945 resultados para trans-cis isomerization
Resumo:
O objetivo desse estudo foi avaliar as alterações dos ácidos graxos e a formação de isômeros trans, durante o aquecimento de óleo de soja (OS) e gordura parcialmente hidrogenada de soja (GPHS) no processo de fritura de batata por 100 horas com reposição lipídica. O perfil de ácidos graxos foi avaliado através de cromatografia gasosa em coluna capilar de 100m. Os ácidos graxos monoinsaturados trans foram os predominantes entre os isômeros trans. A partir de 10 horas de fritura, o OS formou 2,1% de isômeros mono trans e ao final de 50 horas este valor passou a 14,3% contra uma diminuição do total de ácidos graxos poliinsaturados, que passou de 59,9% antes do processamento para 32,6% após 50h de fritura. Entretanto, a GPHS apresentou 20,2% de ácidos graxos mono trans antes de ser submetida à fritura e após 50 horas apresentou uma concentração de 28%. Houve também, uma diminuição do total de ácidos graxos essenciais séries ômega6 e ômega3, de 12,8% para 7,3% no mesmo período. Os resultados obtidos revelaram que isômeros trans são formados no óleo e na gordura durante o processo de fritura, sendo que a formação de isômeros trans, ocorreu em menor proporção na GPHS, confirmando a sua maior estabilidade em relação ao OS. Estes resultados indicam a importância de se identificar os ácidos graxos trans nos óleos e gorduras ulizadas em processos de fritura.
Resumo:
Um método de extração de multiresíduos baseado na técnica de dispersão da matriz em fase sólida ("MSPD"), foi otimizado e validado para a extração e análise cromatográfica de 27 agrotóxicos (isômeros a, b, g, d do hexaclorociclohexano (HCH), dieldrin, endrin, heptacloro e seu epóxido (HE), a e b-endosulfan, o,p'-DDD, p,p'-DDD, o,p'-DDE, p,p'-DDE, o,p'-DDT, p,p'-DDT, dicofol, metoxicloro, mirex, hexaclorobenzeno (HCB), clorotalonil, parationa metílica, fenitrotiona, malationa, folpete, diazinona, cis e trans-permetrina em laranjas. A amostra macerada é inicialmente homogeneizada com C18, o homogeneizado é transferido para uma coluna de vidro contendo sílica gel onde se adiciona 10mL de acetato de etila como solvente de eluição. O eluente é concentrado, diluído em isooctano e 1mL deste é injetado no cromatógrafo a gás. Para a separação e quantificação dos 27 agrotóxicos, foi utilizado um CG/DCE. A confirmação dos mesmos foi feita por espectrometria de massas. Para a quantificação dos 27 agrotóxicos utilizou-se a padronização externa. As recuperações dos mesmos variaram de 70 a 120%, considerando-se os níveis de adição agrotóxicos/amostra de 0,02 e 2,0mg/kg. Os limites de quantificação variaram de 0,01 a 0,5mg/kg.
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A gordura vegetal hidrogenada, veículo convencional para aromatização de salgadinhos, foi substituída parcial ou totalmente por óleo de canola, gerando um novo salgadinho com 73,8% de redução da gordura saturada em relação aos salgadinhos disponíveis no mercado e eliminação dos ácidos graxos trans. Foi avaliado o impacto desta substituição sobre as características sensoriais do produto. Ao se substituir totalmente a gordura, a alteração de cor, medida pela variação da somatória dos atributos de cor deltaE, foi de 2,04. A substituição da gordura em até 50% não alterou a textura significativamente (p<0,05); entretanto, quando esta substituição foi igual ou superior a 75% houve diferença em relação à amostra padrão. Foi percebida alteração de textura pelos provadores quando a amostra padrão (22% gordura) foi confrontada com a amostra aromatizada com 22% de óleo. A amostra padrão apresentou maior aceitabilidade sensorial. Pelos resultados, concluiu-se que as características sensoriais do produto são fracamente afetadas pela substituição da gordura vegetal hidrogenada pelo óleo de canola. Abordagens como esta podem ser utilizadas em escala industrial, gerando produtos diferenciados e contribuindo para diminuição da ingestão dos ácidos graxos saturados e ácidos graxos trans.
