965 resultados para Chronic venous insufficiency


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As disnatremias são os distúrbios hidroeletrolíticos mais comuns, sendo relatados em cerca de 30-40% dos pacientes hospitalizados. Quando presentes na admissão em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) são fatores de risco independentes de pior prognóstico, estando associadas à maior letalidade hospitalar. Mesmo disnatremias limítrofes (130 135 mEq/l na hiponatremia e 145 a 150 mEq/L na hipernatremia) têm sido associadas a um maior tempo de internação na UTI e a um aumento de letalidade hospitalar, independente da gravidade da doença de base. A concentração sérica do sódio é mantida por um fino controle, por meio da regulação renal do sal e da água. Pacientes com doença renal crônica (DRC) em tratamento conservador ou em terapia renal substitutiva, apresentam maior prevalência de disnatremia. Embora a hiponatremia seja mais frequente nessa população, o diagnóstico de hipo- ou hipernatremia tem sido associado a uma maior mortalidade. Não há relato claro na literatura da prevalência de disnatremias na injúria renal aguda (IRA), em especial nos casos mais graves, em que há indicação de suporte dialítico. O presente estudo teve como objetivos avaliar a prevalência da disnatremia e o seu impacto no prognóstico de pacientes gravemente enfermos com IRA e necessidade de suporte renal (SR) na UTI.Em um período de 44 meses (de dezembro de 2004 a julho 2008) foram incluídos de forma prospectiva todos os pacientes que iniciaram SR em 14 UTIs de 3 hospitais terciários do Rio de Janeiro. Dados clínicos e laboratoriais foram coletados prospectivamente e lançados em uma planilha eletrônica para posterior análise com o software R. Os desfechos de interesse foram letalidade na UTI e no hospital. As variáveis que, além do sódio, apresentavam associação com os desfechos de interesse na análise bivariada, foram selecionadas e incluídas no modelo de regressão logística múltipla.Um total de 772 pacientes foram incluídos no estudo. A mediana da idade foi de 75 [IIQ: 61-82 anos]; 81,5% (IC: 78,4%-84%) foram admitidos na UTI por complicações clínicas. A presença de pelo menos uma comorbidade (hipertensão, diabetes, doença coronariana, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica ou cirrose) esteve presente em 84% dos pacientes. A maior parte dos pacientes (72,5%, IC: 69,2%-75,7%) apresentava o diagnóstico de sepse. Os principais fatores contribuinte para IRA foram sepse (72%) e isquemia/choque (66%). A mortalidade na UTI foi de 64,6% (IC: 61,1%-68%) e a hospitalar foi de 69,7% (IC: 66,3%-72,9%). O diagnóstico de disnatremia foi frequente, estando presente em 47,3% (IC: 43,7%-50,9%) dos pacientes. A hipernatremia foi significantemente mais frequente do que a hiponatremia (33,7% X 13,6%, p=0.001) na população estudada. Na análise multivariada, os pacientes mais idosos, a admissão clínica, o número de comorbidades e o número de disfunções orgânicas estiveram associados a uma maior letalidade hospitalar. Os paciente com hipernatremia grave (>155 mEq/l) apresentaram maior associação com o óbito na UTI e no hospital [odds ratio (OR) ajustado de 3.39 (1,48-7,8) e 2,87 (1,2-6,89), respectivamente], apesar de todos terem sido submetidos ao SR durante a internação na UTI. O estudo demonstrou que as disnatremias são altamente prevalentes em pacientes com IRA e necessidade de diálise na UTI. Diferente do que tem sido demonstrado na população de UTI e na com DRC, a hipernatremia é o distúrbio do sódio mais frequentemente observado na população estudada. A idade mais avançada, a admissão clínica, o número de comorbidades e o número de disfunções orgânicas e a hipernatremia grave estão associados a um pior desfecho na IRA com necessidade de SR na UTI.

