468 resultados para Methodist


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John Wesley lançou mão da mídia em todos os aspectos da articulação do movimento metodista na Inglaterra do século XVIII, em prol da missão de reformar a nação e a Igreja. Entretanto, no Brasil do terceiro milênio, a comunicação evangélica não faz jus ao ideal do cristianismo, limitando-se à cultura gospel da sociedade do espetáculo . Por meio da pesquisa teológica e histórica da comunicação cristã a partir do advento da imprensa e da herança wesleyana sob o ponto de vista da comunicação, até o diálogo com autores relevantes na transição para o século XXI segundo a nova ordem tecnológica que introduz na aldeia global uma realidade virtual, o objetivo é identificar práticas inegociáveis para uma mídia religiosa que encarne a vocação pública do metodismo hoje.

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O trabalho de pesquisa, situado na área de Práxis Religiosa e Sociedade analisa criticamente o Credo Social da Igreja Metodista, documento que completou o seu primeiro centenário no ano de 2008, cujo teor é apresentar a responsabilidade social da Igreja Metodista como norteador das ações pastorais frente às questões sociais. Tendo-o como referencial busco fundamentar uma práxis pastoral direcionada a prevenção e ao acompanhamento dos portadores da síndrome da dependência do álcool, problema que atinge um sem número de pessoas, independente da idade e sexo ou cultura. A pesquisa traz a conotação da dependência do álcool vinculada à saúde, interpretando-a como doença que necessita de acompanhamento e cuidado, desvinculando-a do desvio moral. Para tal, busca respaldo entre diversas fontes como os Alcoólicos Anônimos que desenvolvem respeitado trabalho neste âmbito, relacionando seus preceitos às fundamentações do Credo Social. A relevância da pesquisa está em demonstrar a posição da Igreja Metodista em combater veementemente o vício do álcool, evitando-o, bem como preconizando que todos sejam abstêmios, possibilitando a construção de novas práxis pastorais para este novo século iniciado pelo Credo Social. O trabalho é desenvolvido em três capítulos que respectivamente trazem a história do Credo Social desde sua criação, as diferentes edições pelas quais passou, sua importância em relação ao combate aos vícios, dentre outras relevâncias na vida da igreja e da comunidade. Trata do álcool como bebida e sua trajetória histórica, suas conceituações conforme a Organização Mundial de saúde, culminando nas consequências da dependência. Finalizando, o erceiro capítulo traz a correlação dos dois anteriores, undamentando a práxis pstoral, ressaltando ações e posturas pertinentes adotadas pela Igreja Metodista ao longo dos anos em relação ao uso de bebidas alcoolicas, bem como contextualiza o Credo Social na postura e práxis pastoral.

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Esta pesquisa propõe-se a analisar a práxis pastoral litúrgica ecológica na Igreja Metodista. A práxis é a atividade reflexiva e material do ser humano, é ação transformadora, para uma pastoral ecoliturgica na dimensão pública da fé. A pesquisa consiste em estudar a interrelação que deve existir entre Liturgia e Ecologia, a partir dos conceitos bilbicos e a forma como a práxis pode influir e se articular para o desenvolvimento de uma ecoliturgia na realidade atual, tendo como espaço de referência a Igreja Metodista. A pesquisa se desenvolve em três etapas: Na primeira analisa conceitos teóricos de liturgia, sua história, mudanças e experiências do ser humano nas celebrações ligadas aos elementos da natureza; Na segunda, os conceitos de ecologia, sua crise e suas inter-relações com o Todo. Na terceira, os apontamentos para uma práxis pastoral ecolitúrgica na Igreja Metodista, como referencial para criar ações que conscientizem, mobilizem, para o reencantamento da espiritualidade, do sentido da vida e da ecologia, a fim de produzir esperança, diante das causas sociais que dizem respeito à vida integral do ser humano. O resultado será um conjunto de referenciais históricos e teóricos capazes de desconstruir, construir e reconstruir, a fim de sustentar uma práxis pastoral ecolitúrgica. Com o objetivo de realizar uma nova hermenêutica do tema num novo paradigma para as questões da realidade, tendo em vista a dimensão publica da fé na relação de Deus na criação e a práxis da igreja na sociedade. Na necessidade que o ser humano tem de se reencantar, reconhecer, saber cuidar, reconstruir tudo que nos garante a possibilidade da vida e a sustentabilidade no planeta.

