958 resultados para Booklet Viver é Lutar


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O presente trabalho resulta de um estudo terico sobre as crianas portadoras de sndrome de Down, partindo da seguinte questo: como que a famlia e a escola podem intervir para promover o desenvolvimento da linguagem na criana com sndrome de Down? Para tal, iremos pesquisar vrios autores para orientar esta investigao. Descrevem-se nela notas e conceitos fundamentais para o desenvolvimento integral da criana com sndrome de Down, tais como: uma educao inclusiva, estratgias para promover a autonomia e socializao das crianas portadoras desta patologia. A relao parental ir ser objeto de estudo, pois exerce uma forte influncia no crescimento destas crianas. Se a criana viver num ambiente favorvel de estimulao ao seu desenvolvimento, vai certamente melhorar o seu nvel intelectual e social. Iremos compreender que o ritmo de aprendizagem destas crianas mais lento que o desenvolvimento de uma criana que no apresente o transtorno. As crianas com sndrome de Down, devido a caratersticas inatas, tm dificuldade na articulao dos sons e apresentam um atraso cognitivo e motor no seu desenvolvimento.

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Sabemos que urgente mudar o paradigma de superviso e ambiciona-se a edificao de uma nova cultura supervisiva, para que esta passe a ser entendida como um modo de viver a educao. Sustentando-se nesse princpio, este trabalho aspira dar resposta questo: como ajudar a alterar a perceo que os professores do agrupamento a que perteno tm de superviso e da funo do supervisor? Para o fazer, elaborei um projeto de interveno a implementar no meu agrupamento de escolas, que pretende a construo coletiva e colaborativa de saberes e prticas, com base na reflexo na e sobre a ao; na investigao; no estabelecimento de inter-relaes saudveis e produtivas; no encorajamento de atitudes positivas; e no trabalho colaborativo, constituindo, dessa forma, um incentivo democracia. Dado que uma realidade que a nossa obsesso pelo ensino e instruo roubou ao indivduo a conscincia de que uma das suas caractersticas genticas mais importantes precisamente essa extraordinria capacidade para o autodesenvolvimento, crescimento intelectual e aprendizagem autodirigida (Whitaker, 1999, p. 62), o seu percurso delineado tendo como base que o professor , primeiro que tudo, uma pessoa. Assim sendo, e porque todos estamos em aprendizagem constante, depreende-se que o mesmo poder ir sofrendo alteraes, visando a identificao de aspetos nos quais poderemos melhorar ou complementar a nossa pessoalidade e profissionalidade, e respeitando a personalidade dos envolvidos. O projeto, concebido com base na caracterizao do contexto onde ir ser aplicado, ser desenvolvido mediante a concretizao de aes que pretendem levar, gradualmente, ao desenvolvimento de atitudes, posturas e experincias que valorizem a autonomia, alterem perspetivas e pr conceitos, e conduzam (auto) superviso. Partir de uma sensibilizao inicial para a importncia e necessidade da superviso educativa e prev todo um conjunto de atividades (sesses de esclarecimento; trabalho interpares; pesquisa e investigao-ao; encontros formais e informais para partilha de experincias e reflexo; criao de materiais e planos de ao; avaliaes intermdias e final), que visam a elucidao terico-prtica das potncias da superviso, do papel do supervisor e ainda o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores.

