1000 resultados para Equipes de Saúde


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Natal, em sua estrutura de saúde, conta com 60 Unidades Básicas de Saúde(UBS), das quais 35 são ESF (Estratégia de Saúde da Família). A UBS Felipe Camarão III é uma unidade de zona urbana pertencente ao Distrito Oeste e está localizada no bairro de Felipe Camarão. A Unidade Básica de Saúde possui uma estrutura precária, funcionando em uma casa alugada pela prefeitura e que foi adaptada para a realização do trabalho. É composta por 4 equipes e muitas vezes as salas não são suficientes para que todos trabalhem, tanto médicos, quanto enfermeiros e dentistas. Esta UBS funciona de acordo com a Estratégia de Saúde da Família e possui 04 equipes de saúde da família, das quais 2 possuem médicos do Programa de Valorização da Atenção Básica (PROVAB). Escolheu-se para o projeto de intervenção trabalhar em ações para qualificar o atendimento da puericultura, uma vez que a coleta de dados realizada durante a análise situacional mostrou deficiência em vários pontos relacionados a essa Ação Programática, principalmente, a não utilização de protocolos, a má qualidade dos registros e as poucas ações em educação em saúde realizadas. O trabalho objetiva ampliar a cobertura da atenção à saúde para 80 % das crianças entre zero e 72 meses pertencentes à área de abrangência da UBS e melhorar a qualidade da atenção. Alcançamos a cobertura de 60,4% das crianças, entre 0 e 72 meses, 100% das crianças receberam busca ativa e tiveram a primeira consulta na primeira semana de vida. A população em geral, especialmente os usuários da puericultura, puderam se beneficiar com a ampliação dos atendimentos, a criação do grupo de mães, a intensificação da busca ativa e o acolhimento. Buscamos, portanto com esse projeto a Qualificação da atenção, a criança de zero a setenta e dois meses na Unidade Básica USF Felipe Camarão III, município de Natal/RN.

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O câncer de mama constitui-se como a primeira causa de morte por câncer entre as mulheres, enquanto o câncer do colo do útero é o terceiro mais comum entre as mulheres, sendo responsável pelo óbito de 274 mil mulheres por ano. Ações de prevenção e rastreio dessa patologias são carentes na USF Rocas, evidenciado pelos números encontrados nos indicadores de cobertura e qualidade, principalmente, no que diz respeito a prevenção do câncer de colo uterino. Assim, ações que venham melhorar a assistência prestada a mulheres da área de abrangência na faixa etária alvo de prevenção dessas doenças, são necessárias de serem implementadas. O presente trabalho teve o objetivo de melhorar a atenção ao controle de câncer do colo do útero e de mama da Unidade de Saúde da Família das Rocas, município de Natal, RN. A USF Rocas possui quatro equipes de saúde da família, porém apenas a equipe 63 participou da intervenção, ainda assim, as atividades foram desenvolvidas apenas pelo médico. A intervenção durou 12 semanas, no período de agosto a outubro de 2014. As ações foram realizadas no intuito de aumentar a cobertura do programa e melhorar a assistência quanto à qualidade, adesão das usuárias, registros, avaliação de risco e promoção à saúde. Foramutilizadas as recomendações do INCA e do protocolo Controle dos Cânceres do Colo do Útero e da Mama, do Ministério da Saúde, 2013. Foram cadastradas mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos para prevenção de câncer de colo do útero e na faixa etária de 50 a 69 anos para a prevenção do câncer de mama. Após as 12 semanas de intervenção, as metas de cobertura não foram alcançadas, verificou-se que a cobertura alcançada foi de 2,2 % para a prevenção do câncer do colo do útero e 3,9% para o câncer da mama. Entretanto, os resultados demonstraram que a qualidade da assistência melhorou consideravelmente, bem como a adesão das usuárias, os registros, a avaliação de risco e a promoção à saúde. Conclui-se que a intervençãotrouxe muitos benefícios para comunidade assistida pelo programa, porém ainda precisam ser aderidas pelas outras equipes da Unidade para ter um maior alcance.

