1000 resultados para violência psicológica conjugal
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a prevalncia de tipos de violência e de comportamentos de controle praticados por parceiros ntimos contra mulheres residentes em rea economicamente vulnervel. MTODOS: Conduziu-se estudo transversal com 278 mulheres de 15 a 49 anos que tiveram parceiros ntimos alguma vez na vida, residentes em uma rea metropolitana de Braslia, DF, em 2007. Utilizou-se processo de amostragem aleatria sistemtica. O instrumento de pesquisa constou de um questionrio com 58 perguntas desenvolvido pela Organizao Mundial de Sade. Foram analisadas as prevalncias de violência fsica, psicológica e sexual. As variveis independentes consideradas foram caractersticas sociodemogrficas da mulher, de contexto familiar e comunitrio bem como as sociodemogrficas do parceiro, de comportamento (freqncia do uso de bebidas ou drogas ilcitas e relacionamento extraconjugal). RESULTADOS: A prevalncia de violência psicológica foi a mais alta: 80,2% (n=223) das mulheres entrevistadas relataram pelo menos um ato no decorrer da vida e 50% (n=139) nos ltimos 12 meses. A prevalncia de violência fsica ao longo da vida foi (58,6%) e nos ltimos 12 meses (32%), enquanto a prevalncia de mulheres que sofreram violência sexual foi de 28,8% e 15,5%, respectivamente. CONCLUSES: As altas prevalncias das violências mostram a magnitude da vulnerabilidade e das agresses praticadas contra mulheres nas relaes com parceiros ntimos.
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Trabajo fin de carrera sobre la violencia verbal en las aulas del tercer ciclo de primaria del colegio Santa Mara de los Reyes de Sevilla.
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Violência entre pares e maus tratos entre iguais so as expresses portuguesas mais utilizadas para definir o bullying. Independentemente do termo utilizado, a verdade que estamos perante um fenmeno mundial crescente e alarmante entre os estudantes. A violência gerada nas escolas acarreta consequncias graves nos jovens e mina o ambiente escolar. A complexidade do fenmeno bullying exige um esforo coletivo de preveno e interveno. Identificar o que est errado; conhecer os tipos de agressividade mais comuns; entender o tipo de relaes entre pares; estreitar as relaes com a famlia e desenvolver projetos de interveno e preveno na escola so os objetivos principais deste trabalho. Para analisarmos este fenmeno, comemos por realizar um inqurito em duas escolas da cidade de Lisboa com o intuito de saber quem so os intervenientes; que tipos de bullying so mais utilizados e com que frequncia; se houve participao das agresses e possveis consequncias; qual o papel de cada um face ao bullying; se existem diferenas entre gneros e qual a imagem que os jovens tm de si prprios. A anlise dos dados permitiu-nos concluir que este fenmeno existe e de uma forma bastante expressiva. Dos 192 estudantes inquiridos, apenas 36 no assumem qualquer papel, sendo que 13% dos jovens assumem-se como vtimas, 18,2% como agressores e 10,9% admitem ser, simultaneamente, vtimas e agressores. Por outro lado, 39,1% assume o papel de testemunha. Os tipos de violência mais praticados, segundo as vtimas, so mistos, isto , violência fsica, psicológica e roubo ou quebra de objetos pessoais (24%). Quanto aos agressores, 40% assume que utiliza preferencialmente a violência psicológica em relao fsica (25,7%). O recreio surge como o local onde a maioria das agresses acontece (44%). Quanto ao facto dos jovens fazerem, ou no, queixa, 56% dos jovens afirma que no faz e os que apresentam queixa consideram que no h qualquer consequncia (72,7%). Assim, tornou-se evidente que deve haver uma interveno eficaz no combate ao bullying. Para tal, elabormos um plano de interveno e preveno, utilizando os recursos disponveis e desenvolvendo aes em que todos os elementos da comunidade possam intervir. A direo da escola tem um papel fulcral neste projeto pois a ela que cabe a gesto da escola e a possibilidade de permitir desenvolver as estratgias planeadas. Mas a complexidade do fenmeno bullying exige um esforo coletivo de preveno e interveno
