462 resultados para Excursion glycémique


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Stable isotope records for carbon and oxygen in bulk carbonates, carbon in bulk organic matter, and for total and chromium-reducible sulfur in a lacustrine sediment core from Lake Steisslingen (Southwest Germany) show several distinct and abrupt shifts during the last 15,000 years. Variations in the isotopic composition of authigenic carbonates indicate two major phases in the lake history. In the pre-Holocene, the hydrological budget of the lake was apparently stable. Variations of delta18O values of authigenic carbonates were, therefore, dominantly controlled by temperature changes. A decrease in the delta18Ocarb values of about 2 per mil at the Allerød/Younger Dryas transition is interpreted as a drop in mean annual air temperatures of approximately 5°C. An abrupt temperature increase of a similar magnitude is inferred at the Younger Dryas/Preboreal boundary. Throughout most of the Holocene, the isotopic composition of authigenic carbonates was influenced by marked changes in the hydrological budget of the lake. A major positive excursion in the delta13Ccarb and delta18Ocarb values at the beginning of the Atlantic and a smaller one in the Preboreal were related to evaporation effects, which indicate that dry climatic conditions must have prevailed at that time. A simultaneous increase in delta13C values of bulk organic matter at the beginning of the Atlantic suggests a high level of productivity in the lake. As a consequence, aqueous sulfate became limited as indicated by variations in the delta34S values of total and chromium-reducible sedimentary sulfur. Therefore, we conclude that the beginning of the Atlantic was characterized not only by dry but also by warm climatic conditions, which triggered a higher productivity in the lake. In the Subatlantic sediments, large variations in carbon, oxygen, and sulfur isotope ratios were observed as a result of human activities, causing considerable perturbations in the biogeochemical element cycling of Lake Steisslingen. Results obtained by the study of the continuous 15 ka record of Lake Steisslingen document clearly that isotopic proxy data from lacustrine sediments can provide useful information on environmental and climatic changes of local, regional, and in the case of the Younger Dryas event, of even hemispherical significance.

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Thesis (Ph.D.)--University of Washington, 2016-08

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Introdução: Os efeitos a longo prazo de exercícios de Pilates têm sido bem documentados, não entanto os seus efeitos imediatos no controlo postural estático e dinâmico de jovens adultos com dor lombar não específica permanecem por desvendar. Objetivo: Avaliar os efeitos imediatos de uma sessão composta por 4 exercícios de Pilates Clínico no controlo postural estático e dinâmico de jovens adultos com dor lombar não específica. Métodos: 46 estudantes universitários com dor lombar não específica participaram no estudo randomizado e controlado. Os participantes foram randomizados para um grupo de Pilates (n = 23, 10 do sexo masculino, idade: 21,8 ± 3,2 anos; peso: 64,5 ± 11,5 kg; altura: 1,70 ± 0,1 m) e um grupo controlo (n = 23, 9 do sexo masculino; idade: 22,8 ± 3,6 anos; peso: 62,5 ± 9,9 kg; altura: 1,68 ± 0,1 m). O controlo postural estático foi avaliado com uma plataforma de forças e o controlo postural dinâmico com o Star Excursion Balance Test, antes e depois da intervenção ou período de repouso. Para avaliar o controlo postural estático, os participantes estavam em posição ortostática, o mais quietos possível durante 90s, com os olhos fechados em superfície instável. A intervenção durou 20 minutos e consistiu em 4 exercícios de Pilates Clínico: single leg stretch (nível 1), pelvic press (nível 1), swimming (nível 1) e kneeling opposite arm and leg reach. Resultados: No momento de avaliação inicial, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos em nenhuma das variáveis. Após a intervenção, o grupo Pilates melhorou em todos as variáveis do controlo postural estático (COPx: 5,7 ± 1,0 para 5,1 ± 0,7 cm, p = 0,005; COPy: 4,4 ± 1,0 para 3,8 ± 0,7 cm, p < 0,001; comprimento total: 255,2 ± 55,9 para 210,5 ± 42,7 cm, p < 0,001 ; área: 11,5 ± 3,4 para 9,7 ± 2,7 cm2, p = 0,002 e velocidade : 2,8 ± 0,6 para 2,3 ± 0,5 cm/s, p < 0,001) e no Star Excursion Balance Test (anterior: 65,3 ± 8,3 para 68,6 ± 6,4%, p = 0,001; póstero-medial: 82,6 ± 11,7 para 89,5 ± 9,7%, p < 0,001; póstero-lateral: 83,9 ± 11,0 para 87,6 ± 10,2%, p < 0,001 e composite: 86,2 ± 12,4 para 91,1 ± 11,0%, p < 0,001). O grupo de controlo só melhorou na velocidade (2,8 ± 0,5 para 2,6 ± 0,5 cm/s, p = 0,009) e comprimento total (248,5 ± 45,3 para 237,3 ± 47,2 cm, p = 0,009) no controlo postural estático. No entanto, as melhorias no grupo Pilates foram significativamente maiores do que as do grupo de controlo. Conclusão: Os exercícios de Pilates Clínico melhoraram, no imediato, o controlo postural estático e dinâmico em jovens adultos com dor lombar não específica.

