825 resultados para língua


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A presente pesquisa investiga como os sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem de Português no curso de formação de professores do Bacharelato emergencial em Ciências Naturais, ofertado em Timor-Leste pela cooperação brasileira no período entre outubro/2009 e dezembro/2010, “traduzem / interpretam” o discurso de (re)introdução da língua portuguesa nesse país. A pesquisa baseia-se em dados produzidos ou reconstituídos a partir de minha experiência como professora do curso de formação de professores em língua portuguesa, através do “Programa de Qualificação e ensino da Língua Portuguesa em Timor-Leste (PQLP)”, coordenado pela Fundação CAPES. Para proceder à discussão, tomo como ferramentas teórico-metodológicas conceitos de Maingueneau (2008), especialmente os de “interincompreensão” e “simulacro”, como também os conceitos de “estratégia” e “tática” de Michel de Certeau (2012), que compõem seu modelo polemológico das apropriações culturais. As análises apontam que a maneira como cursistas e formador se apropriam do discurso da política de (re)introdução da língua portuguesa em Timor é determinada por formações discursivas diferentes, e que a relação interdiscursiva estabelecida entre elas desencadeia o fenômeno da “interincompreensão”. Compreender como essas formações discursivas se traduzem mutuamente na sala de aula, dentro das atividades que a princípio se destinariam ao ensino e a aprendizagem do português, contribui para que se possa (re)definir as intervenções didáticas das aulas de Português na formação de professores, assim como a política de (re)introdução do português em Timor-Leste. Defendemos que o ensinoaprendizagem do português, no contexto de Timor-Leste, precisa ser compreendido não apenas do ponto de vista didático, no que diz respeito à construção e mediação de saberes entre alunos e professores, como também do ponto de vista ideológico, uma vez que nesse país as propostas de formação atuais representam um projeto que pode conflitar com valores e crenças existentes na sociedade a respeito do idioma português e da relação entre a escola e outras instituições.

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Tanto a motivação quanto seu oposto – a desmotivação – têm sido estudadas no âmbito da aprendizagem de línguas estrangeiras. No entanto, poucos trabalhos investigam esses construtos do ponto de vista de sua dinamicidade. Esta pesquisa tem por objetivo compreender a motivação e a desmotivação em alunos de uma turma extensiva e uma turma intensiva de graduação em Letras Língua Inglesa e as implicações destas na aprendizagem da língua alvo. Utilizando os pressupostos teóricos estabelecidos por Dörnyei e Ushioda (2011), Dörnyei (2011, 2001), Ushioda (2008), Gardner (2007), Deci e Ryan (2000) entre outros, analisa-se os dados coletados por meio de um questionário e dos históricos escolares dos alunos de ambas as turmas. A pesquisa em questão é um estudo de caso que faz uso do método comparativo. Participam dela 21 alunos de duas turmas de licenciatura em Letras Língua Inglesa da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Bragança: 11 alunos da turma extensiva e 10 da turma intensiva. Percebeu-se que, embora existam padrões motivacionais que agrupam os alunos, a motivação é individual e mutante, já que o processo motivacional não acontece da mesma forma e exerce influências diversas em sujeitos diferentes e muda no decorrer do tempo em um mesmo indivíduo. Os dados também mostram a complexidade do construto, pois o fato de haver motivação não significa que influências negativas não possam ocorrer, bem como influências negativas podem ser impulsos para um posterior aumento do nível motivacional. Além disso, constatou-se que a motivação percebida pelos alunos não garante bons resultados nas disciplinas cursadas. Esta pesquisa poderá ajudar na compreensão do processo motivacional como um sistema dinâmico e a entender que tanto os alunos de turmas extensivas quanto os de turmas intensivas podem ser motivados, já que a motivação é uma condição individual.

