993 resultados para ANTIMICROBIAL PHOTODYNAMIC THERAPY
Resumo:
O trabalho apresentado foi realizado em duas etapas independentes e baseou-se no estudo de diferentes sistemas nanométricos para viabilizar a aplicação da ftalocianina de cloro alumínio (ClAlPc) na terapia fotodinâmica (TFD) para o tratamento do câncer de pele do tipo melanoma. O fármaco fotossensibilizante (FS) utilizado apresenta propriedades físico-químicas que lhe permitem exercer sua atividade fotodinâmica com excelência, sem a interferência do cromóforo endógeno melanina existente nas células melanocíticas. Para driblar sua elevada hidrofobicidade, ClAlPc foi encapsulada em sistemas nanométricos para administração em meio fisiológico. Inicialmente nanopartículas lipídicas sólidas (NLS) foram desenvolvidas por emulsificação direta, após um estudo de elaboração do diagrama de fases. O compritol foi o lipídio sólido escolhido para compor as NLS, com diferentes concentrações de ClAlPc. Todas as formulações desenvolvidas foram devidamente caracterizadas, com tamanho médio entre 100 e 200 nm, baixa polidispersão, potencial zeta adequadamente negativo (~|30| mV), drug loading de ClAlPc entre 76-94% (com pequena redução após 24 meses) e alta eficiência de encapsulação (E.E.). A morfologia arredondada das nanopartículas foi confirmada por microscopia eletrônica de transmissão e de força atômica. A estabilidade das NLS foi de 24 meses. A avaliação da cristalinidade do lipídio revelou a integração da ClAlPc à matriz lipídica da NLS, presença de estruturas polimórficas e grau de cristalinidade adequado, sem alterações após 24 meses. Nos estudos de difusão in vitro, observou-se que ftalocianina encapsulada nas NLS acumulam-se preferencialmente na epiderme e derme do que no estrato córneo, sem traços de permeação do ativo. Foi confirmado o caráter biocompatível das NLS sobre fibroblastos NIH-3T3. A ftalocianina encapsulada nas NLS não foi tóxica na linhagem de melanoma B16-F10 na ausência de luz, porém, apresentou excelente efeito fototóxico (0,75 ?g mL-1 de ClAlPc nanoencapsulada e irradiação entre 0,5 e 2,0 J cm-2), com redução da viabilidade celular de 87%. O segundo sistema de veiculação estudado foram as vesículas cataniônicas (VesCat), que se formam espontaneamente em água com o tensoativo TriCat 12. A obtenção das vesículas contendo ClAlPc envolve uma etapa adicional, para remoção de solvente orgânico, que foi aprimorada, reduzindo o tempo de produção em 55%. As VesCat/ClAlPc obtidas mantiveram suas propriedades físico-químicas e morfologia arredondada (confirmada por microscopia eletrônica de varredura), drug loading de 47% e alta E.E. Os resultados comprovaram que a aplicação desses dois sistemas nanométricos é altamente eficiente para aplicação da TFD no tratamento do câncer de pele do tipo melanoma ou outras doenças cutâneas, apresentando características favoráveis para avanços nos estudos de fase clínica e pré-clínica.