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Résumé: Problématique : En réponse à la prévalence accrue de la maladie du diabète et au fardeau économique important que représente cette maladie sur le système de santé international, des programmes incitatifs pour les maladies chroniques furent instaurés à travers le monde. Ces programmes visent à inciter les médecins à appliquer les lignes directrices chez leurs patients avec besoin complexe en vue d’améliorer la santé des patients et par la suite de réduire les coûts incombés par le système de santé. Les programmes incitatifs étant nombreux et différents d’un pays à l’autre, les études actuelles ne semblent pas s’entendre sur les répercussions de tels programmes sur la santé des patients atteints de diabète. L’objectif de cette étude est d’évaluer les retombées d’un incitatif financier sur le contrôle glycémique de la population atteinte de diabète du Nouveau-Brunswick, au Canada. Méthodes : Cette étude transversale répétée et de cohorte a été menée grâce à des bases de données administratives du Nouveau-Brunswick contenant des données sur dix ans pour 83 580 patients adultes atteints de diabète et 583 médecins de famille éligibles. La santé des patients a été évaluée au niveau du contrôle glycémique, en mesurant les valeurs moyennes d’A1C annuelles à l’aide de régressions linéaires multivariées. Afin d’évaluer si les médecins changeaient leur pratique avec l’implantation du programme incitatif, nous regardions au niveau de la probabilité de recours annuel à au moins deux tests d’A1C en utilisant des régressions logistiques multivariées. Résultats : La probabilité de recours annuel à au moins deux tests d’A1C était plus élevée dans quatre sous-groupes étudiés : les patients nouvellement diagnostiqués après l’implantation du programme avaient des cotes plus élevées comparées aux nouveaux patients avant l’implantation du programme (OR=1.23 [1.18-1.28]); les patients pour lesquels un médecin avait réclamé l’incitatif comparés aux patients pour lesquels aucun médecin n’avait réclamé l’incitatif (OR=2.73 [2.64-2.81]); les patients pour lesquels un médecin avait réclamé l’incitatif avaient des cotes plus élevées après l’implantation du programme comparé à avant (OR=1.89 [1.80-1.98]); et finalement, les patients suivis par un médecin de famille qui a déjà réclamé l’incitatif avaient des cotes 24% plus élevées (OR=1.24 [1.15-1.34]). Il n’y avait pas de différence dans les valeurs d’A1C annuelles entre les 4 sous-groupes étudiés. Conclusion : L’implantation du programme incitatif a démontré que les médecins ont une meilleure probabilité de prescrire au moins deux tests d’A1C, ce qui suggère une meilleure prise en charge des patients. Cependant, le manque de changement au niveau du contrôle glycémique du patient suggère que l’étude des répercussions de l’incitatif devra être poursuivie afin de voir si elle mène à une amélioration d’issues cliniques chez les patients.

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Introdução: A fáscia é tecido conjuntivo inervado por terminações nervosas livres e por mecanoretores, tendo um papel importante na dor e na proprioceção. Acredita-se que a Terapia Bowen estimule os mecanorecetores e as terminações nervosas livres presentes na fáscia. Objetivos: Determinar o efeito imediato da Terapia Bowen no limiar de dor à pressão mecânica e no controlo postural em indivíduos saudáveis. Métodos: Este foi um estudo cruzado de amostras emparelhadas, duplamente cego, constituído por duas sessões para cada indivíduo: numa foi aplicado Terapia Bowen e noutra placebo. Em ambas as sessões, cada indivíduo foi avaliado quanto ao controlo postural, com plataforma de forças, e ao limiar de dor à pressão mecânica, com algómetro de pressão eletrónico, antes e depois da aplicação da intervenção/placebo. Resultados: A amostra foi constituída por 34 participantes, 17 receberam Bowen na primeira sessão e os restantes receberam placebo, distribuídos aleatoriamente. Os resultados mostraram uma diferença significativa para a deslocação ântero-posterior e velocidade de excursão do centro de pressão e limiar de dor à pressão mecânica em C1 bilateralmente (p <0,05). Discussão/Conclusão: A diferença significativa entre Terapia Bowen e placebo para apenas 4 de 14 variáveis sugere que a primeira tenha um efeito imediato reduzido no controlo postural e limiar de dor em indivíduos saudáveis. Estes resultados estão em consonância com estudos anteriores sobre o efeito imediato da terapia manual em indivíduos saudáveis.

