973 resultados para Pênis Anatomia - Teses


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A rea estudada est inserida na Faixa Ribeira, Segmento Central da Provncia Mantiqueira (Almeida et al., 1973, 1977, 1981), que representa um cinturo de dobramentos e empurres gerado no Neo-proterozico/Cambriano, durante a Orognese Brasiliana, na borda sul/sudeste do Crton do So Francisco (Almeida, 1971, 1977; Cordani et al., 1967, 1973; Cordani & Brito Neves, 1982; Teixeira & Figueiredo, 1991). Neste contexto, o Complexo Quirino o embasamento retrabalhado do Terreno Paraba do Sul (Heilbron et al., 2004). O Complexo Quirino formado por extensos corpos de ortognaisses foliados a homogneos, leuco a mesocrticos, de granulometria mdia grossa, composicionalmente variando entre granitides tonalticos/granodiorticos a granticos, e apresentando enclaves de rochas ultramficas, mficas e clcio-silicticas (ricas em tremolita). Os ortognaisses tonalticos/granodiorticos apresentam porfiroblastos de plagioclsio e a hornblenda como mfico principal, contrastando com os de composio grantica que apresentam porfiroblastos de K-feldspato e biotita predominante. Como acessrios aparecem zirco, titanita, apatita e epidoto. Tambm esto associados a estes ortognaisses, granitides neoproterozicos que formam corpos individualizados ou lentes anatticas no conjunto paleoproterozico. Estes so compostos predominantemente por biotita gnaisse e hornblenda-biotita gnaisse. A anlise litogeoqumicas dos ortognaisses do Complexo Quirino demonstrou a existncia de duas sries magmticas distintas. A primeira pertencente srie clcio-alcalina de alto-K apresenta uma composio mais expandida grantica-adameltica/granodioritica/tonaltica e correlacionvel aos bt-ortognaisses e alguns hb-bt-ortognaisses. Os ortognaisses da srie mdio-K apresentam composio predominantemente tonaltica, sendo correlacionveis maioria dos hornblenda-biotita gnaisses. Enclaves lenticulares de metapiroxenticos e anfibolticos ocorrem em muitos afloramentos. Tambm ocorrem granitides neoproterozicos de composio granticas a quartzo-monzonticas O estudo isotpico de Sm-Nd e Sr demonstrou que os ortognaisses da srie clcio-alcalina de alto-K e aqueles da srie clcio-alcalina de mdio-K possuem idades modelo TDM variando entre paleoproterozicas a arqueanas, consistentes com dados U-Pb em zirco publicados na literatura. A srie clcio-alcalina de alto-K mais antiga (2308 9,2 Ma a 2185 8 Ma) do que a srie calcio-alcalina de mdio-K (2169 3 a 2136 14 Ma) e a existncia de zirces herdados com idades mnimas de 2846 Ma e 2981 Ma para srie de mdio-K e 3388 16 para srie de alto-K. Os granitides brasilianos possuem idades de cristalizao neoproterozica correlacionada a Orognese Brasiliana (602 a 627 Ma) (Viana, 2008; Valladares et al., 2002)./Com base nos dados de Sr e Sm-Nd foi possvel caracterizar 4 grupos distintos. Os grupos 1 e 2 so formados por rochas de idade paleoproterozica (2,1 a 2,3 Ga) com idades modelo TDM variando de 2,9 e 3,4 Ga, εNd entre -8,1 e -5,8 e 87Sr/86Sr(t) = 0,694707 (Grupo 1) e TDM variando de 2,5 a 2,7 Ga, εNd entre -5,8 e -3,1 e 87Sr/86Sr(t) = 0,680824 (Grupo 2), formados no paleoproterozico com contribuio de uma crosta arqueana. O grupo 3 formado por rochas juvenis de idade paleoproterozica, com idades de cristalizao variando entre 2,0 e 2,2 Ga e com idades modelo TDM variando de 2,1 a 2,2 Ga e εNd entre + 1,5 e + 1,2. O grupo 4 formado durante o neoproterozico (645 Ma) por rochas possivelmente de idade paleoproterozico com idades modelo TDM igual a 1,7 Ga e εNd igual a -8,3.

