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Resumo:
A população em situação de rua é um fenômeno urbano, agravado na contemporaneidade por fatores de ordem social, econômica, cultural que agrupa pessoas independentemente da idade, etnia, grau de instrução e gênero, em situação de exclusão social, impedidos à renda e suprimento de suas necessidades vitais, culturais e sociais. Na condição de população sobrante, enfrenta obstáculos ao desenvolvimento de suas capacidades intelectuais, biológicas e culturais; à equidade de garantia de direitos civis, políticos e sociais; à qualidade de vida em harmonia e bem-estar objetivo dos seres humanos; e ao exercício pleno de sua cidadania. A Comunidade Metodista do Povo de Rua - CMPR encontrou o seu espaço no início da década de noventa, ao tempo em que a Prefeitura Municipal de São Paulo, na Legislatura da Prefeita Luíza Erundina, promoveu, através da Secretaria Municipal de Bem-Estar social, o censo para conhecer quem era, como vivia e como era vista a população de rua na cidade de São Paulo. Neste contexto, a Igreja Metodista Coreana Ebenezer oferecia à população uma assistência dominical servindo pão, café com leite e achocolatado na região do Parque Dom Pedro II. Sagrou-se a parceria para a criação da CMPR através do despertar do poder público e da participação da Igreja Metodista Coreana através do Café do Coreano. Foi fundamental a disposição dos Bispos Nelson Campos Leite e Geoval Jacinto da Silva, ambos da Terceira Região Eclesiástica da Igreja Metodista, que iniciaram os trabalhos utilizando a instituição de caráter filantrópico da Igreja Metodista, a AMAS Associação Metodista de Assistência Social. Assim, com sede no Viaduto Pedroso e, por proximidade geográfica, a CMPR vinculou-se a AMAS da Catedral Metodista de São Paulo, atuando em três dimensões: (1) criação da Casa de Convivência, (2) abrigamento no período do inverno; (3) Criação do albergue. O Plano de Ação elaborado pela CMPR que consagrou a criação do Albergue, data da transição 1994/95 e teve como base o Credo Social, o Plano para Vida e Missão da Igreja Metodista e o Plano de Ação encaminhado à Prefeitura, à luz da vertente social do movimento Metodista a partir de João Wesley, estabelecendo que o objetivo geral da CMPR fosse o resgate da cidadania das pessoas que constituem a população de rua. Nesta dimensão, a tese está estruturada em cinco capítulos, inclusa pesquisa de campo que foi aplicada a funcionários e ex-funcionários da CMPR, com objetivo de reunir conteúdos para se analisar as ações pastorais da CMPR na perspectiva da Práxis religiosa, considerando a Práxis filosófica e educacional, a fim de perceber se as ações pastorais são ações criadoras, reflexivas, libertadoras e radicais, e se promovem por meio da CMPR o resgate da cidadania em população de rua na cidade de São Paulo.(AU)
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Esta pesquisa reflete sobre questões da ética contemporânea na publicidade dirigida ao público feminino. A discussão de tais questões debruça sobre a vertente deontológica (convicção). O objetivo do estudo é investigar como os anúncios publicados nas revistas Claudia e Nova articulam questões de tal ética. Assim, buscou-se verificar, por meio da análise de conteúdo, se os anúncios seguiam os princípios contidos no Código Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária. Em uma segunda etapa, pretendeu-se investigar, por meio da análise de discurso, como se deu a construção dos anúncios sob o enfoque da ética e da mulher na sociedade dos dias de hoje. Concluiu-se que as representações da ética deontológica na publicidade feminina ocorrem de maneira não linear e fragmentada. A não linearidade se refere ao não cumprimento dos princípios éticos por parte de alguns anúncios analisados. Já a fragmentação diz respeito ao modo como a mulher é retratada e como os produtos são divulgados nos anúncios, a partir de diferentes padrões de conduta (princípios) e baseados em valores diversificados. Ora os anúncios apresentam os produtos de maneira verdadeira ou não, ora as mulheres aparecem sob um enfoque baseado em valores contemporâneos ou em valores tradicionais de modo diferenciado.(AU)
