63 resultados para splenomegaly


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As estratégias atuais de combate à malária estimulam o conhecimento mais profundo dos mecanismos de defesa humana antiplasmodiais. A cooperação de anticorpos citofilicos com monócitos sangüíneos facilitando a fagocitose de células infectadas, tem mostrado ser um mecanismo efetivo nesta defesa. Estudos comparativos entre populações semi-imunes e não imunes têm sido feitos a fim de identificar o padrão de imunoglobulinas nestas populações. Somando-se a estes, o presente trabalho objetivou avaliar a resposta de anticorpos IgG anti-P.vivax (lgG anti-PV), subclasses citofilicas: IgG1 e IgG3 e não citofilicas: IgG2, em crianças com malária por P.vivax. Foram avaliadas 34 crianças portadoras de malária vivax, diagnosticadas pela gota espessa, acompanhadas desde a fase aguda até o último controle de cura, as quais tiveram seus níveis de anticorpos IgG anti-PV e subclasses mensurados pela técnica de imunoflüorescência indireta. Os pacientes foram subdivididos em dois grupos: priminfectados (n=28) e pacientes com história de malária anterior o (n=6). A média geométrica dos títulos de anticorpos IgG anti-PV, foi o demonstrada nos diferentes períodos relativos ao controle de cura, sendo que o os níveis de anticorpos mensurados durante a fase aguda (dias zero e sete) foram comparados (teste t de Student). Níveis de anticorpos IgG anti-PV foram correlacionados com parasitemia e tempo de doença, (Correlação de Spearman). Sinais e sintomas clínicos foram descritos em ambos subgrupos. A proporção de indivíduos positivos e negativos quanto as subclasses foi comparada nos dois subgrupos (teste exato de Fisher). Os resultados mostraram um aumento inicial dos títulos de IgG anti-PV entre o dia zero (D0) e o dia sete (D7), sendo esta diferença significativa (p=0,027), independente de exposição anterior ou não à malária. Aos 60, 120 e 180 dias pós-tratamento, obteve-se uma curva descendente de títulos, com as seguintes proporções de respostas positivas: aos 60 dias: 95,2%, com títulos variando entre 40 e 2560; aos 120 dias: 62,5%, com variação de 40 e 320; e aos 180 dias apenas 28,5% de positivos, com variação entre 40 e 160. Foi encontrada correlação positiva entre tempo de doença e níveis de anticorpos totais entre indivíduos priminfectados. As médias geométricas dos títulos de anticorpos IgG anti-PV subclasses encontradas em D0 foram: IgG1 (598,41) > IgG3 (4,064) > IgG2 (1,422). Não ocorreram diferenças entre proporções de indivíduos positivos e negativos para as subclasses de IgG anti-PV, quando se comparou priminfectados e pacientes sem história anterior de malária. Concluiu-se que, no grupo estudado: 1) Ocorre inicialmente aumento de anticorpos IgG anti-PV entre o primeiro e oitavo dia de tratamento; 2) Os níveis de anticorpos totais anti-PV declinam gradativamente durante o controle de cura: 4,76% dos pacientes apresentaram resultados negativos até D60, 37,5% até D120, e 71,42% até 180 dias após o início do tratamento 3) Não há associação entre parasitemia assexuada no dia zero e títulos de anticorpos IgG anti-PV no primeiro e oitavo dias de tratamento; 4) Em crianças expostas a ataques anteriores, quanto maior o tempo de evolução da doença, maiores são os níveis de anticorpos, ao contrário do que ocorreu com crianças priminfectadas; 5) Não há correlação entre títulos de anticorpos anti-PV totais e presença de esplenomegalia; 6) Houve predominância de anticorpos citofilicos (lgG1 > IgG3), sobre os anticorpos não citofilicos, na amostra estudada.