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O objetivo deste trabalho analisar a situao de excluso social gerada pela nova ordem poltico-econmica global, para com as pessoas portadoras de deficincia e, em especial, na Colmbia. A presente anlise, mais do que ratificar um estado de excluso definido pelo estigma social, pretende reinscrever a trajetria desse grupo na dinmica mais ampla que configura a nova questo social. Busca-se, ento, entender o modo pelo qual os circuitos e mecanismos criados pelo Estado liberal, em nome da eficincia econmica, acabaram recriando novas formas de desigualdade e riscos de excluso que afetam os membros desse grupo. Especial destaque dado aos debates e controvrsias levantados em torno da dialtica excluso/integrao em sua relao com os critrios mdicos de avaliao funcional, a natureza do Estado e as polticas pblicas. Na especificidade do Estado colombiano, analisada a ambio e os limites do programa governamental Poltica de Preveno e Ateno as Pessoas Portadoras de Deficincia.

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Neste trabalho analisa-se a distribuio espacial da malria em nvel municipal, na Amaznia brasileira utilizando-se tcnicas de anlise exploratria espacial e modelagem espacial. Na modelagem espacial foram utilizados o modelo de peso de evidncias implementado num sistema de informaes geogrficas (ArcView) e modelos de regresso espacial. Os resultados mostram que existem: autocorrelao espacial da incidncia da malria, determinantes ambientais da malria e diferenas na determinao e na distribuio doena por vivax e falciparum nas diversas regies da Amaznia. Os resultados da anlise foram discutidos vis vis sua utilizao para o controle da malria.

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O presente estudo avaliou os padres de consumo alimentar entre adultos brasileiros e a sua associao com o ndice de Massa Corporal (IMC). Em 1996/1997, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), coletou dados antropomtricos, de consumo alimentar e socioeconmicos de 9351 indivduos entre 20 e 60 anos, moradores das reas urbanas e rurais das regies Nordeste e Sudeste do Brasil. Atravs da anlise de componentes principais foram identificados os padres de consumo alimentar. A associao entre os padres de consumo alimentar e o IMC foi avaliado atravs de regresso linear. A prevalncia de obesidade (IMC >= 30 kg/rn2) foi de 2,7% entre homens moradores das reas rurais e em torno de 8,0% para os moradores da rea urbana, em ambas as regies. Entre as mulheres, esta prevalncia na rea rural foi de 6,5% no Nordeste, 14,3% no Sudeste e em torno de 12% nas reas urbanas. A prevalncia de sobrepeso (IMC>= 25 kg/m2) na rea rural foi, aproximadamente, 20,0%para o sexo masculino e 24,0% para o sexo feminino, ficando ao redor de 30% nas reas urbanas. Identificou-se trs padres de consumo: o padro 1 (misto), com o consumo de quase todos os alimentos, o padro 2, um padro a base de arroz, farinha e feijo, composio caracterstica da dieta tradicional do brasileiro, e o padro 3, onde poucos alimentos explicaram a variao de consumo, contudo, estes alimentos variaram nas quatro reas. Ajustando-se para idade, renda, escolaridade e atividade fsica, o padro misto associou-se positivamente com o IMC (p<0,003), exceto no Sudeste rural (p=016). A dieta tradicional no Sudeste rural (p=0,007) e o padro 3, composto por tubrculos, farinha e carne, no Nordeste urbano (p=O,0004), associaram-se negativamente com o IMC. Concluiu-se que o padro misto se associou positivamente ao IMC, sugerindo que o consumo calrico total, mais do que o padro da dieta, explicaria o aumento da obesidade observado no Brasil.