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Settlement is a critical process in the life history of crabs, and thus affecting the abundance, distribution and structure of estuarine communities. The spatial pattern of settlement of megalopae of the shore crab Carcinus maenas along a longitudinal estuarine gradient (Mira River Estuary, Portugal) was examined, as well as its effects on the juvenile population. To measure megalopal settlement, four replicate collectors were deployed in six equally spaced stations along the estuarine axis. Juveniles were collected on the same locations with a quadrat randomly deployed on the substrate. To assess fine-scale megalopal settlement within a curved region of the estuary, replicate collectors were deployed on both margins along Moinho da Asneira curve. Megalopae settled differently along the six longitudinal points, with a tendency to attenuate their settlement upstream. Within the curved region, megalopae preferentially settled on the left margin collectors, probably due to the weaker velocity speeds felt on this margin. Concerning the overall juvenile density, there were significant differences among the stations distributed along the estuary, but they did no reflect a longitudinal dispersion attenuation pattern. Size-frequency distribution of the juvenile population showed that the average size is higher on the left margin. Recruits (carapace length between 1.0 mm and 3.4 mm) were more abundant on the upstream stations. Density of early juveniles (3.4 mm-6.5 mm) and juveniles (6.5 mm-10 mm) was more stable throughout the estuary axis than that of recruits. This distribution pattern may result from tidal excursion processes or mechanisms to avoid biotic interactions, such as predation and competition. (c) 2006 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Dynamic knee valgus is a multi-planar motion that has been associated with anterior cruciate ligament injuries and patellofemoral pain syndrome. Clinical assessment of dynamic knee valgus can be made by looking for the visual appearance of excessive medial knee displacement (MKD) in the double-leg squat (DLS). The purpose of this dissertation was to identify the movement patterns and neuromuscular strategies associated with MKD during the DLS. Twenty-four control subjects and eight individuals showing MKD during the DLS participated in the study. Significant differences were verified between subjects that demonstrated MKD and a control (CON) group for the eletromyographic amplitude of adductor magnus, biceps femoris, vastus lateralis and vastus medialis muscles (p < 0.05), during the descending phase of the DLS. During the ascending phase were found group differences for adductor magnus and rectus femoris muscles (p < 0.05). Results from kinematic analysis revealed higher minimum and maximum values of ankle abduction and knee internal rotation angles (p < 0.05) for the MKD group. Also, individuals showing excessive MKD had higher hip adduction/abduction excursion. Our results suggested that higher tibial internal rotation and knee internal rotation angles in the initial position of the DLS are associated with MKD. The neuromuscular strategies that contributed to MKD were higher adductor magnus activation, whereas biceps femoris, vastus lateralis and vastus medialis activated more to stabilize the knee in response to the internal rotation moment.