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Para avaliar a importância da ultra-sonografia como método de diagnóstico por imagem na detecção de alterações ecográficas hepático-portais na hepatite por vírus C realizou-se esta investigação cujos objetivos foram: descrever os achados de marcadores ecográficos de alteração morfológica do fígado e do sistema porta; determinar a freqüência dessas alterações e investigar a presença de associação entre as alterações ultra-sonográficas hepáticas e portais e a infecção pelo vírus da hepatite C (VHC), em indivíduos portadores assintomáticos deste vírus, os quais foram selecionados entre pré-doadores de sangue da Fundação Hemopa, hemocentro de referência oficial no Estado do Pará, Brasil, no período de outubro a dezembro de 2003. O estudo foi realizado comparando-se os achados de um grupo com 30 participantes soropositivos para o VHC (grupo central) e de um grupo controle, composto de 38 participantes soronegativos. Ambos os grupos da pesquisa incluíram indivíduos assintomáticos, de ambos os sexos e com idade adequada para doação de sangue. A triagem para doação foi realizada no hemocentro, utilizando seus procedimentos de rotina. Procedeu-se pareamento dos participantes da pesquisa por sexo e idade. A amostra analisada evidenciou predomínio da faixa etária de 18 a 28 anos, correspondendo a 53% dos participantes do grupo central e 50% dos participantes do grupo controle. Hepatomegalia e hiperecogenicidade do parênquima, achados inespecíficos e encontrados comumente na esteatose hepática, foram mais freqüentes no grupo central, porém sem diferença estatística significante. Heterogenicidade textural, focos hipoecogênicos, alterações de visibilidade dos ramos venosos intra-hepáticos e esplenomegalia foram outros parâmetros mais freqüentes no grupo de infectados, também sem diferença estatística significante. Os participantes do grupo central apresentaram alterações com diferença estatística significante no parâmetro superfície hepática e na classificação por pontuação pelos escores de Lin, considerando-se os parâmetros superfície, parênquima, veias internas e índice esplênico. A totalização de pontos classificou os participantes nos padrões fino -80% no grupo central e 100% no grupo controle - heterogêneo -13,3% no grupo central e 0% no grupo controle - e nodular-6,7% no grupo central e 0% no grupo controle, demonstrando diferença estatística significante. Não foram observados em participantes de ambos os grupos achados de nódulos, massas, ascite, aumento de calibre das veias porta e esplênica e circulação colateral, podendo-se aventar que o predomínio da faixa etária mais jovem na população de pré-doadores pode ter minimizado os achados dos marcadores ecográficos, haja vista a tendência evolutiva lenta e silenciosa da infecção pelo VHC, com expressão tardia das alterações morfológicas de hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular.

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O objetivo deste trabalho foi determinar a toxicidade de Cestrum laevigatum para bubalinos e caracterizar o quadro clínico-patológico da intoxicação. Foram utilizados 4 bubalinos da raça Murrah, divididos em dois grupo. O Grupo 1 (búfalos 1 e 2) recebeu 20g/Kg de folhas dessecadas de Cestrum laevigatum, via oral; enquanto que o Grupo 2 (búfalos 3 e 4) recebeu 40g/Kg de peso vivo. O búfalo 1 (grupo 1), apresentou sinais clínicos discretos, caracterizados por diminuição dos movimentos ruminais e recuperou-se 60 horas após o início dos sinais clínicos. O búfalo 2 (grupo 1) não apresentou sinais clínicos. Os búfalos 3 e 4 (Grupo 2) apresentaram os primeiros sinais clínicos 26h 05min. e 37 h 22 min. após o fim da administração da planta, respectivamente. Os sinais clínicos da intoxicação foram apatia, anorexia, diminuição ou ausência dos movimentos ruminais, sialorreia, dificuldade respiratória, andar cambaleante, dismetria, excitação, agressividade, constipação, com fezes ressecadas contendo muco e sangue, gemidos, focinho seco, sonolência, decúbito lateral, movimentos de pedalagem e morte em 44h11min. (búfalo 3) e 60h 39min (búfalo 4) após a administração da planta. Na necropsia o búfalo 3 revelou superfície capsular e de corte do fígado de coloração marrom/laranja, leve edema da parede da vesícula biliar; endocardio do ventrículo esquerdo com equimoses extensas e endocardio do ventrículo direito com algumas petéquias; mucosas do abomaso levemente avermelhada; conteúdo do abomaso levemente ressequido; intestino grosso com pouco conteúdo levemente ressequido e envolto por muco. No búfalo 4 foi observado superfície capsular e de corte do fígado de coloração alaranjado, com nítido aspecto de noz moscada ; leve edema da parede da vesícula biliar; discreta esplenomegalia; mucosas do abomaso levemente avermelhada; intestino delgado com conteúdo catarral-mucoso; e meninges levemente congestas. Histologicamente, no fígado dos dois animais, observou-se acentuada necrose de coagulação dos hepatócitos nas zonas centro-lobulares e intermediária e vacuolização dos hepatócitos próximos às zonas de necrose.