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No tem sido frequentes no Brasil estudos de avaliao da qualidade dos servios de sade. Tem sido adotado entendimento de qualidade como o grau em que processo de assistncia aumenta a probabilidade de resultados favorveis e diminui a probabilidade de resultados desfavorveis, dado o estado do conhecimento mdico. Indicadores de resultados de efeitos adversos do processo de assistncia costumam ser empregados e, entre eles, para aquelas condies e procedimentos onde bitos ocorrem com frequncia, esto as taxas de mortalidade hospitalar. Entre esses procedimentos inclui-se a cirurgia de revascularizao do miocrdio. Apesar de frequentes na literatura, particularmente norte-americana, no h estudos de escala realizados no Brasil. Para estudos deste tipo bases de dados administrativas tem sido empregadas. No Brasil recentemente tem sido exploradas as potencialidades dos bancos de dados do Sistema de Informaes Hospitalares do Sistema nico de Sade do Ministrio da Sade (SIH-SUS) em diversos estudos. Como h registro de bitos hospitalares no sistema possvel utiliz-lo para a obteno de dados sobre mortalidade hospitalar. Os bancos de dados do SIH-SUS de 1996 a 1998 foram integrados e as variveis disponveis no banco obtido examinadas quanto a possibilidade de incluso do estudo descritivo de caractersticas da cirurgia coronria no pas. Foram identificadas aquelas variveis que poderiam ser utilizadas para proceder algum grau de ajuste de risco para os casos atendidos pelos diferentes hospitais. Para que se obtivesse uma comparao do comportamento do ajuste obtido com essas variveis com modelos mais completos que incorporassern mais variveis, inclusive variveis clnicas, foram estudadas para o mesmo perodo, as internaes realizadas no Hospital Universitrio Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, utilizando dados de banco especfico do Servio de Cirurgia Cardaca. Alm do estudo descritivo foram desenvolvidos para os casos deste hospital modelos de regresso logstica incorporando variveis pr-operatrias e com as variveis disponveis no SIH-SUS para avaliar as diferentes capacidades de ajuste de risco. Aps a escolha de um modelo de risco com maior capacidade de ajuste, foram calculadas as taxas de mortalidade hospitalar e obtidos os valores de taxas esperadas aps o ajuste de risco. Os hospitais forma ordenados de acordo com as razes entre as taxas observadas e esperadas e identificados aqueles hospitais que apresentavam razes estatisticamente significativas superiores e inferiores a mdia nacional. Estudou-se tambm o efeito do volume de casos sobre a mortalidade hospitalar. Foram obtidas informaes de 41.989 cirurgias codificadas como cirurgia coronria com circulao extracorprea realizadas em 131 hospitais brasileiros, em 22 unidades da federao. A taxa anual por 100000 habitantes foi de 8,7 para o Brasil, com So Paulo apresentando taxa de 16,6. Para efeitos de comparao a taxa em anos em torno de 1997 foi de 144,5 nos EUA, 54,4 no Canad, 90,0 na Austrlia e 31,5 em Portugal. A taxa de mortalidade no perodo foi de 7,2 % (EUA, 2,8%; Canad, 2,5%: Frana, 3,2%). A maioria de pacientes operados foi do sexo masculino (67,5%) e a idade mdia foi de 59,9 anos.

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O objetivo deste trabalho compreender a insero da cincia (especialmente das cincias biomdicas e psicolgicas) em um grande veculo de circulao brasileiro, a revista Nova, durante os 25 anos de sua publicao. Sobressaiu da anlise do discurso da revista uma relao estreita entre cincia e esttica, articulada em dois nveis: o primeiro refere-se questo da legitimidade conferida pela cincia s preocupaes estticas com o corpo, ao torn-las um componente imprescindvel da sade fsica e mental; o segundo diz respeito ao modo como a cincia se coloca a servio de um idia que ao mesmo tempo biolgico, esttico e moral. Uma anlise diacrnica de Nova revela que durante os anos 70 era a psicologia que estava presente na revista, legitimando a busca da beleza e estabelecendo causas psicolgicas para problemas estticos. J nos anos 80/90, a psicologia vai sendo substituda pela bioqumica, ao menos no que diz respeito reflexo sobre as causas daqueles problemas. De um modo geral, o que se revela um processo de crescente medicalizao da beleza.

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Esta pesquisa objetivou discutir a violncia e o lao social, tomando como fonte de inspirao a relao com o semelhante, desvelada na obra de Rubem Fonseca. A literatura apreendida como espao tico no qual os processos de subjetivao so expressos e forjados, dando forma ao mal-estar que a psicanlise institui como prprio do existir humano. Considerando a violncia constituinte do dualismo pulsional Eros-Tanatos, hipotetiza-se que as trocas sociais, na atualidade, efetuam-se pelo dio indiferenciado ao outro, reificando-o e destituindo-o de sua singularidade. As personagens de Rubem Fonseca protagonizam, juntamente com o cenrio urbano, a tragdia contempornea na qual a melancolia parece ser a tnica da trama coletiva e os atos violentos despropositados contra o outro, uma forma de resposta contra a desvitalizao e a impotncia subjetivas. Em um universo social caracterizado pela retrao dos poderes regeneradores e unificadores de Eros, a ertica predominante se afirma pela violncia em relao ao prximo, no posto no lugar de parceiro na construo da coletividade.