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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No mundo, um em cada cinco pessoas esto na faixa etria de 10 a 19 anos, sendo que 85% habitam pases em desenvolvimento (WHO, 2006). Brasil, 21% do total da populao est nesta faixa etria (IBGE, 2002). A adolescncia considerada um dos perodos mais saudveis da vida humana, porm reconhecido o aumento dos ndices de mortalidade em acidentes, suicdios, violência, complicaes na gestao e outras doenas que podem ser prevenidas ou tratadas. O objetivo deste estudo investigar as situaes de risco e de proteo sade e vida, vivenciadas por um grupo de adolescentes de baixa renda. um estudo descritivo qualitativo, realizado na Comunidade So Remo, municpio de So Paulo, caracterizada pela pobreza e violência. O mtodo utilizado para a coleta de dados foi o grupo focal. Participaram 20 adolescentes, divididos em dois grupos, um de 12 a 14 anos e outro de 15 a 18 anos, foram realizadas trs reunies com cada grupo. As reunies foram gravadas, posteriormente transcritas e os contedos foram analisado, segundo os propostos de Bardin (1977). Os resultados da pesquisa demonstraram que situaes de riscos sade esto presentes na fragilidade do suporte familiar, violência fsica causada por terceiros (com nfase na violência policial), violência psicológica, situaes de excluso social vivenciadas na escola, uso de drogas e condutas transgressoras. Os fatores de proteo detectados foram: famlia com nfase na me, religiosidade, professor como referncia e projetos futuros. Os resultados demonstram que as situaes de risco sade so mais evidentes do que de proteo para este grupo de adolescentes de baixa renda.
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No mundo, um em cada cinco pessoas esto na faixa etria de 10 a 19 anos, sendo que 85% habitam pases em desenvolvimento (WHO, 2006). Brasil, 21% do total da populao est nesta faixa etria (IBGE, 2002). A adolescncia considerada um dos perodos mais saudveis da vida humana, porm reconhecido o aumento dos ndices de mortalidade em acidentes, suicdios, violência, complicaes na gestao e outras doenas que podem ser prevenidas ou tratadas. O objetivo deste estudo investigar as situaes de risco e de proteo sade e vida, vivenciadas por um grupo de adolescentes de baixa renda. um estudo descritivo qualitativo, realizado na Comunidade So Remo, municpio de So Paulo, caracterizada pela pobreza e violência. O mtodo utilizado para a coleta de dados foi o grupo focal. Participaram 20 adolescentes, divididos em dois grupos, um de 12 a 14 anos e outro de 15 a 18 anos, foram realizadas trs reunies com cada grupo. As reunies foram gravadas, posteriormente transcritas e os contedos foram analisado, segundo os propostos de Bardin (1977). Os resultados da pesquisa demonstraram que situaes de riscos sade esto presentes na fragilidade do suporte familiar, violência fsica causada por terceiros (com nfase na violência policial), violência psicológica, situaes de excluso social vivenciadas na escola, uso de drogas e condutas transgressoras. Os fatores de proteo detectados foram: famlia com nfase na me, religiosidade, professor como referncia e projetos futuros. Os resultados demonstram que as situaes de risco sade so mais evidentes do que de proteo para este grupo de adolescentes de baixa renda.
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Introduo: As presses constantes do mundo laboral e, a especificidade do seu trabalho expe os enfermeiros a actos de violência como o mobbing ou assdio moral. Este um fenmeno dissimulado e psicossocial que afecta o indivduo, o grupo de trabalho e a organizao e, que importa aprender a combater. Objectivos: Determinar a prevalncia de mobbing nos enfermeiros; caracterizar o mobbing; relacionar a influncia das caractersticas sociodemogrficas e profissionais na percepo de mobbing dos enfermeiros. Metodologia: Estudo quantitativo, de carcter descritivo-correlacional, transversal. A amostra no probabilstica por convenincia foi constituda por 143 enfermeiros do Hospital Sousa Martins, Guarda. Maioritariamente so mulheres (71,3%) e, com mdia de idades de 37 anos. Possuem formao base 71,3%, 69,9% pratica horrio rotativo, 69,2% tem vnculo estvel e, tempo mdio de exerccio profissional de 14 anos. Os dados foram colhidos atravs de questionrio que integrou a escala LIPT-60. Resultados: Os enfermeiros em estudo experienciaram baixos nveis de mobbing no seu contexto laboral. Em mdia, referem sentir oito condutas de assdio moral com efeito (0,20) e intensidade reduzida (1,37). As condutas mais experimentadas visam o bloqueio comunicao e a difamao. Cerca de 42,0% dos enfermeiros admitem j ter sido vtima de mobbing e 24,1% referem que aconteceu por um perodo de seis meses. Os principais agressores identificados foram os mdicos (40,0%) e os superiores hierrquicos (37,1%). Contudo, a percepo de mobbing maior medida que se progride na carreira, bem como nos enfermeiros que praticam regime de horrio fixo e, que trabalham no mesmo servio h 5 10 anos. Concluses: Apesar dos baixos ndices de percepo de mobbing, este est presente no contexto laboral dos enfermeiros tornando-os vulnerveis e afectando a prestao de cuidados. Os ataques sentidos acontecem sobretudo, de forma dissimulada fazendo denotar a gravidade deste fenmeno, sobre o qual impera prevenir e intervir. Palavras-Chave: Mobbing; Assdio moral; Abuso psicolgico; Violência psicológica; Agresso psicológica no trabalho.