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O carcinoma epidermóide bucal (CEC) é uma neoplasia maligna com alta morbidade e mortalidade e de difícil tratamento. O tratamento convencional para o CEC inclui cirurgia e radioterapia, seguida ou não de quimioterapia. Apesar de serem amplamente difundidos, esses tratamentos podem ser ineficazes para alguns CECs resistentes. A terapia fotodinâmica (PDT) oncológica tem sido utilizada para o tratamento adjuvante do CEC bucal, principalmente nos casos menos invasivos e que necessitam de redução do tumor para a ressecção cirúrgica. Contudo, semelhantemente aos tratamentos convencionais, a PDT pode também induzir o aparecimento de populações celulares resistentes, fato já descrito para carcinoma cutâneo, adenocarcinoma de cólon e adenocarcinoma mamário. A hipótese de que células de CEC bucal possam desenvolver resistência à PDT ainda não foi testada. Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar se células de CEC bucal (SCC9) desenvolvem resistência a ciclos repetidos de PDT mediada pelo ácido 5- aminolevulínico (5-ALA-PDT) e avaliar se nesse processo ocorre modificação da expressão de marcadores relacionados a sobrevivência celular (NF?B, Bcl-2, iNOS, mTOR e Akt). Foi utilizada linhagem de células de CEC bucal (SCC9), submetida às seguintes condições: 1) Controle - células cultivadas sem nenhum tratamento; 2) ALA - células incubadas com 5-ALA (1mM durante 4 horas); 3) LED - tratadas com iluminação LED (630nm, 5,86J/cm2, 22,5J, 150mW, 150s); 4) PDT - tratadas com 5- ALA-PDT, com os protocolos do grupo ALA e LED combinados, gerando dose letal de 90%. Inicialmente foi realizado somente um ciclo de PDT, sendo avaliada a viabilidade celular em todos os grupos após 24, 48, 72 e 120h da irradiação. Também foi realizado ensaio de detecção da fragmentação de DNA (TUNEL) e análise por imunofluorescência da expressão das proteínas NF?B, Bcl-2, iNOS, pmTOR e pAkt nas células viáveis. Como resultado desse primeiro tratamento com 5-ALA-PDT, observou-se que as células sobreviventes ao tratamento apresentaram intensa marcação para pmTOR e exibiram potencial de crescimento durante o período analisado. Após esses ensaios, as células que sobreviveram a essa primeira sessão foram coletadas, replaqueadas e novamente cultivadas, sendo então submetidas a novo ciclo de 5-ALA-PDT. Esse processo foi realizado 5 vezes, variando-se a intensidade de irradiação à medida que se observava aumento na viabilidade celular. As populações celulares que exibiram viabilidade 1,5 vezes maior do que a detectada no primeiro ciclo PDT foram consideradas resistentes ao tratamento. Os mesmos marcadores analisados no primeiro ciclo de PDT foram novamente avaliados nas populações resistentes. Foram obtidas quatro populações celulares resistentes, com viabilidade de até 4,6 vezes maior do que a do primeiro ciclo de PDT e irradiação com LED que variou de 5,86 a 9,38J/cm2. A população mais resistente apresentou ainda menor intensidade de protoporfirina IX, maior capacidade de migração e modificação na morfologia nuclear. As populações resistentes testadas exibiram aumento na expressão de pNF?B, iNOS, pmTOR e pAkt, mas não da proteína anti-apoptótica Bcl- 2. Ensaio in vivo foi também conduzido em ratos, nos quais CEC bucal foi quimicamente induzido e tratado ou não com 5-ALA-PDT. Houve intensa expressão imuno-histoquímica das proteínas pNF?B, Bcl-2, iNOS, pmTOR e pAkt em relação ao controle não tratado, nas células adjacentes à área de necrose provocada pela PDT. Concluiu-se que as células de CEC bucal tratadas com 5-ALA-PDT a uma dose de 90% de letalidade desenvolveram viabilidade crescente após ciclos repetidos do tratamento, bem como exibiram superexpressão de proteínas relacionadas à sobrevivência celular, tanto in vitro quanto in vivo. Esses fatos, aliados à maior capacidade de migração, sugerem a aquisição de fenótipo de resistência à 5-ALAPDT. Esse aspecto deve ser cuidadosamente considerado no momento da instituição dessa terapia para os CECs bucais.
