1000 resultados para Crianças abandonadas - Legislação


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Este artigo aborda a natureza da motivao na sua relao com a aprendizagem musical. Um dos objectivos principais problematizar a questo das diferenas no sucesso da aprendizagem musical quando nos encontramos perante indivduos com nveis aparentemente semelhantes de capacidade e potencial musicais. Comea por apresentar um conjunto de modelos tericos que oferecem uma viso acerca das razes que podem explicar as variaes e mudanas na motivao. Refere-se investigao recente que sugere que os processos motivacionais no so pr-determinados mas podem ser aprendidos e que os indivduos, para atingir nveis elevados de sucesso, necessitam de uma focagem no processo por oposio a uma focagem no produto. So introduzidos e explorados processos cognitivos fundamentais relacionados com a aprendizagem musical (por exemplo, comportamento au to-regulado, papel da motivao intrnseca e extrnseca) . Como concluso, sugerem-se algumas prticas especficas para que os professores possam reflectir acerca da melhor forma de encorajar e aumentar a motivao dos seus alunos para aprender msica.

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Uma das actividades musicais mais importantes na nossa cultura o canto: cantamos juntos numa festa de aniversrio, de casamento, ou cantamos a um beb no bero ou at quando estamos sozinhos. O canto per - mite ao indivduo exprimir-se, comunicar, partilhar. Quando que as crianças comeam a cantar? Quando que podem aprender as primeiras canes, isto , repeti-las com uma certa aproximao? Quando que comeam a inventar? Depois de muitos estudos centrados na faixa etria dos 3 aos 6 anos, comeou a investi - gar-se o que pode acontecer antes, ou seja, a partir do primeiro funcionamento do ouvido. No presente estudo, depois de fazer algumas referncias aos estudos sobre as primeiras produes vocais, apresentarei uma fase intermediria da investigao longitudinal de seis anos que estou a realizar com a minha colega Donatella Villa. Trata-se de um projecto investigativo que pretende estudar as consequncias de um programa educativo sobre o desenvolvimento das capacidades musicais e, em particular, da capacidade de cantar afinado. O programa tem sido comeado pelas mes j desde os ltimos meses de gravidez e continua a desenvolver-se em encontros semanais com as crianças. As mes tm a tarefa de continuar as actividades em casa, anotar no dirio preparado por ns as reaces das crianças, e gravar cassetes com as produes vocais delas. Aqui apresentar-se-o as capacidades demonstradas pelas crianças na etapa dos 2 aos 3 anos de idade em repetir canes conhecidas, inventar palavras sobre as mesmas e inventar canes.

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A prosdia est relacionada com a materializao da linguagem enquanto estmulo acstico. Constituem aspectos da prosdia a entoao, o ritmo, a intensidade e as pausas lingusticas (Ladefoged, 1982). Alguns destes aspectos so comuns msica. No caso da entoao da fala, esta anloga melodia em msica. A prosdia de uma frase falada e a melodia de um trecho musical apresentam componentes estruturais muito semelhantes. O presente estudo aborda esta questo do ponto de vista psicolgico. Trata-se de um estudo sobre a percepo de melodias e de prosdia, realizado no seguimento de Schn et al (2002), cuja problemtica est centrada no contorno da frequncia fundamental ( fo) da entoao em fala e da melodia em msica. Pretendese averiguar se h ou no uma correlao entre a percepo prosdica e a percepo meldica; e se a aprendizagem musical pode potenciar o desenvolvimento da capacidade de percepo prosdica, nomeadamente no que diz respeito ao contorno entonacional. A metodologia empregue comportamental (medida dos tempos de reaco, percentagem de repostas correctas e sensibilidade, d). Os participantes do estudo so dois grupos de crianças do 4. ano de escolaridade: um com aprendizagem musical desde o 1. ano de escolaridade e outro sem aprendizagem musical formal. Os resultados indicaram que no existem diferenas significativas entre os dois grupos de crianças. Contudo, as crianças com melhor performance na tarefa musical, independentemente do grupo a que pertencem, so as que tm melhor performance na tarefa de linguagem. Este facto pode ser indicador de uma predisposio musical que pode influenciar o desenvolvimento da percepo das caractersticas entonacionais da linguagem.