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O presente estudo aborda o tema o papel do cuidador frente ao paciente acamado e a responsabilização da equipe de saúde da família, considerando a importância do Programa de Saúde da Família como estratégia de reorientação dos princípios do SUS e do modelo assistencial. Tal tema justifica-se pela dificuldade apresentada pelos profissionais da atenção primária à saúde do município de Minas Novas - MG em dar seguimento ao tratamento dos pacientes acamados, uma vez que a assistência prestada pelo familiar no domicílio é na maioria das vezes deficiente. O objetivo deste estudo é identificar na literatura o papel do cuidador familiar em relação ao paciente acamado e a responsabilização da equipe de saúde da família. Para o desenvolvimento deste estudo, optou-se por uma revisão de literatura através do levantamento nas bases de dados Medline, Lilacs, Scielo, BDENF, periódicos, dissertações e teses durante o período de agosto a novembro de 2009. Entende-se por cuidador familiar a pessoa da família que é a responsável pelos cuidados ao paciente acamado dentro do domicílio. Destaca-se a sobrecarga do cuidador familiar e o papel educador dos profissionais das equipes de saúde da família no acompanhamento ao paciente acamado, além do apoio físico e emocional ao cuidador através da visita domiciliar. Assim, é necessário que as equipes de saúde da família desenvolvam ações que contemplem os princípios fundamentais do SUS, possibilitando uma intervenção mais efetiva na mudança do perfil de saúde e doença dos familiares cuidadores para que estes estejam em boas condições de um cuidado satisfatório, firmando assim, uma parceria entre cuidadores e ESF.

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O estudo apresentado reafirma o desejo de transposição do enfoque reprodutivo da atenção a saúde da mulher para o cumprimento da transformação das práticas de cuidado embasadas no principio da integralidade. A violência contra a mulher é uma endemia histórica e pouco compreendida como causa e consequência dos determinantes sociais, permanecendo naturalizada pela ordem patriarcal imperante na sociedade capitalista. Por meio de pesquisa documental, buscou-se conhecer a rede de apoio às mulheres vítimas de violência do município de Belo Horizonte, o levantamento do fluxo atualmente existente e suas respectivas atribuições. Foi percebida a escassez de recursos, por exemplo, para abrigamento de mulheres em situação de risco de homicídio, já que existem apenas 10 vagas para essa situação em toda a região metropolitana. Ao mesmo tempo, foi possível reconhecer vários equipamentos sociais já existentes e até então pouco acessados no cotidiano de trabalho da autora. Foi possível, ainda, confirmar o potencial do estudo para contribuir com a capacitação das equipes de saúde da família do Centro de Saúde Céu Azul em relação a como proceder diante de atendimentos de vitimas de violência contra mulher. Nota-se que essas medidas ainda são insuficientes para a total garantia de defesa das mulheres diante das diversas formas de violência devido a escassez e a falta de descentralização dos recursos disponibilizados e também pelos fatores sociais, históricos e políticos do sistema capitalista patriarcal que alimenta o machismo, o racismo e a homofobia.

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A estratégia da saúde da família veio modificar o modelo de saúde tradicional, buscando levar a saúde mais próxima às famílias e, consequentemente, melhorando a qualidade de vida dos brasileiros. Implica em atuar de maneira preventiva, levando cuidados iniciais e principalmente informando as população sobre as maneiras mais adequadas de se manter a saúde. Uma das estratégias utilizadas pelas Equipes de Saúde da Família é o grupo operativo, que reúne pessoas com mesmo problema de saúde para orienta-los de maneira mais eficiente. O presente estudo visa relatar a experiência de utilização de uma nova metodologia de ensino, a partir da confecção de jogos que tornem os grupos operativos mais atraentes, menos repetitivos e com maior capacidade de produzir conhecimento entre seus participantes. Para isso foi criado o "Jogo da Vida", que foi utilizado com os integrantes do grupo de tratamento e combate ao tabagismo. Tal jogo versava sobre informações sobre o tabagismo e estimulava os participantes a identificarem informações corretas e incorretas sobre o tema. Após a aplicação do jogo, pôde-se, através dessa experiência, inferir que as pessoas tiveram uma maior participação na atividade e que foram capazes de produzir conhecimento a partir das informações e brincadeiras presentes no jogo.