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A gestão eficiente da comunicação organizacional representa um diferencial estratégico para qualquer organização, pública ou privada. A conscientização sobre a importância do executivo que fica à frente dessa área aumentou, no entanto, a nova realidade das organizações reduziu ao mínimo o quadro de funcionários de comunicação nas empresas. Esse cenário provocou mudanças na expectativa das competências e atuação do profissional desejado. Junto com o reconhecimento, veio a exigência do mercado de trabalho em encontrar pessoas completas para exercer a função. O Gestor de Comunicação, no cumprimento de seus objetivos, necessitará de uma visão ampla e ética, que contemple ao mesmo tempo, interesses institucionais e interesses dos públicos envolvidos. A atuação profissional à frente dessa área vai requerer, de qualquer indivíduo, domínio de conhecimentos técnicos e teóricos. Habilitar pessoas para atender essa demanda tem sido objetivo de cursos oferecidos em instituições de ensino superior em todas as regiões do país. Essas iniciativas, na maioria das vezes, são promovidas no âmbito da pós-graduação lato sensu. Desse modo, parte deste estudo será dedicada a contextualizar esta modalidade de ensino no universo da pósgraduação brasileira, verificando, inclusive, dados que se referem a sua regulação junto ao MEC. Além disso, o estudo pretende conhecer o contexto e o processo de formação dos profissionais/estudantes que buscam aprimoramento por meio desses cursos. Para atender esse objetivo, analisaremos a experiência de 10 anos de realização do Gestcorp - Curso de Gestão Estratégica de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. Trata-se de um curso de especialização oferecido pela Escola de Comunicações e Artes da USP cujo propósito é formar gestores de comunicação organizacional para atuarem em instituições públicas, privadas ou do terceiro setor. Esperamos que este estudo possa esclarecer e/ou responder algumas indagações, entre elas: Qual o perfil do público que busca a especialização em Gestão da Comunicação Organizacional? Quais temáticas estão demandando estudos nesta área? Onde podem atuar estes formandos?.(AU)
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O presente estudo busca identificar em que medida o pertencimento de classe social interfere nos sentidos e perspectivas do jovem brasileiro frente ao futebol espetáculo, bem como compreender os mecanismos sociais que determinam a decisão de os sujeitos investirem na carreira profissional esportiva em detrimento da trajetória escolar longa. Começamos com uma abordagem sociológica, a análise crítica dos processos de difusão, massificação e profissionalização do futebol ocorridas no contexto da sociedade pós-industrial. Enfocamos a conflituosa mutação da modalidade, inicialmente elitizada com fins social-distintivos para esporte de massa ideal de ascensão social da classe popular , além da dependência com a mídia, das razões que levaram a caracterizar-se como produto da indústria cultural, culminando com a transformação do futebol em mercadoria submetida às leis e lógica da sociedade de consumo. Em seguida, entrelaçamos as relações de poder, aliança e concorrência dos agentes sociais que participam do complexo campo das práticas esportivas com os canais com que o público jovem estabelece contato com o esporte espetáculo. Neste aspecto, especial atenção foi dada à mídia, difusora da ideologia de uma sociedade capitalista aberta, que reforça a idéia do esporte como via de ascensão social para indivíduos de baixa renda, na mesma medida em que oculta em seu discurso as reais probabilidades de concretização do sucesso esportivo. A pesquisa de campo foi realizada em duas escolas do município de São Bernardo do Campo (SP), uma da rede pública estadual e outra da rede particular de ensino. Assim, constituímos dois grupos com alunos de distintas classes sociais, compostos por estudantes do 1º ano do Ensino Médio, sexo masculino, com 15 anos de idade e praticantes de futebol nas aulas de Educação Física. Metodologicamente, fizemos uso da observação participante e de entrevistas como instrumentos para a coleta de dados. Conjugadas aos objetivos do estudo, estruturamos a análise do material colhido em seis categorias, articulando questões sobre o prosseguimento nos estudos e o trabalho, as tendências para a pratica esportiva profissional, as representações sociais em torno do futebol, os usos e costumes no tempo livre e as expectativas da pratica esportiva implicadas pela herança cultural familiar. Como referencial teórico de análise, utilizamos de Pierre Bourdieu os conceitos de campo, habitus, estratégia, capital econômico, social e, principalmente, capital cultural, partindo da hipótese de que o nível cultural dos alunos e seus familiares interferem nos sentidos e formas de apropriação do esporte. Entre outras conclusões, obtivemos como resultado a configuração de uma trajetória esportiva profissional voltada para os alunos de baixa classe social, em oposição à trajetória escolar longa, estrategicamente adotada pelos alunos de classe social alta.(AU)