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A violncia domstica em Angola mormente em Benguela no um problema novo. Mas nos ltimos dez anos, este fenmeno muda de figura, pois, toma um carcter cada vez mais perturbador j que frequentemente resulta em mutilaes e no raras vezes em vtimas mortais. Assim, este trabalho de investigao procura esclarecer as causas, os factores sobretudo, os de ordem sociocultural que estejam na base do incremento da violncia domstica no seio familiar nestes ltimos anos. Deste modo, este trabalho consiste numa anlise sociocultural do problema da violncia domstica em Benguela. E os resultados alcanados nesta investigao revelam que, os factores que esto na base desta alterao comportamental dos elementos da famlia so: a desagregao da famlia tradicional, desestruturao socioeconmica das famlias, a desorientao cultural e axiolgica - deturpao da escala de valores. Estes factores constituem a consequncia do conflito armado que o pas viveu durante cerca de trs dcadas. Por outro lado, emergem outros factores resultantes da dinmica social como, a modernizao da vida social, a emancipao da mulher - sua promoo social e profissional - a influncia dos meios de comunicao social e o intercmbio cultural com vrios povos de outras culturas, e ainda outros, como os desajustes de carcter educacional que afecta o pensar e o carcter das novas geraes. Estes factores no so um registo habitual da histria deste povo, mas foram favorecidos pelas vicissitudes do tempo. Na verdade, o conflito armado foi o principal responsvel na destruio dos valores que serviam de base a boa convivncia dos elementos das famlias angolanas. Pois, deturpou a escala de valores, deixou sequelas de vria ordem o que resulta em frustraes que frequentemente desorientam a reflexo crtica perante os problemas quotidianos, criando assim comportamentos violentos. Desta feita, esta investigao com os conhecimentos que traz luz, constitui uma contribuio para o ponto de partida para a tomada de medidas por quem de direito para lutar contra este flagelo, que na realidade um mal social.

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O trabalho cooperativo nas comunidades escolares apresenta inmeras vantagens ao nvel do desenvolvimento dos alunos, dos professores e da prpria escola. No entanto, continuam a existir vrias lacunas neste tipo de actividades e, especificando Portugal, existem muitos trabalhos de tipo diagnstico, que no chegam para implantar cultura de cooperao. Quando falamos da implementao da cooperao nas escolas, temos de atender, obrigatoriamente, cultura de escola vivenciada nas mesmas e liderana, pois influenciam a cooperao. Este trabalho tem como finalidade verificar at que ponto existe trabalho cooperativo entre professores e perceber como se desenvolve a cultura de cooperao entre professores nos diferentes grupos de rea disciplinar duma mesma escola. Para verificar este objectivo, participaram 13 responsveis dos diferentes grupos de reas Disciplinares de uma escola secundria da zona do Estoril. Estes foram inquiridos atravs da aplicao de um questionrio adaptado, daquele que foi validado e utilizado por Bolam et al (2005), e atravs de uma entrevista semi-estruturada, para anlise da percepo que os mesmos tm sobre a cooperao e a cultura vivenciada dentro dos seus Grupos de rea Disciplinar. No geral, verificou-se que, relativamente cooperao e cultura cooperativa de grupo, os Departamentos de rea Curricular no diferem significativamente entre si, no existindo um grande sentido de cooperao. De acordo com as percepes dos inquiridos, verificou-se que existe uma fraca participao dos professores em aces cooperativas focalizadas no desenvolvimento profissional docente e focalizadas no desenvolvimento da cultura cooperativa ou atravs das precrias condies ou prticas extrnsecas a este desenvolvimento. Analisando a globalidade das mudanas verificadas nos ltimos dois anos, constatou-se que os Grupos de rea Disciplinar esto a viver um momento de estagnao na maioria das questes inquiridas. Averiguou-se, tambm, que a no/fraca liderana por parte dos responsveis de grupo de rea disciplinar, resulta numa fraca participao dos professores em questes cooperativas. Atravs deste estudo, pode-se concluir que existe uma fraca cooperao entre os professores do mesmo Grupo de rea Disciplinar desta escola. Conclui-se tambm que a escola atravessa um momento de estagnao, no existindo um real desenvolvimento da cultura cooperativa na escola.