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No decorrer de minha vida profissional como enfermeira, trabalhando em saúde publica e, mais precisamente, no Programa Saúde da Família (PSF), venho me deparando com questões relevantes em relação à saúde da mulher, em especial a prevenção do câncer do colo do útero. Este representa a neoplasia de maior índice de mortalidade entre as mulheres com idade superior a 15 anos, com aproximadamente 500 mil casos novos por ano no mundo, e uma estimativa de 18 casos a cada 100 mil, para 2010 no Brasil. Apesar desta realidade, muitas mulheres parecem não perceber a importância do exame de Papanicolaou, o que fica evidenciado pela baixa adesão as ações preventivas, vivenciada em alguns momentos de minha vida profissional, como enfermeira do Programa Saúde da Família. Este problema levou-me a realizar uma revisão narrativa selecionando artigos publicados sobre o tema da prevenção do câncer cervico-uterino, entre os anos de 2006 a 2010, além de manuais e documentos do Ministério da Saúde de anos variados. O estudo evidenciou a importância do exame de Papanicolaou como principal estratégia de rastreamento do câncer cervico uterino e que a prevenção primária e secundária por meio de ações de educação em saúde e tratamento precoce das lesões precursoras, devem fazer parte da estratégia permanente das equipes de saúde da família e dos serviços de referencia.

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A dengue hoje é uma realidade freqüente dentro das unidades básicas de saúde. No Centro de Saúde Glória da Regional Noroeste de Belo Horizonte, Minas Gerais, a partir da constatação do risco de ocorrer uma grande epidemia nesta área de abrangência, iniciou-se em janeiro de 2010, ações de efetivo combate à dengue. Trata-se um relato de experiência originária do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti e as ações desenvolvidas pela equipe de Saúde da Família, de janeiro a maio de 2010. O objetivo desta proposta foi mobilizar a comunidade local na perspectiva de construir atitudes positivas para o enfrentamento da dengue, tendo como meta principal a rápida redução do número de casos. As ações desenvolvidas foram: formação de uma Comissão de Saúde Local para o aumento da fiscalização de casas e lotes vagos, realização de grandes mutirões, palestras sobre as formas de prevenção da dengue e formação de parcerias, treinamento e qualificação dos profissionais de saúde para redução do tempo de triagem e atendimento imediato as pessoas com suspeita de dengue. Esta experiência mostrou que as ações de combate à dengue tornam-se eficientes na medida em que as equipes de Saúde da Família, juntamente com a comunidade local realizam os programas de prevenção, antes de se tornar uma epidemia local.

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O presente estudo, de natureza exploratória, teve como objetivo analisar indicadores de assistência pré-natal do município de Conselheiro Lafaiete, de modo a estimular as Equipes de Saúde da Família (ESF) a refletirem sobre seu processo de trabalho e promoverem uma sistematização das ações de pré-natal, no sentido de melhorar qualidade da assistência às mulheres. Pretende-se, desta maneira, aumentar a adesão ao pré-natal, com início até o quarto mês de gestação, além de otimizar tempo e recursos. A coleta e análise dos dados foram realizadas durante os meses de outubro, novembro e dezembro de 2009 através de Sistemas de dados da Secretaria municipal de Conselheiro Lafaiete e Hospital de referência para atendimento à saúde da mulher Informação (SIAB, SINASC, etc.). Após análise dos dados, observou-se a persistência de fatores de risco para a gestação e o parto e a ocorrência de casos de complicações do ciclo gravídico-puerperal, que poderiam ser prevenidas, confirmando assim, a necessidade de reorganização da assistência ao pré-natal pelas Equipes de Saúde da Família.