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Contra a ideia de que os conhecimentos técnicos do professor de língua materna sirvam prioritariamente ao conteúdo de seu ensino ou ao planejamento de suas aulas, neste artigo, discute-se o preceito de que tal conhecimento seja assumido também como base para a elaboração de uma atitude a ser mantida nas interações face a face da sala de aula. Essa atitude diz respeito à constante necessidade de tomar decisões diante do inesperado e aponta para a construção de um lugar discursivo específico do professor de língua - o de quem escuta a palavra do aluno e a enlaça à sua, de maneira a garantir que a assunção de um lugar de sujeito passe por uma reflexão sobre os meios linguísticos disponíveis para tanto. Toma-se como exemplo para esse debate a interpretação inusitada que alguns alunos fazem da palavra "rataria", presente num texto de Monteiro Lobato. Discutem-se certas atitudes que poderiam ser tomadas em relação a esse erro de leitura e suas implicações: requisitar a modificação da resposta, modificar o material didático, explicitar o trabalho linguístico subjacente ao erro ou utilizar o erro como pretexto para outras atividades. Os encaminhamentos discutidos fundamentam-se na premissa de que erros e outras manifestações imprevistas não apenas revelam procedimentos de construção do conhecimento, mas também oferecem oportunidades importantes para que o professor se faça incluir na palavra do aluno, sendo, portanto, um aspecto fundamental na construção de uma relação em que o ensino se torne possível.

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A presente pesquisa desenvolve uma discussão acerca da formação inicial de professores de Licenciatura em Letras - Português. A crise pela qual passa a educação no Brasil hoje afeta a universidade brasileira e tem reflexos diretos sobre a qualidade da educação básica, na medida em que deveria constituir centro de formação, reflexão e produção de conhecimento para a escola. Os problemas que a universidade encara, especificamente no tocante às licenciaturas, têm raízes muito mais complexas do que a formulação de metas quantitativas para a formação inicial de professores ou para a alocação de recursos financeiros. Logo, é importante (e necessário) que se conheça melhor a constituição dos cursos de licenciatura que estão formando os professores contemporâneos. A pesquisa proposta tem como objetivo investigar, em duas instituições de ensino superior da região metropolitana de Belém-PA (uma pública e uma privada), a constituição das “disciplinas” de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa, denominadas como MELP. O quadro teórico que norteia este trabalho é o da Análise do Discurso de linha francesa, de maneira particular os conceitos de Função Enunciativa, Formação Discursiva e Disciplina, apresentados por Michel Foucault em suas obras Arqueologia do Saber (1987) e A Ordem do Discurso (1996). Analisamos dados coletados em pesquisa documental (Projeto Pedagógico do Curso, Ementas, Planos de ensino e Material didático) e pesquisa de campo (observação em sala de aula, anotações de alunos e diário de campo), com o intuito de verificar quais elementos de disciplinas, no sentido foucaultiano (FOUCAULT, 1996), se fazem presentes na constituição das atividades curriculares de MELP desses Cursos de Licenciatura em Letras. Os dados de duas disciplinas foram analisados a fim de identificar que objetos, métodos, proposições, definições/conceitos são reconhecidos e de que maneira se relacionam. Os resultados mostram um cenário bem diverso quanto à organização das atividades de prática de ensino e estágio supervisionado nos dois cursos no que tange a) à distribuição da carga horária no currículo; b) à articulação de objetos, métodos, conceitos e proposições de disciplinas variadas e c) ao próprio papel do aluno de Letras. O desafio que se apresenta é constituir as MELP a partir de um processo disciplinar de produção de saberes.