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O objeto deste estudo são os eventos hemorrágicos em pacientes críticos que utilizam infusão contínua de heparina sódica. Tem como objetivo geral propor cuidados de enfermagem para pacientes que recebem infusão contínua de heparina, a fim de aumentar a segurança do paciente e reduzir a ocorrência de hemorragia, com base nos fatores de risco. Esta pesquisa procura contribuir com a farmacovigilância da heparina e com a qualidade da assistência de enfermagem. Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, com análise em prontuário, desenvolvido em unidade intensiva e semi-intensiva de um hospital público do Rio de Janeiro. Foram investigados 867 prontuários de 2010 a 2011, encontrando-se uma população de 79 pacientes que fizeram uso de heparina sódica em infusão contínua. As variáveis do estudo foram submetidas a tratamentos estatísticos não paramétricos e a medidas de associação. Os resultados apontam entre os pacientes três diagnósticos: fibrilação atrial, trombose venosa profunda e síndrome coronariana; percebe-se ainda predomínio do sexo feminino (58,23%) e de idosos (md=65 anos). A taxa de eventos hemorrágicos foi de 21,52% e se mostrou mais elevada quando comparada a outros estudos. Evidencia-se que pacientes com TTPa maior do que 100s tem um risco 9,29 vezes maior de apresentar eventos hemorrágicos. Todos os fatores de risco idade maior do que sessenta anos, hipertensão arterial sistêmica, TTPa maior do que 100s, uso prévio de anticoagulante e insuficiência renal apresentam associação positiva com a presença de evento hemorrágico. Entre os pacientes com eventos hemorrágicos, 94,16% apresentam um ou mais fatores de risco para sangramento. Os eventos hemorrágicos foram identificados na pele (47,37%), em sítio de punção, nas vias aéreas, no sistema geniturinário (15,79%) e no sistema gastrointestinal (10,53%). A maioria (55%) dos eventos hemorrágicos foi classificada com tipo 2 de BARC. Na associação entre o dispositivo invasivo utilizado e o tipo de sangramento, 100% dos pacientes com sangramento de via aérea ou do sistema gastrointestinal utilizavam sonda nasoentérica. Paciente com cateter vesical de demora (CVD) tem sete vezes mais risco de hematúria quando comparados com pacientes sem CVD; já pacientes com acesso venoso periférico tem menos risco de sangramento de sítio de punção quando comparados ao pacientes com acesso venoso central (RR= 0,74; 1,29). Essas associações norteiam a assistência de enfermagem e sugerem que o enfermeiro seja cauteloso ao realizar esses procedimentos nos pacientes com heparina sódica. Frente às variações no TTPa dosado, analisou-se o seguimento do protocolo e detectou-se que, nos pacientes com eventos hemorrágicos, a taxa de erro no ajuste da infusão foi maior (76,24%) quando comparada com os pacientes sem eventos hemorrágicos (39,05%). Ao se associar a taxa de erro da infusão com a presença de evento hemorrágico, evidencia-se que, quando a heparina não é ajustada segundo o protocolo, aumenta-se em 3,3 vezes o risco de evento hemorrágico. Portanto, para garantir o uso seguro na infusão de heparina, descrevem-se alguns cuidados específicos de enfermagem baseados nos fatores de risco e na indicação clínica de cada paciente.