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Na ltima dcada, a investigao na rea da sade deixou de se centrar apenas na compreenso das doenas e condies lesivas da sade para passar a interessarse pelos fatores determinantes destas condies de modo a passar a uma ao preventiva (antes de deixar que os problemas se instalem). Passou depois a interessarse no s pelos problemas e seus determinantes, mas tambm pelos fatores e processos associados promoo da prpria sade, enquanto estado dinmico de bemestar global. Uma boa sade fsica e emocional permite s pessoas lidar melhor com os desafios do quotidiano. A questo que o inverso tambm verdadeiro e em geral as pessoas que lidam bem com os desafios do seu quotidiano tm maior sade fsica e mental. Temos este problema de modo recorrente em vrias reas da sade: qual o sentido da marcha. Os adolescentes com pais mais favorveis consomem menos frequentemente drogas? Ou os que no consomem drogas conseguem uma maior proximidade com os seus pais? As crianças e os adolescentes que praticam atividade fsica tm melhor sade fsica ou as crianças e os adolescentes que tm melhor sade fsica tm mais condies para ser ativos fisicamente? Na verdade, na ausncia de estudos longitudinais que acompanhem o crescimento das crianças e dos adolescentes e que controlem os diversos fatores em jogo, na ausncia de um quadro conceptual claro no possvel responder com preciso a estas questes, a no ser num ambiente de cavaqueira de uma conversa de caf. O mesmo se passa quando falamos de jovens, de adultos ou de idosos.

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OBJETIVO: Determinar a validade de perguntas freqentemente utilizadas em estudos epidemiolgicos sobre higiene bucal de crianças e compar-la segundo renda familiar e escolaridade da me. MTODOS: Foram analisadas 1.122 crianças participantes do subestudo de sade bucal de 2009 da Coorte de Nascimentos de Pelotas, RS, 2004. As crianças foram examinadas e suas mes entrevistadas no domiclio. O padro-ouro da condio de higiene bucal foi avaliado por meio do ndice de Higiene Oral Simplificado e a partir do seu escore total o desfecho foi dicotomizado em: placa dental ausente (escore total = 0) e presente (escore total ≥ 1). As perguntas testadas sobre o padro de higiene bucal das crianças foram formuladas s mes e incluram: freqncia diria de escovao, escovao antes de dormir e a combinao dessas duas (higiene bucal), com suas opes de resposta dicotomizadas em regular e irregular. A validade foi determinada por meio do clculo dos valores percentuais e respectivos intervalos de 95% de confiana de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo. RESULTADOS: A prevalncia de placa dental foi 37,0%. Os valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo foram, respectivamente: 29,6%, 82,5%, 49,8% e 66,6%, para freqncia de escovao diria irregular; 41,8%, 64,6%, 40,9% e 65,5%, para escovao antes de dormir irregular; 48,8%, 60,8%, 42,2% e 67,0%, para higiene bucal irregular. A validade do padro de higiene bucal variou conforme o nvel de renda familiar e a escolaridade da me, e a sensibilidade e o valor preditivo positivo foram maiores entre os indivduos com menor renda familiar e com mes menos escolarizadas e o oposto, para a especificidade e o valor preditivo negativo. CONCLUSES: Perguntas sobre higiene bucal respondidas pelas mes de crianças no so boas substitutas do padro real de higiene bucal medido por meio do exame clnico bucal de placa dental.

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A diarreia pode ser causada por vrus, parasitas e bactrias e constitui uma das principais causas de doena e morte em crianças menores de cinco anos em Angola. O presente estude assume como principal objectivo identificar os agentes patognicos causadores de diarreia em crianças admitidas no Hospital Geral do Bengo.

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