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Trata-se de um estudo que tem como objeto a proposio de um modelo metodolgico de anlise de custo efetividade. O modelo, calcado na perspectiva de um vis sistmico, ou seja, de uma pesquisa avaliativa, subsidiar a avaliao de efetividade de um modelo de ateno sade de uma dada populao, bem como uma melhor alocao de recursos. Para tanto, analisa-se, em uma primeira etapa, a (inter)relao entre os princpios e prticas de sade e a economia de sade. Em seguida, utilizando como efeito-demonstrao o modelo de ateno sade vigente no municpio de Belo Horizonte MG, avaliada a factibilidade do modelo metodolgico proposto. A anlise dessas variveis sugere que a dicotomia terico-conceitual que fundamenta o instrumental e o modo de construo premente de um Sistema de Informao atrelado a um modelo de ateno sade (a lgica do faturamento), so suficientes apenas para uma avaliao do tipo normativa e no como subsdio ao vis de modelo metodolgico que se pretende implementar.

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O presente trabalho tem como objetivo principal analisar a institucionalizao da prtica farmacutica homeoptica nos seus 160 anos de existncia no Brasil, a partir do surgimento das farmcias privadas e pblicas, da estruturao do ensino desta prtica e do arcabouo jurdico que a envolve. Para isso, buscou-se relatar a constituio do campo farmacutico homeoptico neste perodo e os ensaios desenvolvidos para a entrada da prtica farmacutica homeoptica nos servios bsicos de sade nas cidades de Niteri, Rio de Janeiro e Juiz de Fora, considerados como um estudo de caso de uma unidade social em observao. Para realizao dos objetivos citados, utilizou-se das tcnicas da observao participante e entrevistas para recolhimento da histria" das farmcias e das dificuldades enfrentadas. Este trabalho coloca as farmcias homeopticas como agentes dentro do campo homeoptico que deste modo sofrem e exercem uma ao, fundamentalmente poltica, contribuindo para a institucionalizao, em ltima anlise, do sistema mdico homeoptico.

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O tema Transtorno Alimentar vem recebendo nas ltimas dcadas uma ateno especial tanto da comunidade cientfica quanto dos meios de comunicao de massa. Assistimos a um aumento no nmero de publicaes nas revistas especializadas na rea da psiquiatria, a formao de centros de atendimento e pesquisa no eixo Rio-SoPaulo, concomitante a certa efervescncia nas publicaes da imprensa leiga. Todo esse interesse parece indicar que estamos diante de um novo fenmeno. Entretanto nesse trabalho procuramos desenvolver uma linha de pesquisa que pretende explorar a hiptese na qual casos graves de anorexia nervosa poderiam ser entendidos, a partir do ponto de vista psicodinmico, como similares as histerias de converso do final do sculo XIX Grande Hysterie. Para sustentar tal hiptese faremos um recuo no tempo investigando a histria da evoluo dos conceitos tanto da anorexia nervosa como da histeria e seus respectivos desdobramentos. Durante a realizao desse percurso terico percebemos que na verdade estvamos lidando com velhos dramas, ou seja, que no pano de fundo dessa questo encontrava-se a feminilidade e seus percalos. Assim sendo, nossa proposta toma um outro rumo: alicerada na perspectiva freudiana do tornar-se mulher, nos indagarmos se a anorexia nervosa no seria uma recusa do feminino capaz de assumir mscaras diversas. Recuperamos ento o conceito de feminilidade da teoria psicanaltica, considerando a anorexia nervosa como uma possibilidade de recusa articulada, ora a histeria, ora a perverso. Verificamos na prtica clnica um desaparecimento, sobretudo nas camadas mais elitizadas da populao, dos fenmenos conversivos francos ou floridos. Entretanto, nos prontos-socorros do servio pblico e nas grandes emergncias psiquitricas, a histeria sobrevive com toda a exuberncia de sua sintomatologia. Nos indagamos se a essas moas de classe mdia ou classe mdia alta restou apenas a possibilidade de implodir toda essa angstia psquica, sob a forma de um controle alimentar to rgido e uma tal distoro da imagem corporal que so capazes de aproxim-las de um quadro de falncia psquica.