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Estudos recentes mostram que o açaí é rico em polifenóis e uma dieta rica em polifenóis pode estar envolvida na proteção contra o risco cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tratamento crônico de animais hipertensos 2R,1C com extrato hidroalcoólico do caroço do açaí (ASE) sobre o desenvolvimento da hipertensão e disfunção endotelial; estresse oxidativo e sobre as alterações vasculares e renais. Ratos Wistar machos foram utilizados para obtenção da hipertensão renovascular 2R,1C e ratos controles 2R (sham) foram somente submetidos à laparotomia e receberam tratamento diário com veículo ou ASE (200 mg/Kg/dia) durante 40 dias. A pressão arterial sistólica (PAS) foi aferida por pletismografia de cauda e os efeitos vasodilatadores da acetilcolina (ACh) e nitroglicerina (NG) foram estudados em leito arterial mesentérico (LAM) perfundido e pré-contraído com norepinefrina. A atividade das enzimas SOD, CAT, GPx, os níveis de MDA, a carbonilação de proteínas e os níveis de nitrito foram avaliados por espectrofotometria. As expressões de enzimas pró e antioxidantes foram avaliadas por western blot. A atividade de MMP-2 foi avaliada por zimografia. Os níveis séricos de creatinina foram avaliados através de kit, por espectrofotometria. As alterações vasculares e renais foram avaliadas por microscopia de luz. A PAS foi maior nos animais 2R,1C, e o tratamento com ASE preveniu o desenvolvimento da hipertensão. O efeito vasodilatador reduzido da ACh em animais 2R,1C foi recuperado pelo ASE. O efeito vasodilatador da NG não foi diferente entre os grupos. O dano oxidativo avaliado pela peroxidação lipídica e carbonilação de proteínas foi maior nos animais 2R,1C, e reduzido pelo tratamento com ASE. As atividades da SOD, CAT e GPx foram menores em amostras de mesentério, plasma, rim e coração de animais 2R,1C e o tratamento com ASE aumentou estas atividades. A produção de NO foi menor no plasma, mesentério e rim dos animais 2R,1C, e o tratamento com ASE aumentou a produção de NO somente no rim e mesentério destes animais. A expressão de SOD-1, 2, eNOS e TIMP-1 foram menores nos animais 2R,1C e o tratamento com ASE aumentou a expressão destas enzimas. A expressão de NOX-4 e MMP-2 e a atividade de MMP-2 foram maiores nos animais 2R,1C e o tratamento com ASE reduziu a expressão destas enzimas e a atividade de MMP-2. Os animais 2R,1C apresentaram um aumento na espessura da camada média da aorta e artéria mesentérica e um aumento na relação média/lúmen da aorta, e estas alterações foram prevenidas pelo ASE. Os níveis séricos aumentados de creatinina nos animais 2R,1C foram reduzidos por ASE. As alterações morfológicas renais nos animais 2R,1C foram prevenidas pelo ASE. Portanto, o tratamento com ASE previne o desenvolvimento da hipertensão, melhora a disfunção endotelial e previne as alterações vasculares e renais em ratos 2R,1C. A redução da atividade antioxidante e o aumento na peroxidação lipídica e carbonilação de proteínas sugerem o envolvimento de um mecanismo deficiente da defesa antioxidante e de um dano oxidativo aumentado, os quais foram revertidos pelo ASE.

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EXTRACT (SEE PDF FOR FULL ABSTRACT): Seasonal, interannual, decadal and centennial influences on population dynamics have been described for several species. It now seems possible to interpret environmental changes that initiate population change ...

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The toxic effects of dimecron on growth, body composition and oxygen consumption of fingerlings of Labeo rohita were studied. Dimecron concentrations of 4 and 8 mg/l were used. Both acute (3-h) and chronic (15- 42 d) exposure schedules were followed. Compared with the control fish, both 4 and 8 mg/l dimecron treatment significantly suppressed weight gained in fish by 9.71% and 30% respectively during a 42 day exposure period. However, the length of fish was suppressed by 11.46% significantly only in fish group exposed to 8 mg/l dimecron. Similarly, the protein content was also significantly reduced in the above group of fish. The oxygen consumption of fish was elevated considerably, but not significantly in both group of treated fish (8.5% and 26.07%) during acute exposure. However, after 15 days of exposure the rate decreased by 18.98% significantly only in fish exposed to 8 mg/l dimecron. The threshold level of DO at low oxygen environment found to be slightly higher in fish at 8 mg/l dimecron. The survival time at the above oxygen condition was reduced during acute exposure (3-h) and that was extended during chronic (15-d) exposure.

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The exposure to the highest dimecron cone. (8 mg/1) resulted in severe histopathological changes in different tissues of Labeo rohita fingerling. Cell necrosis, cytoplasmic vacuolation and pycnotic nuclei were major abnormalities observed in liver tissue. The degeneration of glomeruli and proximal tubules, cytoplasmic vacuolation and focal haemorrhagic area were noted in case of kidney tissues. Major changes observed in intestinal tissues were degeneration of villi, disintegrity of mucosal layers, necrosis of epithelial cells etc. However, hypertrophy of cells and granulation of cytoplasm were major histopathological changes observed in fish at lower dimecron cones. (4 mg/1).