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Gosto de ser chamada Clia. O Maria complementa, mais profissional. Em geral, os colegas cariocas costumam chamar-me Maria Clia . A propsito, voc o carioca mais nordestino que j conheci -o Mrio do repente, da prosa, do abrao por inteiro, da criatividade, da resistncia. A sua proposta de entrevista fez-me reler o meu memorial, escrito para o Doutorado em Educao, quando do meu exame de qualificao, do qual voc possui uma cpia. Naquela oportunidade, pela primeira vez, parei para refletir sobre os caminhos percorridos. E agora Mrio, voc me estimula a repensar novamente as minha idas e vindas, a rica experincia de viver: profisso, emoo, amor, paixo, construo, reconstruo, decepo, tudo isso, numa imensa teia de relaes, denominada vida. Acho que sou uma baiana boa de prosa, devo-me policiar, ser objetiva na entrevista, embora considere ser um pouco difcil, quando se tratam de Maria Clia e Mrio Chagas.

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A presente dissertao centra-se num estudo sobre, a conceo de um edifcio ldico, de utilizao livre, sendo o projeto uma proposta atualizada e contempornea de um edifcio, relativamente utpico, que encontra no Fun Palace de Cedric Price o seu melhor antecedente. Apresenta-se uma breve referncia a dois espaos sociais que sofreram influncia deste anti edifcio: o centro George Pompidou em Paris e Jaaga, na India. Os dois casos de estudo aqui apresentados, Downtowm Athletic Club em Nova Iorque e o pavilho da Holanda em Xangai, revelam caractersticas relacionadas com o tema do dissertao liberdade no espao ldico e enquanto locais onde o mote da sexualidade integrado. O projeto resulta da anlise das evolues sofridas, desde 1960, no que diz respeito aos novos conhecimentos cientficos que vieram contribuir para a gerao de novas formas de apropriao de conceitos como o caso do conceito da liberdade em espaos pblicos e o da sexualidade. O conceito da sexualidade que evolui com os avanos que as neurocincias atingem sobre o conhecimento do crebro e das emoes e que se traduzem em novas demandas do viver contemporneo

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O controlo de segurana para preservao da integridade estrutural da barragens , durante a fase de explorao normal, uma actividade que tem essencialmente como elemento fulcral as inspeces estrutura e os dados resultantes das observaes peridicas da obra, apoiando-se em modelos de comportamento da mesma. Neste sentido, a anlise de situaes de emergncia requer, em regra, a ateno de um especialista em segurana de barragens, o qual poder, perante os resultados da observao disponveis e da aplicao de modelos do comportamento da estrutura, identificar o nvel de alerta adequado situao que se est a viver na barragem. Esta abordagem tradicional de controlo de segurana um processo eficaz mas que apresenta a desvantagem de poder decorrer um perodo de tempo significativo entre a identificao de um processo anmalo e a definio do respectivo nvel de gravidade. O uso de novas tecnologias de apoio deciso e o planeamento de emergncia podem contribuir para minorar os efeitos desta desvantagem. O presente trabalho consiste no desenvolvimento de um modelo de aferio do comportamento de uma barragem atravs da aplicao de redes neuronais do tipo Perceptro Multicamadas aos resultados da observao de uma barragem de aterro, por forma a identificar anomalias de comportamento e a quantificar o correspondente nvel de alerta. A tese divide-se essencialmente em duas partes. A primeira parte aborda os aspectos que se relacionam com as barragens de aterro, nomeadamente definindo as solues estruturais mais correntes e identificando os principais tipos de deterioraes que podem surgir nestas estruturas. So, igualmente, abordadas as questes que se relacionam com o controlo de segurana e o planeamento de emergncia em barragens de aterro. A segunda parte do trabalho versa sobre o modelo de rede neuronal desenvolvido em linguagem de programao java o modelo ALBATROZ. Este modelo permite definir o nvel de alerta em funo do nvel de gua na albufeira, da presso registada em quatro piezmetros localizados no corpo e na fundao da barragem e do caudal percolado atravs da barragem e respectiva fundao. Nesta parte, o trabalho recorre, aos resultados da observao da barragem de Valtorno/Mouro e usa os resultados de um modelo de elementos finitos (desenvolvido no Laboratrio Nacional de Engenharia Civil, no mbito do plano de observao da obra) por forma a simular o comportamento da barragem e fornecer dados para o treino da rede neuronal desenvolvida.O presente trabalho concluiu que o desenvolvimento de redes neuronais que relacionem o valor registado em algumas das grandezas monitorizadas pelo sistema de observao com o nvel de alerta associado a uma situao anmala na barragem pode contribuir para a identificao rpida de situaes de emergncia e permitir agir atempadamente na sua resoluo. Esta caracterstica transforma a redes neuronais numa pea importante no planeamento de emergncia em barragens e constitui, igualmente, um instrumento de apoio ao controlo de segurana das mesmas.