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A leucemia de células pilosas (LCP) é um tipo raro de linfoma não Hodgkin de células B. O quadro clínico inclui esplenomegalia, pancitopenia e linfocitose. Estudos de carcinogênese da doença revelam sua associação a agentes químicos agrícolas. O objetivo deste estudo foi o relato de um caso de paciente com LCP, masculino, tratorista, com pancitopenia, lesões de pele, sem esplenomegalia e com marcadores positivos para linfócitos B (CD19, CD20, CD22, CD79b, CD23, Lambda, imunoglobulina M [IgM], CD25 e CD103). Embora a LCP seja uma doença rara, a demora em seu diagnóstico pode levar a sérias complicações e à morte do paciente antes do diagnóstico.

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The aim of this study was to evaluate abdominal ultrasound images of dogs diagnosed with lymphoma. Seventy cases of dogs with lymphoma were analyzed. The animals selected were diagnosed with lymphoma which was confirmed by citology or histopathology. The most common sonographic alterations were abdominal lymphadenopathy (57.1%), hepatomegaly (54.2%) and splenomegaly (51.4%). Of the animals that had a cytology done of superficial lymph nodes, 82,8% showed diffuse sonographic changes in the liver, 54.5% had normal sonographic appearance in the spleen and enlargement of the medial iliac lymph nodes. Considering the results, we conclude that canine lymphoma is a complex disease and that it requires several laboratory tests for a correct diagnosis and prognosis.

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The Canine Visceral Leishmaniasis is a chronic disease of endemic character, caused by Leishmania Chagasi in Americas. The inoculation of the promastigote form in the individual triggers a local and widespread immune reaction with formation of inflammatory infiltrates and deposition of immune complexes in tissues. Initial clinical symptoms of the disease are: weight reduction, hepatomegaly, splenomegaly and, according to the disease chronicity, signs such as alopecia, erythema, onychogryphosis, arthropathies, renal diseases, pyoderma, seborrheic dermatitis, muscle atrophy and Ocular diseases. Ocular diseases are often reported and are result of the direct parasitism or immune-mediated mechanisms caused by the disease. The Leishmania spp have greater affinity for the anterior segment, so that anterior uveitis is one of the most frequently diagnosed injuries. Blepharitis diffuse and Keratoconjunctivitis also appear as important ocular changes. In histological section, inflammatory infiltrates and macrophages with amastigote form are observed in all ocular tissues, with the exception of the retina and optical nerve. In the clinical analysis and disease diagnosis, should be considered the differential diagnosis, such as Ehrlichiosis and systemic hypertension, because these may cause some ocular manifestations similar to those observed in leishmaniasis

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The aim of this study was to review the prevalence of canine splenic disorders by means of a retrospectiveanalysis of histological diagnosis after splenectomy. The results were confronted with laboratory findings, clinical signs and presence of cardiac arrhythmia and hemoperitoneum, in an attempt to establish the differentialdiagnosis of splenomegaly. One hundred and nine dogs assisted at the Veterinary Hospital of theSchool of Veterinary Medicine and Zootechny, University of São Paulo, were included in the retrospectivestudy, between 2002 and 2009. The average age was 10 years old ± 3, with no sexual predilection. Mixedbreed dogs was the most affected kind, and average weight was 22 kg ± 13. Overall, 52% (57/109) of dogswere splenectomized due to non-neoplastic diseases and 48% (52/109) to neoplastic diseases. Among thelatter, the most common diagnosis was hemangiosarcoma (28 dogs; 54%). Most frequent clinical signs includedanorexia, lethargy and vomiting. Results showed that dogs with low red blood cell count, low hematocritvalues and/or hemoperitoneum were more likely to have splenic malignant neoplasm. On the otherhand, sex, breed, size, age, cardiac arrhythmia and other laboratory parameters were not determining factorsin the differentiation of splenomegaly.

