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Escolhas lexicais e iconicidade textual: uma análise do insólito no romance Sombras de Reis Barbudos
Resumo:
Esta tese dedicou-se a descrever e interpretar a tessitura textual dos fenômenos insólitos no romance Sombras de Reis Barbudos, de José J. Veiga, com base na associação entre a Teoria da Iconicidade Verbal e a Linguística de Córpus . Centrou-se, especificamente, nas marcas linguísticas que representam ideias ou conduzem o intérprete à percepção de que o insólito é construído no texto por meio itens léxicos que constituem pistas icônicas. Merecem especial interesse, sobretudo, os substantivos, que, por serem palavras com alta iconicidade, participam da construção/representação de fenômenos insólitos e criam, por meio da trilha léxica, o itinerário de leitura para o texto-córpus. Para que os resultados fossem significativos, análise apoiou-se nos recursos digitais da Linguística de Córpus (SARDINHA, 2004; 2009), que possibilitaram realizar uma pesquisa baseada em um córpus. A utilização da Linguística de Córpus como metodologia permitiu levantar, quantificar e tabular os signos que corroboram com a compreensão da incongruência e da iconicidade lexical dos fenômenos insólitos em um texto literário, identificando os substantivos-nódulos e seus colocados, para avaliá-los quanto à incompatibilidade das escolhas lexicais realizadas por José J. Veiga em relação às estruturas lexicogramaticais da Língua Portuguesa. Fundamentou-se a discussão no insólito como categoria essencial do fantástico modal (BESSIÈRE, 2009; COVIZZI, 1978, FURTADO, s.d.; PRADA OROPREZA, 2006); na Semiótica de extração peirceana, com enfoque na Teoria da Iconicidade Verbal (SIMÕES, 2007,2009) e na colocação lexical (BÉNJOINT, 1994; SINCLAIR, 1987, 1991, 2004; TAGNIN, 1989). A tese demonstra que a incongruência e a iconicidade lexical são identificadas a partir da seleção vocabular obtida pelo processamento digital e pelo confronto com o Córpus do Português. A análise comprova que os substantivos, como categorias linguísticas caracterizáveis semanticamente, têm a função designatória ou de nomeação na arquitetura de um texto em que se manifesta o insólito. Revela também que a incongruência lexical constitui-se em uma chave para a construção do ilógico, mágico, fantástico, misterioso, sobrenatural, irreal e suprarreal no texto-córpus
Resumo:
O presente estudo tem como objetivos identificar as representações sociais do cuidado em saúde à pessoa que vive com HIV/aids para enfermeiros e médicos, descrevendo-as através das abordagens estrutural e processual; comparar as representações de enfermeiros e médicos; e analisar o cuidado em saúde à pessoa que vive com HIV/aids a partir das representações construídas por esses profissionais. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, orientado pela Teoria das Representações Sociais. Os participantes do estudo foram, numa primeira etapa, 81 profissionais, sendo 54 médicos e 27 enfermeiros que trabalham em instituições públicas com atuação voltada à testagem e ao atendimento à pessoa que vive com HIV/aids, onde responderam ao questionário sócio-profissional e de evocações livres. Na segunda etapa, conforme conveniência, participaram da entrevista semi-estruturada, 20 enfermeiros e 18 médicos. Para a análise dos dados utilizamos a técnica do quadro de quatro casas com a utilização do software EVOC 2005 e a análise lexical pelo software Alceste 4.0. Quanto à estrutura representacional geral, destaca-se no Núcleo Central os termos acolhimento, adesão-tratamento, futuro e informação, que refletem a estruturação do processo assistencial da prática do cuidado no seio do programa. Na zona de contraste foram identificados atenção, cuidado e educação-saúde, que reforçam o Núcleo Central. Destaca-se, ainda, o léxico cuidado trazendo a dimensão imagética da representação. Na análise realizada pelo Alceste foram definidas cinco classes: estrutura e dinâmica de atendimento às pessoas que vivem com HIV/aids; o processo de transmissão e de prevenção do HIV/aids: entre vítimas, culpados e profissionais; memórias e história da epidemia de HIV/aids contada por profissionais; o cuidado no contexto da equipe multidisciplinar: composição, desafios e conceitos; o programa nacional DST/Aids e sua implementação nas unidades de saúde: avaliação, memória e capacitação. Realizamos ainda, a análise cruzada dos termos cuidado de enfermagem e cuidado médico. Ao final do estudo, consideramos que a representação do cuidado em saúde para este grupo de profissionais mostrou-se positiva apesar das dificuldades encontradas em seu cotidiano laboral. A representação do cuidado em saúde à pessoa vivendo com HIV/aids para médicos e enfermeiros apoia-se no programa DST/Aids e no conhecimento científico que embasa cada profissão. Os profissionais valorizam o trabalho multidisciplinar e procuram tratar o cliente de forma respeitosa, incentivando a adesão ao tratamento através de informação e do apoio psicológico.