Resumo:
Ftalocianina de alumínio-cloro (AlClPc) é um fotossensibilizador de segunda geração em terapia fotodinâmica (TFD) caracterizado por seu caráter anfifílico e tendência de auto-agregação em meio aquoso, o que prejudica seu potencial de aplicação. O aCHC é um substrato de transportadores de monocarboxilato (MCT) superexpresso em células de MCF-7. Objetivando a solubilização da AlClPc e aumento de internalização em tecidos neoplásicos nos propomos aqui o uso de DSPC e DOPC em diferentes proporções para formar vesículas lipidicas mistas (LV) na presença de aCHC como sistemas veiculadores de fármaco. Lv foi preparado pelo método de injeção etanólica e formou vesículas de dimensões nanométricas (aproximadamente 100 nm) com bom índice de polidispersão, valores negativos de potencial zeta e estáveis em meio aquoso por mais de 50 dias. AlClPc se complexou com o fosfato das LV o que conferiu uma localização interfacial às moléculas de AlClPc como demonstrado pelos resultados de supressão de fluorescência. Medidas de anisotropia, fluorescência estática e resolvida no tempo corroboram com estes resultados e demonstram que a auto-agregação da AlClPc ocorre mesmo em lipossomas. Entretanto, a veiculação da AlClPc por LV em carcinoma de células escamosas oral (OSCC) levou a um processo de desagregação demonstrado por (FLIM). Este incrível comportamento é novo e aumenta o conhecimento científico sobre o mecanismo intracelular de ação de fotossensibilizadores em TFD. Em TFD, ambos os sistemas LVIII+AlClPc e LVIII+AlClPc+aCHC não apresentaram toxicidade no escuro no período de incubação de 3 h com as concentrações de lipídios, AlClPc e aCHC iguais a 0,15 mmol/L, 0,5 umol/L e 10,0 umol/L, respectivamente. De maneira inesperada, o sistema LVIII+AlClPc foi mais eficiente em TFD que o sistema LVIII+AlClPc+aCHC, devido ao caráter antioxidante do aCHC. Estes resultados abrem uma nova perspectiva do potencial uso de LV-AlClPc para o tratamento fotodinâmico.
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A nanotecnologia tem sido aplicada para o desenvolvimento de materiais para diversas aplicações inclusive na inativação de patógenos. As nanopartículas de sílica (npSi) destacam-se pela alta área superficial, facilidade na alteração da superfície para aumento da eficiência adsortiva, penetrabilidade e toxicidade para bactérias gram-negativas sendo biocompatíveis para células de mamíferos e mais foto-estáveis que a maioria dos compostos orgânicos. Devido as suas vantagens, as npSi podem ser usadas para veicular fotossensibilizadores (FSs) uma vez que permitem sua utilização em solução aquosa em que os FSs geralmente são insolúveis. Além disso, o uso de FSs em vez de antibióticos, permite a inativação microbiológica pela Terapia Fotodinâmica sem que as bactérias adquiram resistência por mecanismos genéticos. Esse processo ocorre pela interação entre um FS, luz e oxigênio molecular produzindo oxigênio singleto que é extremamente reativo danificando estruturas celulares. O objetivo desse estudo foi otimizar a fotoinativação dinâmica de E .coli utilizando Azul de Metileno (AM) e Azul de Toluidina O (ATO) veiculados por npSi. As npSi foram preparadas pela metodologia sol-gel, caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e submetidas à adsorção de AM e ATO em sua superfície. A presença de AM e ATO na superfície das npSi foram analisadas por espectroscopia no infravermelho; espectroscopia de fluorescência por raio-X e análise termogravimétrica. O planejamento experimental, iniciado pelo fatorial 23 e modelado ao composto central em busca das condições ótimas foi adotado pela primeira vez nessa aplicabilidade, visando a fotoinativação de E. coli empregando AM e ATO em solução e em seguida com npSi. AM e ATO veiculados por npSi permitem a fotoinativação em concentrações mais baixas de FS (20 e 51% respectivamente), causando desestruturação da integridade bacteriana demonstrada por MEV. Os resultados sugerem que a veiculação de AM e ATO por npSi é extremamente efetiva para a fotoinativação dinâmica de E. coli e que o planejamento composto central pode levar à completa inativação das bactérias.