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A pesquisa analisa as práticas sociais da Igreja Comunidade Evangélica de Maringá, localizada no Estado do Paraná, à luz da Práxis Religiosa. Esta Igreja tem se destacado por suas atividades sociais na cidade onde está sediada. Foi fundada em 1989, por Irene Ribarolli Pereira da Silva, ex-integrante da Igreja Metodista de Maringá. Após deixar a Igreja Metodista, foi ordenada pastora e acumulou também, a função de presidente da nova Igreja. Adotou o neopentecostalismo na formação da nova Igreja, com ênfase na batalha espiritual. São comedidos nos pedidos de dízimos e ofertas e, contrários a entrevista com demônios, devido à exposição dos fiéis que, são em sua sede, predominantemente oriundos da classe média. Ao contrário das igrejas neopentecostais que, privilegiam as multidões mas não prezam pelo contato individual com os fieis, está igreja, valoriza e facilita o contato dos membros com seus pastores e líderes. Para isso disponibiliza publicamente os ministérios da Igreja, com nome e telefone dos pastores e líderes, inclusive o telefone da presidente, para contato pelos fiéis. Em função das práticas sociais realizadas na cidade, no ano de 2003, criaram a Organização Reviver. Essa organização foi criada para expandir e melhorar as atividades da Igreja e, posteriormente foi declarada de utilidade pública, através de um projeto de lei, da Câmara de Vereadores da cidade. Ao analisar suas práticas sociais, serão confrontados as teorias e discursos desta igreja, com suas realizações, para avaliar se existe em seu meio, reflexão, diálogo, percepção da realidade e necessidade caracterizando Práxis, que visa transformação e libertação, ou se o que está por trás, destas atividades é somente um proselitismo disfarçado, ou mero assistencialismo, ou seja, apenas práticas, sem práxis.

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Este estudo tem como objetivo identificar alguns fatores que têm contribuído para a evasão de adolescentes da Escola Dominical. O trabalho limita-se ao âmbito da Igreja Metodista, em cidades do interior do Estado de São Paulo. Entender a atual condição da adolescência é requisito para desenvolver ações capazes de prepará-la para o exercício da fé. O primeiro capítulo enfoca o desenvolvimento da adolescência.. Desde o início da Revolução Industrial pesquisadores, médicos, psicólogos, educadores entre outros têm se voltado à pesquisa desta fase de vida. O segundo capítulo propõe uma análise da Escola Dominical. O objetivo deste capítulo é compreender suas origens, seu relacionamento com a adolescência, sua estrutura e funcionamento, pois, ela é um dos melhores espaços para a formação do adolescente. Este precisa de um modelo educativo que ajude seu desenvolvimento e a Escola Dominical pode ser a agência educativa para garantir uma educação apropriada à época atual. O terceiro capítulo aprofunda o conceito de educação de modo geral e educação cristã de modo específico distinguindo-as de ensino. O modelo de educação necessário para o desenvolvimento do adolescente deve ser aquele que o ajude a elaborar seu próprio desenvolvimento numa prática contínua de elaboração e re-elaboração de sua educação, propiciando experiências de vida numa perspectiva cristã. Por fim, o quarto capítulo analisa o resultado da pesquisa de campo, a opinião do adolescente sobre a Escola Dominical e a partir desta compreensão identificar os fatores que contribuem para a evasão.