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O presente estudo buscou investigar o impacto da resiliência e da autoeficácia sobre o burnout em profissionais de enfermagem. O constructo resiliência no contexto do trabalho refere-se a capacidade de adaptação de forma positiva frente às adversidades que ocorrem no ambiente laboral. A autoeficácia no trabalho representa a percepção do indivíduo sobre as suas próprias competências na execução de tarefas. Já o burnout é compreendido como uma síndrome específica do meio laboral como consequência da cronificação do estresse ocupacional, apresentando três dimensões: a exaustão, o cinismo (despersonalização) e a baixa realização profissional. A amostra da pesquisa foi composta por 82 trabalhadores da área de enfermagem que trabalham em Unidades de Pronto Atendimento UPA s localizadas no estado do Acre. A maior parte dos participantes é do sexo feminino (78%), com idade média de 31 anos (DP=6,8). Para a mensuração das variáveis foram utilizadas a Escala de Resiliência no Trabalho, a Escala de Autoeficácia no Trabalho e a Escala de Caracterização do Burnout, e para coletar os dados sociodemográficos foi aplicado um questionário de autorresposta construído para este estudo. Os dados foram submetidos a análises exploratórias e descritivas, análise de variância (ANOVA), análise de correlação de Pearson e regressão linear múltipla padrão. Os resultados indicaram que os profissionais de enfermagem apresentaram níveis médios de resiliência, autoeficácia e dos componentes exaustão e baixa realização profissional do burnout; e, por sua vez, baixo nível de despersonalização. Constatou-se também correlação entre autoeficácia com dois dos três fatores do burnout: exaustão emocional e decepção no trabalho. Os achados ainda revelaram que resiliência e autoeficácia conjuntamente predizem significativamente ambos os fatores de burnout, exaustão e decepção. No entanto, a variável responsável por esta explicação foi autoeficácia no trabalho, pois apenas ela foi estatisticamente significante para explicar os dois componentes do burnout relatados. Conclui-se que os profissionais que apresentam maior autoeficácia são os que menos sucumbem ao burnout, essa síndrome tão devastadora que ataca de maneira impiedosa os profissionais que lidam no atendimento às pessoas.
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Em ambiente de elevada pressão, competição e necessidade de criação de diferenciais consistentes que venham contribuir com a longevidade das organizações, nota-se a busca e, às vezes, radicais transformações nos modelos de gestão de negócios e gestão do ser humano no meio empresarial. No campo central dos estudos atuais acerca do comportamento humano e de suas relações com as diversas instituições em que o homem se vê inserido, figuram os esforços voltados à compreensão do papel e valor da contribuição do ser humano ao ambiente de trabalho e fortalecimento das organizações. Crescentes se mostram a preocupação e o entendimento sobre os fatores que impactam o bem-estar geral, o bem-estar no trabalho, a saúde dos trabalhadores e as variáveis emocionais oriundas das relações interpessoais comuns a todo organismo social. A combinação de temas emergentes e ricos em significância como bem-estar no trabalho, satisfação e envolvimento com o trabalho, comprometimento organizacional afetivo, emoções, afetos e sentimentos, caracterizam-se como um vasto e instigante campo de pesquisa para uma adaptação mais ampla do ser humano ao ambiente organizacional. O presente estudo teve como objetivo submeter ao teste empírico as relações entre experiências afetivas no contexto organizacional e três dimensões de bem-estar no trabalho - satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo. A amostra foi composta por 253 profissionais de uma indústria metalúrgica de autopeças na grande São Paulo, sendo 213 do sexo masculino e 29 do sexo feminino, com maior freqüência na faixa etária compreendida entre 26 a 30 anos, distribuída entre solteiros e casados. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário de auto-preenchimento com quatro escalas que avaliaram afetos positivos e negativos, satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo. A análise dos dados foi feita por meio do SPSS, versão 16.0 e diversos sub-programas permitiram realizar análises descritivas bem como calcular modelos de regressão linear para verificar o impacto de afetos positivos e negativos sobre bem-estar no trabalho. Os resultados deste estudo revelaram que o principal preditor das dimensões de bem-estar no trabalho foram os afetos positivos. Assim, parece ser adequado afirmar que bem-estar no trabalho seja um estado psicológico sustentado, em especial, pela vivência de emoções positivas no contexto organizacional. Sugere-se que a promoção da saúde e do bem-estar dentro das organizações sejam focos de estudos futuros, representando valiosa contribuição aos campos de conhecimento da psicologia da saúde e da psicologia organizacional, bem como ao conseqüente fortalecimento dos vínculos entre empresa e trabalhadores.(AU)
