977 resultados para Disciples of Christ.


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A partir do texto de Filipenses 2,5-11 este trabalho realiza uma exegese no texto conhecido como kenosis. Para isso, busca a identificação de traços existentes na herança ideológica da sociedade da época da redação deste documento para, em seguida, apontar para as possibilidades de estruturas míticas recorrentes. Faz uma primeira análise no mundo cultural, social e religioso do apóstolo Paulo e passa por uma breve abordagem da história da pesquisa. Oferece uma possibilidade de tradução do texto grego para o português e depois, quer visualizar em forma gráfica a estrutura e o movimento do hino cristológico . Apresenta o monomito e a análise do discurso como ferramentas metodológicas para a produção de duas novas leituras. Com o uso dessas metodologias, procura mostrar as semelhanças entre certas estruturas míticas recorrentes e o esvaziamento de Cristo na tradição paulina. Busca validar a proposta apresentando outras narrativas míticas que impregnavam a imagética da sociedade greco-romana. Ao final sugere alguns passos para uma leitura da kenosis como crítica social.

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A literatura é um tipo de conhecimento que faz uso da palavra com a finalidade de projetar realidades possíveis. Para tanto, a mimese literária tem na experiência vivencial a verossimilhança que torna possível a apreensão da obra literária como fenômeno interpretativo. Nesse processo de composição, o gênero literário converte-se no conjunto de convenções que o autor se vale para fazer-se inteligível a seu público. As narrativas bíblicas e, em especial, o Evangelho Segundo São Mateus, possuem elementos que permitem sua leitura como obras literárias próprias da Antiguidade, cujas estratégias narrativas se mostram construtoras de representação verossímil da realidade. Para tanto, o narrador do Evangelho Segundo São Mateus utilizou-se daquelas convenções que se conformavam ao horizonte de expectativas de seu público e que articulam experiências advindas da literatura greco-romana e da literatura judaica. No caso da Paixão de Cristo Segundo São Mateus, o narrador empreende um conjunto de estratégias narrativas que favorecem sua condução da leitura da narrativa de acordo com sua perspectiva. Nesse processo, vale-se de uma estrutura que combina a biografia greco-romana àquela já consagrada na literatura bíblica. Dessa forma, a Paixão de Cristo nos é apresentada como parte final da história, numa perspectiva paradigmática e, ao mesmo tempo, como realização das Escrituras, que figuram e profetizam a respeito de Jesus e a natureza redimensionadora e universalizadora da salvação.

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Este trabalho de pesquisa parte do pressuposto de que o Evangelho de Mateus é um documento literário produzido no final do século I EC, em algum ambiente urbano do antigo Mundo Mediterrâneo, e que se diferencia dos demais evangelhos do Novo Testamento pela ênfase econômica presente em sua linguagem e conteúdo. Procura-se demonstrar a importância dessa particularidade para o desenvolvimento do próprio discurso mateano e para compreendê-lo, trata das proximidades que há entre esse discurso e os modelos socioeconômicos conhecidos no mundo real dos grandes centros urbanos de então. Dessa pesquisa conclui-se que o autor de Mateus se insere num debate abrangente entre os judaísmos do período, que mantinham relações conflituosas com a cultura Greco-romana e a própria herança cultural. Mateus, em especial, rejeita a apropriação plena dos padrões clientelistas para as relações interpessoais dos discípulos de Jesus ao mesmo tempo que se apropria desse modelo socioeconômico estrangeiro para desenvolver seu imaginário religioso. Defende-se que em Mateus, Deus assume, como personagem, as características de um patrono divino que protege e beneficia seus fieis clientes, que em retribuição deviam praticar boas obras para com os pobres. Em contrapartida a essa relação religiosa vertical que é desejável, o evangelho rejeita os vínculos clientelistas que hierarquizam os seres humanos, vendo-as também como traição àquele primeiro e soberano patrono.