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No mundo, um em cada cinco pessoas esto na faixa etria de 10 a 19 anos, sendo que 85% habitam pases em desenvolvimento (WHO, 2006). Brasil, 21% do total da populao est nesta faixa etria (IBGE, 2002). A adolescncia considerada um dos perodos mais saudveis da vida humana, porm reconhecido o aumento dos ndices de mortalidade em acidentes, suicdios, violência, complicaes na gestao e outras doenas que podem ser prevenidas ou tratadas. O objetivo deste estudo investigar as situaes de risco e de proteo sade e vida, vivenciadas por um grupo de adolescentes de baixa renda. um estudo descritivo qualitativo, realizado na Comunidade So Remo, municpio de So Paulo, caracterizada pela pobreza e violência. O mtodo utilizado para a coleta de dados foi o grupo focal. Participaram 20 adolescentes, divididos em dois grupos, um de 12 a 14 anos e outro de 15 a 18 anos, foram realizadas trs reunies com cada grupo. As reunies foram gravadas, posteriormente transcritas e os contedos foram analisado, segundo os propostos de Bardin (1977). Os resultados da pesquisa demonstraram que situaes de riscos sade esto presentes na fragilidade do suporte familiar, violência fsica causada por terceiros (com nfase na violência policial), violência psicológica, situaes de excluso social vivenciadas na escola, uso de drogas e condutas transgressoras. Os fatores de proteo detectados foram: famlia com nfase na me, religiosidade, professor como referncia e projetos futuros. Os resultados demonstram que as situaes de risco sade so mais evidentes do que de proteo para este grupo de adolescentes de baixa renda.
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A av materna da criana refere que esta, desde que veio morar com ela, tem acordado de madrugada chorando, assustada e tremendo. Diz que ao abra-la ela acalma e volta a dormir. Na creche, as cuidadoras tm referido que ela muito arredia, brinca sozinha e no gosta de ser tocada.
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Neste trabalho, explora-se o modo como a compreenso e o desempenho dos papis de gnero se relacionam s ocorrncias de violência (fsica, psicológica e sexual) dos maridos contra as esposas. Quatro mulheres que apresentaram queixa na Delegacia de Defesa da Mulher contra as agresses fsicas perpetradas por seus parceiros e que conviviam com eles foram entrevistadas utilizando-se um roteiro de entrevista, que recolheu dados pessoais e informaes a respeito das concepes sobre homem, mulher e relacionamento conjugal/afetivo. As entrevistas foram processadas pelo software Alceste, sendo a Anlise de Contedo utilizada para complementar a anlise. Os dados revelam a coexistncia de concepes tradicionais de gnero com aes de insubordinao dessas mulheres (trabalho assalariado, amizades, questionamento da vida sexual). Esses aspectos, sinalizadores do empoderamento das mulheres, relacionam-se agressividade dos parceiros que, excludos dos debates feministas e buscando proteger sua masculinidade, usam a violência para suprimir as manifestaes femininas de poder.
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VI Congresso Internacional A VEZ E A VOZ DA MULHER, Ponta Delgada, 2014.
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Ser que tem sentido do ponto de vista constitucional criminalizar o lenocnio? E porque no regulamentar nomeadamente atravs do pagamento de impostos e tributos? Does it make sense from a constitutional point of view criminalize pimping? And why not regulate in particular through the payment of taxes and duties?