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Desde tempos remotos é notória a busca da humanidade para entender e conquistar a felicidade, qualidade de vida, bem-estar e saúde na sua plenitude bio-psico-social. Assim, o objetivo geral deste estudo foi analisar as relações entre percepções de suporte (social, social no trabalho e organizacional) e bem-estar no trabalho (satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional afetivo) em trabalhadores com deficiência, pois são poucas as pesquisas sobre pessoas com deficiência (PCD). O propósito em abordar o trabalho é por ser um importante elemento de integração social e por constituir um símbolo de reconhecimento social, valorizando a capacidade de estreitar contatos e de estabelecer relações sociais. Deste estudo, participaram 44 trabalhadores com algum tipo de deficiência que atuam em cargos operacionais, técnicos e administrativos. Todos foram escolhidos por conveniência, sendo 24 (54,5%) do sexo masculino e 20 (45,5%) do sexo feminino, com idade entre 18 e 65 anos. Foi possível classificar as deficiências dos participantes em quatro categorias: deficiência nos membros superiores: 9 (20,5%) trabalhadores; deficiência nos membros inferiores: 11 (25%) trabalhadores; deficiência auditiva: 21 (47,7%) trabalhadores; deficiência visual: 3 (6,8%) trabalhadores. Para a coleta de dados foi utilizado questionário de auto-preenchimento, composto de seis escalas que avaliam satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e comprometimento organizacional, além de suporte social, suportes social no trabalho e organizacional. Foram realizadas análises estatísticas descritivas, testadas diferenças entre médias, bem como calculados coeficientes de correlação entre variáveis. Os resultados apontam que em termos de satisfação no trabalho, não revelam discrepâncias entre estudos realizados com trabalhadores sem deficiências (considerados normais ). Também foi possível observar que as PCD declaram ter orgulho da empresa em que trabalham, além de estarem contentes, entusiasmadas, interessadas e animadas com a organização empregadora. O estudo revelou que as PCD obtêm de sua rede social, ajuda emocional que lhes proporciona sentimento de apoio frente às dificuldades ou carências afetivas, pois provavelmente entendam que podem contar com essa rede para comemorar realizações e sucessos, da mesma forma que receber carinho e consolo quando se frustram ou passam por algum momento triste. É possível afirmar que as PCD percebem que essa mesma rede seria capaz de lhes prover algum apoio prático, como receber informações acerca de sua saúde, talvez reabilitação, também informações para atualização profissional ou até acompanhamento do seu desenvolvimento, inclusive busca de novas oportunidades e desafios para crescimento pessoal e profissional. Os resultados desta pesquisa indicam que as PCD tendem a manter uma forte convicção de que a empresa em que trabalham preocupa-se com seu bem-estar e está disposta a oferecer ajuda diante uma necessidade. Demais resultados sinalizam que as PCD tendem a aumentar o seu vínculo com o trabalho vivenciando mais satisfação na medida em que também aumentam os suportes ofertados pela organização, pela rede social no contexto do trabalho e fora dele. A análise de todo o conteúdo confeccionado é a grande contribuição deste estudo, por ser considerado pioneiro nesta discussão, mas futuros estudos podem vir a confirmar tais resultados e corroborar com mais informações.(AU)
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Electronic information tools have become increasingly popular with channel manufacturers in their efforts to manage resellers. Although these tools have been found to increase the efficiency of communications, researchers and practitioners alike have questioned their effectiveness. To investigate how top-down electronic information affects social channel relationships we consider the use of such tools in information technology distribution channels. Using electronic communications theory and channel governance theory we hypothesize that the usefulness of the tools is a function of the type of information inherent in each tool (demand creation information or supply fulfillment information) and the particular communications characteristics of this information.
