1000 resultados para Prosa brasileira - História e crítica


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This thesis presents a research that links cultural history and visual culture in a sociobiographical approach. It gives a “political treatment” to the educational experience in the transition of art teaching from the modern to the postmodern. By taking into account my experiences as an educator and the poetic practice in Daniel Francisco de Souza’s visual art, I propose a dialogue with his art and a series of visual narratives this artist/student produced at the time of his education and recently. Such visual narratives were taken as research source and research subject. They were created in a rural setting in dialogue with formal art teaching in two phases: 1992–6, when Daniel Fran cisco attended elementary school in the rural area of Uberlândia, MG; and 2008–10, when he attended Visual Arts graduation at Federal University of Uberlândia city. I analyze historical processes related to art and teaching, from the early sixteenth century to the present times, to realize residues in students’ poetic experiences. I relate Brazilian educational public policies with experi- ences in that rural school. I try to show the extent to which our educational practices triggered experiences — from ones common to intense ones — and promoted forms of “emancipation-knowledge” or “regulation-knowledge” and how the “selective tradition” was and how art predetermined history images gave way to everyday visual references, pointing to the “broad field” of visual culture. I make an effort to show Daniel Francisco’s work as an adult by tak- ing it according to different approaches. In a poetic reading, first, I emphasixe the material and the symbolic in his art. In a second look, I approach his work through the intertwining experiences of three characters from different times and places that participated in the making of his art: the artist farmer, the artist teacher and the teacher researcher. I assume the existence of a mutual cultural incompleteness in these three characters; which means that parts of their “structures of feeling” built on the interrelationship among them are part of the artist’ work as a historical content decanted. Thirdly, I demonstrate how the artist sees his place as a key re ference to his poetic creation. His work does not reflect the rural bucolic as something untouched. In showing the difficulty in distinguishing the archaic residual, I identify emerging issues in his work. I conclude that the artist — Daniel Francisco — and the researcher — myself — present maverick features: both are scavengers; their productions approach the working with scraps in art and in the academy; even momentarily, they live in exile in the warmth of the borders or the edges, from where one sees the center clearly. In these spaces, when certain structures and normative codes enter into coalition, they fragment pre-established strategies and stimulate the creation of survival tactics.

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Os Congressos científicos internacionais constituem parlamentos itinerantes que também significam viagem – ritualizações de turismo científico – produzindo registros que se agregam em Comptes Rendus e nos Arquivos das instituições, como o Arquivo do Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa (MUHNAC_UL). Pretendemos dar a conhecer alguns eventos do XII Congresso Internacional de Zoologia, em Lisboa, de 14 a 21 de Setembro de 1935, ao qual acorreram trezentos e seis participantes/comunicantes vindos da Europa, da Ásia (especial destaque para o Japão), da América, com representação oficial do Brasil, para além dos representantes das instituições científicas de todo o mundo que marcaram presença na semana Internacional de Zoologia de Lisboa. Um evento cientifico-cultural-diplomático-social em contexto internacional de acordo com os cânones da profissionalização da Zoologia. Um congresso, em Lisboa, onde nós vamos cruzar com Cândido de Mello Leitão (1886-1948), representando a Academia Brasileira das Ciências e simultaneamente outras instituições científicas do Brasil, para além da sua qualidade de comunicante de biólogo e naturalista, que mereceu destaque particular no espaço de divulgação pública do Congresso.

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Este artigo objetiva levantar questões acerca de alguns dos debates travados pela historiografia colonial brasileira nas últimas duas décadas, relacionando-as, em linhas gerais, com mudanças políticas e sociais ocorridas no Brasil. Sugere-se que, no cerne de tais debates, encontra-se um mal-estar atinente às formas pelas quais os historiadores lidam com o problema da responsabilidade diante de uma sociedade marcadamente desigual.

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Ao resgatar aspectos da discussão de que a história possui uma memória, pretende-se indicar alguns desafios relacionados aos estudos baseados na teoria das representações sociais e em sua historicidade. As discussões aqui propostas fundamentam-se, sobretudo, na produção de Paul Ricoeur e nas historiografias francesa e brasileira, de modo a entender memória e história como "regimes de gestão do passado". Apontando-se algumas singularidades do atual "regime de historicidade", em que há uma fratura entre "espaço de experiência" e "horizonte de expectativa", destacam-se algumas consequências acerca dos usos públicos da memória e da história, por meio de breves menções ao golpe militar brasileiro e à criação da Comissão Nacional da Verdade, que servem de provocação para a abordagem das representações sociais.