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A fibrose cstica (FC) a doena autossmica recessiva mais comum na populao branca que leva reduo na expectativa de vida. A doena pulmonar a maior causa de morbidade e mortalidade. A relevncia do presente estudo se d diante de alguns fatores: aumento drstico da sobrevida mdia nos ltimos 60 anos na FC, a fisiopatologia pulmonar no bem compreendida, ausncia de estudos reportados na literatura, at o momento, utilizando a tcnica de oscilaes foradas (TOF) exclusivamente em adultos com FC. Assim sendo os objetivos deste estudo so: analisar as alteraes da mecnica respiratria em adultos com FC atravs da espirometria, pletismografia e TOF; correlacionar os resultados da TOF aos espiromtricos e pletismogrficos e avaliar a sensibilidade e especificidade da TOF nestes indivduos. um estudo de corte transversal descritivo, no qual foram analisados dois grupos de indivduos: controle (n=23) e FC (n=27). Os resultados foram expressos atravs mdia desvio-padro. As tcnicas funcionais respiratrias foram realizadas na seguinte sequncia: TOF, espirometria, pletismografia. Na pletismografia foram avaliados os parmetros: CPT (capacidade pulmonar total), CRF (capacidade residual funcional) e VR (volume residual), CRF/CPT e VR/CPT, resistncia (Rva) e condutncia especfica das vias areas (SGva). Na espirometria: volume expiratrio forado no primeiro segundo (VEF1), capacidade vital forada (CVF), fluxo expiratrio entre 25% e 75% (FEF25%-75%) da CVF (FEF25%-75%) e razes VEF1/CVF (%) e FEF/CVF (%). Na TOF: propriedades resistivas do sistema respiratrio- R0 (resistncia no intercepto), Rm (resistncia mdia) e S (inclinao da reta de resistncia) e propriedades reativas: Cdin,sr (complacncia dinmica do sistema respiratrio), Xm (reatncia mdia), frequncia de ressonncia (fr); e o mdulo da impedncia em 4 Hz (&#1472;Zrs4Hz&#1472;). Na espirometria o distrbio ventilatrio obstrutivo (DVO) com CVF reduzida foi predominante, com marcante reduo do FEF25%-75% no grupo FC (p<0,0001) em relao ao controle. Na pletismografia: destacou-se a elevao de VR, na presena de CPT normal e elevao da Rva e reduo da SGva no grupo FC. Alteraes da TOF ocorridas no grupo FC em relao ao controle: aumento de R0 e Rm (p<0,0001) e fr (p<0,0002), relacionados obstruo das vias areas; reduo de S (p<0,0006), Xm (p<0,0001) associadas no-homogeneidade do sistema respiratrio e Cdin,sr (p<0,0001), relacionada reduo da complacncia pulmonar; aumento do mdulo da impedncia em 4 Hz (&#1472;Zrs4Hz&#1472;) (representando a carga mecnica total do sistema respiratrio) resultante da interao das demais alteraes da TOF citadas. Os parmetros da TOF apresentaram correlaes muito boas com a espirometria e moderadas com a pletismografia. Rm foi o nico parmetro que no se relacionou com nenhuma destas tcnicas. A sensibilidade e especificidade da TOF em adultos com FC apresentaram valores elevados, sobretudo nos parmetros reativos, em especial, Xm (85,2% e 73,9% respectivamente e rea sob a curva de 0,86).

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O objetivo deste trabalho foi avaliar se a expresso do colgeno tipo I, III e metaloproteinase podem estar relacionadas com o grau de Gleason, estadio patolgico e PSA pr-operatrio, e se isto poderia servir como prognstico de doena. O grupo de estudo incluiu espcimes de prostatectomia radical de 33 pacientes com adenocarcinoma submetidos cirurgia no perodo de 2001 a 2009. Os pacientes foram divididos em 3 grupos: grau de Gleason = 6 (13 pacientes), escore de Gleason = 7 (10 pacientes), escore de Gleason &#8805; 8 (10 pacientes). O tecido prosttico benigno adjacente area de cncer nos graus de Gleason foi utilizado como grupo controle. As reas de adenocarcinoma e de tecido benigno foram selecionados sob anlise microscpica e processados para colgeno I e III sob anlise do gene por PCR em Tempo Real. Dez sees desparafinadas de cada grupo foram utilizados para avaliar o colgeno I, III e a imunoexpresso de metaloproteinase. Os resultados foram relacionados com o grau de Gleason, PSA pr-operatrio e estadio patolgico. Apesar da diferena significativa na expresso gnica de ambos colgeno I e III entre as reas de tecido prosttico benigno e tumor nas amostras de prstata Gleason = 6 (colgeno I = 0,4 0,2 vs 5 2,4, p<0,05; colgeno III = 0,2 0,06 vs 0,7 0,1, p<0,05) e grau de Gleason &#8805; 8 (I = 8 3,4 vs 1,4 0,8, p<0,05; colgeno III = 1,8 0,5 vs 0,6 0,1, p<0,05), no houve correlao com grau de Gleason, PSA pr-operatrio ou estadio patolgico. Houve uma correlao positiva entre a expresso de metaloproteinases e grau de Gleason (r2 = 0,47). Concluindo, tem-se que a correlao positiva entre a expresso de metaloproteinases e o grau de Gleason sugere que a metaloproteinase pode ser um fator promissor para melhorar o grau de Gleason. Sua expresso e regulao no parecem estar relacionados com a degradao do colgeno. No h correlao entre expresso de colgeno e grau de Gleason, nem a nvel gnico nem protico.