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In emerging markets, the amount of mobile communication and the number of occasions mobile phones are used are increasing. More and more settings appropriate or not for mobile phone usage are being exposed. Although prohibited by many governments, there is evidence that use of new mobile devices while driving are somehow becoming current everyday practice, hence legitimatizing usage for many users. Dominant dangerous behavior in the absence of enforced legal framework is being deployed and has become routine for many m-users. This chapter adopts a qualitative case study approach (20 cases) to examine the public transport drivers' motives, logic and legitimacy processes. The question which these issues raise in the light of advancing m-technologies is: How do, in the context of emerging market, undesired emerging routines enactment get to be reflected upon and voluntarily disregarded to maximize the benefits of m-technologies while minimizing their drawbacks? Findings point out at multiple motives for usage including external social pressure through the ubiquitous 24/7 usage of mtechnology, lack of alternative communication protocol, real time need for action and from an internal perspectives boredoms, lack of danger awareness, blurring of the boundaries between personal and business life and lack of job fulfillment are uncovered as key factors. As secondary dynamic factors such as education, drivers work' histories, impunity, lack of strong consumer opposition appear central in shaping the development of the routines. © 2011, IGI Global.
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Renewable energy forms have been widely used in the past decades highlighting a "green" shift in energy production. An actual reason behind this turn to renewable energy production is EU directives which set the Union's targets for energy production from renewable sources, greenhouse gas emissions and increase in energy efficiency. All member countries are obligated to apply harmonized legislation and practices and restructure their energy production networks in order to meet EU targets. Towards the fulfillment of 20-20-20 EU targets, in Greece a specific strategy which promotes the construction of large scale Renewable Energy Source plants is promoted. In this paper, we present an optimal design of the Greek renewable energy production network applying a 0-1 Weighted Goal Programming model, considering social, environmental and economic criteria. In the absence of a panel of experts Data Envelopment Analysis (DEA) approach is used in order to filter the best out of the possible network structures, seeking for the maximum technical efficiency. Super-Efficiency DEA model is also used in order to reduce the solutions and find the best out of all the possible. The results showed that in order to achieve maximum efficiency, the social and environmental criteria must be weighted more than the economic ones.
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Jenő Szűcs wrote his essay entitled Sketch on the three regions of Europe in the early 1980s in Hungary. During these years, a historically well-argued opinion emphasising a substantial difference between Central European and Eastern European societies was warmly received in various circles of the political opposition. In a wider European perspective Szűcs used the old “liberty topos” which claims that the history of Europe is no other than the fulfillment of liberty. In his Sketch, Szűcs does not only concentrate on questions concerning the Middle Ages in Western Europe. Yet it is this stream of thought which brought a new perspective to explaining European history. His picture of the Middle Ages represents well that there is a way to integrate all typical Western motifs of post-war self-definition into a single theory. Mainly, the “liberty motif”, as a sign of “Europeanism” – in the interpretation of Bibó’s concept, Anglo-saxon Marxists and Weber’s social theory –, developed from medieval concepts of state and society and from an analysis of economic and social structures. Szűcs’s historical aspect was a typical intellectual product of the 1980s: this was the time when a few Central European historians started to outline non-Marxist aspects of social theory and categories of modernisation theories, but concealing them with Marxist terminology.
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Jenő Szűcs wrote his essay entitled Sketch on the three regions of Europe in the early 1980s in Hungary. During these years, a historically well-argued opinion emphasising a substantial difference between Central European and Eastern European societies was warmly received in various circles of the political opposition. In a wider European perspective Szűcs used the old “liberty topos” which claims that the history of Europe is no other than the fulfillment of liberty. In his Sketch, Szűcs does not only concentrate on questions concerning the Middle Ages in Western Europe. Yet it is this stream of thought which brought a new perspective to explaining European history. His picture of the Middle Ages represents well that there is a way to integrate all typical Western motifs of post-war self-definition into a single theory. Mainly, the “liberty motif”, as a sign of “Europeanism” – in the interpretation of Bibó’s concept, Anglo-saxon Marxists and Weber’s social theory –, developed from medieval concepts of state and society and from an analysis of economic and social structures. Szűcs’s historical aspect was a typical intellectual product of the 1980s: this was the time when a few Central European historians started to outline non-Marxist aspects of social theory and categories of modernisation theories, but concealing them with Marxist terminology.