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O objetivo desta tese foi, primeiramente, identificar as tendências nos processos de Comunicação Institucional e nos modelos de gestão organizacional existentes nas Instituições Metodistas de Ensino Superior localizadas no Brasil, buscando averiguar similaridades e diferenças entre os processos de comunicação decorrentes da implantação da nova estrutura adotada para a gestão da Rede Metodista de Educação e da sua Central de Serviços Compartilhados. Em seguida, propôs-se um modelo de políticas e de diretrizes de comunicação, reunindo as principais atividades relacionadas aos processos de Comunicação Empresarial que foram identificados no decorrer da elaboração desta tese. Como metodologia, utilizou-se da pesquisa qualitativa, pelo fato de ser o método de investigação que melhor se adaptou ao problema proposto. Para definir o tipo de estudo, realizou-se, inicialmente, uma pesquisa exploratória por intermédio de entrevistas feitas com seis executivos da referida Rede, além de cinco gestores que respondem pelas áreas de comunicação e marketing, utilizando-se, para tanto, de questionários contendo perguntas estruturadas e não estruturadas. A partir dos resultados obtidos nas pesquisas, foram analisadas as atividades desenvolvidas pelos departamentos de Recursos Humanos, Tecnologia e Informação e Comunicação e Marketing, para identificar a contribuição de cada um deles na consolidação dos processos de Comunicação Institucional. Concluiu-se que o modelo de diretrizes e políticas de comunicação proposto neste trabalho poderá permitir que tanto a Rede Metodista de Educação como outras instituições de ensino superior balizem suas ações em procedimentos e critérios objetivos, considerados fundamentais para a gestão empresarial.

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As redes sociais pela internet ganham destaque nos processos comunicacionais atuais ao permitirem uma maior interação entre os conectados. Entretanto, o conceito de rede, ao contrário do senso comum e do que se convencionou no meio acadêmico, de fato não propõe uma organização simétrica, estática e homogênea. A rede é, por natureza, dinâmica e heterogênea, assim como a sociedade é. As redes sociais e as redes digitais demonstram isso. Elas aumentam e diminuem seus nós e possuem diferentes graus de conexões, e mesmo nestes graus de conexões são diversas. O presente estudo está dividido em duas partes fundamentais. A primeira visa compreender o conceito de rede, e para isso baseia-se em Milton Santos, Pierre Musso e Albert-Lásló Barabási. Na segunda parte, a partir de uma pesquisa com estudantes universitários, há a preocupação de identificar as heterogeneidades existentes nas suas presenças nas redes e suas práticas de uso, a partir de seis categorias de análise e atividades relacionadas: relações pessoais, estudo, trabalho, ativismo, entretenimento e lazer, e informações e notícias. A questão de fundo, a respeito das possibilidades das redes, é sobre os diferentes níveis de participação, ou seja, a heterogeneidade em rede. O resultado do estudo constata a heterogeneidade, na qual os estudantes, por mais que possuam semelhanças em função da idade aproximada, da condição social e pelo fato de estudarem em uma universidade particular, são diferentes entre si, em especial, se comparados pelas áreas de formação. Não só a presença nas redes sociais se dá em níveis diferentes, quanto suas práticas também são. Portanto, o conceito de redes heterogêneas contido no pensamento de Milton Santos, Pierre Musso e Albert-Lásló Barabási, é confirmado com a pesquisa aplicada aos estudantes universitários dos cursos de graduação presencial da Universidade Metodista de São Paulo, a partir da análise de suas presenças e práticas de uso.  

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A maioria das pesquisas sobre mídia e deficiência estuda de que forma as pessoas com deficiência são representadas pelo jornalismo. As representações encontradas pelos pesquisadores são de assistencialismo, normalização, superação e cidadania. Este estudo procura compreender a percepção das pessoas com deficiência física em relação às revistas de atualidades e descobrir como essas pessoas sentem-se representadas por tais veículos de comunicação. Analisaram-se três revistas de atualidades: Veja, Época e Istoé. Para compor o corpus da pesquisa optou-se por textos referentes à deficiência nas edições de julho a dezembro de 2012, período em que aconteceram os jogos paraolímpicos, e nas datas relacionadas à luta das pessoas com deficiência. Quanto aos procedimentos metodológicos destaca-se, em um primeiro momento, a análise de conteúdo e, em seguida, a análise retórica do discurso de três textos jornalísticos, um de cada revista, de acordo com a representação predominante. Por último analisa-se a recepção, com 16 entrevistados, sendo oito estudantes da Universidade Metodista de São Paulo e oito pacientes da Associação de Paraplégicos de Taubaté (Aparte). A análise revelou que a representação que mais apareceu no período foi a da superação, e que as pessoas que têm deficiência física querem ser representadas de uma forma mais humana e inclusiva. .