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O presente trabalho tem como objectivo analisar as diferenas de gnero nas crenas e comportamentos relacionados com a violência conjugal, fazendo uma avaliao de condutas e atitudes face ao fenmeno. Participaram no estudo 50 casais, que preencheram o Inventrio de Violência Conjugal e a Escala de Crenas sobre Violência Conjugal. Os resultados apontam para a no existncia de diferenas entre homens e mulheres na perpetrao e vitimao de violência em relaes ntimas. So os homens os que mais facilmente legitimam os comportamentos violentos, embora a tendncia atitudinal flua no sentido de no a aprovar. ABSTRACT:This study aims to examine gender differences in beliefs and behaviors related to domestic violence, by making an assessment of behaviors and attitudes addressing the phenomenon. 50 couples supported the study by filling Inventrio de Violência Conjugal and Escala de Crenas sobre Violência Conjugal. The results indicate that there are no substancial differences between men and women in the perpetration and victimization of violence in intimate relationships. Men are more easily prone to accredit violent behavior, although the sight tendency is not to approve.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violência conjugal fsica ao longo da vida em mulheres de comunidade urbana de baixa renda e identificar os tipos de ajuda procurados pelas vtimas. MTODOS: Trata-se de estudo-piloto brasileiro de corte transversal, vinculado a projeto multicntrico internacional conduzido em 1999, com amostra probabilstica de conglomerados no municpio de Embu, Estado de So Paulo. Foram considerados elegveis os domiclios com mulheres de 15 a 49 anos, que residissem com filho/filha <18 anos e tivessem vivido com algum marido/companheiro ao longo da vida. Entrevistadoras treinadas aplicaram questionrios padronizados (n=86). Trs tipos de violência conjugal fsica sofrida ao longo da vida foram investigados: grave (chute, soco, espancamento e/ou uso/ameaa de uso de arma), no grave (tapa na ausncia de violência grave) e algum tipo (grave e/ou no grave, alm de outras formas de agresso fsica espontaneamente referidas) e os tipos de ajuda procurada (pessoas e instituies). Foram calculadas as freqncias dos tipos de violência e respectivos intervalos de confiana de 95%. RESULTADOS: As entrevistadas referiram tapa (32,6%), soco (17,5%), espancamento (15,2%), uso/ameaa de arma (13,9%) e chute (10,6%). Foram altas as taxas de prevalncia de violência conjugal: grave 22,1% (13,3-30,9), no grave 10,5% (4,0-17,0) e algum tipo 33,7% (32,7-34,7). Vtimas de violência grave procuraram ajuda mais freqentemente da polcia/delegacia (36,8%) ou de curandeiros/benzedeiras/pais de santo (21,1%) que de centros de sade (5,3%), apesar da disponibilidade desses servios na regio. CONCLUSES: A violência conjugal fsica ao longo da vida freqente e grave na comunidade estudada, sendo que a procura de ajuda foi direcionada mais freqentemente polcia/delegacia ou a curandeiros/benzedeiras/pais de santo do que a centros de sade.
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OBJETIVO: Descrever os significados que mulheres vtimas de violência conjugal atribuem experincia dos cuidados maternos e da amamentao. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Foi realizado estudo qualitativo com 11 mulheres que sofreram violência conjugal durante a gravidez, com idade entre 16 e 41 anos, recrutadas em um hospital do municpio do Rio de Janeiro entre os meses de janeiro e maro de 2005. Foram realizadas entrevistas em profundidade com essas mulheres e a tcnica utilizada para produzir os dados foi a histria de vida tpica complementada por roteiro semi-estruturado. ANLISE DOS RESULTADOS: A experincia de cuidar e amamentar foi expressa por sentimentos ambguos: marcadamente solitria e de momentos vistos como positivos. O desmame ocorreu precocemente para a maioria das entrevistadas. A necessidade de trabalhar fora, a falta de informao sobre amamentao e a prpria experincia de violência foram as principais razes expostas para no prosseguirem com a amamentao. CONCLUSES: O estudo aponta a necessidade de considerar a mulher como protagonista do modelo assistencial em amamentao, construindo espaos de escuta que incluam a ateno para a violência conjugal, bem como meios diferenciados de apoio.