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Estudos com tratamento hipertérmico de tumores utilizando nanopartículas metálicas têm sido realizados durante as últimas décadas e mostram resultados bons quanto à remissão de tumores, por vezes chegando à cura completa. O mesmo acontece em relação aos tratamentos baseados em ação fotodinâmica de fotossensibilizadores. Tratamentos aliando a terapia hipertérmica com nanopartículas de ouro e a terapia fotodinâmica com diversos fotossensibilizadores tem efeito sinérgico e apresenta excelente potencial terapêutico, em que pese serem necessários mais estudos para que uma nova terapia conjunta possa ser implementada. A proposta deste trabalho foi investigar esse efeito sinérgico utilizando nanobastões de ouro complexados com fotossensibilizadores. Após a síntese dos nanobastões pelo método de seeding, a eficácia do tratamento fotodinâmico e da terapia hipertérmica, separadamente, foi investigada. A metodologia do recobrimento dos nanobastões por fotossensibilizador, em um primeiro momento, não logrou êxito com a porfirina, porém com a ftalocianina tetracarboxilada se mostrou mais eficaz. A taxa de fotodegradação da ftalocianina em solução foi investigada como parâmetro para a eficiência em geração de oxigênio singlete. Após centrifugação e lavagem das nanopartículas, no entanto, evidenciou-se por espectrofotometria que o fotossensibilizador não permaneceu aderido aos nanobastões. Em um segundo momento, optamos por recobrir os nanobastões por porfirinas tetrassulfonadas, com ou sem grupamentos metil-glucamina. Após o processo de recobrimento, essas ftalocianinas formaram complexos iônicos com o CTAB que recobre os nanobastões. Os complexos nanobastões-ftalocianinas foram analisados por microscopia eletrônica de transmissão e as taxas de geração de oxigênio singlete e de radical hidroxil foram investigadas. Além disso, foram utilizadas para testes in vivo e in vitro com células de melanoma melanótico (B16F10) ou amelanótico (B16G4F). As células tumorais em cultura ou os tumores em camundongos C57BL6 foram irradiados com luz em 635 nm e os tumores foram observados por 15 dias após o tratamento. Houve evidente aumento na geração de oxigênio singlete por ambos fotossensibilizadores, e maior geração de radicais livres por parte do fotossensibilizador metilglucaminado. O oposto ocorre com o fotossensibilizador sem metilglucamina. Houve, também, moderada citotoxicidade no escuro quando células foram incubadas com nanopartículas recobertas por ftalocianinas ou não. Quando ativados pela luz, os complexos ftalocianinas-nanobastões desencadearam um aumento de 5ºC no meio de cultura das células, e a morte celular observada foi extensa (91% para a linhagem B16G4F e 95% para a linhagem B16F10). Tanto os resultados in vitro quanto os in vivo indicam que as propriedades das ftalocianinas testadas são melhoradas significativamente quando elas estão complexadas aos nanobastões. Este é um estudo pioneiro por utilizar duas porfirinas tetrassulfonadas específicas e por utilizar o mesmo comprimento de onda para a ativação dos fotossensibilizadores e nanobastões.
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PURPOSE The purpose of this study was to identify SD-OCT changes that correspond to leakage on fluorescein (FA) and indocyanine angiography (ICGA) and evaluate effect of half-fluence photodynamic therapy (PDT) on choroidal volume in chronic central serous choroidoretinopathy (CSC). METHODS Retrospective analysis of patients with chronic CSC who had undergone PDT. Baseline FA and ICGA images were overlaid on SD-OCT to identify OCT correlates of FA or ICGA hyperfluorescence. Choroidal volume was evaluated in a subgroup of eyes before and after PDT. RESULTS Twenty eyes were evaluated at baseline, of which seven eyes had choroidal volume evaluations at baseline and 3 months following PDT. SD-OCT changes corresponding to FA hyperfluorescence were subretinal fluid (73%), RPE microrip (50%), RPE double-layer sign (31%), RPE detachment (15%), and RPE thickening (8%). ICGA hyperfluoresence was correlated in 93% with hyperreflective spots in the superficial choroid. Choroidal volume decreased from 9.35 ± 1.99 to 8.52 ± 1.92 and 8.04 ± 1.7 mm(3) (at 1 and 3 months post PDT, respectively, p ≤ 0.001). CONCLUSIONS We identified specific OCT findings that correlate with FA and ICGA leakage sites. SD-OCT is a valuable tool to localize CSC lesions and may be useful to guide PDT treatment. Generalized choroidal volume decrease occurs following PDT and extends beyond PDT treatment site.