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A detecção de resveratrol em vinhos vem sendo estudada mais intensamente nos últimos anos. O isômero trans-resveratrol tem reconhecidas atividades biológicas, e algumas delas são de uso terapêutico, tais como ação antiinflamatória, inibição da enzima lipoxigenase e ação anticarcinogênica in vitro. A presença do composto resveratrol (4,3',5'-trihidroxiestilbeno), em seus isômeros (trans e cis), foi determinada nos diferentes tipos de sucos de uva produzidos no Brasil. Além destes, também foram quantificados os polifenóis totais, acidez, açúcares redutores, sólidos solúveis e densidade, em conformidade com a legislação vigente. O resveratrol foi quantificado por cromatografia líquida de alta eficiência segundo SOUTO et al. [23], com adaptação da temperatura para 50° C. Foi detectada a presença de trans-resveratrol em todos os sucos analisados na concentração de 0,19mg.L-1 a 0,90mg.L-1 e o isômero cis-resveratrol foi de 0,07 a 1,59mg.L-1 .
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The use of liquid cassava waste (manipueira) as the medium for the biotransformation of citronellol using a Penicillium sp strain was studied. The strain was able to grow in the waste and production of cellular mass reaching 25 g/L over three days of contact of the spores with the medium. Submerged cultures of Penicillium sp grown in manipueira were able to convert the substrate into cis- and trans-rose oxides when the cells were transferred into a mineral medium for the biotransformation experiments. The production of rose oxide increased by more than 2.4 times using this 2 media process as compared to processes using only a manipueira medium (cassava medium). Auto-oxidation products were not detected in the control experiments.
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O presente trabalho objetivou a determinação do perfil lipídico de ovos integrais desidratados, bem como de gemas desidratadas, a fim de enfatizar seu conteúdo de ácidos graxos de configuração trans. A fração lipídica das amostras foi extraída com hexano/isopropanol e, a seguir, metilada. Os ácidos graxos foram identificados via cromatografia gasosa. Constatou-se que a natureza lipídica dos ovos tem caráter predominantemente insaturado: 63,65% dos lipídios totais nos ovos integrais e 62,63% nas gemas. Além disso, foram identificados apenas traços de gorduras trans (0,24% nos ovos integrais e 0,27% nas gemas).
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Nas últimas décadas, diversos estudos vêm sendo realizados visando avaliar os efeitos dos ácidos graxos trans sobre o organismo e identificar seu mecanismo de ação. Entretanto, somente a cerca de um ano, este item foi incluído na rotulagem nutricional obrigatória brasileira, permitindo ao consumidor controlar o consumo de ácidos graxos trans. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a adequação de alguns alimentos com alto teor de ácidos graxos trans (biscoitos, sorvetes, chocolates e fast-food) frente à legislação pertinente e, ainda, o consumo diário por adultos e crianças observando a recomendação da OMS. A avaliação da rotulagem nutricional demonstrou que a maioria das amostras analisadas ainda não se adequou à nova legislação. Com base na análise dos questionários de consumo, identificou-se que 39,7% dos adultos e 41,4% das crianças consomem, diariamente, pelo menos um alimento com alto teor de ácidos graxos trans. Observou-se ainda, através do consumo estimado, que a ingestão parcial ou total destes produtos ultrapassa a recomendação diária para adultos (2 g) e crianças (1 ano-0,8 g e 10 anos-1,9 g). Assim, uma atuação efetiva dos órgãos de fiscalização e a promoção de ações educativas visando à menor utilização desses produtos na alimentação deveriam ser estimuladas.