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Este trabalho se propõe a analisar, qualitativamente, as escolhas léxico-gramaticais, em uma perspectiva semântico-discursiva, utilizadas pela imprensa escrita, a fim de identificar como o sujeito social Polícia Militar é apresentado à sociedade. Objetiva-se mostrar que, mesmo em um discurso jornalístico de cunho informativo, algumas marcas (extra)linguísticas determinam uma orientação argumentativa adotada (in)conscientemente pelo seu produtor. Para esse estudo, a linha teórica predominantemente adotada foi a Análise Semiolinguística do Discurso, a qual tem como referência as teorias propostas, sobretudo, por Patrick Charaudeau. Foram selecionadas 15 (quinze) matérias de cunho informativo veiculadas nos jornais Folha de São Paulo e O Globo, nos dias 14 e 20 de junho de 2013, referentes às principais manifestações populares ocorridas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. As conclusões apontam para o papel da imprensa na desconstrução da imagem da polícia, procurando construir, na sociedade civil, um senso comum desfavorável à ação desses militares
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Esta tese estuda o registro do léxico brasileiro em dicionários de língua portuguesa do século XIX, numa perspectiva linguística e metalexicográfica. Foram analisados todos os títulos que integram o cânone da dicionarística portuguesa, de caráter geral e monolíngue, no período em questão, quanto à proposta lexicográfica explícita e quanto à microestrutura de uma seção da nominata (todos os brasileirismos iniciados pela letra c). A partir da análise comparativa dos dicionários, foi possível estabelecer, em termos quantitativos e qualitativos, quais edições são relevantes para o registro de termos brasileiros no século XIX: quatro edições do dicionário de Morais e a edição de Caldas Aulete. Embora amplamente utilizada, a marcação diatópica não é alvo de discussão nas obras lexicográficas estudadas. Depreende-se, pelo emprego da marca termo do Brasil, equivalente a brasileirismo, que se trata de um conceito geográfico que, às vezes, coincide com o de origem. Três dicionários de vocábulos brasileiros publicados entre 1852 e 1889 foram identificados como fontes de consulta dos dicionários gerais. Os itens lexicais brasileiros foram observados segundo parâmetros linguísticos e lexicográficos: etimologia, tipo de brasileirismo (lexical ou semântico), regionalismos brasileiros, campos semânticos e tipos de definição. Esses parâmetros permitiram identificar continuidades e rupturas na tradição dicionarística do século XIX e apontar para modos de observar a manutenção dessa tradição no século XX
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Na trajetória de desenvolvimento do português, observa-se a forte presença do movimento cristão contribuindo diretamente no seu processo de transformação. Desde o fim do Império Romano até a legitimação da língua no século XVI, o português experimentou uma forte interferência do Cristianismo, seja na criação de um vocabulário próprio ou na significação de usos vocabulares que não pertencem diretamente ao movimento cristão. A partir da seleção vocabular presente nos Sermões de Padre Antônio Vieira, é possível identificar na língua portuguesa do século XVII a presença de um léxico cristão estabelecido desde a formação da língua no século XIII. Com as transformações sociais ocorridas a partir do surgimento de inúmeras vertentes do Cristianismo, outras influências foram percebidas, demonstrando que a deriva em um idioma é algo constante e dinâmico. O acompanhamento das mudanças lexicais a partir do latim cristão até o português do século XVII demonstra a riqueza na transformação da língua ainda nos dias atuais
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Neste trabalho pretendemos demonstrar que a utilização da impunidade como suposto motivador criminal - seja como conceito, seja como conteúdo -, é equivocada na medida em que aquela não passa de um defeito funcional advindo do descompasso entre o programa criminalizador primário e a criminalização secundária, ainda que intermediada pela criminalização terciária (midiática). A consequência dessa paralaxe seria a migração léxica não só do verbete impunidade para o verbete impunização, senão a consideração de que essa não passa de um apontar de dedo político, útil ao sistema penal que, descaradamente, utiliza-se daquela desafinação para manter ou aumentar o seu poder punitivo. Para tanto, utilizamo-nos do método indiciário, haja vista não nos ser possível decifrar todas as causas e consequências que envolvem o discurso da impunidade criminógena, embora isso não nos tenha impedido de concluir que a seletividade inerente ao sistema penal, equivocadamente nomeada de impunidade, serve, em última medida, quando bem utilizada, como corretivo da voracidade do poder punitivo. Corretivo que, todavia, para exercer todo seu poder curativo, não pode continuar se valendo da própria seletividade, senão de uma redução do próprio poder punitivo.