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This paper presents an information booklet for parents of newly diagnosed hearing-impaired children. The booklet provides basic supplemental information to aid parents in understanding hearing impairment, audiologic information, and educational options. Topics covered include audiograms, educational methods, hearing aids, cochlear implants, informational resources, communication strategies, and hearing health-care specialists.

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Objective The Medicines Use Review (MUR) community pharmacy service was introduced in 2005 to enhance patient empowerment but the service has not been taken up as widely as expected. We investigated the depiction of the patientpharmacist power relationship within MUR patient information leaflets. Methods We identified 11 MUR leaflets including the official Department of Health MUR booklet and through discourse analysis examined the way language and imagery had been used to symbolise and give meaning to the MUR service, especially the portrayal of the patientpharmacist interactions and the implied power relations. Results A variety of terminology was used to describe the MUR, a service that aimed ultimately to produce more informed patients through the information imparted by knowledgeable, skilled pharmacists. Conclusion The educational role of the MUR overshadowed the intended patient empowerment that would take place with a true concordance-centred approach. Although patient empowerment was implied, this was within the boundaries of the biomedical model with the pharmacist as the expert provider of medicines information. Practice implications If patient empowerment is to be conveyed this needs to be communicated to patients through consistent use of language and imagery that portrays the inclusivity intended.

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Introduction The medicines use review (MUR), a new community pharmacy service, was launched in England and Wales to improve patients knowledge and use of medicines through a private, patientpharmacist appointment. After 18 months, only 30% of pharmacies are providing MURs; at an average of 120 per annum (maximum 400 allowed).1 One reason linked to low delivery is patient recruitment.2 Our aim was to examine how the MUR is symbolised and given meaning via printed patient information, and potential implications. Method The language of 10 MUR patient leaflets, including the NHS booklet,3 and leaflets from multiples and wholesalers was evaluated by discourse analysis. Results and Discussion Before experiencing MURs, patients conceivably categorise relationships with pharmacists based on traditional interactions.4 Yet none of the leaflets explicitly describe the MUR as new and presuppose patients would become involved in activities outside of their pre-existing relationship with pharmacists such as appointments, self-completion of charts, and pharmacy action plans. The MUR process is described inconsistently, with interchangeable use of formal (review meeting) and informal (friendly) terminology, the latter presumably to portray an intended negotiation model of interaction.5 Assumptions exist about attitudes (not understanding; problems) that might lead patients to an appointment. However, research has identified a multitude of reasons why patients choose (or not) to consult practitioners,6 and marketing of MURs should also consider other barriers. For example, it may be prudent to remove time limits to avoid implying patients might not be listened to fully, during what is for them an additional practitioner consultation.