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Prenatal stress can cause many long-term behavior changes in offspring, but whether prenatal stress can alter addictive behavior in offspring and postnatal enriched environment treatment (EE) can restore these changes are unknown. We reported here that pr

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Background: Recent studies have proposed that the serine protease inhibitor E2 (SERPINE2) was a novel susceptibility gene for chronic obstructive pulmonary disease (COPD) in Caucasians. However, this issue still remained controversial. Additional evidence

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To investigate the effects of chronic morphine treatment and its cessation on thalamus and the somatosensory cortex, an ex vivo high resolution (500 MHz) H-1 nuclear magnetic resonance spectroscopy (NMRS), in the present study, was applied to detect multi

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We evaluated the behavioral effects of chronic haloperidol (HAL) and clozapine (CLO) during gestation and CNS development, compared with transient treatments that stopped 1-3 weeks before the test. Results: 1) Chronic HAL (6 mg/l in drinking water) but no

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Ex vivo H-1 NMR spectroscopy was used to measure changes in the concentrations of cerebral metabolites in the prefrontal cortex (PFC) and hippocampus of rats subjected to repeated morphine treatment known to cause tolerance/dependence. The results show th

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The aim of this study was to investigate the effect of extremely low-frequency electromagnetic field (ELF-EMF) exposure during morphine treatment on dopamine D2 receptor (D2R) density in the rat dorsal hippocampus following withdrawal. Rats were exposed t

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Previous studies have shown that opioid transmission plays an important role in learning and memory. However, little is known about the course of opiate-associated learning and memory deficits after cessation of chronic opiate use in a behavioral animal m

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In most studies regarding the improving or therapeutical effects induced by enriched environment (EE), EE was performed after the stress treatment or in patients with certain diseases. In the current study, the effects of chronic restraint stress (6 h/day) in mice living in an enriched environment or standard environment (SE) were tested. Mice were randomly divided into 4 groups: non-stressed or stressed mice housed in SE or EE conditions (SE, stress + SE, EE, stress + EE). Prepulse inhibition (PPI) of startle was tested after the 2 weeks or 4 weeks stress and/or EE treatment and 1 or 2 weeks withdrawal from the 4 weeks treatment. After the 4 weeks treatment, spatial recognition memory in Y-maze was also tested. The results showed that EE increased PPI in stressed and non-stressed mice after 2 weeks treatment. No effect of EE on PPI was found after the 4 weeks treatment. 4 weeks chronic restraint stress increased PPI in mice housed in standard but not EE conditions. Stressed mice showed deficits on the 1 h delay version of the Y-maze which could be prevented by living in an enriched environment. Our results indicated that living in an enriched environment reversed the impairing effects of chronic restraint stress on spatial recognition memory. However, EE did not change the effects of stress on PPI. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.

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The hippocampus, being sensitive to stress and glucocorticoids, plays significant roles in certain types of learning and memory. Therefore, the hippocampus is probably involved in the increasing drug use, drug seeking, and relapse caused by stress. We have studied the effect of stress with morphine on synaptic plasticity in the CA1 region of the hippocampus in vivo and on a delayed-escape paradigm of the Morris water maze. Our results reveal that acute stress enables long-term depression (LTD) induction by low-frequency stimulation (LFS) but acute morphine causes synaptic potentiation. Remarkably, exposure to an acute stressor reverses the effect of morphine from synaptic potentiation ( similar to 20%) to synaptic depression ( similar to 40%), precluding further LTD induction by LFS. The synaptic depression caused by stress with morphine is blocked either by the glucocorticoid receptor antagonist RU38486 or by the NMDA-receptor antagonist D-APV. Chronic morphine attenuates the ability of acute morphine to cause synaptic potentiation, and stress to enable LTD induction, but not the ability of stress in tandem with morphine to cause synaptic depression. Furthermore, corticosterone with morphine during the initial phase of drug use promotes later delayed-escape behavior, as indicated by the morphine-reinforced longer latencies to escape, leading to persistent morphine-seeking after withdrawal. These results suggest that hippocampal synaptic plasticity may play a significant role in the effects of stress or glucocorticoids on opiate addiction.