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Tendo em vista a grande demanda reprimida para os serviços de odontologia na atenção primária, este trabalho relata uma proposta de intervenção para saúde bucal da unidade de atenção primária da saúde no bairro Pires em Congonhas, Minas Gerais. A proposta em questão tem como foco a utilização de critérios de classificação de risco como estratégia para organização da demanda programada. Neste estudo foram discutidas todas as variações da Classificação de risco, específicas ou não à odontologia. A discussão desses critérios se estruturou sobre a revisão de literatura e de dados coletados na unidade de atenção primária em saúde do Pires, município de Congonhas Minas Gerais.Verificou-se que tais princípios não se dispõem isoladamente, mas estão entrelaçados onde a deficiência de um inevitavelmente compromete a manutenção do outro, comprometendo em última análise todo processo de construção do Sistema Único de Saúde brasileiro. A classificação de risco quer seja social, ambiental, patológica ou em especial a classificação de risco odontológica, se enquadra como um bom instrumento a ser utilizado para organização do processo de trabalho das equipes de saúde bucal integradas à saúde de família. Frente ao problema da demanda reprimida e ao entrave do modelo assistencial odontológico a ser superado, tais critérios de classificação de risco se mostram como uma proposta de intervenção eficaz para o alcance de um Sistema Único de Saúde universal, equânime e integral.

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Considerando-se a importância da alimentação adequada para o crescimento normal este estudo objetivou contribuir, junto às equipes de Saúde da família, nas áreas de promoção do aleitamento materno, aproveitando o espaço domiciliar como ambiente promissor para prática assistencial e educação em saúde. Para tanto, foi utilizado como método de pesquisa uma revisão criteriosa da literatura científica. Como a prática adequada do aleitamento materno tem uma repercussão favorável para a saúde infantil, passou a fazer parte importante do planejamento do setor de saúde de instituições governamentais. Diversos esforços têm sido realizados no intuito de aumentar a taxa de aleitamento exclusivo até os seis meses de vida. Os resultados obtidos apontam para a visita domiciliar como momento ideal para criação e fortalecimento de vínculos com as famílias, e mostra também, o quanto esta pode ser favorável para a obtenção de informações e dados sobre a saúde materno-infantil, possibilitando uma intervenção específica e evitando o desmame precoce.

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Este trabalho de conclusão do curso de especialização em atenção básica em saúde da família teve como objetivo realizar uma pesquisa bibliográfica sobre o tema "dependência de benzodiazepínicos em idosos". Foi realizado um levantamento bibliográfico através de pesquisas de literaturas usando as palavras-chave: benzodiazepínicos; dependência; idosos; medicamentos, onde foram levantados nove artigos para ser elaborado este trabalho. Abordamos primeiramente a importância dos textos relacionados sobre os benzodiazepínicos: farmacologia, efeitos colaterais, síndrome de abstinência, tratamentos das dependências, a retirada dos benzodiazepínicos e substituições destes medicamentos por outras medidas terapêuticas ou não. Os resultados apontam que o uso destes medicamentos é potencialmente danoso à saúde dos idosos e que serão necessários programas de educação continuada para que os profissionais das Equipes da Saúde da Família fiquem atentos para avaliarem essa clientela antes de prescrever essa medicação. O paciente, a família e os profissionais de saúde deverão estar bem orientados sobre os efeitos colaterais apresentados pelo paciente ao lado do monitoramento constante.

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Os processos de transição demográfica e epidemiológica pelos quais o Brasil passa, colocam o sistema de saúde diante de algumas dificuldades. À medida que a população envelhece, as doenças crônicas e incapacitantes se tornam mais frequentes, o que faz com que essa população necessite de cuidados constantes. Nesse contexto surge a figura do cuidador, como indivíduo responsável pelos cuidados em atividades básicas e instrumentais da vida diária dos idosos. O cuidador, além de exercer sua função, também necessita de cuidados, pois está sujeito a sofrer alterações em sua qualidade de vida e condição de saúde. Diante dessa realidade é necessária maior atenção das equipes de saúde também com o cuidador. O presente trabalho possui, como objetivo, realizar uma revisão de literatura sobre o papel do cuidador de idosos assistidos pelo Programa de Saúde Família, suas principais limitações, dificuldade, queixas e a sua relação com os serviços de saúde oferecidos pelo Sistema único de Saúde. Deve-se pensar em programas de prevenção de doenças e promoção da saúde voltados para os cuidadores, visando proporcionar-lhes diminuição da sobrecarga imposta pela atividade que contemplem o lazer e alternativas de cuidados com a própria saúde.