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Neoplasia is common in pet birds, especially psittacines, and mainly involves the integument and urogenital system. Before treatment options are considered, a definitive diagnosis should be made and the extent of the disease determined. Treatment should initially be directed at tumor eradication and may involve using several modalities together or sequentially. Surgery, radiotherapy, and photodynamic therapy are used against localized tumors, while chemotherapy and biological response modification are also used against metastatic disease. In combination or adjunct therapy, surgery is used to excise or debulk the tumor, radiotherapy to sterilize local regional disease and chemotherapy and biological therapy to help prevent metastatic disease. The tumor control program should be rationally planned before application, rather than added on when one modality fails, as is commonly practiced. Tumor response to therapy should be regularly assessed both in the short and long term and wherever possible, assessment should be quantitated. Work place health and safety procedures for radiation and cytotoxic drugs should always be practiced. (C) 2004 Elsevier Inc. All rights reserved.
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Choroidal osteoma is a rare, benign, ossifying tumour of the choroid of unknown aetiology. In contrast to other types of intraocular ossification, choroidal osteoma is found typically in young healthy females in the second or third decades of life with no history of systemic or ocular disease. Choroidal osteoma is a deep, pale yellow lesion with distinct geographic borders at the juxtapapillary or macular region, with branching 'spider' vessels on the surface of the tumour. These features should help differentiate choroidal osteoma from other types of intraocular tumour and the diagnosis can be confirmed with ultrasonography and computerised tomography. Here we report an initially unilateral case of choroidal osteoma, which decalcified over 20 years but during the same period the fellow eye also developed a choroidal osteoma to become a bilateral case. Despite the benign nature of the tumour, vision may be compromised by gradual atrophy of the overlying retina, serous retinal detachment, accumulation of sub-retinal fluid and sub-retinal haemorrhage associated with choroidal neovascularisation. Frequent examinations are recommended for patients with choroidal osteoma, for early detection of a subretinal neovascular membrane and potential treatment with laser photocoagulation.
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The introduction of anti-vascular endothelial growth factor (anti-VEGF) has made significant impact on the reduction of the visual loss due to neovascular age-related macular degeneration (n-AMD). There are significant inter-individual differences in response to an anti-VEGF agent, made more complex by the availability of multiple anti-VEGF agents with different molecular configurations. The response to anti-VEGF therapy have been found to be dependent on a variety of factors including patient’s age, lesion characteristics, lesion duration, baseline visual acuity (VA) and the presence of particular genotype risk alleles. Furthermore, a proportion of eyes with n-AMD show a decline in acuity or morphology, despite therapy or require very frequent re-treatment. There is currently no consensus as to how to classify optimal response, or lack of it, with these therapies. There is, in particular, confusion over terms such as ‘responder status’ after treatment for n-AMD, ‘tachyphylaxis’ and ‘recalcitrant’ n-AMD. This document aims to provide a consensus on definition/categorisation of the response of n-AMD to anti-VEGF therapies and on the time points at which response to treatment should be determined. Primary response is best determined at 1 month following the last initiation dose, while maintained treatment (secondary) response is determined any time after the 4th visit. In a particular eye, secondary responses do not mirror and cannot be predicted from that in the primary phase. Morphological and functional responses to anti-VEGF treatments, do not necessarily correlate, and may be dissociated in an individual eye. Furthermore, there is a ceiling effect that can negate the currently used functional metrics such as >5 letters improvement when the baseline VA is good (ETDRS>70 letters). It is therefore important to use a combination of both the parameters in determining the response.The following are proposed definitions: optimal (good) response is defined as when there is resolution of fluid (intraretinal fluid; IRF, subretinal fluid; SRF and retinal thickening), and/or improvement of >5 letters, subject to the ceiling effect of good starting VA. Poor response is defined as <25% reduction from the baseline in the central retinal thickness (CRT), with persistent or new IRF, SRF or minimal or change in VA (that is, change in VA of 0+4 letters). Non-response is defined as an increase in fluid (IRF, SRF and CRT), or increasing haemorrhage compared with the baseline and/or loss of >5 letters compared with the baseline or best corrected vision subsequently. Poor or non-response to anti-VEGF may be due to clinical factors including suboptimal dosing than that required by a particular patient, increased dosing intervals, treatment initiation when disease is already at an advanced or chronic stage), cellular mechanisms, lesion type, genetic variation and potential tachyphylaxis); non-clinical factors including poor access to clinics or delayed appointments may also result in poor treatment outcomes. In eyes classified as good responders, treatment should be continued with the same agent when disease activity is present or reactivation occurs following temporary dose holding. In eyes that show partial response, treatment may be continued, although re-evaluation with further imaging may be required to exclude confounding factors. Where there is persistent, unchanging accumulated fluid following three consecutive injections at monthly intervals, treatment may be withheld temporarily, but recommenced with the same or alternative anti-VEGF if the fluid subsequently increases (lesion considered active). Poor or non-response to anti-VEGF treatments requires re-evaluation of diagnosis and if necessary switch to alternative therapies including other anti-VEGF agents and/or with photodynamic therapy (PDT). Idiopathic polypoidal choroidopathy may require treatment with PDT monotherapy or combination with anti-VEGF. A committee comprised of retinal specialists with experience of managing patients with n-AMD similar to that which developed the Royal College of Ophthalmologists Guidelines to Ranibizumab was assembled. Individual aspects of the guidelines were proposed by the committee lead (WMA) based on relevant reference to published evidence base following a search of Medline and circulated to all committee members for discussion before approval or modification. Each draft was modified according to feedback from committee members until unanimous approval was obtained in the final draft. A system for categorising the range of responsiveness of n-AMD lesions to anti-VEGF therapy is proposed. The proposal is based primarily on morphological criteria but functional criteria have been included. Recommendations have been made on when to consider discontinuation of therapy either because of success or futility. These guidelines should help clinical decision-making and may prevent over and/or undertreatment with anti-VEGF therapy.
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Although photodynamic therapy have been used as a useful tool over the past 30 years in oncology, few clinical trials have been conducted in dentistry. Photodynamic therapy (PDT) uses non - toxic photosensitizers and selective which are administered in target cells followed by local application of visible light, producing reactive oxygen species capable of causing cell death by apoptosis or necrosis, injured the local vasculature, and exert important effects on the im mune system. New generations of photosensitizing agents, such as nanoparticulate phthalocyanines, has shown excellent results in antitumor and antibacterial activity . In this context, the present work constitutes the first clinical protocol of local appli cation of nanoemulsion chloro - aluminum phthalocyanine (AlClFc) followed by irradiation in human gingiva, and analyzed descriptively and comparatively , by means of immunohistochemistry , the expression of RANK , RANKL , OPG and VEGF in a split - mouth model . Eight healthy volunteers with clinical indication for extraction were included in the study . Seven days before the extraction, was injected in the gingiva of participants, 5 μ M of nanoemulsion AlClFc followed by irra diation with diode laser (660nm , 7 J/cm2 ), the contralateral side was used as control. Tissue specimens were removed seven days after the TFD is performed. Tissues sample were divided into two groups (test and con trol groups) for histological and immunohistochemical analysis. Patients were monitored at days, 0, 7, 14 and 30 to assess adverse effects of the therapy. Vascular alterations were seen in gingival samples that received PDT. Areas of edema and vascular con gestion, and intense vascularization were viewed . Additionally, dystrophic calcification in subepithelial region were observed in the test group. The results showed a similar pattern of immunostaining scores of RANK, RANKL and VEGF between the test and co ntrol groups, with no statistically significant difference (p = 0.317, p = 0.777, p = 0 .814, respectively). RANK and RANKL exhibited weak or absent immunostaining in most specimens analyzed. There was n o immunostaining for OPG. VEGF showed moderate to stro ng immunostaining in specimens from the test group. In addition, the clinical study showed that therapy was well tolerated by all patients. Adverse effects were short - time and completely reversible. Taken together, the results presented in this study showe d that PDT mediated by nanoemulsion containing AlClPc is safe for clinical application in gingival tissue and suggests that a strong immunostaining for VEGF after therapy .