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Angiosarcomas are rare aggressive neoplasms of vascular endothelial origin with a high metastatic rate and poor prognosis. Involvement of the bone marrow by the angiosarcoma is exceedingly uncommon, and there have only been a few cases reported in the literature to date. Clinical manifestations and common laboratory findings of bone marrow involvement can mimic other more common bone marrow-replacing neoplasias such as lymphomas and acute leukemia. A definitive diagnosis is difficult to make from cytologic material, probably due to an associated bone marrow fibrosis, and requires bone marrow trephine biopsy with an immunohistochemical profile. Here we had the opportunity to study a case of metastatic angiosarcoma with positive cytologic findings and an unusual presentation that challenged its primary diagnosis.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The effects splenic dilatation induced by acepromazine in a prospective, randomized study. Thirtythree adult mongrel dogs were divided into two groups designated as AG (acepromazine 0.05 mg/kg, i.v., n = 23) and CG (0.9% sodium chloride administered at a similar volume, n = 10). In both groups underwent sonographic examinations before (T0) and fifteen minutes (T15) after drug injection. The thickness spleen and splenic vein width were measured. Higher thickness was found in the AG group at T15 (2.47 cm) when compared to that at T0 (2.06 cm, p = 0.016), while the T0 (2.33 cm) and T15 (2.39 cm) measures did not differ within the CG group. Moreover, the splenic vein width was higher (p = 0.013) at T15 than at T0 in the AG group. Based on results of this study, we concluded that acepromazine, in doses of 0.05 mg/kg, promotes splenomegaly in dogs after fifteen minutes of the injection.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Schistosoma mansoni synthesizes glycoconjugates which interact with galectin-3, eliciting an intense humoral immune response. Moreover, it was demonstrated that galectin-3 regulates B cell differentiation into plasma cells. Splenomegaly is a hallmark event characterized by polyclonal B cell activation and enhancement of antibody production. Here, we investigated whether galectin-3 interferes with spleen organization and B cell compartment during chronic schistosomiasis, using wild type (WT) and galectin-3(-/-) mice. In chronically-infected galectin-3(-/-) mice the histological architecture of the spleen, including white and red pulps, was disturbed with heterogeneous lymphoid follicles, an increased number of plasma cells (CD19(-)B220(-/low)CD138(+)) and a reduced number of macrophages (CD19(-)B220(-)Mac-1(+)CD138(-)) and B lymphocytes (CD19(+)B220(+/high)CD138(-)), compared with the WT infected mice. In the absence of galectin-3 there was an increase of annexin-V+PI- cells and a major presence of apoptotic cells in spleen compared with WT infected mice. In spleen of WT infected mice galectin-3 was largely expressed in lymphoid follicles and extrafollicular sites. Thus, we propose that galectin-3 plays a role in splenic architecture, controlling distinct events such as apoptosis, macrophage activity, B cell differentiation and plasmacytogenesis in the course of S. mansoni infection.