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Urban ethnographic studies in social science usually proceed from within a pre-figured research framework that guides field activity and filters what is considered see-worthy and study-worthy to those phenomena which are in some way necessary for the fulfillment of specific research agendas. Reliance on formalized ethnographic research methods to explore the city, and the reflex to intellectualize that which is observed by using them, frequently leads to the neglect of much of what comprises the ethnographic richness of city-life through an overly-contemplative intellectuocentrism. ^ Flânerie, an avocational, proto-sociological ethnographic mode of urban exploration and observation originating in early-nineteenth-century Paris, is representative of an alternate approach to exploration and study of the city—one less subject to a compressed horizon of ethnographic experience. It affords insight into a broad range of phenomena taking place in interstitial urban space and time which often escape the instrumentally overly-determined gaze of professionalist research inquiry. ^ The present work addressed the fact that the concept of flânerie , though occasionally invoked in discussions of methodology in urban sociology and cultural studies, had not been subjected to a systematic attempt to relate it to the research methods of these disciplines. Though as a typological figure the flâneur is thought to have disappeared long ago, practices represented by the concept continue to be engaged in by persons inside and outside of academia who approach city life and social science with a perspective somewhat transcending the reified dichotomies of private-professional and art-and-science. This study transferred aspects of the experience of the city embodied in the flâneur to the realm of ethnographic urban studies and the building of grounded social theory, finding flânerie to be crucial to the development of a refined knowledge of urban life, and an important means by which previously overlooked social phenomena and silenced avenues of research inquiry might be exposed. ^ The conclusions reached found a “flâneuristic” approach to the city as being beneficial to research practice and the vitalization of urban ethnographic inquiry, by affording opportunities for exposure to, and immersion within, an expanded range of quotidian social phenomena that have frequently escaped the academicist gaze. ^
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The purpose of this study was to empirically investigate the adoption of retail electronic commerce (REC). REC is a business transaction which takes place over the Internet between a casual consumer and a firm. The consumer has no long-term relationship with the firm, orders a good or service, and pays with a credit card. To date, most REC applications have not been profitable. To build profitable REC applications a better understanding of the system's users is required. The research model hypothesizes that the level of REC buying is dependent upon the Buying Characteristics of Internet Use and Search Experience plus the Channel Characteristics of Beliefs About Internet Vendors and Beliefs About Internet Security. The effect of these factors is modified by Time. Additional research questions ask about the different types of REC buyers, the differences between these groups, and how these groups evolved over time. To answer these research questions I analyzed publically available data collected over a three-year period by the Georgia Institute of Technology Graphics and Visualization Unit over the Internet. Findings indicate the model best predicts Number of Purchases in a future period, and that Buyer Characteristics are most important to this determination. Further, this model is evolving over Time making Buyer Characteristics predict Number of Purchases better in more recent survey administrations. Buyers clustered into five groups based on level of buying and move through various levels and buy increasing Number of Purchases over time. This is the first large scale research project to investigate the evolution of REC. This implications are significant. Practitioners with casual consumer customers need to deploy a finely tuned REC strategy, understand their buyers, capitalize on the company reputation on the Internet, install an Internet-compatible infrastructure, and web-enable order-entry/inventory/fulfillment/ shipping applications. Researchers might wish to expand on the Buyer Characteristics of the model and/or explore alternative dependent variables. Further, alternative theories such as Population Ecology or Transaction Cost Economics might further illuminate this new I.S. research domain.
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The purpose of this research is to identify and evaluate the nutritional problems that exist in the student population at the elementary school level in the Republic of Venezuela and to develop a system that will make it possible to deliver a more adequate diet to this population, with a greater fulfillment of their nutritional needs.