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Neste trabalho são apresentados os resultados da composição de ácidos graxos, principalmente trans, de óleos vegetais poli-insaturados refinados, coletados no comércio do estado de São Paulo entre os anos de 2005 e 2007. Foram analisadas 34 amostras de óleo de soja, 7 de girassol, 2 de canola e 6 de milho. Os ésteres metílicos de ácidos graxos foram preparados por transesterificação alcalina a frio e analisados por cromatografia gasosa em coluna capilar de 100 m (SP 2560), após a otimização das condições analíticas. Dezesseis amostras de óleo de soja, duas de canola e quatro de girassol apresentaram níveis de ácidos graxos trans acima de 2,0% (p/p de ésteres metílicos). De acordo com a Resolução RDC 360/2003 da ANVISA/MS, é obrigatória a declaração dos níveis de ácidos graxos trans na rotulagem dos alimentos embalados quando os teores forem superiores a 0,2 g na porção do alimento. No caso de óleos vegetais, a porção é de 13 mL (uma colher de sopa) e, portanto, na rotulagem nutricional de várias amostras deverá constar valor superior a zero. A melhoria no processo de refino dos óleos vegetais insaturados como soja, canola e girassol, pelo controle das temperaturas de desodorização, poderá contribuir para atender às recomendações da Organização Mundial de Saúde, no sentido de minimizar os níveis de ácidos graxos trans dos alimentos preservando a saúde da população.
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Partially hydrogenated vegetable oil has been used in snack flavoring for its ability to entrap hydrophobic aroma compounds. However, increasing concerns about the health risks of saturated and trans fatty acids (TFA) consumption led to the development of alternative agents for this use. We studied the use of rapeseed oil (O) as a replacement for partially hydrogenated vegetable oil (F) in snack flavoring. Products with several different rapeseed oil contents were designed, packed, and then stored for twenty weeks at room temperature. Fatty acids compositions, TBA reactive substances (TBARS), shear strength and sensory acceptability were assessed throughout storage time. Total replacement reduced saturated fat by 72.5% in relation to market available snacks. TFA were initially absent in these products, but their production occurred spontaneously on the 8th week with gradual increase during storage up to levels still lower than those observed in commercially available snacks. Low TBARS levels and stability of shear strength during the twenty-week of storage were also observed. Snacks flavored with F or O were equally well accepted during the storage period. It is feasible to develop a storage stable snack with reduced saturated and trans fatty acid contents while maintaining the high sensory acceptability typical of this food product.
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The volatile compositions from organic and conventional passion fruit pulps produced in Brazil were investigated. The pulps were also physicochemically characterized. The volatile compounds from the headspace of the passion fruit pulp were stripped to a Porapak Q trap for 2 hours; they were eluted with 300 µL of dichloromethane, separated by gas chromatography/flame ionisation detection and identified through gas chromatography/mass spectrometry. Both pulps conformed to the requirements of the Brazilian legislation, indicating they were suitable to be industrialized and consumed. A total of 77 compounds were detected in the headspace of the passion fruit pulps - 60 of which were identified, comprising 91% of the total chromatogram area. The major compounds were the following: ethyl butanoate, 52% and 57% of the total relative area of the chromatogram for the organic and conventional passion fruit pulps, respectively; ethyl hexanoate, 22% and 9%, respectively; and hexyl butanoate, 2% and 5%, respectively. The aroma of the organic passion fruit pulp is mainly related to the following volatile compounds: ethyl hexanoate, methyl hexanoate, β-myrcene and D-limonene. The conventional passion fruit pulp presented methyl butanoate, butyl acetate, hexanal, 1-butanol, butyl butanoate, trans-3-hexenyl acetate, cis-3-hexen-1-ol, butyl hexanoate, hexyl butanoate, 3-hexenyl butanoate and 3-hexenyl hexanoate as the main volatile compounds for aroma.