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L’insuffisance rénale chronique (IRC) est caractérisée par de multiples déséquilibres homéostatiques tels que la résistance à l’insuline. Peu d’études se sont intéressées aux mécanismes sous-jacents à cette résistance à l’insuline en IRC. De plus, il est méconnu si cette résistance à l’insuline peut mener au développement d’un diabète de type II chez des patients prédisposés. Dans un modèle d’IRC, le rat Sprague-Dawley (CD) néphrectomisé 5/6e, on observe une corrélation entre la gravité de l’atteinte rénale, évaluée par la créatinine sérique, et l’hyperglycémie, évaluée par la fructosamine sérique (R2 = 0.6982, p < 0.0001). Cependant, cet état hyperglycémique n’est pas observable lors d’une glycémie à jeun. Lors d’un test de tolérance au glucose, on observe une plus grande élévation de la glycémie (AUC 1.25 fois, p < 0.0001) chez le rat atteint d’IRC. Par contre, la sécrétion d’insuline au cours de ce même test n’augmente pas significativement (AUC ≈ 1.30 fois, N.S.) en comparaison aux rats témoins. Malgré une élévation des taux d’insuline en IRC suivant un bolus de glucose, les tissus périphériques ne montrent pas d’augmentation de la captation du glucose sanguin suggérant un défaut d’expression et/ou de fonction des transporteurs de glucose chez ces rats. En effet, on observe une diminution de ces transporteurs dans divers tissus impliqués dans le métabolisme du glucose tel que le foie (≈ 0.60 fois, p < 0.01) et le muscle (GLUT1 0.73 fois, p < 0.05; GLUT4 0.69 fois, p < 0.01). En conséquence, une diminution significative du transport insulinodépendant du glucose est observable dans le muscle des rats atteint d’IRC (≈ 0.63 fois, p < 0.0001). Puisque les muscles sont responsables de la majorité de la captation insulinodépendante du glucose, la diminution de l’expression du GLUT4 pourrait être associée à la résistance à l’insuline observée en IRC. La modulation de l’expression des transporteurs de glucose pourrait être à l’origine de la résistance à l’insuline en IRC. Cela dit, d’autres mécanismes peuvent aussi être impliqués. En dépit de cette importante perturbation du transport du glucose, nous n’avons pas observé de cas de diabète de type II chez le rat CD atteint d’IRC. Dans un modèle de rat atteint d’un syndrome métabolique, le rat Zucker Leprfa/fa, l’IRC provoque une forte hyperglycémie à jeun (1.5 fois, p < 0.0001). De plus, l’IRC chez le rat Zucker provoque une réponse glycémique (AUC 1.80 fois, p < 0.0001) exagérée lors d’un test de tolérance au glucose. Une forte résistance à l’insuline est mesurée au niveau des muscles puisque la dose usuelle d’insuline (2mU/mL) n’est pas suffisante pour stimuler la captation du glucose chez le rat Zucker atteint d’IRC. De plus, une modulation similaire des transporteurs de glucose peut être observée chez ces deux espèces. Par contre, environ 30% (p < 0.001) des rats Zucker atteints d’IRC avaient une glycosurie. L’IRC en soi ne mènerait donc pas au développement d’un diabète de type II. Par contre, lorsqu’une résistance à l’insuline est présente antérieurement au développement d’une IRC, cela pourrait précipiter l’apparition d’un diabète de type II chez ces patients prédisposés.

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The hallmark of oceanic anoxic event 1a (OAE1a) (early Aptian ~125 Ma) corresponds to worldwide deposition of black shales with total organic carbon (TOC) content > 2% and a d13C positive excursion up to ~5‰. OAE1a has been related to large igneous province volcanism and dissociation of methane hydrates during the Lower Cretaceous. However, the occurrence of atypical, coeval and diachronous organic-rich deposits associated with OAE1a, which are also characterized by positive spikes of the d13C in epicontinental to restricted marine environments of the Tethys Ocean, indicates localized responses decoupled from complex global forcing factors. The present research is a high-resolution, multiproxy approach to assess the paleoenvironmental conditions that led to enhanced carbon sequestration from the late Barremian to the middle Aptian in a restricted, Tethyan marginal basin prior to and during OAE1a. I studied the lower 240 m of the El Pui section, Organyà Basin, Spanish Pyrenees. The basin developed as the result of extensional tectonism linked to the opening of the Atlantic Ocean. At the field scale the section consists of a sequence of alternating beds of cm – m-scale, medium-gray to grayish-black limestones and marlstones with TOC up to ~4%. The results indicate that the lowest 85 m of the section, from latest Barremian –earliest Aptian, characterize a deepening phase of the basin concomitant with sustained riverine flux and intensified primary productivity. These changes induced a shift in the sedimentation pattern and decreased the oxygen levels in the water column through organic matter respiration and limited ventilation of the basin. The upper 155 m comprising the earliest – late-early Aptian document the occurrence of OAE1a and its associated geochemical signatures (TOC up to 3% and a positive shift in d13C of ~5‰). However, a low enrichment of redox-sensitive trace elements indicates that the basin did not achieve anoxic conditions. The results also suggest that a shallower-phase of the basin, coeval with platform progradation, may have increased ventilation of the basin at the same time that heightened sedimentation rates and additional input of organic matter from terrestrial sources increased the burial and preservation rate of TOC in the sediment.