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Esta tese trata da comunicação como instrumento de inteligência empresarial numa instituição de ensino superior. Ela pretende demonstrar que a comunicação agrega vantagem competitiva às organizações que atuam no mercado educacional. O presente trabalho se fundamenta em referenciais teóricos das ciências da Comunicação e de Planejamento Estratégico, e seus procedimentos metodológicos incluem, além de revisão bibliográfica extensiva e análise de documentos, a técnica da observação participante, com o acompanhamento das atividades do grupo de trabalho intitulado Comunicação e Integração entre os anos 2003 e 2005, que integrava o Planejamento Estratégico da UMESP Universidade Metodista de São Paulo. Ao final do trabalho, buscou-se mapear as condições necessárias para que a comunicação se constitua efetivamente num processo de inteligência empresarial, incorporando-se à gestão estratégica das organizações. Admitimos que a Comunicação Empresarial ainda tem de vencer alguns desafios e que eles, necessariamente, não são fáceis de serem superados. É necessário considerar sempre que a Comunicação Empresarial não flui no vazio, não se realiza à margem das organizações, mas está umbilicalmente associada a um particular sistema de gestão, a uma específica cultura organizacional e que é expressão, portanto, de uma realidade concreta. Para que a Comunicação Empresarial seja assumida como estratégica, essa condição deverá ser favorecida pela gestão, pela cultura e mesmo pela alocação adequada de recursos (humanos, tecnológicos e financeiros), pois sem os quais ela não se realiza. Logo, se estes pressupostos não estiverem devidamente satisfeitos, será prematuro concluir pelo caráter estratégico da Comunicação Empresarial. Mais ainda: a comunicação não será estratégica em função unicamente do trabalho mais ou menos competente dos profissionais de comunicação. Há exigências outras que, infelizmente, fogem ao seu controle. Em resumo, nesse trabalho são analisadas três questões centrais. A primeira delas diz respeito ao conceito de estratégia. A segunda refere-se ao chamado ethos organizacional em que se insere a prática comunicacional. Finalmente, são examinadas as condições básicas para que a comunicação estratégica realmente prevaleça.

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Esta pesquisa evidencia o uso de instrumentos de comunicação interna e dirigida e de ações de relações públicas e marketing de relacionamento dentro das igrejas evangélicas históricas. Também enfatiza a importância da comunicação interna e das estratégias de comunicação mercadológicas utilizadas dentro das igrejas inclusive com o uso do marketing boca a boca. Para a realização desta pesquisa foi feito um recorte das quatro maiores igrejas evangélicas históricas, em número de membros, situadas na cidade de Curitiba: Batista, Luterana, Presbiteriana e Metodista. O estudo foi realizado por meio de pesquisas de observação participante, análise de materiais diversos, entrevista com os líderes e uma pesquisa de campo, quantitativa, envolvendo os membros e freqüentadores das igrejas. Com o auxilio de um questionário estruturado foram analisados: 1) o comportamento dos membros e freqüentadores diante dos instrumentos de comunicação interna e dirigida que estão sendo utilizados e percebidos; e 2) os relacionamentos dentro da igreja, tanto entre membros quanto entre estes e seus líderes. A pesquisa concluiu que estes instrumentos de comunicação interna possuem relação com a retenção, perda e crescimento numérico de membros nas igrejas pesquisadas, frente a uma nova configuração religiosa onde a fidelização está cada vez mais difícil de ser alcançada.(AU)