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Este estudo foi concebido com o intuito de preencher uma lacuna na área de Linguística, pois lida com o tratamento do tema da saúde e bem-estar em uma revista feminina brasileira, especificamente voltada para tal assunto. A presente dissertação objetiva discutir como o tema saúde e bem estar é apresentado na revista Womens Health Brasil, a qual apregoa em sua missão ser voltada para a saúde e bem estar da mulher moderna. A constatação inicial que se faz é que o tópico saúde e bem estar são produtos discursivamente comodificados, ou seja, é tratado como uma espécie de mercadoria. Tal constatação suscitou a necessidade de investigar de que formas esse processo ocorria. Adotou-se como embasamento teórico a perspectiva da Análise Crítica do Discurso (Fairclough, 1992), uma teoria e método de análise que compatibiliza análise de material linguístico e considerações sobre o uso social da linguagem e seus impactos no componente discursivo da identidade pessoal. Foram analisadas as edições de março e abril de 2015, bem como a edição online, com vistas ao preenchimento dos três níveis de análise propostos por Fairclough. Primeiramente, foram encontradas evidências micro e macro linguísticas (padrões lexicais, sintáticos e discursivos) que apontam para a existência de papéis sociais atribuídos à mulher e a relações de poder pautadas pela revista. Por terem sido transformados em um produto, saúde e bem estar são vendidos a um público especifico de mulheres, cuja identidade é projetada e construída discursivamente em termos de assimetria em relação à revista. O segundo nível estudado foi o da prática discursiva, em que se analisou a intertextualidade, que se apresenta como uma estratégia de ratificação dos valores transmitidos pela revista. Finalmente, identificou-se que existe uma formação identitária da leitora que tende a retratá-la como alguém desprovidas das informações necessárias para ser a mulher idealizada pela revista. O nível do discurso como prática social mostra que linguagem e sociedade colocam-se lado a lado no processo de formação de conceitos e valores que, frequentemente, tornam-se cristalizados, a exemplo do que ocorre no discurso da revista. As conclusões do trabalho apontam para a objetificação da saúde por meio de um discurso que induz ao consumo, à insatisfação pessoal e à uma falsa relação de parceria entre revista e leitora. Esta relação articula-se principalmente através da tentativa de vender uma série de produtos, dos quais a saúde é o principal pretexto.