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L’insuffisance rénale chronique (IRC) est caractérisée par de multiples déséquilibres homéostatiques tels que la résistance à l’insuline. Peu d’études se sont intéressées aux mécanismes sous-jacents à cette résistance à l’insuline en IRC. De plus, il est méconnu si cette résistance à l’insuline peut mener au développement d’un diabète de type II chez des patients prédisposés. Dans un modèle d’IRC, le rat Sprague-Dawley (CD) néphrectomisé 5/6e, on observe une corrélation entre la gravité de l’atteinte rénale, évaluée par la créatinine sérique, et l’hyperglycémie, évaluée par la fructosamine sérique (R2 = 0.6982, p < 0.0001). Cependant, cet état hyperglycémique n’est pas observable lors d’une glycémie à jeun. Lors d’un test de tolérance au glucose, on observe une plus grande élévation de la glycémie (AUC 1.25 fois, p < 0.0001) chez le rat atteint d’IRC. Par contre, la sécrétion d’insuline au cours de ce même test n’augmente pas significativement (AUC ≈ 1.30 fois, N.S.) en comparaison aux rats témoins. Malgré une élévation des taux d’insuline en IRC suivant un bolus de glucose, les tissus périphériques ne montrent pas d’augmentation de la captation du glucose sanguin suggérant un défaut d’expression et/ou de fonction des transporteurs de glucose chez ces rats. En effet, on observe une diminution de ces transporteurs dans divers tissus impliqués dans le métabolisme du glucose tel que le foie (≈ 0.60 fois, p < 0.01) et le muscle (GLUT1 0.73 fois, p < 0.05; GLUT4 0.69 fois, p < 0.01). En conséquence, une diminution significative du transport insulinodépendant du glucose est observable dans le muscle des rats atteint d’IRC (≈ 0.63 fois, p < 0.0001). Puisque les muscles sont responsables de la majorité de la captation insulinodépendante du glucose, la diminution de l’expression du GLUT4 pourrait être associée à la résistance à l’insuline observée en IRC. La modulation de l’expression des transporteurs de glucose pourrait être à l’origine de la résistance à l’insuline en IRC. Cela dit, d’autres mécanismes peuvent aussi être impliqués. En dépit de cette importante perturbation du transport du glucose, nous n’avons pas observé de cas de diabète de type II chez le rat CD atteint d’IRC. Dans un modèle de rat atteint d’un syndrome métabolique, le rat Zucker Leprfa/fa, l’IRC provoque une forte hyperglycémie à jeun (1.5 fois, p < 0.0001). De plus, l’IRC chez le rat Zucker provoque une réponse glycémique (AUC 1.80 fois, p < 0.0001) exagérée lors d’un test de tolérance au glucose. Une forte résistance à l’insuline est mesurée au niveau des muscles puisque la dose usuelle d’insuline (2mU/mL) n’est pas suffisante pour stimuler la captation du glucose chez le rat Zucker atteint d’IRC. De plus, une modulation similaire des transporteurs de glucose peut être observée chez ces deux espèces. Par contre, environ 30% (p < 0.001) des rats Zucker atteints d’IRC avaient une glycosurie. L’IRC en soi ne mènerait donc pas au développement d’un diabète de type II. Par contre, lorsqu’une résistance à l’insuline est présente antérieurement au développement d’une IRC, cela pourrait précipiter l’apparition d’un diabète de type II chez ces patients prédisposés.