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Este trabalho surgiu do interesse de explorar novas abordagens sobre as incontestveis relaes entre meio ambiente e sade, atravs da anlise da proposta governamental que no Estado do Rio de Janeiro visa a despoluio de uma de suas principais bacias hidrogrficas. O Programa de Despoluio da Baa de Guanabara (PDBG). Essa baa, como um espelho, reflete os conflitos gerados por um processo de desenvolvimento contraditrio e desigual, no interior da sociedade carioca e fluminense. O PDBG surgiu em 1994, priorizando, dentro de sua proposta, aes e investimentos em obras de infra-estrutura sanitria, justificados pelos grandes volumes de esgoto "in natura" despejados diariamente na baa, mas negligencia a negociao colegiada do conflito scio-ambiental na regio. Assim, a partir da tica da sade coletiva e utilizando um mix metodolgico que envolve a anlise qualitativa de programas e a avaliao ambiental estratgica, foram analisados trs aspectos fundamentais do PDBG: sua capacidade institucional, sua eficincia tcnica e social. Um longo caminho ainda est por ser percorrido para fazer do PDBG um ator social significativo em matria de sade, gesto e sustentabilidade scio-ambiental. Seu futuro depende em grande parte da reviso e estruturao de um pacto social mais justo e equitativo, entre Estado e sociedade, manifestado em qualidade de vida humana e, portanto ambiental.

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Este trabalho tem o objetivo de descrever as fisionomias que o medo adquire no cenrio contemporneo. A partir de uma perspectiva no-essencialista, de inspirao historicista. O medo abarcado como um termo polissmico, adquirindo assim diferentes faces de acordo com o contexto histrico-cultural em que emerge. Embora esteja entre as emoes consideradas bsicas no homem, o medo tomado aqui como uma emoo que tambm socialmente construda (Solomon, 1995, Costa, 1998). A anlise vincula o medo ao processo de subjetivao do indivduo, caracterizando, assim, as transformaes por que passou ao longo da histria. Estudamos como o medo passou por um processo de internalizao, e na atualidade pode ser descrito a partir de algumas configuraes caractersticas: o medo patologizado, como na chamada sndrome do pnico e as precaues em torno da segurana pessoal. Constatamos assim, diferenas nas formas de pensar e experienciar o medo, sinalizando sentidos diversos que a palavra pode ter. Propomos pensar o medo a partir de um par em que se opem medo x coragem, predominantemente em um contexto da antiguidade, principalmente, em contraste com um par que reflete a atualidade, pensada em torno do binmio medo x segurana. Tais modalidades de medo so associadas ao chamado mal-estar contemporneo, relacionados aos traos da cultura em que vivemos.

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O trabalho tem por objetivo fazer uma crtica da metodologia do planejamento situacional utilizado no setor sade. Para tanto, constri-se uma estrutura do que se entende por planejamento fazendo uso da nova teoria institucionalista. A metodologia adotada foi a adequao dos novos conceitos institucionalistas - papel das organizaes e instituies, arranjos institucional, contratos e custos de transao - queles consagrados na literatura sobre este tema. A principal concluso deste estudo de que embora para o planejamento situacional o jogo poltico seja a varivel fundamental para se formular qualquer proposta factvel de planejamento, ele no consegue atingir esta finalidade, uma vez que as instituies, o lcus onde acontece todo o processo poltico, ou no, esto presentes ou so mal caracterizadas. Alm disso, o trabalho remete a tentativa de construo de um novo arcabouo terico para o planejamento, considerando a flexibilidade dos preos e das instituies que dele fazem parte.