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植物志是植物分类学研究中最重要的成果之一,它包含了大量的信息,如形态描述、命名及考证、地理分布等,其中形态学信息最为丰富,而且在分类学研究中始终占据着重要地位。植物分类学数据量的庞大和繁琐显然不适合手工处理,因此有必要利用计算机收集整理批量化数据的优势,以实现植物形态数据的自动处理。 本项研究结合作者的计算机实践和对分类学的认识,首次采用转换生成语法技术对植物志文本进行词法分析、语法分析以提炼植物志所包含的形态学信息,初步实现了植物志自然文本的中英文转换、中文检索表到数据库的自动转换、普通植物志描述文本到数据库的自动转换。 1.本系统处理过程对植物志文本不加任何限制,即无须前编辑处理,于是就增加了植物形态术语的切分难度,但由此提出了结合植物形态信息处理特点的词语切分方法。数值信息在植物志中占据着重要的地位,本系统则采用正规文法处理整数和无符号小数。 2.本系统将植物志文本的句式分为基本句和复合句,以基本句为基础总结归纳了一套适用于植物志文本的上下文无关文法,系统扩充了DELTA系统的描述结构,允许无性状主体句式的存在。而在语法制导翻译阶段利用继承属性补足无主句的性状主体。 3.本系统虽以绞股蓝属为基础来开展研究工作的,总结出文法并进行植物志文本的中英文转换,但经扩大术语库的词汇量后,也能适用于其他的科属。本系统附带有术语库的修订功能,可以自行编辑、修改和添加术语库中的词汇。 4.本系统设计了从检索表到数据库的自动转换程序,利用数据库的特点方便检索的查询。 5.系统实现了从一般植物志描述文本到数据库的自动生成,以利于对植物志住处的收集整理和查询。
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Interactive intention understanding is important for Pen-based User Interface (PUI). Many works on this topic are reported, and focus on handwriting or sketching recognition algorithms at the lexical layer. But these algorithms cannot totally solve the problem of intention understanding and can not provide the pen-based software with high usability. Hence, a scenario-based interactive intention understanding framework is presented in this paper, and is used to simulate human cognitive mechanisms and cognitive habits. By providing the understanding environment supporting the framework, we can apply the framework to the practical PUI system. The evaluation of the Scientific Training Management System for the Chinese National Diving Team shows that the framework is effective in improving the usability and enhancing the intention understanding capacity of this system.
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词汇集聚提供了文本的结构启示,因而在许多自然语言处理中有极为重要的应用。介绍基于知网分析词汇集聚的方法,首先利用语义网络的形式将知网知识表示出来;然后在文本概念间有引导地建立推理路径;最后基于路径搜索形成体现集聚的词汇链。测试表明,基于知网推理形成的词汇链基本符合人的直觉,准确率较高。
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简化多语言Web网站服务的管理与开发。在实践中,管理与开发多语言网站的大部分工作是保持网站的各种信息之间相互独立。在开发与管理多语言网站的过程中有许多与人相关的角色,如设计人员、实施人员(如程序员)、系统管理员、翻译人员与用户等角色。按照这些不同的角色对网站的各种信息进行严格分类,并保持在同一个网站中这些分类后的信息相互独立,也就是说负责翻译的人员不需要看到脚本语言,如JavaScript。同样,图形设计人员也不需要精通多种语言,也不必在多种语言环境中工作。从以上方面论述如何设计及实现多语言网站.
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文档处理是文字处理的关键组成部分,针对多语言混合排版的需求,本文提出了基于“框”的支持不同方向的多语言文本布局的文档处理模型。该模型把时文本布局方向的处理封装在文档格式化模块中,将多文本布局方向的问题规约为文本布局方向为从左向右(水平)的文档格式化的问题,并设计了多文本布局方向文档格式化的递归算法。该模型可以很好支持包括我国民族文字蒙古文、维吾尔文、藏文在内的各种不同书写方向文字的文本布局。
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本文简要介绍了一个数控自动编程专家系统的自然语言接口的实现.该自然语言接口是以我们研制的数控自动编程专家系统为背景,运行在 SUN3/4 工作站的 UNIX 下和 IBM/AT 机的 DOS 下,用 C语言编程.该自然语言接口由词法分析、句法分析、语义语用分析、目标生成和图形仿真五个模块及相应的知识库构成.该接口能够接受数控编程系统所需的对工件的英语自然语言描述并处理一些比较简单的英语语言现象.