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Este trabalho analisa, a partir da experiência acumulada do autor e a análise documental, determinada por sua participação no Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, as consequências da idade avançada no comportamento das pessoas, no ato de dirigir veículos. Visa apontar questões que possam melhorar a qualidade de vida, apontando as modificações que surgem no campo visual, auditivo, locomotor, circulatório, cognitivo e iatrogenias. Tem vistas à prevenção dos acidentes de trânsito, considerando as projeções de aumento da quantidade de idosos nos próximos anos. É uma tentativa de enriquecer os conhecimentos das possíveis alterações do idoso e tentar compreender suas interferências no ato de dirigir, que devem ser de conhecimento de todos, inclusive na atenção básica à saúde, no âmbito das equipes de Saúde da Família. Os idosos participam do trânsito como pedestres, passageiros, motociclistas e condutores e, juntamente com as crianças, constituem grupo de risco, com necessidade de atenção diferenciada. Sendo um direito legal, o ato de direção de veículos tem, também, limites definidos em lei, passíveis de averiguação em exame clínico especializado.

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O município de Campos Gerais não oferece muitas opções para a prática de atividade física para a população idosa. As poucas ações existentes acontecem de forma desarticulada nas diferentes esferas da vida comunitária, com baixo nível de profissionais envolvidos, havendo ainda uma discrepância na relação entre o número de indivíduos idosos vivendo na comunidade e programas públicos ofertados, observando-se então uma dissimetria entre oferta e necessidade. O presente trabalho trata-se de um estudo de natureza descritiva, realizado por meio de levantamento bibliográfico em periódicos indexados no banco de dados LILACS, SCIELO, MEDLINE, BVS, ABEn/CEPEn, BDENF e outros, que abordam a problemática da importância da atividade física na promoção da qualidade de vida dos idosos. O objetivo deste estudo é compor o diagnóstico territorial para possibilitar a implantação de um projeto de atividade física para os idosos da comunidade adscrita ao Programa de Saúde da Família (PSF) São Benedito em Campos Gerais. O trabalho está organizado pelo diagnóstico situacional em saúde da população idosa adscrita ao PSF São Benedito e pelo mapa dos serviços de saúde centrados na atividade física para pessoas idosas na comunidade de São Benedito em Campos Gerais. Os resultados da pesquisa relatam que as ações de promoção de atividades físicas no PSF se resumem em alongamentos seguidos por caminhada de 45 minutos em média, realizados durante o período da manhã, uma vez por semana, com o grupo operacional da terceira idade. Espera-se que após esta análise, possamos justificar junto aos nossos gestores sobre a importância da implantação de políticas locais que nos permitam ofertar aos idosos, condições para a afetiva prática de atividades físicas, nas equipes de saúde da família do município de Campos Gerais, com infraestrutura e recursos humanos adequados, com busca de uma melhor qualidade de vida para os idosos, pois as atividades físicas estão intrinsecamente ligadas à promoção da saúde.

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A mudança no perfil demográfico da população tem levado a transformações no perfil epidemiológico, com o predomínio das patologias crônicas. Este trabalho de revisão narrativa da Literatura buscou identificar os fatores que se associam ao sedentarismo para que a ESF (Estratégia de Saúde da Família) possa promover ações mais efetivas contra este hábito de vida inadequado e, dessa forma, atuar na prevenção dessas patologias e suas complicações. Os trabalhos consultados indicam que a inatividade física aumenta com o envelhecimento, assim como: ser do sexo masculino, ser casado, ter baixo nível de escolaridade e renda, ter auto percepção da saúde como ruim, se associam com o sedentarismo. Evidenciaram também que o PSF não conferiu proteção contra a inatividade física. A partir dessas associações descritas pela literatura, fica evidente a necessidade de políticas públicas voltadas especialmente aos segmentos socialmente desfavorecidos, jovens e idosos. A ESF tem papel relevante na promoção da saúde e as ações das equipes da saúde da família devem começar na infância de sua população, a fim de se conseguir, a longo prazo, melhoria na qualidade de vida.