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Carotenoids have antioxidant activity, but few are converted by the body into retinol, the active form of vitamin A. Among the 600 carotenoids with pro-vitamin A activity, the most common are α- and β-carotene. These carotenoids are susceptible to degradation (e.g., isomerization and oxidation) during cooking. The aim of this study was to assess the total carotenoid, α- and β-carotene, and 9 and 13-Z- β-carotene isomer contents in C. moschata after different cooking processes. The raw pumpkin samples contained 236.10, 172.20, 39.95, 3.64 and 0.8610 µg.g- 1 of total carotenoids, β-carotene, α-carotene, 13-cis-β-carotene, and 9-Z-β-carotene, respectively. The samples cooked in boiling water contained 258.50, 184.80, 43.97, 6.80, and 0.77 µg.g- 1 of total carotenoids, β-carotene, α-carotene, 13-Z-β-carotene, and 9-Z-β-carotene, respectively. The steamed samples contained 280.77, 202.00, 47.09, 8.23, and 1.247 µg.g- 1 of total carotenoids, β-carotene, α-carotene,13-Z-β-carotene, and 9-Z-β-carotene, respectively. The samples cooked with added sugar contained 259.90, 168.80, 45.68, 8.31, and 2.03 µg.g- 1 of total carotenoid, β-carotene, α-carotene, 13-Z- β-carotene, and 9-Z- β-carotene, respectively. These results are promising considering that E- β-carotene has 100% pro-vitamin A activity. The total carotenoid and carotenoid isomers increased after the cooking methods, most likely as a result of a higher availability induced by the cooking processes.
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Considering the limited availability of technology for the production of rice vinegar and also due to the potential consumer product market, this study aimed to use alcoholic fermented rice (rice wine (Oryza sativa L.)) for vinegar production. An alcoholic solution with 6.28% (w/v) ethanol was oxidized by a submerged fermentation process to produce vinegar. The process of acetic acid fermentation occurred at 30 ± 0.3°C in a FRINGS® Acetator (Germany) for the production of vinegar and was followed through 10 cycles. The vinegar had a total acidity of 6.85% (w/v), 0.17% alcohol (w/v), 1.26% (w/v) minerals and 1.78% (w/v) dry extract. The composition of organic acids present in rice vinegar was: cis-aconitic acid (6 mg/L), maleic acid (3 mg/L), trans-aconitic acid (3 mg/L), shikimic + succinic acid (4 mg/L), lactic acid (300 mg/L), formic acid (180 mg/L), oxalic acid (3 mg/L), fumaric acid (3 mg/L) and itaconic acid (1 mg/L).
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Studies on persistence and degradation of the synthetic pyrethroid insecticides, permethrin and fenvalerate, were carried out under natural environmental conditions of the Niagara Peninsula. Permethrin and fenvalerate were treated on apple foliage atrat~s of 0.21 kg(AI)!ha and 0.14 kg(AI)/ha, respectively. The initial cis- and trans-permethrin spray deposits were found to be 13.5 ppm and 19.2 ppm, respectively and 38.0 ppm was observed for the fenvalerate treated sample. Twenty-three days and 84 days after spray application, permethrin residues were 4.0 ppm and 2.7 ppm for the cis-isomer, whereas they were 7.9 ppm and 4.7 ppm for the trans-isomer, respectively. Residues of fenvalerate 23 days and 84 days after spray application were 13.4 ppm and 8.0 ppm, respectively. The values of observed half-life of cis-permethrin, trans-permethrin and fenvalerate were found to be 42 days, 46 days and 51 days, respectively. Studies were extended to quantitatively determine some of the major degradation compounds of permethrin and fenvalerate, which were expected to be produced as results of ester cleavage of the parent compounds. A permethrin treated sample, 84 days after initial spray application, showed 0.25 and 0.8 ppm of cis- and trans-3-(2,2-dichlorovinyl)-2,2-dimethylcyclopropanecarboxylic acid (C12CA (18), respectively. These two acids were not found as free acids, but found as conjugated compounds. The other expected degradation compounds, 3-phenoxybenzyl alcohol (PBalc (~)),3-phenoxybenz.aldehyde (PBald (38)) and 2- (4-chlorophenyl) isovaleric acid (CPIA (31)) were not detected by the methods employed in this study. The results indicate that these degradation compounds were not present, or, if they were present, their concentrations were too low to detect by the methods used.