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O marketing de relacionamento como ferramenta para atrair e fidelizar os alunos do ensino superior privado é o tema desta pesquisa. Trata-se de um estudo de caso múltiplo incorporado enfocando a Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e a Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP) e que tem como objetivos principais apontar fatores que motivam os estudantes a escolher determinadas instituições de ensino superior, identificar a maneira como elas atuam na tarefa de atraí-los com vistas a estabelecer um relacionamento e uma comunicação eficientes com esses públicos de interesse e fidelizálos, bem como analisar a real efetividade das ações desenvolvidas pelas IESs. Propõe-se uma incursão teórica para abordar motivações psicológicas, culturais, econômicas e sociais relacionadas ao ato de consumir e estabelecer uma correlação com o consumidor-aluno . Discutem-se também características do marketing de relacionamento associadas ao contexto educacional e apontam-se dificuldades/desafios vivenciados pelas instituições nos esforços de criar e estreitar os laços com os estudantes com vistas a tornar tais laços duradouros. Foram aplicados 1.400 questionários em ambas as universidades a fim de identificar, entre outros aspectos, atributos desejáveis de uma IES, fatores influenciadores para o abandono dela e características associadas a processos comunicacionais que representam diferenciais. O estudo apontou que, apesar de as dificuldades financeiras serem um componente que interfere na atração e na fidelização dos alunos, outros também são determinantes, como o nível de excelência de ensino, o corpo docente e a qualidade do relacionamento que as instituições de ensino estabelecem com tais públicos. Tal qualidade passa, obrigatoriamente, por atributos como liberdade para expressar ideias, espaço de diálogo e transparência na comunicação, elementos desafiadores ao modelo vigente e estimuladores a um novo fazer educacional.

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A proposta deste trabalho foi de investigar a contribuição da educação não-formal para a educação formal, no contexto da Escola Dominical da Igreja Metodista. O referencial teórico ancora-se em autores que se dedicam aos estudos relacionados à educação não-formal: Afonso (2002), Simson (2001), Brandão (2002), Duran (2007), Delors (2002), Gadotti (2005), Libâneo (2005) e Gohn (2001). A educação não-formal foi problematizada no contexto da Escola Dominical, tendo por base dados históricos que remontam ao seu início na Inglaterra do Sec. XVII, seu fundamento na história do movimento metodista e na biografia do seu fundador, considerando as contribuições de Buyers (1929/1945), Heitzenrater (2006), Reily (1991) e Levièvere (1997). A pesquisa empírica, de cunho qualitativo, teve por base a realização de entrevista intensiva e a aplicação de questionários. A entrevista foi realizada com um bispo honorário da Igreja Metodista, cuja história de vida está relacionada ao ambiente da Escola Dominical, à formação ali recebida e sua influência na escolha de sua profissão. Os questionários elaborados foram encaminhados à comunidade que frequenta a Escola Dominical, sendo respondidos por vinte e duas pessoas. A análise das respostas dos entrevistados considerou as condições contextuais nas quais os entrevistados estavam envolvidos. Os resultados obtidos suscitam alguns questionamentos, pois o ambiente em que se deu a proposta inicial da Escola Dominical, no Movimento Metodista, apresenta uma enorme distancia do lugar em que a mesma prática é realizada hoje, evidenciando-se a grande dificuldade para a Escola Dominical manter-se atrativa em um mundo moderno, que oferece muitas opções de lazer, cultura e educação, diferente do séc. XVII, em que a educação era privilégio de poucos. Apesar deste desafio, a Escola Dominical e a educação não-formal que ela oferece hoje, são vistas, por seus participantes, como fundamentais na formação do caráter tanto espiritual quanto moral, e relevante a sua contribuição para a sociedade como um todo.

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O presente trabalho procura analisar e avaliar a instalação de uma instituição de ensino metodista na cidade de Juiz de Fora/MG ao final do século XIX, bem como identificar e analisar a educação metodista, a partir de uma investigação a respeito do movimento religioso que se iniciou na Inglaterra, no século XVII, sob a liderança de John Wesley. Com a sua consolidação, o movimento adotou o nome de Metodismo, de acordo com a visão que observadores tinham a respeito do grupo de adeptos, sempre disciplinados, metódicos e comprometidos com a filosofia que acreditavam. A investigação se estendeu às demais regiões pelas quais o Metodismo se instalou, passando pela América do Norte, chegando ao Brasil e abrangendo o sudeste brasileiro, mais especificamente, a Zona da Mata mineira, na cidade de Juiz de Fora/Minas Gerais. O estudo bibliográfico apresenta reflexões sobre o processo de formação, desenvolvimento e expansão da doutrina religiosa metodista e sua concepção educacional. Busca também analisar as relações do Metodismo com o processo de formação e transformação política, social e cultural do Brasil, no final do século XIX, quando acontece a implantação do regime republicano em substituição ao regime monárquico. Além disso, procura analisar as contribuições da educação metodista na construção e desenvolvimento da educação brasileira, que, juntamente com a política estavam sendo pensadas e questionadas por um grupo social e intelectual em ascensão na sociedade brasileira naquele momento histórico. Juntamente com as obras consultadas, a análise documental utilizou os livros de atas da congregação dos primórdios da fundação da instituição, o primeiro livro de matrícula, os estatutos e regulamento e as revistas editados na própria instituição, além de fragmentos do mais importante jornal da cidade à época. A análise destes documentos permite que sejam comprovadas as reflexões realizadas à luz da história e da teoria pesquisada, que serviram de base na pesquisa.