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Uppsatsen har fr avsikt att underska hur den nypaganistiska, och i frsta hand nordamerikanska, rrelsen Church of All Worlds reagerar mot frndring och institutionalisering. Fr att frst institutionaliseringsprocessens bakomliggande krafter och identifiera dess konsekvenser, r det vergripande syftet med uppsatsen att utifrn en fallstudie av Church of All Worlds underska hur organisationen under sina verksamhetsr frndrats i frga om (1) frhllande till samhllet, (2) ideologi, (3) organisatorisk struktur och (4) ledarskap. Utgngspunkten r att betrakta rrelsen som dels religis och spirituell, dels organisatorisk och ekonomisk, varfr uppsatsen lutar sin teoribildning mot bde religions- och samhllsvetenskapen och mot organisationsteorin. Som samhlleliga samt organisatoriska faktorer till Church of All Worlds institutionalisering finner vi den postmoderna motreaktionen mot industrisamhllets missfrhllanden samt kritiken mot existensen av den objektiva sanningen. Institutionaliseringens fljder r emellertid att rrelsen slutligen upptas som en del av det sen-moderna samhllssystemet. Frndringen mrks i frsta hand d rrelsen under 80-talet frvandlas till en ekonomiskt intresserad organisation med tjnstehierarkier och reglerat ansvar som pfljder. Den byrkratiska arbetsordningen urlakar inte bara rrelsens ideologi, utan tvingar ocks den nu demokratiskt tillsatte ledaren till radikala tgrder fr att terf sin makt, ngot som nr sin kulmen i en konflikt med ledarens sorti som yttersta konsekvens.

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Trabalho apresentado no XIX Congresso da Associao Brasileira de Educao Musical

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A sustentabilidade presente no desenvolvimento econmico, social e ambiental visa garantir a satisfao das necessidades dos indivduos de hoje, sobretudo com qualidade, sem pr em risco os meios para as prximas geraes. Traz a responsabilidade de cada indivduo com o meio ambiente no momento atual, alm da conscincia de que o prximo tambm necessitar do meio para viver. Metodologia: O presente estudo refere-se a uma reviso bibliogrfica de 21 (vinte e um) artigos, livros e sites que direcionou seu objetivo ao profissional enfermeiro, agente de ao, capaz de realizar um cuidado sustentvel atravs da criao e promoo de novas formas de agir, pensar e transformar, como por exemplo, o adequado gerenciamento de resduos slidos em sade. Concluso: O cuidado do profissional de enfermagem deve abranger a preveno e tratamento de doenas e a promoo sade. Neste mbito, o conhecimento da sustentabilidade se faz necessrio uma vez que, garante um cuidado holstico direcionado a uma prtica que gera vida longa e saudvel, com dignidade e qualidade. Tal prtica deve ocorrer atravs de aes especficas como o gerenciamento adequado de resduos em sade (segregao, acondicionamento, armazenamento temporrio, coleta, transporte e destinao final), seja atravs de inovaes no ambiente de trabalho, como a reciclagem de embalagens no servio de sade, seja em seu modo de agir como um cidado consciente.

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Neste estudo busca-se a compreeno dos significados dos contedos vividos e percebidos pela criana doente e sua famlia ao experimentar a doena sob o olhar existencial de Heidegger, Merleau-Ponty, Emmanuel Levinas e Paul Ricoeur. um caminhar no cotidiano do mundo do hospital com a criana, famlia e equipe de sade , tentando entender as caractersticas bsicas do Dasein e as representaes das mudanas existenciais, provocadas pela doena, no viver da criana e da famlia. Neste processo emergem trplices mundos, intimamente interligados: o mundo do hospital,da famlia e da criana. A partir da relao e interao nestes mundos, num espao e tempo determinados, constri-se o compreender do modo de ser da criana doente. Trata-se de um estudo fenomenolgico desenvolvido na Unidade de Oncologia Peditrica do Hospital de Clnicas de Porto Alegre do Rio Grande do Sul, que utiliza, para coleta de dados, a observao participante, a entrevista e a filmagem, sendo o mtodo hermenutico selecionado para a interpretao. A criana surge, emerge, como um ser em construo no mundo,e a doena desarticula sua existncia, abala e desestrutura a ordem familiar.O modo de ser da criana doente desvelado na relao com a famlia e com o mundo do hospital. A criana e a famlia reorganizam-se como ser-no-mundo e enfrentam esta dimenso existencial que os caracteriza como seres autnticos, que manifestam seus sentimentos, angstias e sofrimento ao perceber as mudanas no mundo da vida e sua finitude. A equipe de sade compartilha o sofrimento vivido pela famlia e a criana com cncer, e sensibilidade e solicitude desempenham um papel fundamental em sua prtica, alm do seu conhecimento tcnico-cientfico. Este momento existencial sempre inacabado, possibilitando novas construes e interpretaes, entretanto a riqueza vivida, neste encontro, com o outro mundo do hospital, revelador de uma infinidade de possibilidades no ato de conhecer e de cuidar, a partir da estrutura existencial do ser-no-mundo. O enfoque filosfico existencial de Heidegger torna possvel vislumbrar novos caminhos em direo compreenso e ao cuidado do ser-no-mundo que enfrenta a doena.