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HNF1α (hepatocyte nuclear factor-1α) est un facteur de transcription exprimé dans le foie, le pancréas, les reins, l’estomac, l’intestin grêle et le côlon. Il a été démontré que des mutations du gène codant pour cette protéine sont associées à un diabète non insulinodépendant MODY3. De plus, les souris déficientes pour l’expression de Hnf1α souffrent d’hyperglycémie. Ces animaux mutants semblent produire de l’insuline mais présentent cependant une altération de la sécrétion de cette hormone au niveau du pancréas. Dans une précédente étude, nous avons démontré que certains marqueurs de cellules entéroendocrines impliqués dans l’homéostasie du glucose étaient modulés chez les animaux mutants comparativement aux animaux contrôles notamment la ghréline, le Gip, la somatostatine. Notre hypothèse de recherche est que la perte de Hnf1α conditionne la promotion du diabète par l’intermédiaire d’hormones intestinales. Nous avons observé, chez les animaux mutants, une augmentation de l’expression du transcrit, du nombre de cellules positives ainsi que des taux plasmatiques de ghréline. Cette hormone étant reliée à l’homéostasie du glucose, nous avons suivi les variations de la glycémie et des taux d’insuline chez nos animaux. Nous avons observé une hyperglycémie accompagnée d’une diminution des taux d’insuline chez nos animaux mutants. Ces souris présentent une prise alimentaire augmentée, une polyurie et une polydipsie élevées, symptômes connus du diabète. Le traitement de 6 jours sur les souris Hnf1α[indice supérieur -/-] avec un antagoniste commercial du récepteur à la ghréline GHSR1a, le (D-Lys3)-GHRP-6 de BACHEM®, montre un rétablissement de la glycémie proche des valeurs normales, de même qu’une augmentation significative des taux d’insuline plasmatiques des souris traitées, une diminution de la polyurie, de la polydipsie et de la glycosurie. Les souris mutantes traitées avec cet antagoniste voient leur tolérance au glucose améliorée même en cas de choc glycémique. Nous avons, enfin, documenté la régulation possible de Hnf1α vis-à-vis du gène codant pour la ghréline. Des infections lentivirales, réalisées sur des cellules MIN6 avec un shARN dirigé contre le transcrit Hnf1α, montrent une augmentation des taux d’expression du transcrit ghréline. Nous avons également mis en évidence l’interaction physique entre Hnf1α et le promoteur ghréline en plusieurs sites par des expériences d’immunoprécipitation de la chromatine. L’ensemble de ces résultats suggère que la perte de Hnf1α chez la souris joue un rôle dans la promotion de l’hyperglycémie par l’intermédiaire d’une dérégulation de la production de ghréline.

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After the Congress, a six-day field trip, will be held through three southwestern provinces of Angola (Huíla, Namibe and Cunene), every day starting and ending in the city of Lubango, for overnight stay in Lubango, with the purpose to observe some of the main sites of geological interest in this zone of Angola. The itinerary of this field trip presents the geologic history of Southwestern Angola and its evolution in the scope of the Congo Craton, through a trip that begins in the first excursion days by the oldest geologic formations and phenomena until the recent geologic formations and phenomena on the last excursion days. On the first and second excursion days, September 5th and September 6th, the field trip will go along the Kunene Anorthosite Complex of Angola (KAC), to observe some petrographic features of the KAC that are important to understand the emplacement of this huge igneous massif of the early Kibarean age. These days of the field trip allow the observation of Earthen Construction, because this region of Cunene is privileged to appreciate a kind of Eco-construction, made of raw earth and in wattle and daub, built with ancient techniques, which constitute a real GeoHeritage. On September 7th, in the morning, the destination will be Tundavala, to visit Tundavala Gap, a huge escarpment of more than 1,000 m high cutted in Neo-Archean and Paleo-Proterozoic igneous rocks, the Ruins of Tundavala (quartzite blocks with sedimentary structures) and Tundavala Waterfalls on a quartzitic scarp. After lunch, the field trip continues towards Humpata plateau to observe the panoramic view over Lubango city from the Statue of Cristo Rei, then the outcrops of dolomitic limestones with stromatolites and dolerites and finally the Leba passage, a huge escarpment and one of the most spectacular parts of the Serra da Chela, traversed by a mountain road built in the early 70s of the last century, that can be observed from the belvedere of the Serra da Chela. On September 8th, the destination is the carbonatite complexes of Tchivira and Bonga, belonging to the Mesozoic alkaline massifs of ultrabasic rocks, a rift valley system that occurs during the Early Cretaceous. In this forth excursion day, due to the huge dimensions of these two carbonatite structures it will be visited, only, the Complex of Bonga, namely the outcrops of the northern part of the structure and secondary deposits on the boundary on the southern part of the of the Complex. The last two excursion days, September 9th and September 10th, are to observe the Cretaceous Basin of Namibe. On September 9th, the northern part of Namibe Basin will be visited to observe the volcanic basic rocks of Namibe as well as the interesting paleontological site of Bentiaba. On September 10th, the destination is the southern and more recent part of Namibe Basin, where on the Namib Desert, the exotic plant Welwitschia mirabilis can be observed, as well as Arco, an oasis in the desert. This last excursion day, ends up at the dunes of Tombwa near the mouth of Curoca river and the beautiful bay of Tombwa, where can be observed heavy minerals in their beach sands.