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Background: Essential Thrombocythemia (ET) and Primary Myelofibrosis (PMF) are Chronic Myeloproliferative Neoplasms (MPN) characterized by clonal myeloproliferation/myeloaccumulation without cell maturation impairment. The JAK2 V617F mutation and PRV1 gene overexpression may contribute to MPN physiopathology. We hypothesized that deregulation of the apoptotic machinery may also play a role in the pathogenesis of ET and PMF. In this study we evaluated the apoptosis-related gene and protein expression of BCL2 family members in bone marrow CD34(+) hematopoietic stem cells (HSC) and peripheral blood leukocytes from ET and PMF patients. We also tested whether the gene expression results were correlated with JAK2 V617F allele burden percentage, PRV1 overexpression, and clinical and laboratory parameters. Results: By real time PCR assay, we observed that A1, MCL1, BIK and BID, as well as A1, BCLW and BAK gene expression were increased in ET and PMF CD34(+) cells respectively, while pro-apoptotic BAX and anti-apoptotic BCL2 mRNA levels were found to be lower in ET and PMF CD34(+) cells respectively, in relation to controls. In patients' leukocytes, we detected an upregulation of anti-apoptotic genes A1, BCL2, BCL-XL and BCLW. In contrast, pro-apoptotic BID and BIMEL expression were downregulated in ET leukocytes. Increased BCL-XL protein expression in PMF leukocytes and decreased BID protein expression in ET leukocytes were observed by Western Blot. In ET leukocytes, we found a correlation between JAK2 V617F allele burden and BAX, BIK and BAD gene expression and between A1, BAX and BIK and PRV1 gene expression. A negative correlation between PRV1 gene expression and platelet count was observed, as well as a positive correlation between PRV1 gene expression and splenomegaly. Conclusions: Our results suggest the participation of intrinsic apoptosis pathway in the MPN physiopathology. In addition, PRV1 and JAK2 V617F allele burden were linked to deregulation of the apoptotic machinery.

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O presente relato tem por objetivo descrever o primeiro caso alóctone de leishmaniose visceral (LV) no município de Campo Mourão, Paraná, Brasil, em um canino, da raça Boxer, apresentando lesões oculares e cutâneas, linfoadenomegalia e esplenomegalia, atendido no Hospital Veterinário da Faculdade Integrado de Campo Mourão, após ter residido na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O diagnóstico da enfermidade baseou-se na observação direta de formas amastigotas de Leishmania spp., em linfonodos poplíteos, sugerindo ser um caso de LV, uma vez que o animal era proveniente de área endêmica para a enfermidade. A migração de cães infectados de regiões endêmicas para áreas indenes torna-se um problema para a saúde pública, uma vez que poderá permitir a instalação de novos focos, favorecendo a disseminação da doença em todo o país.

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Niemann-Pick disease type C (NP-C) is a rare, progressive, irreversible disease leading to disabling neurological manifestations and premature death. The estimated disease incidence is 1:120,000 live births, but this likely represents an underestimate, as the disease may be under-diagnosed due to its highly heterogeneous presentation. NP-C is characterised by visceral, neurological and psychiatric manifestations that are not specific to the disease and that can be found in other conditions. The aim of this review is to provide non-specialists with an expert-based, detailed description of NP-C signs and symptoms, including how they present in patients and how they can be assessed. Early disease detection should rely on seeking a combination of signs and symptoms, rather than isolated findings. Examples of combinations which are strongly suggestive of NP-C include: splenomegaly and vertical supranuclear gaze palsy (VSGP); splenomegaly and clumsiness; splenomegaly and schizophrenia-like psychosis; psychotic symptoms and cognitive decline; and ataxia with dystonia, dysarthria/dysphagia and cognitive decline. VSGP is a hallmark of NP-C and becomes highly specific of the disease when it occurs in combination with other manifestations (e.g. splenomegaly, ataxia). In young infants (<2 years), abnormal saccades may first manifest as slowing and shortening of upward saccades, long before gaze palsy onset. While visceral manifestations tend to predominate during the perinatal and infantile period (2 months–6 years of age), neurological and psychiatric involvement is more prominent during the juvenile/adult period (>6 years of age). Psychosis in NP-C is atypical and variably responsive to treatment. Progressive cognitive decline, which always occurs in patients with NP-C, manifests as memory and executive impairment in juvenile/adult patients. Disease prognosis mainly correlates with the age at onset of the neurological signs, with early-onset forms progressing faster. Therefore, a detailed and descriptive picture of NP-C signs and symptoms may help improve disease detection and early diagnosis, so that therapy with miglustat (Zavesca®), the only available treatment approved to date, can be started as soon as neurological symptoms appear, in order to slow disease progression.