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O desligamento por idade de mo-de-obra qualificada, tema deste trabalho, traz em si inmeras e complexas variveis relativas ao modelo educacional da sociedade, voltado para a preparao do exerccio profissional; ao capital intelectual, como recurso mais importante e vital para o futuro das organizaes no mundo ps-capitalista e ps-industrial; ao aumento do ndice de longevidade da populao e declnio das taxas de natalidade, indicando significativa elevao da idade mdia da populao economicamente ativa; s dificuldades da previdncia social, tornando a demanda por previdncia privada cada vez maior; ao debate sempre presente sobre o adiamento ou antecipao da idade de aposentadoria; s repercusses destas e de outras questes correlatas para as organizaes; e ao prprio indivduo que precisa preparar-se psicolgica e economicamente para o fato. Mas a fora de trabalho qualificada, nesse intricado cenrio, dever encontrar formas para, em sua aposentadoria, poder usufruir das vantagens e benefcios merecidos, em funo de sua dedicao e atuao profissionais emprestadas sociedade. Nessa misso, dever ter o apoio da prpria sociedade, da organizao e da famlia, para conseguir formar a base constituda por previdncia social, previdncia privada, poupana pessoal e trabalho pontual que lhe permita viver, principalmente, os sonhos acalentados, talvez, por longos e duros anos. Para ajudar nessa tarefa, no que tange fora de trabalho da RBS, o presente estudo dedicou-se, justamente, a refletir e pesquisar sobre quais so as demandas pessoais e organizacionais para um consistente, efetivo e prazeroso processo de desligamento de colaboradores por idade, com o objetivo de contribuir para o aperfeioamento do processo decisrio da empresa, quanto implementao de polticas e prticas de desligamento de colaboradores por idade. Os procedimentos metodolgicos utilizados foram de estudo de caso de natureza exploratria A documentao de base para o estudo foi indireta, utilizando-se pesquisa bibliogrfica e a base documental da RBS sobre o tema. A documentao, em base direta, foi possibilitada pela aplicao de questionrios e entrevistas realizadas junto a trs tipos de respondentes aposentados pela RBS Prev, colaboradores que esto a cinco, dez, quinze e vinte anos da aposentadoria, e gestores da RBS , elementos de amostras no-probabilsticas escolhidos por julgamento, representativas das respectivas populaes. O perodo de anlise considerado iniciou-se em 1997, ano da instituio da RBS Prev, e estendeu-se at junho de 2001, ms em que foi realizada a coleta de dados, atravs de questionrios e entrevistas. A interpretao dos resultados teve por base uma anlise de carter qualitativo, utilizando-se a anlise de contedo. As referncias tericas abordam as relaes de trabalho, contemplando aspectos da administrao de recursos humanos, das transformaes no mundo do trabalho e do desligamento e manuteno de mo-de-obra jovem e com idade avanada, alm do resgate dos valores, das estratgias de recursos humanos e das relaes de trabalho da RBS. Os resultados obtidos permitiram perceber a opinio dos aposentados pela RBS Prev, as expectativas dos que esto a cinco, dez, quinze e vinte anos da aposentadoria e a viso dos gestores sobre o processo de desligamento por idade da RBS.