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O objetivo desse trabalho é investigar a compreensão do papel da Igreja e do fiel no mundo segundo as publicações da Igreja de Cristo Pentecostal no Brasil (ICPB) e interpreta os resul-tados em diálogo com o contexto social, cultural, econômico, político e religioso do Brasil da época. Como recorte temporal propõem-se os anos 1934-1986, o que contempla a época da chegada dos/as fundadores/as, Horace e Carolyn Ward, Chester e Rachel Miller e Annie e Russel Frew, vindos dos Estados Unidos; a época de Ernst Grimm, um pregador estoniano; e a época de José Pinto de Oliveira, primeiro brasileiro eleito superintendente geral. A ênfase nestas personalidades se torna também plausível por serem durante este tempo os principais escritores da igreja, autores e autoras dos textos a serem interpretados neste trabalho. A hipó-tese desse trabalho é que, paralelo à ascensão da liderança brasileira, ocorre uma crescente sen-sibilização para questões sociais, apesar de que esta dinâmica seja interrompida com o surgi-mento da ditadura militar a partir de 1964, mas, retomada já na década setenta do século pas-sado. Como método propõe-se a analisar o ensino teológico-doutrinário encontrado em publi-cações oficiais da ICPB, tais como os seus jornais oficiais, brasileiro e estadunidense, as suas edições da revista da Escola Dominical, as suas atas de convenções gerais, bem como livros e anotações e rascunhos de autoria dos/as pioneiros/as acima mencionados/as. Conclua-se que as teologias e análises do contexto encontradas nas publicações, justificam uma compreensão mais diversificada: por um lado, evidencia-se, em termos religiosos e políticos, uma maior pro-ximidade entre as posições defendidas pelos autores e as correntes mais conservadoras (ou até reacionárias) do país. Por outro lado, transparecem ao lado desse discurso dominante aborda-gens dissonantes e com o potencial de servirem de ponto de partida para uma atuação da ICPB e da sua membresia mais relevante na sociedade, inclusive a denuncia da injustiça socio-econômica, e que estes respectivos discursos são encontrados mais entre lideranças nacionais.

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A presente investigação se concentra na eclesiologia prática, experimental e funcional de John Wesley, examinando não apenas o que se encontra explícito em seus escritos sobre a igreja, mas também o que está implícito na práxis social e missionária dos primeiros metodistas. Antes, porém, é traçado um panorama das discussões em torno da concepção wesleyana de igreja, desenvolvidas, sobretudo, nos últimos cinqüenta anos. O valor dessas pesquisas é reconhecido, pois elas ajudaram a criar certa convergência em torno dos principais temas da visão de Wesley. Entretanto, em boa parte delas, nota-se esforço em enquadrar a fragmentada reflexão wesleyana em algum esquema de interpretação previamente definido. De conservador e defensor da Igreja estabelecida a cismático radical, quase todas as qualificações lhe foram atribuídas. É certo que Wesley assimilou a contribuição de várias correntes, o que oferece justa dimensão da complexidade de sua teologia, resistente a explicações simplistas. Nem sempre, porém, se indaga sobre o que determinou as suas preferências. Aqui é sustentada a tese de que não foi o apego a princípios considerados ortodoxos, mas o encontro com o povo que levou Wesley à abertura crescente para uma compreensão da igreja, ao mesmo, sensível ao sofrimento dos excluídos da sociedade inglesa, e flexível para se ajustar a conjunturas em mutação constante. Ele rompeu com a eclesiologia hierárquica, em que foi formado, e pôs em prática uma concepção fundamentalmente laica de igreja. Quebrou o monopólio do clero e tornou realidade o sacerdócio de todos os crentes, tanto de homens quanto de mulheres. Rejeitou o individualismo e valorizou a vida comunitária responsável. Desfez a interpretação paroquialista e exclusivista de igreja e abraçou a ecumenicidade como caráter essencial da Igreja de Cristo. Enfim, centralizou-se na via salutis, na renovação de toda a criação, pela graça de Deus com a participação humana responsável, e relativizou a própria Igreja.

