SEE-SP e dos órgãos a ela subordinados, os quais condicionam sua atividade profissional. Pretende-se com este estudo contribuir para o debate acerca da prática da gestão escolar e da reflexão da função e do papel do diretor de escola no processo de transformação econômico-político-social. A apresentação desta pesquisa está estruturada em três capítulos. As considerações finais apontam que o diretor de escola, devido ao grande número de solicitações e exigências de tarefas burocrático-administrativas, emanadas do poder central e de seus órgãos subordinados, vê comprometido o desempenho das funções pedagógicas.(AU)
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As várias teorias acerca da estrutura de capital despertam interesse motivando diversos estudos sobre o assunto sem, no entanto, ter um consenso. Outro tema aparentemente pouco explorado refere-se ao ciclo de vida das empresas e como ele pode influenciar a estrutura de capital. Este estudo teve como objetivo verificar quais determinantes possuem maior relevância no endividamento das empresas e se estes determinantes alteram-se dependendo do ciclo de vida da empresa apoiada pelas teorias Trade Off, Pecking Order e Teoria da Agência. Para alcançar o objetivo deste trabalho foi utilizado análise em painel de efeito fixo sendo a amostra composta por empresas brasileiras de capital aberto, com dados secundários disponíveis na Economática® no período de 2005 a 2013, utilizando-se os setores da BM&FBOVESPA. Como resultado principal destaca-se o mesmo comportamento entre a amostra geral, alto e baixo crescimento pelo endividamento contábil para o determinante Lucratividade apresentando uma relação negativa, e para os determinantes Oportunidade de Crescimento e Tamanho, estes com uma relação positiva. Para os grupos de alto e baixo crescimento alguns determinantes apresentaram resultados diferentes, como a singularidade que resultou significância nestes dois grupos, sendo positiva no baixo crescimento e negativa no alto crescimento, para o valor colateral dos ativos e benefício fiscal não dívida apresentaram significância apenas no grupo de baixo crescimento. Para o endividamento a valor de mercado foi observado significância para o Benefício fiscal não dívida e Singularidade. Este resultado reforça o argumento de que o ciclo de vida influência a estrutura de capital.
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Tese de doutoramento, Direito (Ciências Jurídico-Políticas, vertente de Direito Administrativo), Universidade de Lisboa, Faculdade de Direito, 2016
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Objetivo. Este trabalho testa empiricamente como as perceções acerca das características da função explicam o desempenho individual, tanto diretamente quanto através da mediação da motivação intrínseca. As características da função estudadas abarcam a variedade de trabalho, a autonomia, o feedback, a relação com os outros, a identidade da tarefa e a amizade no local de trabalho (Sims, Szilagyi e Keller, 1976). Embora seja profícua a investigação que considera estes constructos, é menos frequente aquela que: (a) os considera em simultâneo, (b) testa a evidência empírica em Portugal, e (c) considera tanto o desempenho individual autoreportado como o avaliado pelas chefias. Metodologia. A amostra abarca 153 colaboradores (95% do género feminino, 56% com o 9.º ano de escolaridade, 27% com o secundário e 17% com um curso superior, 9% desempenham funções de chefia) provenientes de cinco Instituições Particulares de Solidariedade Social. A idade média dos inquiridos cifra-se nos 43,2 anos (DP: 9,6) e a antiguidade média em 10,2 anos (DP: 8,4). As características da função foram medidas com a escala de Sims et al. (1976), a motivação intrínseca através da escala de Warr, Cook e Wall (1979) e o desempenho individual através da escala de Welbourne, Jonhson e Erez (1998). Os dados foram submetidos análises fatoriais exploratórias. Analisou-se a consistência interna das escalas e prosseguiu-se com análises de médias, correlações e regressões lineares hierárquicas. O efeito mediador da motivação intrínseca foi testado através do Teste de Sobel.Resultados. Os dados sugerem o seguinte: (a) a motivação intrínseca medeia totalmente a relação entre as características da função e o desempenho autoreportado, não ocorrendo o mesmo efeito mediador com o desempenho avaliado pelas chefias; (b) as características da função influenciam direta e positivamente a motivação intrínseca e o desempenho reportado pelas chefias; (c) a motivação intrínseca afeta positivamente o desempenho autoreportado. Emergem diferenças significativas entre a autoavaliação de desempenho e a respetiva avaliação pelas chefias, o que surpreende. Aprofundou-se o estudo para aferir a razão de tal diferença. Contributo. O presente estudo contribui para compreender como as características da função influenciam a motivação intrínseca das pessoas no trabalho e o seu desempenho individual. Limitações. O desempenho individual foi medido através de uma medida subjetiva pelo que estudos futuros devem privilegiar medidas de desempenho objetivas. A relação entre os constructos e a medida de desempenho autoreportado pode padecer de problemas atinentes à variância do método comum.