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Este trabalho foi desenvolvido a partir de eventos de letramento em língua inglesa a educandos de EJA do projeto de extensão PEJA, UNESP – Rio Claro. Os sujeitos participantes foram mulheres, na faixa etária entre 40 a 70 anos, que não tiveram oportunidade de estudo anteriormente e agora buscam concluir o Ensino Fundamental. Pensamos buscar nas falas dessas educandas, por meio de eventos de letramento, suas reflexões sobre a presença do inglês em nossa sociedade e como lidam com essa língua estrangeira (LE) cotidianamente. Entendemos letramento como uma forma de prática social de leitura e escrita, resultante do processo de ensino/aprendizado de um grupo social ou individual. Os eventos de letramento vêm proporcionar aos indivíduos participantes da pesquisa um aculturamento, um contato inicial e gradual com uma LE. Pretendeu-se otimizar esse contato com a língua inglesa expondo esses indivíduos a situações cotidianas em que o uso dessa LE estivesse presente. Levamos para a sala de aula elementos normalmente encontrados no cotidiano, material que consistiu em fotos de materiais publicitários encontrados nas ruas centrais da cidade e que continham essa LE, na tentativa de fomentar um diálogo e discussão de idéias. Objetivou-se motivar esses alunos de EJA a observarem o quanto a língua Inglesa está presente em nosso dia a dia, estimulando o desenvolvimento de uma leitura crítica e reflexiva. Ao final do trabalho percebemos que a maioria das educandas reconhece a constante presença da LE em questão e que, ainda que não tenham tido ensino formal nessa LE, estabelecem algum tipo de relação com tal LE em diversas esferas de suas vidas. E, muitas vezes, entendem o significado de uma palavra estrangeira devido à preferência dos falantes em utilizá-la em detrimento à língua materna, o que indica um processo de naturalização do inglês no mundo lexical dos brasileiros.

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O presente trabalho configura um estudo sobre o emprego das pausas preenchidas eh (ɛ) e uh (ɘ) por brasileiros falantes de inglês como língua estrangeira em entrevistas do Teste de Profi ciência Oral em Língua Inglesa (TEPOLI). O estudo fundamenta-se sobre a teoria da Fonologia Prosódica de Nespor e Vogel (1986) e sobre os estudos de pausas preenchidas e o conceito de fluência de Moniz (2006), Merlo (2006) e Scarpa (1995). A investigação compõe-se de um olhar triplo: analisamos a escolha de eh e uh como sons preenchedores; investigamos os contextos prosódicos das pausas preenchidas; e examinamos a motivação cognitivo-discursiva para a inserção dessas pausas preenchidas. Os dados embasam uma reflexão sobre o conceito de fluência e oferecem maior poder descritivo à escala do teste, contribuindo, portanto, para seus estudos de validade e confiabilidade.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Os dicionários unilingues têm vários tamanhos e formatos. O número de verbetes que contêm depende do público a que se destina cada dicionário. O dicionário padrão da língua é um dicionário unilingue com 50.000 verbetes aproximadamente, incluindo um acervo léxico substancial, sem constituir, porém, um thesaurus que recolhe todas as palavras do léxico. O dicionário padrão é um instrumento cultural muito importante na sociedade contemporânea. Neste artigo são examinados vários problemas relacionados com a confecção de um dicionário padrão e de dicionários unilingues: a seleção das entradas lexicais, a compilação do corpus (banco de dados), a redação dos verbetes, a definição lexicográfica. Também se analisa a problemática da polissemia e da homonímia na elaboração do dicionário.

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Nesie trabalho, discute-se a questão do ensino da língua portuguesa em relação ao sistema escolar em geral. Mostra-se que o conflito entre a norma culta e a variação lingüística é uma das causas do fracasso de alunos sócio-culturalmente marginalizados e sugere-se um enfoque bidialelista para solucioná-lo.

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A microlingüística, em suas diferentes tendências teóricas e metodológicas, preocupa- se, basicamente, em descrever, analisar e explicar a estrutura e o funcionamento da língua em sua unidade. Ao priorizar os elementos internos, em suas oposições funcionais, vê a língua como sistema autônomo e que só conhece sua própria ordem. Relega, conscientemente, as variedades, considerando-as livres e sem importância ao que se propõe. A sociolinguística ressalta o papel dos fatores sócio-cuüurais na produção e manutenção de variáveis em suas causas e funções. Apresenta-se como possível caminho para se desenvolver um sistema conceituai que integre estruturas lingüísticas com estruturas sociais.

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O presente artigo focaliza uma afirmação de Medeiros e Albuquerque, para quem o português é uma língua em A, e discute a procedência e as conseqüências desse fato.

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Este trabalho discute a aplicação das teorias de texto, desenvolvidas pela Lingüística Textual, no ensino de língua portuguesa.