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Ulrico Zuínglio, que iniciou a Reforma protestante na Suíça, rompeu com uma concepção antiga dos sacramentos, não os considerando meios de graça. Os sacramentos do batismo e da Ceia do Senhor, mantidos pelo reformador, recebem novos enfoques, em particular a Ceia, ao ser considerada apenas uma recordação do sacrifício de Cristo na cruz. A ruptura deu-se também na dissociação da Ceia do Senhor do Dia do Senhor. João Calvino, reformador de Genebra e considerado o principal teólogo da chamada Tradição Reformada, manteve a interpretação dos sacramentos como meios de graça e defendeu, embora sem sucesso, a celebração dominical da Ceia do Senhor. A tese demonstra a presença dominante da concepção de Zuínglio nas denominações presbiterianas brasileiras e suas implicações litúrgicas, a despeito de essas igrejas considerarem-se calvinistas. Inclui um estudo da mediação norte-americana na teologia dos sacramentos, tendo em vista que o presbiterianismo implantou-se definitivamente no Brasil, no século XIX, através de missionários procedentes dos Estados Unidos. Esses missionários consideraram a população católica brasileira como principal alvo de evangelização, praticando o rebatismo de conversos, prática esta que se tornaria usual no presbiterianismo brasileiro. Aspectos da liturgia de igrejas presbiterianas brasileiras, como a celebração da Ceia do Senhor de modo informal e mesmo, por vezes, com omissão da Oração Eucarística ou das palavras da instituição do sacramento, a presença ou não de elementos clássicos do culto, como o Credo Apostólico ou Niceno e a Oração do Senhor, constituíram-se objeto da presente pesquisa in loco. Algumas tentativas de recuperação de elementos da tradição litúrgica encontram resistências no presbiterianismo brasileiro, seja em razão de uma identidade negativa , o anticatolicismo, seja pelo atual contexto cultural de relativização de valores em detrimento de marcos históricos de identidade cristã. A pesquisa constata que a herança teológica zuingliana, em cujo desenvolvimento intervieram novos fatores, relaciona-se a dificuldades de inserção das principais igrejas presbiterianas brasileiras no movimento ecumênico do século XX.(AU)

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A crença no arrebatamento da Igreja faz parte de um sistema escatológico fundamentalista que costuma ser chamado de dispensacionalismo pré-milenista. Seu surgimento se dá a partir do século XIX, pelo ensino de John Nelson Darby, um pregador evangélico britânico, fundador dos Irmãos de Plymouth. Seu ensino aguarda a vinda de Cristo em duas etapas: uma, em secreto para a Igreja, há de levá-la ao Céu e poupá-la dos sete anos de tribulação que se seguirão; e outra, num aparecimento glorioso, ao final dos sete anos há de instaurar o reino milenial sobre a terra. O ensino de Darby foi popularizado nas notas de rodapé da Bíblia de Referência Scofield, publicada em 1909 por Cyrus I. Scofield, e ainda hoje se configura na crença escatológica da maioria das igrejas evangélicas fundamentalistas, tanto nos EUA quanto no Brasil. Em 2002 foi produzido o filme: Deixados para Trás que retrata esta crença bem como sua atualização para épocas recentes. Contudo, um estudo mais aprofundado desta crença expõe seu caráter de construto doutrinário, em que textos bíblicos de perspectivas diferentes, do Antigo e do Novo Testamento, são unidos para formar um quadro escatológico em vias de se cumprir.(AU)

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The Evangelical Church is an institution that presents itself as a group that aims to be a mediator between society, the state and the country itself. However political practice within the churches have been somewhat taken authoritarian, manipulative, intolerant and realize this reality in the analysis of this work. While understanding that the Church as an institution has formed an opinion about what is right and wrong in their communities as a social institution can be seen in contemporary society growing religious occupation of the public sphere and in all segments of Brazilian society the presence of evangelicals. One of the challenges is the discussion of the practices of Christ when the ownership of the mandate legitimized by the vote happens, what real action is the "Christ policy"? What social contributions to retrieve people, places and cities? What is the competence to work towards promoting the other gains in health, employment, security, education? The purpose of this dissertation is to contribute to the questioning of the current logic and prevailing construction of Christian ideals in politics. Develop an investigation by reference to the absence of a study on the activity of the evangelical councilors Christmas during the period 2004 -2008, order to be able assign a value judgment based on information of projects that every evangelical councilor exercised during the 15th Legislature, occasion that the City Council received the highest representation of evangelical councilors in its history.