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Photodynamic therapy (PDT) consists of a non-toxic photosensitizing agent (FS) administration followed by a laser source resulting in a sequence of photochemical and photobiological processes that generate reactive oxygen species (ROS) that damaging cells. The present work evaluated the effects of PDT nanoemulsion-aluminum chloride phthalocyanine (AlClFc) mediated on malondialdehyde (MDA), glutathione (GSH), superoxide dismutase (SOD) and glutathione peroxidase (GPx) levels, which represent indicators involved in oxidative stress and antioxidant defenses. For this purpose, this study used 120 female rats of the Rattus norvegicus species, Wistar race, divided into 5 groups: Healthy (H), with periodontal disease (PD), with periodontal disease and treatment with FS (F), with periodontal disease and treatment with the laser (L); and periodontal disease and treatment with PDT (FL). An experimental model for represent periodontal disease (PD) was induced by ligature (split-mouth). Seven days later the induction of PD, the treatments were instituted according to the groups. In the group treated with PDT was applied 40μl FS (5μM) followed by laser irradiation diode InGaAlP (660nm, 100J / cm2). The rats were sacrificed on the 7th and 28th day after treatment and tissue specimens were removed and subjected to histological, immunohistochemical methods and enzymatic colorimetric measurements with detection by UV / VIS spectroscopy. Inflammatory changes, connective tissue disorganization and alveolar bone loss were displaying in groups with PD induced. The enzyme dosages showed that MDA levels were higher in PD induced groups, with no statistically significant differences (p> 0.05). High levels of GSH were found in groups L (p = 0.028) and FL (p = 0.028) compared with PD group, with statistically significant differences. Immunohistochemistry for SOD showed higher immunostaining in L and FL groups, compared to the PD group without statistically significant differences (p> 0.05). GPx showed lower immunoreactivity in the DP group when compared to the other groups and statistically significant differences were observed between the DPxL groups (p <0.05). TFD administered in this experiment did not induce elevation of MDA levels significantly increased the GSH levels and showed intense immunostaining pada SOD and GPx, showing that this therapy does not accentuated lipid peroxidation, however, it was able to induce effects on the antioxidant defenses processes. The LBI therapy appeared to show photomodulatory promoting effects reduction of the MDA levels, increasing GSH levels and with intense immunostaining for SOD and GPx, demonstrating that laser therapy induced antioxidant effects.
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O processo de infecção no sulco peri-implantar leva, inicialmente, a formação de uma mucosite peri-implantar, que pode ser definida como uma inflamação dos tecidos moles periimplantares, sem ocasionar perda óssea, sendo reversível, se o seu diagnóstico for prematuro. A mucosite é definida como inflamação dos tecidos marginais ao redor dos implantes em função. A doença peri-implantar é caracterizada por um processo inflamatório que ocorre a volta dos implantes osseointegrados em função, afecta tecidos moles e duros, e traz como resultado um quadro de perda do osso de suporte do implante e pode ser diagnosticada da mesma forma que a doença periodontal. O objectivo desse trabalho é fazer uma revisão de literatura específica, entre os anos 2000 e 2015 sobre os aspectos clínicos da mucosite e da doença peri-implantar respectivamente, assim como fatores etiológicos, sinais clínicos e radiográficos da doença, e alguns tratamentos propostos na literatura. Estarão escritos os tratamentos como raspagem e curetagem, tratamentos com produtos químicos, terapia fotodinâmica, antibioticoterapia sistêmica e local, uso de membranas e enxertos ósseos. As doenças peri-implantares podem indicar risco de insucesso para o implante, mas podem também ser temporárias e passíveis de tratamento. O estudo conclui, finalmente, que quanto mais cedo o diagnóstico e intervenção, melhor o resultado do tratamento, sendo essencial o monitoramento pelo médico-dentista dos pacientes implantados.