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Em “Compassos e descompassos: notas sobre a história da música popular brasileira” trato das proposições de intelectuais acerca da identidade nacional e musical do Brasil. José Ramos Tinhorão, Ricardo Cravo Albin e Sérgio Cabral são os intelectuais escolhidos, pois em suas obras lançaram interpretações sobre as transformações ocorridas na esfera da produção musical a partir da década de 1960, quando começou a despontar no campo dos estudos e da crítica sobre a música popular. Tendo atuado como peritos do tema, em suas procuras pelo “autêntico” e pelo “nacional”, estes intelectuais construíram narrativas históricas sobre a música popular brasileira. Estas, forjadas por Tinhorão, Cravo Albin e Cabral, foram examinadas a fim de verificar como se insere em suas respectivas análises a busca pela autenticidade e pelo nacional-popular. Foram abordados os sistemas classificatórios em relação à categoria “música popular brasileira”. A metodologia privilegiou a análise textual para cotejar a produção intelectual desses mediadores culturais. A questão premente nesta investigação, portanto, é compreender a atuação desses mediadores culturais na constituição de lugares para determinados artistas e “gêneros” musicais em narrativas de longa duração das transformações no campo musical brasileiro. Para isso analisa-se em algumas obras de Tinhorão, Cravo Albin e Cabral as principais ideias, buscando apreender as interpretações olhar historicizante que lançaram sobre a música popular brasileira.

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Procura-se fazer um estudo das relações entre Literatura e História na recepção crítica dos contos de Inglês de Souza. No primeiro momento, foi feita uma síntese da contextualização literária do autor, dando ênfase ao Realismo-Naturalismo e à etnografia inglesiana. No segundo momento, foi abordada a concepção de leitor e a Estética da recepção, com ênfase sobre a idéia de leitor, a construção de sentidos, o efeito e a recepção, o leitor na conceituação Jauss, segundo Regina Zilberman. No terceiro momento, foi destacado o movimento da Cabanagem. No quarto momento, fez-se a análise da recepção dos Contos Amazônicos, com destaque para a leitura dos contos, "A Quadrilha de Jacó Patacho" e "O Rebelde", os mosaicos da crítica e a análise dos contos. Por fim, através desta pesquisa, buscase contemplar o cenário da vida amazônica a partir da natureza, dos mitos e de tantas outras cenas da Região Amazônica

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Esta pesquisa apresenta as imagens da escola como mediadoras do processo formativo dos jovens no ensino da Arte em diálogo com a história, memória e ambientes intraescolares. Inscreve-se no debate produzido pela linha de pesquisa em Educação e Linguagens. Analisa a formação dos jovens numa turma do terceiro ano do Ensino Médio na Escola Estadual de Ensino Médio “Hunney Everest Piovesan”, localizada no município de Cariacica no Estado do Espírito Santo. O estudo foi realizado em 2013 e tem como objetivo analisar as imagens escolares como mediadoras na formação dos estudantes do Ensino Médio no ensino da Arte em diálogo com a história, memória e ambientes intraescolares. Ao mesmo tempo, por meio de trabalho colaborativo, contribui para (re)construção da história da instituição, significando-a junto aos alunos e comunidade escolar. Por meio de intervenção artística com imagens da escola propõe reflexão crítica, analisando a formação dos jovens no terceiro ano do Ensino Médio. Para compreender os conceitos de mediação e meio social, estabelece um diálogo com as obras de Lev Semenovith Vigotski. A partir dos estudos de Maria Ciavatta e Schütz–Foerste procura entender a mediação imagética e sua dimensão educativa. Dialoga ainda com Frago, Escolano e Buffa, ampliando as reflexões sobre os ambientes intraescolares, dimensionando a imagética desses espaços e o senso de pertencimento à escola a partir da impregnação pela história e memória. A investigação pauta-se nos referenciais do método qualitativo e colaborativo de pesquisa. A produção dos dados contou com o recolhimento e análise documental de um conjunto de fontes primárias e secundárias formadas por livro de registro de funcionários da escola da década de 1970, diários de classe, recortes de jornais, convites de formaturas e registros fotográficos escolares dessa mesma década até a atualidade. Além desses documentos históricos, foram analisadas entrevistas de antigos alunos e questionários dos alunos do terceiro ano do Ensino Médio da instituição. Relata brevemente experiências de curto intercâmbio acadêmico realizado na Universidade de Ancara, na Turquia, com o objetivo de ampliar os horizontes de referência sociocultural, em especial com o contexto educacional do Ensino Médio euroasiático, identificando os espaços de formação dos jovens no contexto turco e suas relações com a educação brasileira. Esta experiência apresentada não integra a análise desta dissertação, mas projeta a discussão para novos estudos. A análise se elabora a partir da triangulação, entre outros, do referencial teórico com o processo de intervenção, produção de dados e no debate acadêmico em diferentes contextos. A partir da caminhada acadêmica permeada pela história e memória, inferimos que as imagens escolares medeiam o processo formativo dos jovens do terceiro ano do Ensino Médio no ensino da Arte. Contribuem para o cultivo da memória escolar, enquanto presença impregnada pela história da instituição, por meio da imagética dos seus ambientes intraescolares. Constatamos ainda que as imagens colaboram para o (re)conhecimento por parte desses sujeitos do seu papel ativo, autônomo e transformador da realidade escolar na qual estão inseridos.