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Esta dissertação de mestrado analisará a expressão grega ta. stoicei/a tou/ ko,smou, “os elementos do mundo”, que ocorre na carta de Colossenses nos versículos 8 e 20 do segundo capítulo. Será feito um estudo exegético na perícope bíblica 2.8-3.4 da referida carta, bem como uma análise histórica especificamente do termo stoicei/a. O estudo desta expressão é importante para poder se compreender a filosofia colossense mencionada em Cl 2.8. A igreja cristã na cidade de Colossos estava inserida em um contexto social religioso sincrético. Esse sincretismo é percebido claramente em textos de magia como os Papiros Mágicos Gregos, muito comuns na região da Ásia Menor, a mesma onde a igreja colossense estava situada. O sincretismo religioso, envolvendo crenças judaicas e pagãs, reflete as bases dessa filosofia. O autor da carta aos Colossenses refuta a crença nos “elementos do mundo”, bem como a subserviência aos mesmos. Dentre outras crenças, acreditava-se que esses “elementos” poderiam influenciar os acontecimentos sobre a terra e o destino das pessoas. Questões que envolvem práticas acéticas, adoração a anjos e observância de calendário litúrgico, dão os contornos dessa filosofia. O autor da carta enfatiza o senhorio de Cristo, bem como as obras dele em favor dos cristãos colossenses, que proporcionavam a eles, segurança quanto a terem um bom destino. E, além disso, é assegurada uma liberdade aos cristãos colossenses que não podia lhes ser cerceada por quaisquer outras crenças religiosas. Então, as obras de Cristo, bem como o seu senhorio, são os principais argumentos utilizados pelo autor da carta, a fim de afirmar aos cristãos em Colossos que eles não precisam mais temer o destino e nem se submeter aos “elementos do mundo”.

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If a church reflects its larger community, it will have more dynamic interactions among different people. Current U.S. communities consist of very diverse people who have different socioeconomic and cultural backgrounds. Since the mid 20th century, various immigrant communities who have dissimilar cultural, religious, and linguistic traditions have accelerated the need of change in American churches. The drastic cultural change has demanded churches to equip their lay and clergy leaders with multicultural competencies for effective ministries.

My thesis explores imaginative leadership in cultural crossroads. Emphasizing the leadership imagination of cross-cultural ministry, I approach it in biblical, theological, and missional perspectives. In this dynamic cultural milieu, the study topic may help the church renew its ecclesial purpose by seeing cross-cultural ministry as a creative opportunity to reach out to more diverse people of God. I begin with a conceptual framework for cross-cultural ministry and cultural intelligence. Then I explain why cross-cultural ministry is significant and how it enhances the spirit of Christ Jesus. As I develop the thesis, I discuss leadership challenge and development in the cross-cultural ministry context. This thesis may contribute to equipping lay and clergy leaders by overcoming the homogeneous ‘in-group’ mindset in the church.

The primary focus is on developing marginal leadership of church in the post-Christendom era. Church leaders must creatively hold the tension between the current church context and Christian faith resources and seek a hopeful resolution as a third way through integrative thought process. While conventional leadership emphasizes a better choice out of the given options, marginal leadership takes time for integrative thought process to seek a new direction for the future. Conventional leaders take the center with their power, status, and prestige, but marginal leaders position themselves on the edge. Leading from the edge is a distinctive cross-cultural leadership and is based on the servant leadership of Jesus Christ who put himself as a servant for the marginalized. By serving and relating to others on the margin, this imaginative leadership may make appropriate changes desired in today’s American churches.

In addition to academic research, I looked into the realities of cross-cultural leadership in the local churches through congregational studies. I speculated that church leadership involves both laity and clergy and that it can be enhanced. All Christians are called to serve the Lord according to their gifts, and it is crucial for lay and clergy persons to develop their leadership character and skills. In particular, as humans are contextualized with their own cultures, church leaders often confront great challenges in cross-cultural or multicultural situations. Through critical thoughts and imaginative leadership strategies, however, they can overcome intrinsic human prejudice and obstacles.