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A educação a distância (EAD) é uma modalidade de ensino antiga que se renova com as novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC). O momento presente é promissor para o desenvolvimento de pesquisas neste âmbito, visto o crescimento desta modalidade de ensino no Brasil. Universidades brasileiras (públicas, privadas, comunitárias e confessionais) têm investido em projetos de educação a distância; percebe-se que os modelos utilizados carecem precisão na configuração das funções exercidas pelos vários atores presentes na EAD. Por esta razão, o trabalho tutorial é pe squisado tendo como objetivo o desvelar das relações entre a formação do sujeito e o papel do professor tutor, considerando o Projeto Pedagógico Institucional e o projeto pedagógico dos cursos a distância, bem como suas proposituras sobre a concepção antropológica (homem), a concepção gnosiológica (conhecimento) e a concepção política (relações político-sociais). As hipóteses que sustentaram a pesquisa consideraram a tutoria como: mediadora no processo de construção do conhecimento e desenvolvimento do sujeito e como uma das responsáveis pela articulação da equipe de EAD, nas relações com o corpo discente, da Universidade Metodista de São Paulo. O texto, a seguir, é fruto do desejo de corroborar com o desenvolvimento desta modalidade de ensino no Brasil.(AU)

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O estudo pretende debater a idéia de sujeito a partir do cruzamento das idéias de autonomia, autoria e autor-cidadão como eixo teórico para, a partir da abordagem multirreferencial, indagar sobre de que maneiras é possível contribuir para a formação de sujeitos autônomos considerando a prática em uma universidade privada confessional. O sujeito aqui é apresentado não na perspectiva de um corpo biológico e físico, mas como projeto, considerando a historicidade, sociabilidade e, também, a questão da psique do ser humano. O objetivo do trabalho é analisar a formação do sujeito tendo em vista a proposta pedagógica da UMESP UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO. Esta opção justifica-se essencialmente pelo fato da escola apresentar uma proposta educacional diferenciada, que visa a formação cidadã. Os conceitos de instituição e autonomia são de extrema relevância para analisar no contexto da pesquisa proposta as representações e as práticas legítimas, bem como a necessidade de ressignificação da idéia de cidadania, diante das exigências da vida contemporânea. Trata-se, portanto, de uma pesquisa qualitativa de cunho exploratório. Quanto aos procedimentos metodológicos foi realizada a observação participante e com a aplicação de um roteiro qualificado buscou-se ouvir alunos da comunidade acadêmica. Foi possível perceber claramente as intenções ligadas à confessionalidade retratadas no Projeto Pedagógico da UMESP. Quanto às intenções dos alunos, observou-se a preocupação com a formação profissional. Tendo em vista nosso entendimento a respeito do exercício da cidadania a partir da autonomia do sujeito, estendemos nosso olhar para todos os atores sociais envolvidos. Observamos que é possível realizar um trabalho em direção ao autorcidadão porque o aluno, em geral, está aberto a transformar-se. A questão é relacional. Tem a ver de fato com a maneira como o ensino acontece. Professores e alunos devem encontrar-se como sujeitos em permanente construção, implicados. A educação pode desenvolver pessoas críticas e autônomas, sujeitos autores de suas próprias vidas atuando de acordo com seus desejos e conscientes de suas reais necessidades e responsabilidades.(AU)