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According to the influential dual-route model of reading (Coltheart, Rastle et al. 2001), there are two routes to access the meaning of visual words: one directly by orthography (orthography-semantic) and the other indirectly via the phonology (phonology-semantic). Because of the dramatic difference between written Chinese and alphabetical languages, it is still on debate whether Chinese readers have the same semantic activation processes as readers of alphabetical languages. In this study, the semantic activation processes in alphabetical German and logographic Chinese were compared. Since the N450 for incongruent color words in the Stroop tasks was induced by the semantic conflict between the meaning of the incongruent color words and color naming, this component could be taken as an index for semantic activation of incongruent color words in Stroop tasks. Two cross-script Stroop experiments were adopted to investigate the semantic activation processes in Chinese and German. The first experiment focused on the the role of phonology, while the second one focused on the realative importance of orthography. Cultural differences in cognitive processing between individuals in western and eastern countries have been found (Nisbett & Miyamoto, 2005). In order to exclude potential differences in basic cognitive processes like visual discrimination capabilities during reading, a visual Oddball experiment with non-lexical materials was conducted with all participants. However, as indicated by the P300 elicited by deviant stimuli in both groups, no group difference was observed. In the first Stroop experiments, color words (e.g., “green”), color-word associates (e.g., “grass”), and homophones of color words were used. These words were embedded into color patches with either congruent color (e.g. word “green” in green color patch) or incongruent colors (e.g. word “green” in either red or yellow or blue color patch). The key point is to observe whether homophones in both languages could induce similar behavioral and ERP Stroop effects to that induced by color words. It was also interesting to observe to which extent the N450 was related to the semantic conflicts. Nineteen Chinese adult readers and twenty German adult readers were asked to respond to the back color of these words in the Stroop experiment in their native languages by pressing the corresponding keys. In the behavioral data, incongruent conditions (incongruent color words, incongruent color-word associates, incongruent homophones) had significantly longer reaction times as compared to corresponding congruent conditions. All incongruent conditions in the Geman group elicited an N450 in the 400 to 500 ms time window. In the Chinese group, the N450 in the same time window was also observed for the incongruent color words and incongruent color-word associates. These results indicated that the N450 was very sensitive to semantic conflict-even words with semantic association to colors (e.g. “grass”) could elicite similar N450. However, the N450 was absent for incongruent homophones of color words in the Chinese group. Instead, in a later time window (600-800 ms), incongruent homophones elicited a positivity over left posterior regions as compared to congruent homophones. Similar positivity was also observed for color words in the 700 to 1000 ms time window in the Chinese group and 600 to 1000 ms time window for incongruent color words and homophones in the Geman group. These results indicate that phonology plays an important role in Geman semantic activation processes, but not in Chinese. In the second Stroop experiment, color words and pseudowords which had similiar visual shape to color words in both languages were used as materials. Another group of eighteen Chinese and twenty Germans were involved in the Stroop experiment in their native languages.The ERPs were recorded during their performance. In the behavioral data, strong and comparable Stroop effects (as counted by substract the reaction times in the congruent conditions from reaction times in the incongruent conditions) were observed. In the ERP data, both incongruent color words and incongruent pseudowords elicited an N450 over the whole brain scalp in both groups. These results indicated that orthography played an equally important role in semantic activation processes in both languages. The results of the two Stroop experiments support the view that the semantic activation process in Chiense readers differs significantly from that in German readers. The former rely mainly on the direct route (orthography-semantic), while the latter use both direct route and incirect route (phonology-semantic). These findings also indicate that the characteritics of different languages shape the semantic activation processes.
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As Levelt and Meyer (2000) noted, because studies of lexical access during multiword utterances production such as phrases and sentences, they raise two novel questions which studies of single word production do not. Firstly, does the access of different words in a sentence occur in a parallel or a serial fashion? Secondly, does the access of the different words in a sentence occur in an interactive or a discrete fashion? The latter question concerns the horizontal information flow (Smith & Wheeldon, 2004), which is a very important aspect of continuous speech production. A variant of the picture–word interference paradigm combining with eye-tracking technique and a dual task paradigm was used in 7 experiments to investigate the horizontal information flow of semantic and phonological information between nouns in spoken Mandarin Chinese sentences. The results suggested that: 1. Before speech onset, semantic information of different words accross the whole sentence has been activated, while phonological activation has been limited within the first phrase of the sentence. 2. Before speech onset, speaker will look ahead and check the semantic information of latter words as the first noun is beening processed, such looking ahead for phonological information can just occur within the first phrase of the sentence. 3. After speech onset, speaker will concentrate on the content words beyond the first one and will check the semantic information of other words with the same sentence. 4. The result suggested that the lexical accesses of multiple words during spoken sentence production are processed in a partly serial and partly parallel manner and stands for the Unit-by-Unit and Incremental view proposed by Levelt (2000). 5. The horizontal information flow during spoken sentence production is not an automatic process and is constrained by cognitive resource.