Through the thesis project, I have reached four significant conclusions. First, cultural intelligence is an essential leadership capacity for all church leaders. As the church consists of more diverse cultural people today, its leaders need to have cultural competencies. In particular, cross-cultural leaders must be equipped with cultural intelligence. Cross-cultural ministry is not a simple byproduct of social change, but a creative strategy to open a door to bring God’s reconciliation among diverse people. Accordingly, church leaders are to be well prepared to effectively cope with the challenges of cultural interactions. Second, both lay and clergy leaders’ imaginative leadership is crucial for leading the congregation. While conventional leadership puts an emphasis on selecting a better choice based on the principle of opportunity cost, imaginative leaders critically consider the present church situations and Christian faith values together in integrative thoughts and pursue a third way as the congregation’s future hope. Third, cross-cultural leadership has a unique characteristic of leading from the edge and promotes God’s justice and peaceable relationships among different people. By leading the congregation from the edge, church leaders may experience the heart of Christ Jesus who became the friend of the marginalized. Fourth, the ‘homogeneous unit principle’ theory has its limit for today’s complex ‘inter-group’ community context. The church must be a welcoming and embracing faith community for all people. Cross-cultural ministry may become an entrance door for a more peaceable and reconciling life among different people. By building solidarity with others, the church may experience a kingdom reality.

This thesis focuses on the mission of the church and marginal leadership of church leaders in ever-changing cultural crossroads. The church becomes a hope in the broken and apathetic world, and Christians are called to build relationships inside and beyond the church. It is significant for church leaders to be faithfully present on the margin and relate to diverse people. By consistently positioning themselves on the margin, they can build relationships with new and diverse people and shape a faithful life pattern for others.

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La tesis mariológica de la conceptio per aurem, según la cual la Virgen María habría concebido a Jesucristo por el oído en el momento de escuchar del ángel el mensaje celestial anunciándole que, sin perder su virginidad, sería madre del Hijo de Dios encarnado, ha merecido hasta ahora muy pocos estudios académicos rigurosamente fundados en fuentes primarias. De hecho, en la literatura especializada son muy escasas las referencias a tal teoría y, cuando algún estudioso la evoca, casi siempre se contenta con aludir a ella, sin aportar pruebas documentales. Sin embargo, tal como lo revelan las nueve pinturas italianas aquí analizadas, esa teoría fue ilustrada mediante sutiles metáforas visuales en muchas obras pictóricas medievales, las cuales se inspiraron en una sólida tradición literaria. Además una pléyade de Padres de la Iglesia y teólogos medievales testimonia, mediante afirmaciones explícitas, que semejante teoría gozó de notable aceptación entre los maestros del pensamiento cristiano. Basándose en numerosos textos patrísticos y teológicos, este artículo intenta dos objetivos esenciales: exponer, ante todo, las distintas formulaciones teóricas propuestas por esos pensadores; y además, tratar de poner en luz los significados dogmáticos que subyacen bajo esa sorprendente tesis.

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The celebration of the Cruz of May – based on a fact for which tradition and the Legendi di Sancti Vulgari Storiado (Jacopo da Varazze, circa 1264) were possibly more relevant than history itself and extended by the ecclesiastical authority as a means of increasing faith – was accepted by people and was transformed into a social feast and an expression for local or social identity, which lead to peculiar rivalries amongst neighborhoods or streets. They had the aim to hold the best Cruz, leaving aside the feasts initial religious character. If the cross was, until the death of Christ, an instrument of martyrdom holding negative connotations (death, infamy, barbarism, etc.), it eventually transformed into a symbol of Christianity, a sign of triumph and everything related to Christ, and subsequently into a source of celebration and social festivity.

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When we take a step back from the imposing figure of physical violence, it becomes possible to examine other structurally violent forces that constantly shape our cultural and political landscapes. One of the driving interests in the “turn to Paul” in recent continental philosophy stems from wrestling with questions about the real nature of contemporary violence. Paul is positioned as a thinker whose messianic experience began to cut through the violent masquerade of the existing order. The crucifixion and resurrection of the Messiah (a slave and a God co-existing in one body) exposed the empty grounding upon which power resided. The Christ-event signifies a moment of violent interruption in the existing order which Paul enjoins the Gentiles to participate in through a dedication of love for the neighbour. This divine violence aims to reveal and subvert the “powers,” epitomised in the Roman Empire, in order to fulfil the labour of the Messianic now-time which had arrived. The impetus behind this research comes from a typically enigmatic and provocative section of text by the Slovene philosopher, cultural critic, and Christian atheist Slavoj Žižek. He claims that 'the notion of love should be given here all its Paulinian weight: the domain of pure violence… is the domain of love' (2008a, 173). In this move he links Paul’s idea of love to that of Walter Benjamin’s divine violence; the sublime and the cataclysmic come together in this seemingly perverse notion. At stake here is the way in which uncovering violent forces in the “zero-level” of our narrative worldviews aids the diagnosis of contemporary political and ethical issues. It is not enough to imagine Paul’s encounter with the Christ-event as non-violent. This Jewish apocalyptic movement was engaged in a violent struggle within an existing order that God’s wrath will soon dismantle. Paul’s weak violence, inspired by his fidelity to the Christ-event, places all responsibility over creation in the role of the individual within the collective body. The centre piece of this re-imagined construction of the Pauline narrative comes in Romans 13: the violent dedication to love understood in the radical nature of the now-time. 3 This research examines the role that narratives play in the creation and diagnosis of these violent forces. In order to construct a new genealogy of violence in Christianity it is crucial to understand the role of the slave of Christ (the revolutionary messianic subject). This turn in the Symbolic is examined through creating a literary structure in which we can approach a radical Nietzschean shift in Pauline thought. The claim here, a claim which is also central to Paul’s letters, is that when the symbolic violence which manipulates our worldviews is undone by a divine violence, if even for a moment, new possibilities are created in the opening for a transvaluation of values. Through this we uncover the nature of original sin: the consequences of the interconnected reality of our actions. The role of literature is vital in the construction of this narrative; starting with Cormac McCarthy’s No Country for Old Men, and continuing through works such as Melville’s Bartleby the Scrivener, this thesis draws upon the power of literature in the shaping of our narrative worlds. Typical of the continental philosophy at the heart of this work, a diverse range of illustrations and inspirations from fiction is pulled into its narrative to reflect the symbolic universe that this work was forged through. What this work attempts to do is give this theory a greater grounding in Paul’s letters by demonstrating this radical kenotic power at the heart of the Christ-event. Romans 13 reveals, in a way that has not yet been picked up by Critchley, Žižek, and others, that Paul opposed the biopolitical power of the Roman Empire through the weak violence of love that is the labour of the slaves of Christ on the “now-time” that had arrived.

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Wydział Teologiczny

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O pintor Jorge Afonso (c. 1480-1540) ocupou cargos da maior importância e foi mestre de alguns dos mais importantes artistas da primeira metade do século XVI. Por laços familiares, por ligações profissionais, ou como representante régio no fornecimento e controle de empreitadas, esteve no centro das grandes obras artísticas do seu tempo. Fez uma carreira como oficial de armaria dentro da reestruturação manuelina, o que o tornou, também do ponto de vista simbólico, uma figura importante da corte do Venturoso. A Jorge Afonso são atribuídas as grandes tábuas da Charola do Convento de Cristo de Tomar, oito pinturas do mosteiro da Madre de Deus e o retábulo do Convento de Jesus de Setúbal. A dissertação reanalisa os dados biográficos do pintor, estuda as pinturas incluindo o seu desenho subjacente, e reelabora a compreensão da pintura portuguesa do tempo, vista sob a influência desta figura tutelar; ABSTRACT: Jorge Afonso. An essential quest on Portuguese primitive painting. Painter Jorge Afonso (1480-1540), held positions of major importance and was master of some of the most remarkable artists of the first half of the 16th century. By family links, by professional connections or as Royal representative for the supply and control of works, he was at the very center of the great artistic works of his time. He built a career as Herald what made him an important figure in King D. Manuel’s court . To Jorge Afonso are attributed the large paintings of the ‘Christs Convent’ Ambulatory in Tomar, eight paintings from the ‘Madre de Deus’ monastery and the ‘Covent of Jesus’ altarpiece in Setubal. This dissertation reanalysis the painter biographical data, studies the paintings including its underdrawing and reconstructs the understanding of Portuguese painting of that time, perceived under the influence of this tutelary figure.